CADÊ ELE?
SÃO PAULO (vamos procurar) – Recebi a foto e o e-mail do Mario Marcio Souto Maior. Reproduzo os principais trechos, e vamos tentar ajudar, ok?
“Passei minha infância e adolescência no quintal da casa do Expedito Marazzi, e sou muito amigo do Gabriel. Porém, não moro mais em Sampa e sim em Macaé, RJ. Mas sempre que estou com o Gabriel, falamos muito no carrinho da foto. É um Fórmula Brasil, categoria que foi projetada para substituir os primeiros desengonçados Fórmula-Vê, mas não foi em frente. Este carro era do Expedito e tinha o simpático apelido de ‘Fumacinha’. A foto é de 1972, no quintal da casa do Marazzi na rua Ibiraçu. Sentado no pneu sou eu; no cockpit está o Gabriel, e a menina é a irmã dele, Denise Marazzi. Tanto ele como eu gostaríamos muito de recuperá-lo, pois foi vendido provavelmente em 1975. O Gabriel acha que ele não existe mais, eu acho que seria um crime desmanchar um carrinho tão belo e bem acabado, por isso tenho esperança que ele esteja em alguma garagem escondendo-se de nós. Quem sabe através do seu blog não conseguimos encontrá-lo para fazer uma boa surpresa para o Gabriel… Neste carro passaram muitos alunos do curso, como o Guaraná, por exemplo.”
Seria realmente uma grande descoberta. Vamos atrás, e pode ser que alguma pista pingue por aqui…
Exatamente o que o Sr. Carlos me disse, Moraes. Uma pena.
Bom, valeu mesmo pessoal. Sabia que não seria facil, mas qualquer pista é sempre valida. Danilo, grato pela sua generosa atenção, espero os contatos pelo ORKUT e vou continuar procurando, qualquer informação nova eu coloco aqui.
Grato mesmo.
o carro que estava la era um prototipo igual a lolinha estava ao lado do carlos na oficina do issac de frente fica oestaleiro do romano aonde testavamos os barcos de corrida . tenho certeza de ter visto este carro la mas nao um formula. MORAES
olha ai eu sei aonde tem um formula 3 com motor brabham ta jogado num canto todo sujo . entrar na mercedes benz s.b.c seguir avenida ao lado da mercedes ate passar a mahle .final da avenida virar a esquerda segundo farol a direita tem uma oficina no qual o cara mexe com porsche . ta la jogado o al formula 3 . espero que esteja la ainda . abraços MORAES
Mario,
Estive agora há pouco na oficina, e realmente há um Ford 29, em pé, encostado na parede. Daí minha desconfiança. Mas, infelizmente, o carrinho que esperávamos encontrar não está lá, e por palavras do próprio Sr. Carlos, nunca esteve. Havia um outro carro (o que pode ter gerado alguma confusão por parte do Marcio X-burger), mas com características bem diferentes. Ao falar o nome do Sr. Marazzi, o Sr. Carlos me passou alguns contatos, que lhe passarei via e-mail ou Orkut.
Abraço à todos,
O me irmão fez o curso do Marazzi nestes formulas, e os caras disseram para ele que se esmerilhasse os carros eles iam saber pela queda da pressão de óleo, assim ele não conseguia fazer tempo para tirar o PC, ele ficava com dó de pisar na bagaça, uma vez eu fui lá ver e via ele passando na reta oposta a meia aceleração, virei para e falei porque não acelera esta merda, e foi a conta no outro dia de curso ele foi lá e pisou e conseguiu o tempo mínimo para obter o seu PC. E olha que o cara era e ainda é metido a ser, e assim é todo mundo que se acha. Tinha ainda vários pilotos profissionais que alugavem estes carros para manter a mão. Se não me engano eu cheguei a ver o Guaraná treinando com estes carros e eles faziam tempos bem longe dos alunos.
minha ? digo mina…
F**u, agora o cara vai achar que tem uma minha de ouro em casa, vai pedir 200.000 reais nos destroços do carro…. Enfim, que alguém o compre antes que isso aconteça…
Sei que Riacho Grande é um bairro de São Bernardo do Campo. Fica defronte a uma linda lagoa, daí o tal mecânico trabalhar com lanchas. Espero ter ajudado.
Para quem não conhece, Riacho Grande (na verdade não sei bem se é um subdistrito de São Bernardo do Campo ou outra cidade. Acho que a 1º hipótese) fica as margens da Via Anchieta e a represa Billings, uns 3 ou 4 Km após a VW e antes do pedágio, ou seja , próximo ao KM27 ou 28 da “Estrada de Santos”. Quem assistia ao Vigilante Rodoviário sabe onde é.
Mario, consultei um amigo, e talvez não seja o mesmo lugar.
De qualquer forma, a oficina do Carlos fica na estrada Martim Afonso de Souza (a rua do lendário “Ilha de Capri”). Só não tenho o número. Amanhã, quando sair do trabalho, eu passo lá e vejo o número correto (não se preocupe, moro perto). Se não for o mesmo lugar, o Sr. Carlos, que está estabelecido no local há anos, conhece todos os mecânicos da redondeza, e poderá dar informações mais precisas de onde acharmos nosso querido Fórmula Brasil. Amanhã entro aqui de novo, para colocar o número.
Um abraço,
O Riacho não é tão grande assim, fica ali na Rodovia Anchieta assim que termina a ponte sobre a Billings, próximo as obras do Rodo Anel. Se forem até lá e perguntar acham. Aproveitem e vejam a fábrica do Democrata (IBAP) bem próximo dali.
Abraço
Flavio, pessoal, boa noite.
Mario Marcio, você mexeu em um assunto que me traz muitas boas recordações. Como você mesmo deve lembrar, saíamos para a rua aos sábados com os buguinhos e com o Fumacinha, em uma época em que esse tipo de infração era tolerável e pouquíssimo perigosa. Ainda moro na mesma casa, só que a rua Ibiracú é hoje um caos de trânsito, perigosa até mesmo de se caminhar a pé.
Eu era ainda menor que nessa foto, e para pilotar o Fórmula sua irmã, Beth, ia sentada atrás de mim com as pernas dobradas, para que eu pudesse encostar e apertar a embreagem, que era hidráulica e muito dura. Uma delícia de dirigir.
A motocicleta é uma Yamaha YDS5E, de 250 cm3, bicilíndrica dois tempos. Estou namorando uma igual (se não for a mesma), lá no Zezé, só que está desmontada, em um caixote.
Meu pai comprou não só o Fumacinha, que era chamado de Fórmula Brasil, mas a fábrica inteira, que consistia em um pesado gabarito de aço, para montar o chassi, e um molde de fibra, para a carroceria. Tudo muito simples.
Para a parte mecânica, comprávamos muitos Karmann Ghia TC, já que sua carroceria desmanchava de podridão e a mecânica 1.600 com freios a disco dianteiros era excelente para montar os formulinhas.
Construímos muitos Fórmula Marazzi-Vê, como o carro passou a se chamar a partir daí, para serem utilizados nas aulas práticas da Escola de Pilotagem e também para participar de diversas corridas em Interlagos. Infelizmente tive problemas de espaço quando vendi a escola pro Manzini, há dez anos, e me desfiz de 11 formulinhas desses, incluindo o gabarito e o molde da carroceria. Não me xinguem, já me xinguei bastante por causa disso.
Mas o Marazzi-Vê está bem representado no acervo do Paulo Trevisan, que tem uma unidade muito bem restaurada.
Tenho muitas fotos desses carros, se interessar para vocês.
Danilo, sabe o endereço ou o nome da oficina, quero passar para o Gabriel para podermos verificar…Grato.
Se for o cara que estou pensando, eu sei onde é a oficina no Riacho Grande. A descrição bate, Mario. O nome dele é Carlos. Mexe com lanchas, de corrida inclusive.
O Márcio x-burger, isso é sério ? Tem como passar o local exato ?
márcio x-burger, que mecanico?, onde é riacho grande ?, vamos atrás.
A moto atras é uma Yamaha YS 250 1970. Raríssima hoje em dia.
Tinha o nome de Mônica dado pelo Expedito.
A moto atras é uma Uma Yamaha YS 250 1970. Raríssima hoje em dia. Tinha o nome de Mônica, dado pelo Expedito.
Este carro está na casa de um mecânico, no riacho grande, ta jogado em cima de um fordinho 29….
FG, já que voce vai procurar o carro, poderia procurar aquela moto também. vale a pena. Não sei qual era a sigla, pois na época as Yamaha eram nomeadas por siglas que ninguem decorava, por isso tinham apelidos. Essa da foto era a Paparreta, porque seu motor 125 2T bicilindrico empurrava uma barbaridade, além da musica que saia dos dois escapes. Pra quem gosta de 2T o auge são as Yamahas bicilíndricas.
E por falar em raridade e Marazzi (sempre gosto de falar que teve a grande falicidade de ter conhecido o ‘velho’ Expedito e ter feito o curso dele, era um cara 7 estrelas) meu sonho de consumo é o Fusca com ‘cambio automático’ que o Gabriel tem, já até saiu naquela revista do Fusca.