doces cliques

SÃO PAULO (lá no Templo) – Fábio Taccari manda a mensagem, com algumas fotos, das quais selecionei uma…

Minha Agfa 24×36 com a estonteante velocidade de obturador de 1/200 “olhou” muita coisa nos anos 70 em Interlagos. Extraviou quase tudo. Anexo alguns registros, banais naquele momento, mas talvez preciosos hoje. Para mim.

Para nós também, claro!

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walter
walter
16 anos atrás

Não lembrava: vai mais esse registro para a história e para a memória.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

Walter, sem polemizar, não é a intenção, ok??
Acho que um Berta de um argentino também se acidentou forte no mesmo local, nos 500 Km de Interlagos em 1972, anel externo, vencida por Joerg Muller de Porsche 908/3, com o nosso grande “Peroba” em 2º com o 908/2 da Equipe Hollywood.
Abraços
Zé Maria

walter
walter
16 anos atrás

Vi o Emerson quebrar a suspensão em 1972, Wilsinho balançar pra caramba em 1970, com essa mesma Lola, vi o Alex Dias Ribeiro quase perder seu March, em 1977, sempre na reta-curva dos boxes de Interlagos.
Mas esse acidente é o único de que me lembro, nesse trecho da pista.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

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Desculpe a indiscrição, mas não posso deixar de saudá-lo!

Maravilhoso o seu livro dos primórdios do automobilismo brasileiro, aquela capa com o carro do Wilsinho então, ficou demais!!

Grande “OMELETE”, podes ter certeza de que seu nome ficará gravado para sempre nos anais do automobilismo!!

Abração

Zé Maria

PS: E aí, não vai acabar fazendo um “Malzoninho” prá andar com o FG na Classic?

Thiago
Thiago
16 anos atrás

A Lola é linda…
E o patrocínio da Pioneira ficou fera demais……

PRovavelmente veio de Boeing 707….

Bons tempos da Rio-Grandense….

Luiz Mazzoni
Luiz Mazzoni
16 anos atrás

Tive o privilegio de estar nesta corrida e devo dizer que foi uma coisa que ficou gravada na minha memoria ate hoje.

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16 anos atrás

Victor,
VC tem toda a razão !
O chassis da T70 era monocoque de alumínio, enquanto o dos Avallone era tubular, herança dos F5000.
Suspensão, mangas e braços eram praticamente iguais.
O monocoque da T70 era muito flexível, e empenava com facilidade.
Talvez tenha sido isto a causa da capotagem.
Apesar de que aquela reta não é bem reta para os carros que andam forte.

Victor
Victor
16 anos atrás

Também fui testemunha da coisa. O que restou foi praticemente varrido. Acho que essa Lola era monocoque de alumínio, não lembro de tubo algum, deve ter derretido tudo. Ela era diferente das Avallones que eram tubulares, olhando eram praticamente iguais a menos da capota que as Avallones não tinham.
A subida do box é uma reta curva traiçoeira com um murinho artilheiro, já tem na sua lista o Emerson que capotou de berlineta, o Weber e outros.

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16 anos atrás

Caro Victor,
O pior é que nem a documentação eles tem !
Os caras foram na onda do John Starkey e batizaram a réplica de SL 76/153, e este carro era o SL76/155.
E na sequência das fraudes, ainda há uma outra réplica da 155 nos USA.
A dificuldade em apagar o fogo deveu-se ao fato de que as rodas, pickups da suspensão e carcaça do LG600, eram de magnésio.
Ainda lembro de ver as engrenagens rolando no chão, enquanto o câmbio queimava.

Victor
Victor
16 anos atrás

O Marinho já nos deixou. Não sobrou nada do incêndio. O carro foi praticamente varrido da pista. Na época, por mais que os bombeiros se esforçassem não havia meios de se apagar um incendio num carro desses queimando gasolina de avião.
Os caras na inglaterra fazem réplicas e vendem para os trouxas. O que deve ter sido aproveitado desse carro é a documentação.

walter
walter
16 anos atrás

Obrigado! É mais uma vítima que o automobilismo faz, felizmente só danos materiais, por falta de estrutura de segurança.
E o Marinho? Explica como bateu na reta de chegada??

Fabio Taccari
Fabio Taccari
16 anos atrás

Por coincidência no momento do acidente com a Lola nos treinos, eu estava em Interlagos em companhia de meu amigo, hoje Engenheiro João Maria Vidal Franco( um dos seus últimos trabalhos foi o comando do projeto do simpático fora de estrada A4 TAG que será produzido em Sta Catarina) .Estávamos passando por baixo das arquibancadas em frente aos Boxes para irmos embora,quando escutamos o estrondo da batida,que se prolongou num chiado horrível de algo sendo atritado com violência pelo chão.Como estávamos praticamente em frente aquele portão ao lado da arquibancada que da acesso a pista corremos para olhar através dele o que estava acontecendo.Pra nosso espanto a Lola de pernas para o ar deu um ultimo giro lento e se imobilizou exatamente em nossa frente no portão ( e não em frente da cronometragem).A porta se abriu e o Marinho escorregou para fora imediatamente com certa dificuldade , se afastando mancando enquanto o fogo começava.Nasceu de novo. Os únicos bombeiros naquele dia estavam atrás do Box e demoraram vários minutos para manobrarem descerem a rampa de entrada para chegar ao lado do carro que já estava em pleno incêndio.Lembro da salva de vaias de toda a platéia em cima da mureta dos Boxes pela demora ..Já era tarde.O carro queimou totalmente.Após dez minutos praticamente apenas o bloco do motor calcinado restava sobre o asfalto.Naqueles tempos o anjo da guarda tinha vida difícil.

walter
walter
16 anos atrás

Fala – se muito do acidente do Marinho: que houve de verdade? Ele tem uma versão? Com tanta testemunha do “óbito” vejo muito poucos depoimentos sobre como isso aconteceu.

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16 anos atrás

Lola Mk3B, chassis SL76/155, motor Chevrolet Vegantune 302 c.i., caixa Hewland LG600 número 332; adquirida do Terry Croker em 23 de novembro de 1970.
Chegou no Brasil 5 dias depois pela VARIG, em 28 de novembro, BL 042170656.

Ricardo Cunha
Ricardo Cunha
16 anos atrás

Este carro é a Lola T-70 Mk 3 B ( Chassi SL 76/153 ) com a qual Wilson Fittipaldi Jr. disputou a Copa Brasil, em 1970, vencendo a segunda etapa, em 13/12/1970 e chegando em terceiro lugar na terceira etapa, em 22/12/1970.

Em 1971 ele foi pilotado pelo Antonio Carlos Avallone, conseguindo alguns bons resultados:
10/01 – Preliminar da Fórmula 3 – Interlagos – Segundo colocado
23/05 – Corrida dos Campeões – Interlagos – Segundo colocado
20/06 – Torneio União e Disciplina – Interlagos – Quarto colocado
27/06 – Prova Internacional – Buenos Aires – Quinto colocado
15/08 – 250 Milhas de Interlagos – Terceiro colocado
07/09 – 500 Km de Interlagos – Quarto colocado
19/12 – Prova Argentina – Interlagos – Quarto colocado

Em 1972 ele foi comprado pelo piloto Marinho Antunes, que sofreu um acidente nos treinos para os 500 Km de Interlagos, destruindo o carro.

Ricardo Cunha

walter
walter
16 anos atrás

Uma das máquinas mais fortes, velozes e bonitas que andou por Interlagos.
Essa lola era maravilhosa.
Pena que haja tão poucos registros fotográficos. E estes poucos são em preto-e-branco.

Carlos
Carlos
16 anos atrás

Linda foto. Alguém pode dizer o modelo do fantástico carro ???

Claudio
Claudio
16 anos atrás

Lola T70 Mk3b que veio para a Copa Brasil. Zero. Foi pilotada pelo Wilsinho, ganhou uma prova andando na frente da Ferrari 512S do Gianpiero Morretti e da Lolinha T210 do Emerson. Depois ficou com o Avalonne que a pintou de branco e com o patrocínio da Valvoline e do Avalonne Motor Clube andou com ela um bom tempo. O Totó Porto também a pilotou em dupla com o Avalonne. Depois foi para a Equipe Ifesteel, voltou a cor amarela e capotou e pegou fogo na reta dos boxes defronte a antiga cabine de cronometragem (de madeira envernizada) durante um treino quando era pilotada pelo Marinho Antunes. As duas T70 que vieram para o Brasil viraram fumaça. Um esperto lá fora estava vendendo uma T70 dizendo que era essa. Impossível pois não sobrou praticamente nada desse carro.