ROLOU A PRIMEIRA
SÃO PAULO (outras rolarão) – Luca Baldisserri é a primeira vítima do zero ponto da Ferrari em duas corridas nesta temporada. O engenheiro foi deslocado para um cargo na fábrica, almoxarifado, ou departamento pessoal. Ou, talvez, coordenador de distribuição de pirulitos.
Chris Dyer, australiano, na equipe desde 2001 e com ótimo currículo como engenheiro de Schumacher e Raikkonen, assume o posto.
É senso-comum na imprensa europeia dizer que não se deve deixar o time exclusivamente nas mãos de italianos, que são muito emotivos, atrapalhados, histriônicos. Não por acaso, afirmam os que defendem a tese, o período de maior sucesso da história do time foi comandado por um francês, um inglês e um alemão.
É uma tese, sem dúvida.
Marmota…o dançarino é seu IDOLO?
Um amigo contou essa gracinha algum outro dia atrás:
Céu: comida francesa, pontualidade alemã, polícia inglesa, amantes italianas e tudo isso organizado pelos suíços.
Inferno: comida inglesa, pontualidade francesa, polícia alemã, amantes suíças e tudo isso organizado pelos italianos…
Os italianos são bons para fazer carros velozes.
Para administrar toda essa cavalaria dentro da pista os melhores são os ingleses.
A história tem demonstrado isso.
Se deixar a equipe na mão da italianada, eles voltam a fazer macarronada nos pit, regada a bons vinhos, e vai tudo para a cucuia como era das décadas de 70 e 80.
alvaro
E o Piquet, mais uma vez, estava certo….
Ele disse que enquanto o velho gagá vivesse (Enzo Ferrari) a equipe não ganharia nada!!!!!! Dito e feito. Foi persona-non-grata para a equipe, mas estava certo….
Hummnn, há algo de podre no reino de Maranello…
Uma tese tosca, convenhamos, vincular nacionalidade com capacidade de administração e projeção.
O problema não é com os italianos.
O problema é a falta de ingleses competentes nos locais corretos.
Todt veio bem antes de Schumacher, mas a equipe ainda continuava batendo cabeça com Alesi e Berger. Principalmente por o Niki Lauda era uma espécie de aspone lá.
Só virou vencedora depois que Schumacher foi e levou Ross Brawn, Rory Byrne, etc. A Turma da Benetton.
Na Renault e Benetton, também aconteceu algo parecido. O Briatore é italiano, mas tem ou tinha um monte de técnicos ingleses.
Quando a Renault era somente uma equipe francesa, vivia perdendo campeonatos para os outros. Só venceu associada à Williams. O mesmo acontece com Mclaren e Mercedes.
Se a Mercedes fôsse fazer uma equipe de Fórmula 1 só com alemães, duvido que teriam o mesmo sucesso, no mesmo período.
o loko, imaginem se alguem falar mal de portugues aqui….
Isso a imprensa Européia e todos os ornitorrincos da Nova Caledônia do Norte sabem desde que o mundo é mundo. Só olhar a F1 dos anos 80, nem precisa ser muito de pertinho pra ver. A italianada se deixada sozinha no comando, vai dar merda sempre. Aí o cara se pergunta: Não era mais fácil reunir os melhores profissionais em níveis mais baixos independente da nacionalidade e deixar o SD no comando? Se bem que ele também parece macarrônico demais em algumas declarações. O Luca também é outro que o trem não pega, fez questão de apagar os rastros do Todt, como se ele não fosse o responsável por tornar aquilo organizado. Byrne, Todt, Brawn, Schumacher, as key persons da época mais vitoriosa de uma equipe na F1, os dois primeiros cairam fora para pescar (depois o Brawn voltou e até hoje não sei direito se houve cogitação séria para retornar à Ferrari) e os dois últimos, um foi apagado até da fábrica (tem um papinho de c* pra p* que ele queria se aposentar que nunca saberei se é 100% verdade porque na F! ninguém nunca sabe 100% da verdade) e o outro agora virou o vilão dos pneus do Kimi Bébis. Uma equipe que nao respeita os melhores profissionais que passaram por lá tem mais é que se ferrar.
É verdade, Gomes, os latinos são atrapalhados, os anglo-saxões de olhos azuis ou os germanicos é que são “os caras”, é só ver o que fizeram em Wall Street.
Essa tese eu defendo de unhas e dentes. Mas não acredito que seja por serem simplismente italianos. Mas por terem se criado dentro da Ferrari há muitos anos, terem entrado na fabrica por influencia de alguém forte na Italia, gerando uma atmosfera familiar demais que acaba previlegiando mais a política nas promoções do que própriamente o talento.
Interromper isso foi a grande mudança de cultura promovida por Schumacher e seus amigos na empresa como um todo, não só na divisão de competições. Agora a “famiglia” assumiu novamente e já torrarou o alemão, responsável por tranca-los no calabouço durante os anos dourados da Ferrari. E por isso foram dourados.
Eu havia citado isso no post Button x Barricha….ingles,frances e alemão.
Grande parte do sucesso da Brawn,com certeza é a falta de pitaco de japones….a coisa anda,cês não tem noção.
depende da cultura de cada povo….é dificil…..
mas o Todt não veio alguns anos antes que Schumy/Brawn? Ou estou enganada?
achava q o Todt tinha vindo com o Prost…
e como o FG anda meio azedo, vou falar que não venho mais ao blog, e nhenhenhe, daí ele me dá tchau…lol
Sempre sou contra generalizações e esteriótipos. Italianos não são menos capazes que ninguém de fazer qualquer coisa.
Qualquer argumento contrário é racismo.
Eu comecei a acompanhar a F1 no final dos anos 70s, então vi bem a draga que foi a Ferrari até a chegada do Schumacher. Entretanto, também vi a Benetton ser bi-campeã com Flavio Briatore no comando…
Parece que o SR realmente tem alguma coisa contra meus recados,,tanto que faço aqui minhas ultimas linhas….Espero que tenha sempre esse lado de datilografo como vem tendo nos ultimos tempos…mas……é duro nçao aceitar certas coisas,,em especial quando se torce,,fala mais alto o seu lado de dono da pagina…tudo bem,,,,,vamos ver em breve o resultado da delegação dos jurados..e não irei colocar mais nada….Parabens pela sua atitude……
RESPOSTA DO FG:
Se é por falta de adeus, tchau.
Tragam Cesare Fiorio e Michelle Alboreto de volta !!! rsrsrs
Não sei o que terão de fazer, mas existe o corporativismo entre eles, haja visto o cara do pirulito eletrônico estar lá até hoje. O que a Ferrari tem que fazer é mexer o rabo e rápido, porque a fila anda e se for com SC então… Não vai passar por ninguém.
Flavio,
sou italiano e a minha cidade è perto de Maranello mas concordo plenamente com a tese embora os emilianos (do nome da regiao Emilia) sejam em media mais pragmaticos de muitos outros italianos.
Tambem nao quero criar nenhum paralelo competencia/nacionalidade mas esiste a estatistica…
E a grandeza de Schumacker se deve tambem a percepçao da importancia de um bom estrategista e a sua escolha.
Concordo com o Bianchini que o ultimo bom estrategista “italiano” foi um cidadao que namorou uma egipcia…
Mas teve outro muito bom tambem de nome Adriano…
Um abraço
Porque alemaozada é tão boa e não consegue nada com a BMW. Porque os yankees são the best e não conseguem fazer carro que não faça outra coisa que os mosquitos fazem na lâmpada (girar). Quem sabe o sucesso não foi trazer um chef francês especializado en antidesportividade (vide o Dacar), para mandar piloto parar pro alemão ganhar o titulo, ou jogar o carro encima do Villeneuve. Resolvido então: italiano entende de competição. Os outros entendem de armação e vigarice.
Como diria o Edgard Mello Filho, é a quinzena dos tapetes em Maranello.
Já comentei uma outra vez, mas insisto: o último grande estrategista vindo da Velha Bota foi um cara que namorou uma egípcia, e criou a maior confusão na época. Já se vão mais de 2 mil anos…
Eu contrataria alguém vindo de uma equipe do WRC ou da LMS para ser o estrategista. E não italiano, por favor.
Venho falando isso desde que o Bauer falou a mesma coisa no blog deel, ainda em 2007, na época ele foi taxado de preconceituoso
Aliás, semana passada postei um comentário nesse tom, no blo do Capelli e ele não gostou, mas é fato, quem não se lembra da zona, tipica de puteiro decandente que era a Scuderia entre 83 e 93 ? Melhorou um pouco com a chegada do Todt, mas o embalo mesmo veio com Brawn, Byrne e Schumi, não adianta querer negar isso
Não é tese, mas fato. E contra isso, não tem argumento.
Olá caro flávio me perdoe por postar um comentário que nao tinha nada haver sobre sua carreira espero nao ter lhe chateado gosto do seu blog e nao perco um programa limite pra mim na formula 1 você faz uma falta tanto em coberturas ou em comentaristas uma pena que a rádio eldorado nao transmita formula 1.ja até lhe mandei alguns emails. vc sempre foi solicito.
termino lhe perguntando se você acha que a ferrari pode voltar a ter o rendimento do ano passado independente do julgamento do difusor.
Faltou incluir um brasileiro nesses “anos dourados” da Ferrari.
Apoio tudo o que disse abaixo sobre a transmissão da globo, da estoque – Consegui ver no site globoesporte.com, aberto a todos.
Disseram que as 4 primeiras corridas será transmitida pelo
globoesporte.com- ( até que a imagem foi bôa )
A globo domina os principais esporte, imaginem um jogo que
termina meia noite, até o cara chegar em casa , e trabalhar o dia
todo com sono , e segurança. Na tv paga om jogos começa, a 7 h.
Relamente é um ponto interessante a ser discutido.
Porém já coloco logo de cara que sou contra preconceitos do tipo que alia competencia com nacionalidade. Não acredito que seu documento de identidade é o que lhe faz ser um bom ou ruim profissional e sim experiencia e muito trabalho.
Sobre o assunto em questão é de se pensar. Todos sabem que quando o Shumacher foi contratado pela Ferrari, e sendo um bicampião exigiu “carta branca” no time vermelho para montar sua equipe de confiança e foi nessa que ele trouxe o J. Toti, R. Brawn e outros (por coincidencia ou ou não, nenhum italiano) e li também que além de trazer seu time de confiança “realocou” alguns velhos ferraristas da equipe de F1.
Bom, o resultado todos sabem, é historia. Agora, coincidencia ou não, depois da saida do Schumacher os “protegidos” dele também foram se desligando e o que vimos ano passado e o inicio desse é uma equipe irreconhecível. Cometendo erros amadores
Realmente é de se pensar. Com a saida do alemão os “velhos” ferraristas (de pouca competencia) voltaram ao comando?
Abraços a todos.
Eu estava pensando nisso outro dia. E acho que é a mais pura verdade. Quem não se lembra dos anos 80 ou mesmo início dos 90, época em que a Ferrari não conseguia dar continuidade a qualquer trabalho. Um projeto que estava nascendo mas ainda não era bom, já era rasgado e ia para o lixo e começa tudo de novo. A italianada da Ferrari tem a fama de ser afobada mesmo.