TWITTER & TWEETER
SÃO PAULO (tudo muito rápido) – “Temos Twitter”, me avisou o Victor Martins outro dia. “Mais agudos?”, perguntei, a única coisa que me veio à cabeça. “Não, estamos no Twitter!”, replicou o incansável editor. Já me imaginei dentro de várias coisas, barriga de baleia, porta-malas de Landau, turbina de avião, mas dentro de um tweeter, jamais. “Não é tweeter, é Twitter!”, insistiu Martins, e desligou porque percebeu que seria inútil explicar.
Bem, estamos no Twitter, ou o Grande Prêmio está. É a mais nova moda da internet da última semana — aliás, nem é tão nova assim, mas digamos que é o “pós-blog”. Em sei lá quantos toques, você diz ao mundo onde está, manda a mensagem pelo celular, a comunicação é rápida, na verdade não sei direito para que serve isso. Mas estamos lá.
Um tweeter, porém, sei bem para que serve. Era legal colocar duas cornetas como essa da foto no tampão do Gol, ambas de pé, fazendo “shh-shh” a cada sibilada do vocalista. Tinha de ser Arlen, ou Bravox, ou Selenium, dependia do bolso. Tweeter saliente dentro do carro era bacana, indicava que o dono tinha alguma preocupação com a qualidade do som, pegava bem, possivelmente o toca-fitas era um Rio de Janeiro e o amplificador-equalizador, certamente, Tojo.
Nada que fizesse o carro tremer, como hoje, ou que ocupasse espaço no porta-malas, as entranhas expostas num posto de gasolina qualquer, esse exibicionismo meio inexplicável. Não. Som era isso: quatro falantes de bom tamanho, dois na frente e dois atrás, se possível com telinha de metal, um par de tweeters à vista, um Bosch, ou TKR, ou Pioneer no painel, um Tojo com seus discretos leds dando clima de boate no interior da caranga, algumas fitas K7 de grife (Memorex era a minha preferida, “metal”), o sanduba na janela, o vidro embaçado depois, as noites que passavam tão rápido e a gente não queria que terminassem.
Gostei do texto, me fez recordar quando eu tinha isso no meu carro rsrsrsrsr
Nossa galara quem viveu viveu,tive o privilegio de ter um son na epoca top de linha “KP500+MAIS TOJO GR300″isso era o maximo dos anos 80,no meu primeiro carrão minha fusqueta 1973 isso era carro não quebrava e se quebra-se ate acougueiro consertava “BASTAVA UM ALICATE E UM PEDAÇO DE AREAME E PRONTO”bons tempos é bom lembrar disso asvezes…..abraços a todos..ate mais…
Pegou pesado, meu irmão! Ainda um dia desses procurando melhorar o som da minha Parati, procurei os velhos tweeters e nada de encontrar. O jeito foi colocar os famigerados traixiais.
Agora você me fez chorar.
Toca-fitas Rio de Janeiro……sonho de consumo de qualquer macho.
Blza de post, FG. É muito legal saber que somos da mesma geração, vivemos aqueles inesquecíveis anos 70 e 80. Valeu!
Olá pessoal, mas vcs. estão esquecendo do velho problema das fitas “enrolarem” e tocar com rotação atrazada.Mas também tive fusca com rio de janeiro no portaluvas *qual será o santana que ficou sem …*
Eu tinha um Fusca 72, Azul Diamante, uma gaveta onte tinha acoplados um tape roadstar dourado e um equalizador Tojo GR 400, 4 falantes e os Tweeters “Piezoelétricos” (é assim mesmo?). Parava com a gata pra comer lanche, que o cara da lanchonete trazia numa espécie de plataforma que era pendurada no vidro semi-aberto. Depois do lanche, os vidros do Fusca embaçavam madrugada à dentro, com os bancos Procar inclinados no últumo, ou algumas vezes pra variar, no banco de trás. Bons tempos, a gente dava valor pras coisas simpes. Só quem tem mais de 38 entende…
Parabéns Flávio. Impressionante como coisas tão simples quanto a marca das fitas cassetes que usávamos ou a configuração de nosso som trazem tantas saudades. Fiquei emocionado de lembrar do Passat 80 cinza metálico do meu pai com o Rio de janeiro e tweeters…
Bons tempos a bordo da Alfa…eu com 16 anos e já dava o trato no carro do meu pai…com direito a Bosch Rio de Janeiro PLL, o Tojo GR 300 nao cabia no painel, foi substituído por um Infinity MK II, 02 Selenium 15PW2 no tampao, par de tweeter Selenium ST 304 – vulgo “espremedor de laranja”…isso sim uma geraçao que sabia curtir, conforme já dito acima…a bandeja com sanduba e fritas (de verdade e nao essa imitaçao congelada de hoje em dia) pendurada no vidro da porta…E os amassos para deixar os vidros embaçados…bom demais…verdadeiro túnel do tempo seu texto…Valeu…
Tempinho bom, não imaginei que vc desda época. Parabens está bem conservado, careca, mas bem conservado
Sigam me os bons
http://twitter.com/bustanijr
BAHHH!!!
Tenho dois tojos guardados, um novo, nunca instalei em carro nenhum.
O outro eu tive num Verona, depois numa Pampa.
Hoje em dia, não se faz som como antigamente, procurando a melhor maneira de ouví-lo, mas sim procurando a maneira mais barulhenta e chamativa
Abraço
(tudo muito rápido) – “Temos Twitter”, me avisou o Victor Martins outro dia. “Mais agudos?”, perguntei, a única coisa que me veio à cabeça. “Não, estamos no Twitter!”, replicou o incansável editor. Já me imaginei dentro de várias coisas, barriga de baleia, porta-malas de Landau, turbina de avião, mas dentro de um tweeter, jamais. “Não é tweeter, é Twitter!”, insistiu Martins, e desligou porque percebeu que seria inútil explicar e vidros embassados…
Gostei da Reportagem mas ninguem comentou esse tal de Twitter…Eu vou falar…SÓ JOVEM ELOGIA …não da para falar nada…uma reportagem bem feita igual essas do Flavio …NEM PENSAR….respostas dos blogueiros mais compridas como essa NEM PENSAR…e não entendo como é moda…todo mundo fala e elogia….
NA MINHA OPINIÃO SÓ ELOGIA A MENINADA DE 13 á 18 anos…QUE NÃO TEM NADA NA CABEÇA….então não tem nada para FALAR……ai esse tal de Twitter é uma boa…
Abraços Lionel
Amigo Lionel, você disse tuuudo que sonhei dizer.
Amigo, será que você – se esqueceu-se de lembrar -(erro de português de propósito), que atualmente não elogiar o TWITTER é se careta, desatualizado, etc, etc,……..Os jovens de l13 á l8 anos tem muita coisa na cabeça( o mesmo que tem o camarão), com todo respeito que devemos ter por estas crianças!
Abraços Selma.
No Opala do pai tinha roadstar, amplificador infinity MKII, falantes e twetter da selenium… esse roadtar foi trocado por um alpine digital… no meu primeiro fusca 72 tinha um tocafitas motorádio, daqueles que vinham originais de fábrica nos Opala e Dodge de 79/80, ganhei do meu avo. Esse tocafitas depois esteve no meu chevette 86, e depois foi com ele… no meu Opala 70 ainda fala o rádio motorola. Era um rádio de um Simca, mas hopje é de Opala: troquei o display… O TKR? está tocando agora aqui do meu lado, ligado numa fonte e em duas caixinhas daquelas de plástico que a gente usava para colocar auto-falantes sobre o tampão traseiro dos carros, quando não queria furar. Auto falantes prefero os Bravox faixa expandida. Colocamos 4 de 6 no Suzuki samurai de um amigo do meu irmão sábado, ligados num CD player: ele ficou doido com a qualidade do som…
O problema é que meu trajeto é tão curto que nem dá tempo de terminar duas musicas…
Em idas eras… Eu tinha um golzinho que tinha um Blaupunkt Bahamas, Tojo AB2000 tocando os woofers de 12´´ com os tweeters Selenium. Mas os capacitores iam logo pro saco.
Chorei.
Eu tinha um toca fitas san marino, um tojo AB2000, um equalizador Truffi de 10 canais, 2 arlen de 12″ 2 tweeters da Leson na traseira e na frente um par de Triaxias de 6″ da bravox…
Dentro de um fusca 1983….
Era demais…
Flavio, toda vez que escrevo, tenho de aguardar para beber com a sua moderação.Somente após isto, e se beber bem, os blogueiros podem ler o que escrevo.. hahahaha
Relacionado ao vidro embassado, faltou a pipoca com bacon para antes ou depois (nunca durante).
A respeito da bandeija do toca fitas, uso uma ate hoje em meu Fusca 1976 (placa preta) para não tirar o radio AM blaupunkt original do painel.
1- esse twitter serve pra que ? para dizer que você tá obrando no water closed?
2- e o sr. Moderação, quando vai participar da reunião dos AA ?
Meu Porsc.. Sedan 1300 L 1976 tem o Motorádio original no painel, junto com a primeira “disqueteira de cassete” que fica dentro do porta-luvas – alguém se lembra ? Também Motorádio, também original, era só ligar o cabinho do cassete direto no rádio, que já fazia a alimentação de força e transmitia o som !!! e o toca fitas ficava escondido… Quem se lembra ?
Ah: no Passat 75 L, vermelho nobre, eu tinha um Beltek no painel, cheio de luzinhas, mais um Tojo no console e um painelzinho da Bravox que ligava os tweeters ( Também Bravox, claro ! ) No Passat, os vidros embaçavam rapidinho : Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco, MPB4 – “Bons tempos, hein ?”
Essa da “moderação” foi fróids…KKKKKKKKKKKKKKKKK
Nós tínhamos um Caravan branco, ano 1975, com três marchas no volante, e com isso o carro tinha banco da frente inteiriço, o que era ótimo para namorar!!!! Toca-fitas Roadstar e equalizador Tojo, com suas luzes amarelo-avermelhada, indo até o laranja……..a noite, era um beleza, com o verde do painel do velocímetro……que saudades……….
Eu usava fitas TDK, compradas em caixas em Puerto Stroissener, vulgo Ciudad de Leste.
Hoje, tudo é muito rápido. Desde novas tecnologias até novos “artistas”: Semana passada era Amy Wineyhouse. Anteontem era Lily Allen; ontem era Katy Perry e hoje é uma tal de Lady Ga Ga. Não escuto nenhuma delas, graças a Deus.
Mas como não sou saudosista 100%, só compro vinis raros. Rendi-me ao download. Quanto ao som no carro, estou aguardando o 13º e férias para colocar um mp3. Nada muito espetacular, porém moderno. O que vou tocar nele? Led Zeppelin, Allman Brothers Band, Deep Purple, Kenny Rogers…
Flávio, eu tinha um fusca com um Rio de Janeiro “Mariner”! no painel, ele era azul! e um tojo abaixo do cinzeiro!!! …demais!
Lembrei-me de um detalhe importante na indumentária da época ; o toca-fitas de bandeja ou gaveta que acabava passeando pelo shopping com seu dono pois se ficasse dentro do carro , mesmo que escondido embaixo do banco , desaparecia na mesma hora .
GR 300!!!!
Isso, isso, isso… alguém lembrou o nome da bagaça.
Ah, meu irmão mais velho tinha um amplificador Cash Box!
E o ritual de transpor os LPs para K7, dando um toque “autoral” alterando a ordem original das músicas do disco? :-)
Twitter é realmente um negócio inútil supervalorizado por moderninhos amantes de hypes.
Tweeter é aquele negócio para frecuências (já que não tem mais trema…) agudas, supervalorizados pelos amantes de hippies.
Vc também conhece o Moderação FG?????huahauhauahauhauahauuahauauahauaahuaahaha
essa foi “the must of FG”……..
Sabe que eu tenho saudades do meu toca-fitas? Por tudo isso, e também por que é um pé no saco trocar de cd sem meter o dedão no meio dele e sujá-lo todo, e dirigindo ainda por cima… (Por favor, crianças, não façam isso, e também não dirijam usando o celular…)
Por isso que eu não largo esse blog…
Além de me informar com o atual, dou risada a cada gracinha (vide os nomes em russo) e ainda me lembro da época em que fomos felizes e não tínhamos nenhuma ou quase nenhuma grande preocupação na vida.
Hoje em dia eu me considero uma pessoa feliz. Mas o que tem de gente que faz de tudo pra me convencer do contrário, Deus do Céu…
O que é moderação?
RESPOSTA DO FG:
É o cara que mais bebe no Brasil. Toda fábrica de cerveja nos manda beber com Moderação.
Saudosismo do seculo passado, que os anos não trazem mais!! Eu tive isso tudo, menos o Tojo. Faltou grana.
Cara tu tem quilometragem… Lembranças de bons tempos…
Porra, tô ficando velho mesmo, não tô mais acompanhando a evolução informatica! Como o Gomov, tweeter pra mim é tweeter de som mesmo, e eu cairia na mesma pegadinha. Uai, ainda estou me acostumando aos blogs e bligs…
É Gomes… não se fazem mais tweeters como antigamente… rsss
Mas o twitter novo é bem legal, uma ferramenta dinamica de comunicação…
É estranho tentar definir o twitter como uma ferramental dinamica de comunicação da internet, onde todas as informações já viajam na velocidade da luz…
Porém, creio que vc deveria fazer parte desta ferramenta “pos blog” como voce definiu… É bem interessante e aposto que voce, irá se viciar nela…
Abraços
Flavio, mais ma vez um comentário brilhante, fiz uma viagem no tempo, voltei a 1987, que saudades da Parati do meu pai, bagageiro grande, e o banco ainda reclinava, praticamente uma suíte, e sem pelicula o que deixava a coisa mais excitante ainda. Meu sonho era um radio Rio de Janeiro, o amplificador/equaizador eu tinha, um Tojo GR100 (se eu procurar bem deve estar socado no fundo de uma caixa aqui em casa) mas tinha verdadeira adoração pelo GR300 e seus leds. Que saudades. Onde será que estão as meninas que passaram pelo bagageiro da Parati? Casadas? Filhos?
Gomes,sou do tempo do rádio Motorola no painel do Gordini,com só um autofalante.
P.S. Os vidros também embaçavam.
“Vidro embaçado”, muito boa! E os que andavam de Galaxy, ou similar? Já pensou o esforço……metade da noite só no “embaçamento”…..
Flávio,
quem é o responsável por atualizar o twitter do GP?
Obrigado.
O melhor toca-fita era o Roadstar autoreverse , este sim era o top da época!
Legal no grande premio várias atrações do esporte a motor na tv, fez diferença a inclusão das etapas da copa clio, gt3 e maserati trofeo.
Muito bom!
Flávio:
Isso mesmo, noites que passavam rápido demais dentro de meu “bólido” Dodge Polara equipado com um Roadstar, alto-falantes Bravox, 4 tweetter’s Sellenium, o Tojo (lógico), várias k-7 devidamente preparadas para “aqueles” momentos e muitas risadas hoje, lembrando de tudo isso….
Mas que era bom, ah, isso era…
Como o mundo mudou! Outra marca famosa de toca-fitas (tocafitas, tocaffitas?) era Roadstar, o Opala do meu pai tinha um que era o máximo porque tinha o autoreverse, não precisava ficar rebobinando fitas. Claro, que, no console feito sob medida, havia um Tojo de não sei quantos milhares de canais com suas luzes piscando… Hoje, como não tenho saco (nem dinheiro) para grandes arroubos em termos de som, vai um Sony MP3 no painel, dois triaxiais na frente, e dois quadriaxiais atrás. Não se o som é tão melhor assim, mas nas lembranças, o som de antigamente era muito mais envolvente. O repertório? Esse continua praticamente o mesmo…
eu já sigo o grande prêmio pelo twitter, mas acho que seria legal demais se você tivesse um seu rsrs
beijos
Boas lembranças, FG. Sabe que até uns tempos atrás eu tinha um equalizador Tojo muito do bacana enfiado em algum lugar na casa da minha mãe. Acho que ainda funcionava. Vou procurar e, se encontrar, fotografo e mando pro blog. Por falar em som, semana passada, depois de uns 16 anos, substitui meu primeiro CD de carro que tocava no Porsc…., digo Fusca. É que tava dando um mau contato danado. Mas era uma preciosidade. O primeiro Pioneer que não pulava o CD, o primeiro com frente destacável, o primeiro com controle remoto, e um dos únicos que vi até hoje que imitava madeira. Os falantes 6×9 Pioneer ainda são os mesmos. E é o que basta para dar um puzta som no Porsch…, digo Fusca.
p o t a q u i p a r t i u, como é bom saber que não sou apenas eu o dinossauro no meio deste monte de trapizongas cibenéticas as quais, se facilitam a vida desta molecada inteligente pacas, dificulta, e muito, aqueles que aprenderam a ler em folhas de jornal. fg: tkr cara preta, tojo gr-100, tweeters seleniun(m)(?) e ac/dc na caixa….
Hahaha. Gostei do “vidro embaçado depois”. Tem coisa que não muda nunca…
Porra, eu também tive pelo menos 03 TKR. Na época tinha um Corcel azul marinho com motor feito pelos irmãos Hoerlle ( quando ainda não eram famosos!) O canhão andava muito, mas quando parava, era a coisa mais fácil de arrombar e levar o toca-fitas………. Mas era um muito bom tempo!