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SÃO PAULO (relax, baby) – A versão acústica, na mesma página, também é bela. Mas gosto de shows ao vivo. Não cheguei a ver o Legião. Hoje pode parecer meio ingênuo, mas não é. Acho (podem malhar) que tem algumas obras-primas.

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Muller
Muller
16 anos atrás

Penso igual a você, Flavio.
Tem algumas obras-primas, e pronto.

Questão de gosto. Acho até interessantes as letras, mas não gostava dos arranjos, enfim, da MÚSICA deles.

(podem malhar também)

gN
gN
16 anos atrás

Só acrescendo alguns dados que acho interessantes:

– Bom ou ruim (e eu acho bom) o Renato Russo tinha muita cultura e educação. Eu imagino que nenhum destes carinhas de boys band tenha cultura pra citar Camões ou qualquer coisa que não seja informação de massa (que não tenha aprendido na TV ou visto um VJ falando).

A culpa nem é destes ignorantes mas de um sistema educacional que não forma ninguém.

Pensemos então no que o Brasil está formando para o futuro.

– O país tinha saído de um regime militar e os caras tinham do que reclamar e expor o que estava errado. Hoje o país está inundado em corrupção e os mentes vazias não reclamam de nada. No que será que vai dar isso?

– O Renato Russo era um marketeiro inteligente. E daí? É proibido gostar de alguém que sabe fazer as coisas serem boas em benefício próprio? Se o cara não prejudicou ninguém, parabéns p/ ele.

[]’s

Ricardo
Ricardo
16 anos atrás

Amar Legião Urbana foi e é uma das experiências formadoras da minha vida e do meu caráter. Vi a banda duas vezes em Belo Horizonte: um show tenso em 1990, no ginásio do Mineirinho, com a platéia excitada e atirando coisas no palco, e um show lindo em 1994, ao ar livre, numa noite gelada no Parque das Mangabeiras.
Renato foi um maiores showmans da música brasileira, no palco ou fora dele. Na platéia, era fantástico ver universitários, profissionais liberais, office-boys, jovens, adultos, homens, mulheres, seja lá o que for, reunidos para curtir a Legião.
Renato fez sucesso falando coisas como as da letras de “Índios” e se recusando a fazer shows patrocinados por grandes corporações (como o Hollywood Rock). Não era pouco. Não era, mesmo.

Tatú
Tatú
16 anos atrás

Legal Jovino . O Thin Lizzy tem uma história de bons discos que infelizmente agradam um pequeno nincho de apreciadores aqui no Brasil. Existe uma controvérsia em relação a origem do baixista e líder da banda, Phil Lynnot. Dizem alguns que, pelo fato de ser negro, o pai do baixista de nome Cecil Parris, era chamado na Irlanda pejorativamente de brasileiro. Dizem outros que em 2004, a mãe de Phil Lynnot, Philomena teria dito que o pai de seu filho teria nascido na verdade na Guiana Inglesa, o que parece ser mais verdadeiro em função de Cecil Paris ser um nome pouco comum no Brasil. Fora isso também curto bandas como Boston, Styx, Triumph, Rainbow ( do grande
Ritchie Blackmore ), dentre outros.

MGomig
MGomig
16 anos atrás

Quem diria…..
O Gomes surpreendeu com este post do Legião….bem legal. Gomes tô contigo na história das arrancadas e com Legião…valew!

BrunoF1
BrunoF1
16 anos atrás

Só algumas obras primas? São várias! A Legião foi umas das melhores bandas que já passou por aqui. Escutem as músicas: Fábrica, Sexo Verbal, Que País é Esse, Perfeição, Teatro dos Vampiros…

Ripax
Ripax
16 anos atrás

Renato Russo foi o maior poeta da nossa música. Se não fosse roqueiro e sim cantor de Mpb seria cultuado pelos nossos intelectuais. Deixem o preconceito de lado e prestem atenção nas letras de músicas como esta do vídeo (índios) e tantas outras como vento no litoral, que pais e este, geração coca-cola, fábrica, etc … Vão ver que tem muito mais conteúdo que imaginam.

Baygon
Baygon
16 anos atrás

Tenho 45 anos e adoro Legião, minha esposa tem 33 e também gosta muito, meu filho tem 16 e ouve todos os dias e minha filha de 11 também curte. Poucos grupos/cantores conseguem agradar tantas gerações sem que sua música envelheça. Quem chama de lixo musical com certeza conheçe apenas uma ou duas musicas.

jovino
jovino
16 anos atrás

O Legião Urbana e as outras bandas, como Capital Inicial, Blebe Rude e tantas outras que surgiram no embalo do Punk Rock e que teve aqui em Brasília um dos maiores, senão, o maior movimento do País.
Acompanhei desde o início a carreira deles que se movimentavam por todo canto onde pudessem ligar suas guitarras e começarem a fazerem zoeiras pelas super quadras da cidade, sempre capitaneados e liderados pelo Renato Russo, que era uma espécie de Líder deles.
No começo, não conseguia gostar deles nem aceita-los de forma alguma, pois um rockeiro das antigas que gostava muito de blues, rock and roll tradicionais, não conseguia engolir aquele som mal tocados por uma galera que mal sabiam segurar um instrumento e faziam aquele rock esquisito de duas notas.
Mas o movimento foi crescendo e eles foram, com suas letras pesadas e inteligentes, conquistando uma verdadeira legião de fans por onde eles se apresentavam.
Em Brasília, nesta época, existiam o Concerto Cabeças, que era apoiado pela Fundação Cultural e onde se apresentavam as melhores bandas da cidade e este pessoal sempre tentaram se apresentarem por lá, mas os organizadores nunca deixavam, os desprezavam e eram motivos de gozação pelo seu visual extravagante.
Quando as Bandas Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial começaram a fazerem sucesso nacional, aí eles o chamaram para se apresentarem por lá. Marcaram o dia da apresentação, a quadra 307 sul onde eram realizados os concertos ficou cheia e eles confirmaram a presença, mas não deram satisfação a ninguém e deram o cano.
Conheci vários integrantes destas bandas, principalmente, o Loro Jones, pois o meu irmão é músico e tem uma das bandas mais atuantes de Brasília e chegou a tocar com algumas bandas desta época.
É impressionante, como uma pessoal, que aparentemente, não chegariam a nada, conseguiram se transformarem no fenômeno de público e conquistar uma fatia muito grande do mercado nacional do rock brasileiro, e hoje, fazem parte das grandes bandas do rock brasileiro, gostem ou não.
Tutú, gostei na sua citação em relação à banda Thim Lizzi, pois era uma das minhas prediletas dos anos 70 com o seu hard rock pesado liderados pelo baixista e cantor Philip Parris Lynnot , com dois ótimos guitarristas, que duelavam o tempo todo.Se você não sabe, o baixista Philip Parris Lynnot, em 04 de Janeiro de 1986,, negro, filho de pai brasileiro e mãe irlandesa, morre de complicaçães de saúde derivadas do uso contínuo de drogas pesadas.
Para homenagear Phil Lynnot, sua música e sua poesia, existe na Irlanda a Fundação Roisin Dubh (Black Rose, em gaélico), mantida por sua mãe Philomena Lynnot. Anualmente, no dia da morte de Phil, 04 de Janeiro, acontece um espetáculo em sua homenagem, o “Vibe For Philo”, com a presença de antigos membros do Thin Lizzy, bandas covers e convidados, onde tem uma estátua de bronze em sua homenagem. Jovino

Pedro Neto
Pedro Neto
16 anos atrás

Boa Tatú…
Só acho que o ufanismo homesexual propagado pelo Renato Mafredini é um pouco exagerado e antipoético. Nas letras – ou obras primas, como queiram – fica claro (não implícito) que a boiolagem seria a única salvação da humanidade. Afora as odes à viadagem, transcrições pífias e requetadas do grande Camões, L.V. ao lado de intrumentista ridículos com técnica abaixo da média.

Convenhamos, mais um produto da globo…

Zampa
Zampa
16 anos atrás

Nada como recordar a saga deste mestre apocalípitico que um dia, ó pecado, cometi o ranço de avaliar somente como feio, cafona e veado. Nada como o tempo. Aleluia grande Renato Russo…

Tiburcio de MInas
Tiburcio de MInas
16 anos atrás

Verdadeiro lixo musical..
Sem comentários.

Rogerio Caires
Rogerio Caires
16 anos atrás

Fez e ainda faz parte da minha vida, assim como várias outras ótimas bandas…

Nessa época, me parece q tínhamos mais chances de ser melhores, hoje nem o apoio da música temos… isso me assusta.

A TV (aberta) é em sua maioria sofrível e de grande influência, a situação social e de justiça do nosso país também não melhora nunca… a condição do país, ao menos financeira, é melhor. Poderíamos ter as melhores coisas na mesma época, e uma chance de virarmos uma nação melhor.

Fábio Mendes Santos
Fábio Mendes Santos
16 anos atrás

O legal q pessoas mais novas de uma geração depois, estão conhevendo e gostando de muitas músicas do Legião!
Pois é, boa música é eterna!!

Valmir Passos
Valmir Passos
16 anos atrás

Tive a oportunidade de ver ao vivo. Pra mim, a melhor banda brasileira de rock. Com certeza tem várias obras-primas, letras forte que marcaram uma geração e continuam influenciando. Mesmo que não é da época, ouve e curte muito.

Tatú
Tatú
16 anos atrás

Da mesma forma que num post anterior foi falado desse pessoal da faixa etária dos vinte, vinte e cinco, trinta anos de idade; que gostam de arrancada e demonstram ter um vocabulário sofrível, o mesmo pode se dizer de certos ” cultuadores de Legião Urbana e Raul Seixas “, que consideram ambos os ” maiores de todos os tempos “, em se tratando de música, algo semelhante ao que acontece aqui em relação ao Ayrton Senna. Gostei muito do post do Kansas mesmo que a música, dust in the wind seu maior sucesso comercial, não mostre tudo que a banda nos áureos anos 70 nos presenteou em termos de arranjos magníficos semelhante aos utilizados na música erudita e no jazz, bem como suas letras que tinham claras alusões a filosofia, ficção científica chegando a utilizar conceitos teológicos, muito pela determinação de seu líder, guitarrista e principal compositor que em virtude de sua orientação religiosa, deixaria a banda tempos depois. Citaria ainda o Thin Lizzy, com um misto de rock pesado e letras inteligentes, semelhantes as de Bob Dylan, que demonstravam a realidade da despojada classe operária do reino unido. Mas voltando ao Legião Urbana , sem em momento algum deixar de legitimar o valor ( relativo ) de sua obra musical, encontramos de forma até bem rotineira a figura do admirador fanático em que tudo é ” Legião ” e por ” Legião “, e que todo o resto é ” m…..da “. Essa postura leva a uma certa antipatia de certas pessoas pelo trabalho desses ” ícones “. Seriam os xiítas da música ?

marcelo
marcelo
16 anos atrás

e hoje temos que aturar bandinhas no estilo CPM22, CBJr tocando o dia todo nas rádios…
a música brasileira está cada vez pior…