o choro
SÃO PAULO (como deve ter doído…) – A foto é muito rara e foi enviada por Bob Brands. Trata-se do pódio das famosas Mil Milhas de 1966. Camilo Christofaro e Eduardo Celidônio acabaram ganhando (olha o MUG sendo entregue aos vencedores!) de forma dramática, depois de o GT Malzoni de Emerson e Jan Balder ter ficado em dois cilindros nas últimas voltas, quando liderava.
Foi a derrota mais doída de Emerson em toda sua carreira, F-1 inclusive. Dá para ver que ele foi chorando receber o troféu do terceiro lugar, depois de 201 voltas.
É uma das grandes histórias do automobilismo brasileiro, essa corrida. Não deixem de ler o relato de Carlos Zavataro no link do site da Obvio ! indicado aí em cima.
É triste.Mas automobilismo é isso aí.
Quem lembra do RB em Interlagos quando a Ferrari “errou”na conta do combustível???
Romeu,
Esta foi puxada… erRomeu!
A DKW realmente merecia uma melhor sorte.
No entanto, todos se lembram destas Mil MIlhas, a mais %!@$&@# dramática e bela de todas.
Ninguém esquece da equipe, dos carros etc.
Não me recordo de nenhuma Mil Milhas vencidas pelos amarelinhos, porque não tinha a mesma graça.
Essa foi só para cutucar…
Foi a maior injustiça da história do automobilismo nacional. Uma equipe excepcional que perdeu a corrida de sua vida por um defeito inesperado…
Ops! Falha nossa!
Claro que o Malzoni tinha o numeral 7.
Ou foi um problema de memória (sai alemão!) ou foi só um erRomeu.
Notem que ninguem usava macacaõ contra fogo, sapatilhas, luvas, e toda essa parafernália que se exige hoje para apertar botões.
Nem cinto de segurança os carros tinham… Muito mais divertido
Fla,
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais…
Amiguinho, a expressão do Emerson nesta foto é qualquer coisa. Diz tudo, tudo, tudo.
E que época do nosso automobilismo, não?
Camilo, Celidônio, Jan, Rato.
Meu Deus!!!
E agora, Podre Cagone?
Quem é o nosso Camilão?
O nosso Jan?
o nosso Emerson em início de carreira?
Diz pra mim, Baleia!
Diz o que se resume o nosso automobilismo.
Tem problema, não.
Comecei com Gil e vou acabar com Chico:
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia…
Apesar de tudo, o Camilo mereceu a vitória, porque sempre foi lutador e cansou de perder corrida no fim por problemas mecânicos.
Claro que o Malzoni do Emerson era n#7, o Mug era um boneco que dizia dar sorte, mas acabou sendo o contrário, criou fama de pé frio. Esta foto é da Auto Esporte. Corridaça, isso sim era Mil Milhas de verdade !!!
Bela lembrança do mr. Brands.
E penasr que esta cara de choro, pouco mais de três anos depois desta foto, já estaria correndo de F-1, onde conseguiria sua primeira vitória em sua quarta apresentação.
A corrida deveria ter acabado uma volta antes, pelo show que os meninos Balder e Rato deram durante toda a noite e manhã.
Discordando do Romeu, acredito que o Malzoni deles era de número 7, como sempre gostava o Ratinho Fittipaldi.
O de número 10, do marinho, também ultrapassou os meninos na dramática última volta daquelas Mil Milhas, chegando em segundo.
Alguém lembra direito qual era a desse boneco, o Mug? Lembro dele, mas não lembro pq era moda na época.
Desculpe-me pela pergunta, mas o que era o MUG? O que ele representava??
Pessoal, eu estava lá. Esta foi a terceira prova que fui assistir em Interlagos. Cheguei pela manhã antes do KG do Moco ter problemas no cambio. Lembro me tambem que a carretera 18 do Camilo foi penalizada em (creio) 3 voltas por ter feito o mesmo numero de voltas desligando o farol (e lanternas) no miolo do circuito. Não se sabia se foi por sacanagem (para surpreender os adversarios) ou defeito eletrico. Alguem se lembra disto? Não foi descrito este fato no relato da corrida (brilhante por sinal) no site da Obvio. A torcida era enorme para o pequeno Malzoni ganhar a corrida, mas era de arrepiar a carretera 18 despejando a cavalaria do Corvette na subida do box. Bons tempos.
O Emerson tinha apenas dezenove anos nessa foto ( tirada no dia 20/11/66 ). Completaria vinte anos menos de um mês depois, no dia 12/12/1966. Ou seja, a frustração de uma vitória perdida dessa forma deve ter sido bem dolorida para um piloto tão jovem.
GT Malzoni #10, Emerson e Balder, os campeões morais das Mil Milhas Brasileiras de 1966…
Uma inesquecível injustiça que aconteceu naquela prova.
A vitória caiu no “colo” do Camilão…
O Emerson conta essa passagem no fantástico filme “O fabuloso Fittipaldi”.
eu já havia lido esse depoimento no site. Rico em detalhes, captou a emoção ocorrida nessa corrida.
Eu recordo muito vagamente , mas o que marcou na época, era a capacidade incrível (como saiu escrito em algum lugar) do motor funcionar com 2 cilindros levando o carrinho àquele honroso 3º lugar.
Não sei, mas penso que, naquela semana, a DKW deve ter vendido um pouco mais que a média.
Um dos personagens que mais participou desse evento e sendo de grande importancia na epoca para a Vemag,me confidenciou que de fato a causa foi um pistão danificado.Fica a criterio dele lendo essa mensagem, confirmar ou não a historia.