A MOÇA, A SAIA, A FACULDADE

SÃO PAULO (é o fim) – Fiz faculdade entre 1982 e 1985. Faculdade de riquinho, FAAP. Não havia sinal de movimento estudantil ali. Na verdade, com o fim da ditadura, a eleição de Tancredo e a perspectiva de diretas em 1989, o movimento estudantil se enfraqueceu e, sendo bem sincero, foi sumindo aos poucos. Minha atividade mais próxima da subversão foi vender sanduíches naturais para arrecadar dinheiro para uma festa das Diretas.

Hoje, as entidades representativas dos estudantes servem para emitir carteirinhas para a turba pagar meia-entrada em shows e no cinema. Sem um inimigo claro, que no caso das gerações imediatamente anteriores à minha era o governo militar, ficamos sem ter do que reclamar. Porque, no fundo, por conta da politização desses movimentos todos, a questão educacional foi colocada de lado por muitos anos, e deixou de ser prioridade.

Já como repórter, cheguei a cobrir algumas confusões na USP na segunda metade dos anos 80. Sem querer simplificar demais, mas recorrendo ao que minha memória me permite lembrar, o tema central era o aumento do preço do bandejão nos refeitórios da universidade. Deu greve e tudo. Muito pouco. Ainda mais porque, como se sabe, boa parte dos que conseguem chegar à USP vêm de escolas particulares, e o preço do bandejão não chegava a afetar seriamente o orçamento de ninguém.

O caso dessa moça de minissaia da Uniban poderia ser um bom motivo para despertar algum tipo de reação na molecada. De repúdio aos que ofenderam a menina, de reflexão sobre os rumos da universidade, de protesto contra sua expulsão, de perplexidade com o recuo da reitoria por razões obviamente mercantis.

Reitoria… Era palavra respeitada, antigamente. Hoje, os reitores dessas espeluncas mal falam português. A transformação do ambiente universitário em quitandas que vendem diplomas é assustadora. E os estudantes são coniventes. Não exigem ensino de qualidade, compromisso com a educação, porra nenhuma. Querem se formar logo, se possível pagando pouco, e dane-se o mundo.

Fico espantado ao observar como pensa e age essa juventude urbana entre 20 e 25 anos. São fascistóides, hedonistas, individualistas, retardados ao cubo. Basta ver o perfil da menina da minissaia no Orkut. Uma completa debilóide, mas nada diferente, tenho certeza, de seus colegas de faculdade (vejam as “comunidades” às quais ela pertence; coisas como “Gosto de causar, e daí?”, “Sou loira sim, quem me aguenta?”, “Para de falar e me beija logo”, coisas do tipo). O que, evidentemente, não dá a ninguém o direito de fazer o que fizeram com ela. Até porque são todos iguais, idênticos, tontos, despreparados, sem noção.

Aí a Uniban expulsa a menina, dizendo que os alunos que a chamavam de “puta” e queriam bater na coitada estavam “defendendo o ambiente escolar”. Puta que pariu! Como é que pode? Como podem adultos, “educadores”, que teoricamente têm um pouco mais de neurônios em funcionamento, reduzirem a questão a isso? E criticarem a menina porque ela se veste assim ou assado, anda rebolando, “se insinua”?

Pior: muitos, mas muitos mesmo, alunos defenderam a expulsão. Acham que a menina é uma vagabunda que provoca os colegas. Bando de animais, intolerantes, sádicos, hostis, agressivos. Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra.

O Brasil está fodido com essas gerações que vêm por aí. Um caso desses, que poderia trazer à tona discussões importantes sobre o comportamento dos jovens, suas angústias, seus rumos, resume-se ao tamanho da saia da moça e ao seu comportamento “inadequado”, seja lá o que for isso. A educação, neste país, tem sido negligenciada de forma criminosa há décadas. O governo poderia começar a limpar a área por essas fábricas de diploma, que surgem aos montes sem que ninguém se preocupe com o tipo de gente que está à frente delas.

O que se vê hoje, graças a essas faculdades privadas de esquina, sem história e princípios, é uma população cada vez maior de “nível superior” sem nível algum. Um desastre completo. Gente que não pensa, não argumenta, não lê, não raciocina coletivamente, se comporta como gado raivoso, passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”, um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vida com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram.

Somos todos culpados, no fim. Me incluo.

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André
André
13 anos atrás

Magnífico.
“…quitandas que vendem diplomas…”
melhor definição não há.

Parabéns Flávio.

Renata
13 anos atrás

Perfeito. Hoje mesmo comentei em um blog esportivo, mas que falava sobre essa nova geração e seu “conteúdo”, que a atual geração e já o finzinho da passada, deixarão uma triste lacuna na história, sem grandes realizações ou luta por ideias.
Parte da responsabilidade é dos pais, onde alguns se preocupam ou se preocuparam no mundo que deixariam para seus filhos, mas esqueceram de se preocupar com os filhos que deixariam para o mundo.
Gostei bastante. Valeu a dica do meu amigo tuiteiro @Igor_Mendonca.

Eduardo Gomes
Eduardo Gomes
13 anos atrás

É preocupante, mas já pensou que essa Geysy pode se tornar a pessoa mais bem sucedida que saiu dessa “faculdade”?

Tudo isso graças aos “reitores” burros, que expulsaram essa estudante, graças também a alunos “viadinhos” e garotas inseguras e invejosas por não terem um corpo como essa loira, e que chamaram de “puta” essa menina.

otaviano nunes
otaviano nunes
13 anos atrás

Flavio, excelente texto! Sintetizou toda uma geração vazia, superficial, onde valores são apenas transitórios, virtuais.
Grande abraço.

Marcha de Ódio
14 anos atrás

Em tempo ainda? Exelentíssimo texto cara, merece ser repassado a gregos e troianos para que todos vejam (não saibam, pois estão todos cansados de saber) que estão fazendo papel de idiota e sendo manipulado…
Manipulação? É o que veículos, instituições, empresas, governo, formadores de opinião etc.. fazem… Rede Globo, MTV, BBB, Igreja Universal, Renascer, Coca Cola, Mc Donalds, Galvão Bueno, Gugu, etc.. Eu particularmente sempre repudiei estas porcarias… acho que o povo deveria começar a pensar mais e ao menos boicotar isso tudo… ou então, se acham mais cômodo consumi-los (ou engolí-los), se acham melhor tomarem suas “cokinhas” de 2 litros com os amigos do trampo todo santo dia, que fiquem como estão, trabalhando e sem tempo para PENSAR… e assim o sistema capitalista agradece, e os Estados Unidos continuarão suas invasões até chegarem em terras tupiniquins…

Flavio Gomes, gostaria de colocar teu texto em meu blog. É possível? parabens…
visitem: http://www.marchadeodio.blogspot.com

Orlando Salomone
Orlando Salomone
14 anos atrás

Tudo verdade, Flavio, inclusive a parte da nossa responsabilidade. Estamos começando a colher os frutos da nossa permissividade.

MILENA EMIDIO
14 anos atrás

Sua escrita é simples, clara e objetiva.
Partilhamos das mesmas idéias sobre o assunto.
Obrigada.
Milena. Goiânia-Go.

Denise
Denise
14 anos atrás

Este assunto faz lembrar aquela piada aonde perguntam a Deus por que tanta generosidade ao compor o Brasil e ele responde: Espera para ver o povinho que eu vou por lá…

Tire uma dúvida: o sanduiche natural das diretas era de queijo, presunto e salame? e foi sucesso porque chovia e o sanduiche estava embalado em plástico …. Se era esse, a cesta de pic-nic era minha (rsrsrsrs)

Durval Bastos
Durval Bastos
14 anos atrás

Realmente estamos nos finais dos tempos….ou nunca chegaremos aos bons tempos ou continuaremos na mesma merda em que nos encontramos.
Para um Brasil que vota nos mesmos politicos corruptos que estão ai, que roubam descaradamente, que saqueiam nossos bolsos…é uma situação que já se espera: quem deveria governar , gerir os bens publicos dão o MAL exemplo. Para os que divulgam , a Imprensa Brasilerira, que sem critérios publicam o impublicável, para a midia televisiva que só nos traz porcarias, sem nada para reflexão ( ou vc vai refletir no que Ana Maria Braga,Faustão, Eliana, Gugu, Ratinho,etc etc ) vomita na TV todo dia.
Cá pra nós,para os mesmos que desrespeitam a NATUREZA, o meio ambiente esta dando a resposta, e para estes acontecimentos os governantes com suas campanhas eleitoreiras supre momentaneamente seus prejuizos…e tudo volta ao normal (?). O proprio ser humano se destrói…pois sem amor no coração , sem solidariedade, sem respeito aos valores eticos caminhamos realmente para o abismo existencial.

Ester
Ester
14 anos atrás

Concordo. Tá na hora. Algo deve começar a ser feito. Mas o quê? Como? Onde? Quem? Eu? Tu? Ele? Nós! A educação foi tirada das pessoas há muito tempo. Agora somos “imbecis”. Eu sou uma! Não temos conciência, não temos memória,não temos coragem, não temos!

Rosmary Mariano
Rosmary Mariano
14 anos atrás

Você conseguiu expressar todo sentimento que senti a respeito desse episódio e sinto a respeito do momento em que vivemos. Nos tornamos um povo intolerante e sem uma missão para a vida.

Rafael Simoes
Rafael Simoes
14 anos atrás

[2] Falou tudo, falou o que eu penso e não saberia falar com tanta maestria. Obrigado por pensar e ousar. [2]

Maria do Rosario Andrade Nunes
Maria do Rosario Andrade Nunes
14 anos atrás

Realmente este texto é espetacular. Há tempos não leio algo tão inteligente e bem escrito sobre o ensino do Brasil. Mas infelizmente, a estes governos desprovidos de ética( se é que sabem o significado da palavra), realmente não interessa cabeças pensantes, pois desta forma acabam-se as massas de manobra. Quanto mais o pais for inculto, quanto mais nossos jovens usarem drogas, quanto mais forem alienados, mais os governantes gostam, pois a um povo sem moral, é muito mais fácil impor normas e condutas que agradam aos ditadores.

dalva
14 anos atrás

Falou tudo, falou o que eu penso e não saberia falar com tanta maestria. Obrigada por pensar e ousar.

naeudes
naeudes
14 anos atrás

O caso da universitaria é grave e pior foi o do meu filho de 4 anos foi agredido por 3 vezes, reclamei por não terem tido atenção comigo e o meu filho , insegura pedie seus livros , mas teve uma reunião posterior ao meu pedido e a madre pediu que confiasse na escola ordenou que redobrasse a atenção com todas as crianças. e para minha siurpresa a coordenadoras mandaram todo o seu material, alegando o bilhete e anulando tudo o que a madre falou na reunião. esta classificado em expulsão e foram contra a propria diretora da escola, já visto a decisão em conjunto com todas que fizeram isto com meu filho. se eu tivesse dinheiro iria contratar este advogado que ganhou a causa da universitaria. se aparecer alguem que possa me defender estarei aqui resando p que acontecça um santo para me ajudar. e para completar o vice diretor que é padre foi altamente grosseiro comigo e disse-me que ele voltaria mediante á uma reunião meu filho não é marginal tem 4 anos . É UMA CRIANÇA AMAVEL, CHORA P VOLTA A ESCOLA e mediante a tudo estou retirando da escola os meus filhos. estecolegio é o pequeno princepe em CRATO-CE… peço justiça porque estamos todos sofrendo com o ocorrido e apesar de tudo este padre vice diretor não quis me ouvir e saber toda a verdade , quem me pergunta eu falo não minto, e por essa razão eles não querem meus filhos na escola,pois diz que estou prejudicando a escola, se fosse competente resolveria o problema tão facil imagine um grave . naeudes

Jose Rosa
14 anos atrás

Ao autor do blog, quando você diz neste post “Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra. “, concordo plenamente porque esta e outras várias infelizmente espalhadas por este país não pode jamais ser considerada uma Universidade, no sentido da ‘universitas’ que conhecemos.
E ao jovem Felipe Tamburus que colocou o comentário, sugiro a visita ao “Baú de Livros” do meu blog, o ZEducando (http://joserosafilho.wordpress.com/category/bau-de-livros/)

Felipe Tamburus
Felipe Tamburus
14 anos atrás

Meu caro Flavio Gomes,

Tenho 20 anos e não faço parte desse grupo que você citou em sua carta.Concordo com você em partes, acredito que uma pessoa como você não deveria deixar de analisar alguns pontos.Confesso que quando recebi um e-mail com o titulo de sua carta: “A moça, A saia, a Faculdade” tive vontade de apaga-lo sem le-lo. Ao terminar a leitura de seu desabafo, concordei com o ponto de que os jovens de Hoje estão completamente alienados do mundo, que faculdade virou uma empresa, muito lucrativa por sinal e etc.. Porém peço que você dê uma olhada em nossa televisão, em nossa internet e em nosso jornais. Todos os dias encontramos noticias a respeito dessa menina, o que me causa nojo. A imprenssa nacional tem grande parcela de culpa nisso tudo, se não tivessemos coisas tão futeis para ler, seriamos obrigados a ler coisas mais interessantes, e criariamos uma cultura de questionamento,formação de opnião, de atitude e de esperança. Porém, a imprenssa, usando palavras suas : “compromisso com a cultura, informação, porra nenhuma, querem ganhar dinheiro que se foda o Mundo”. E o que mais me espanta, é que são pessoas como você, que, como mesmo disse, tentaram fazer um mundo melhor e viveram na época onde sua busca era constante, são os autores das tais reportagens.

Por Favor, parem de promover assuntos tão futeis quanto o caso dessa menina!!ou você quer ligar sua televisão e ver essa escrota em TODOS os programas e em TODOS os canais???até na playboy ela vai sair!!que absurdo!!você,sendo jornalista, tem responsabilidade sobre o que as pessoas pensam. Então, ofereça-nos, algo útil para ler, quem sabe assim, os jovens não começam a ser um pouco mais cultos.

Um grande abraço

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Felipe Tamburus
14 anos atrás

Leia o Pequeno Príncipe.

Jose Rosa
14 anos atrás

Excelente artigo. Só me coloco 50 por cento fora do final porque dediquei 16 anos de minha vida a educar os jovens do DF, como professor da antiga Fundação Educacional do DF ! Hoje posuo um blog dedicado a Educação, o ZEducando (http://joserosafilho.wordpress.com/). Convido todos a darem uma passada lá e compartilhar comigo algumas questões.

um abraço,

José Rosa.

Norton
Norton
14 anos atrás

Apenas acrescentando, o “senador” (hic) Wellington de Oliveira é dono de uma porcaria de faculdade igual a esta Uniban chamada: Universo (Universidade Salgado de Oliveira {eu me amo}), e assim caminha a humanidade….

Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
14 anos atrás

O Daniel têm toda a razão. Essa moça chega até ser asquerosa,de tão baranga. Por um lado,o sensacionalismo da mídia sempre aparece nessas horas,se alimentando dos dramas alheios. Mas sinceramente,não fiquei tão incomodado assim com a exposição exagerada dela à mídia. Fiquei é morrendo de rir dos idiotas repressores que se esforçaram tanto para humilhar a moça,sendo que agora,o efeito é totalmente o oposto. Bem feito…

Gabriella Campos
Gabriella Campos
14 anos atrás

Infelizmente é isso o que acontece mesmo. A grande maioria dos jovens atualmente só fala da aparencia, de fofoca, de reputação, enfim, coisas futeis, e nao se fala de politica, ética e outros assuntos. Sao muito acomodados. Posso ver isso claramente, pois sou jovem e muitas vezes me sinto influenciada por essas coisas. Mas nao se pode generalizar. Existe sim, mesmo que poucos, jovens que ainda se preucupam com o pais.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
14 anos atrás

Esta talvez seja a “inteligência” competitiva, destruir a imagem do seu adversário na propria universidade. A moça não era filha de uma autoridade artistica ou política para ter o privilégio de inventar uma nova moda. As universidades não foram criadas para expandir a democracia e sim para oferecer diplomas afirmando pessoas como seres superiores a maioria. Será que em algum momento os universitarios pensaram em ajudar a maioria? Ter o curso superior é estar na ilha da intelectualidade, é ser melhor do que o outro. O falso moralismo governa solitário o existir humano. A quem acredite que os pensadores do movimento estudantil anti-ditadura eram gênios incontestáveis, contra os assassinos viravam assassinos e quando não davam conta pediam ajuda ao pai.

Jovens que preocupam com o mercado e com suas carreiras profissionais deixam de lado o coletivo.

flavio gomes
flavio gomes
14 anos atrás

como todos que enviaram seus comentários foram perfeitos…, realmente o “buraco é mais embaixo”
e refletindo sobre a educação e o papel dos nossos governantes acho que o caminho que êles buscam é esse mesmo, somente números, estatistica, afinal com esse tipo de ensino(me refiro a todos inclusive os cursos novos de curta duração)’teremos um pais com ótimos indices estatisticos
se para a maioria quer viver de mentiras(me engana que eu gosto) continuem nesse caminho
mas é muito importante saber que tem pessoas(acho que podemos nos considerar pessoas) que ainda tem o mesmo ponto em comum e não queremos ser apenas números, vale a pena estar contra a maré!

dex
dex
14 anos atrás

Clap, clap, clap. Paguei pau.

ROSANA FERRARI
ROSANA FERRARI
14 anos atrás

Maravilhoso o texto !
Como começar a reverter isso tudo ???
Realmente também somos culpados ….

ass.:
uma mãe que assisti esses horrores ….
abraços

CARLITO
CARLITO
14 anos atrás

O conteúdo e principalmente a mensagem que o texto transmite são excelentes, irretocáveis. Lamento, no entanto, os termos chulos nele contidos, assim como em alguns comentários que se seguiram. Liberdade (no caso de expressão) não se confunde com licensiodade. Como dizem, “menas”.

Bruno Ribeiro
14 anos atrás

Olá a todos, tenho 24 anos e concordo em número gênero e grau com a opinião do colunista. Sou formado pela Uninove, onde nesta fui bolsista integral pelo prouni. Na época que estudei lá a forma de avaliação foi alterada 3 vezes em 2 anos, e na realidade facilitaram mais o que ja era facil, não sou nenhum nerd, somente fiz juz a minha bolsa de estudos e me apliquei. Encostado à universidade não faltavam barzinhos, diga-se de passagem sempre lotados, não vou negar fui uma ou duas vezes no máximo, mas tinham muitos em minha sala que ao invés de ir estudar iam para o bar e o mais impressionante no semestres seguinte estavam todos lá junto comigo, minha indgnação não é em comparação ao meu esforço é de me perguntar “Como eles passaram”. Raciocinemos, queremos nos consultar com “médicos” que ao inves de conhecer à fundo o corpo humano eles conhecem bem o fundo da garrafa de cerveja ou seja lá qual bebida?
Sempre digo uma frase, do jeito que o ensino está banalizado, tenho medo das próximas gerações. Me desculpem pelo o comentário longo. Até a próxima.

Veronica Domingues
14 anos atrás

Olá Flávio

O “caso UNIBAN” me deixou perplexa e indignada, vários pensamentos e sensações me invadiram e a resposta foi de repulsa e vergonha da nossa sociedade.

Suas reflexões são interessantes e legítimas e de algum modo expressam meus sentimentos diante da bárbarie com a mulher brasileira e ainda pior com a educação superior em nosso país.

Todavia, discordo do trecho :

“passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”, um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vidaS com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram”

Faço uma problematização sobre a passagem do tempo (ideiais e valores) e sobre a internet como retrolaimentadora, difusora e construtora de conhecimentos para uma sociedade da aprendizagem. Orkut e msn podem ser os substitutos das varandas e portinholas apenas ou se configurarem como ferramentas de debates e emancipação humana. Não devemos generalizar…

Bem é isso aí! Parabéns pelo texto!

Beijos

Verônica

Umari Klinguelfus
Umari Klinguelfus
14 anos atrás

PARABÉNS é muito pouco,para tanta sabedoria!
Valeu !Esta reflexão, me levou aos tempos ANTIGOS/BÍBLICOS. ” HONRAR “,pai e mãe,era um mandamento de Deus!, E ,agora? Se os jovens convivem com seus pais como “amigos”, quem os educará? A escola? Impossível! À escola cabe a tarefa do conhecimento científico e das praticas pedagógicas, da Integração e socialização! Os valores humanos, vem do “berço” !
Sou pedagoga e fui diretora de Centro de Educação Infantil em Curitiba,por muitos anos!Convivi com mais de 8 mil crianças nos seus primeiros 6 anos e observei os pais que eram comprometidos ,com os fazeres diários, com o sentir , e o pensar de seus fihos.Todos, foram precocemente à Universidade e hoje são maravilhos pais de família e profissionais de sucesso.
É a Faculdade responsável por isso, ou a semente dos valores humanos plantada na família ?
Professores não brinquem de ensinar! Pais , não transfiram sua obrigações aos “estranhos do ninho”!
Um grande abraço! Muita fé ,esperança e atitudes positivas!

Cristina Siqueira
14 anos atrás

Ler seu texto me deixou com a alma lavada.Enfim lucidez.
-Como reverter o emburrecimento global ?
Sou dentre outras múltiplas funções escritora e me pergunto:
-Quem lê o quê neste país?-os títulos nas mega livrarias ,na maioria auto-ajuda de escritores estrangeiros bombando por aqui.Talvez menos de 0,01% de pensantes,leitores ,neste Brasil de dimensão continental.
E dai no domingo a ‘família” assiste a eleição da garota do Fantástico em que as meninas são diferentes da Geyse só no volume das formas.
Enfim…VIVA as histórias de superação…Tudo bem quando o bolso tem.

Eu o convido a conhecer meu blog http://www.cristinasiqueira.blogspot.com

Cristina Siqueira

William Colnaghi
14 anos atrás

A indignação já foi mostrada pelas pessoas de bom senso, não há mais muito o que dizer .
Mas já que alguns ainda de interessam pelo questionamento de acontecimentos como este da Uniban… vale a pena dizer:
Enfim, alguém de cérebro nessa instituição! a Geisy claro. Ficou famosa, tá na TV , na mídia, ganhando dinheiro e notoriedade. A fina não era isso que ela queria com suas atitudes e roupas ?? e não é isso que muitas outras celebriades fazem ou fizeram para conseguir o mesmo ?
Parabéns Geisy! se mostrou superior ao mais superior dos reitores desta instituição! provavelmente se continuar assim… vai ganhar muito mais dinheiro que eles, e tenho certeza que esse era o objetivo deles assim como o seu. Objetivos acima dos escrúpulos, dos valores!
Não adianta mais ficar sonhando ingenuamente. Hoje, os valores e as regras do jogo são outras!
Acoredem!

Daniel
Daniel
14 anos atrás

Liberdade de expressão é tudo nos dias de hoje, principalmente para os jovens, mesmo que seja para mostrar “banhas, estrias e peitos caídos” por baixo de um vestidinho curto e uma calcinha enterrada no rabo, diga-se de passagem, bem molhada de suor. Como diz-se por aí, – Tem gosto pra tudo!
A mídia abraçou a causa da moça em questão e aproveitou para “dar linha na pipa”, o caso fluiu e ela apareceu como nunca. Tá feito!
Sou professor em academias e escola particulares, todos estabelecimentos de nível AA. Trabalho com alunos do ensino médio e não vejo diferença alguma entre adolescentes nas escolas e as peruas que frequentam academias com suas roupinhas de ginástica embrenhadas de silicone e Botox, todos de alguma maneira querem mostrar o que acham que tem de bom em si, corajosos! Sem contar com os “bombados” que acham que musculatura e cara feia é virilidade! Se soltarem um peido explodem! Vai ter esteróide e merda voando por todo lado! Já ia esquecendo, a mulherada de hoje urina Botox e caga silicone…
Não recrimino nada disso, mas sim a hipocrisia que vivemos nos tempos de hoje e o falso moralismo imposto convenientemente por setores da sociedade, se é que posso chamar “isso” de sociedade.
Na minha época, faziamos parte de uma juventude rebelde que se drogava sem parar e nada produzia, mas nos dias de hoje fomos obrigados a correr atrás do prejuízo. Hoje respondo por tudo o que escolhi para minha vida desde aquela época, ta tudo beleza!
Os estabelecimentos de ensino atuais são uma merda e penso que estão criando pseudo cidadãos preocupados com situações e assuntos que não lhes diz respeito.
Senhoras e senhores cidadãos do mundo, vamos abrir nossas cabeças e procurar o que é melhor para cada um, cuidem de suas vidas e sejam felizez, se puderem!
Gostei muito do texto escrito pelo jornalista Flávio Gomes, parabéns pela clareza como desenvolveu o assunto…bola pra frente! Só para complementar, sou professor de Educação Física, cursei faculdade na OSEC de 1981 a 1984 e sou pós-graduado.

Daniel
Daniel
14 anos atrás

Liberdade de expressão é tudo nos dias de hoje, principalmente para os jovens, mesmo que seja para mostrar “banhas, estrias e peitos caídos” por baixo de um vestidinho curto e uma calcinha enterrada no rabo, diga-se de passagem, bem molhada de suor. Como diz-se por aí, – Tem gosto pra tudo!
A mídia abraçou a causa da moça em questão e aproveitou para “dar linha na pipa”, o caso fluiu e ela apareceu como nunca. Tá feito!
Sou professor em academias e escola particulares, todos estabelecimentos de nível AA. Trabalho com alunos do ensino médio e não vejo diferença alguma entre adolescentes nas escolas e as peruas que frequentam academias com suas roupinhas de ginástica embrenhadas de silicone e Botox, todos de alguma maneira querem mostrar o que acham que tem de bom em si, corajosos! Sem contar com os “bombados” que acham que musculatura e cara feia é virilidade! Se soltarem um peido explodem! Vai ter esteróide e merda voando por todo lado! Já ia esquecendo, a mulherada de hoje urina Botox e caga silicone…
Não recrimino nada disso, mas sim a hipocrisia que vivemos nos tempos de hoje e o falso moralismo imposto convenientemente por setores da sociedade, se é que posso chamar “isso” de sociedade.
Na minha época, faziamos parte de uma juventude rebelde que se drogava sem parar e nada produzia, mas nos dias de hoje fomos obrigados a correr atrás do prejuízo. Hoje respondo por tudo o que escolhi para minha vida desde aquela época, ta tudo beleza!
Os estabelecimentos de ensino atuais são uma merda e penso que estão criando pseudo cidadãos preocupados com situações e assuntos que não lhes diz respeito.
Senhoras e senhores cidadãos do mundo, vamos abrir nossas cabeças e procurar o que é melhor para cada um, cuidem de suas vidas e sejam felizez, se puderem!
Gostei muito do texto escrito pelo jornalista Flávio Gomes, parabéns pela clareza como desenvolveu o assunto…bola pra frente!

Daniel
Daniel
14 anos atrás

Liberdade de expressão é tudo nos dias de hoje, principalmente para os jovens, mesmo que seja para mostrar “banhas, estrias e peitos caídos” por baixo de um vestidinho curto e uma calcinha enterrada no rabo, diga-se de passagem, bem molhada de suor. Como diz-se por aí, – Tem gosto pra tudo!
A mídia abraçou a causa da moça em questão e aproveitou para “dar linha na pipa”, o caso fluiu e ela apareceu como nunca. Tá feito!
Sou professor em academias e escola particulares, todos estabelecimentos de nível AA. Trabalho com alunos do ensino médio e não vejo diferença alguma entre adolescentes nas escolas e as peruas que frequentam academias com suas roupinhas de ginástica embrenhadas de silicone e Botox, todos de alguma maneira querem mostrar o que acham que tem de bom em si, corajosos! Sem contar com os “bombados” que acham que musculatura e cara feia é virilidade! Se soltarem um peido explodem! Vai ter esteróide e merda voando por todo lado! Já ia esquecendo, a mulherada de hoje urina Botox e caga silicone…
Não recrimino nada disso, mas sim a hipocrisia que vivemos nos tempos de hoje e o falso moralismo imposto convenientemente por setores da sociedade, se é que posso chamar “isso” de sociedade.
Na minha época, faziamos parte de uma juventude rebelde que se drogava sem parar e nada produzia, mas nos dias de hoje fomos obrigados a correr atrás do prejuízo. Hoje respondo por tudo o que escolhi para minha vida desde aquela época, ta tudo beleza!
Os estabelecimentos de ensino atuais são uma merda e penso que estão criando pseudo cidadãos preocupados com situações e assuntos que não lhes diz respeito.
Senhoras e senhores cidadãos do mundo, vamos abrir nossas cabeças e procurar o que é melhor para cada um, cuidem de suas vidas e sejam felizez, se puderem!
Gostei muito do texto escrito pelo jornalista, parabéns pela clareza como desenvolveu o assunto…bola pra frente!

Fátima Ricci
Reply to  Daniel
14 anos atrás

Este comentário corrobora o que pensei ao ver a matéria sobre a moça da Uniban no YouTube: o que eles não perdoaram nela foi o fato de ela ter gordurinhas a mais e ter biotipo grande, associado ao uso do minivestido…
Imaginem o mesmo vestido numa moça magrinha, miúda: ninguém criticaria! Certeza…

Kelly
Kelly
14 anos atrás

Caramba, encontrei um texto que diz exatamente o que queria dizer. Enquanto coordenadora pedagógica e mãe me preocupo muito com o futuro da nossa sociedade, cada que passa recebemos professores menos preparados e mal formados. As faculdades que formam os professores estão cada vez mais banalizadas, e infelizmente a sociedade pagará um preço caro por esse descaso.

Maria Eduarda
Maria Eduarda
14 anos atrás

Muito bom! Belo texto, belas ideias, bela reflexão.

Roza Ferri
Roza Ferri
14 anos atrás

Essa moça é estrategista pois já conseguiu o que pretendia: aparecer na telinha e ficar famosa, pois afinal tem atributos como ser loira, pernas grossas e bastante bumbum, é disso que o brasileiro gosta. Não precisa ser inteligente, ter conhecimento e antenada com o mundo, basta isso.

Fátima Ricci
Reply to  Roza Ferri
14 anos atrás

Roza Ferri, só faço uma correção ao que vc declara: a moça não É loira, só ESTÁ, e basta olhar no final da testa (ou começo, dependendo da direção do olhar) as sobrancelhas pretinhas. E o cabelo esticado… Ou seja, ela é a loira de que falou Gabriel O Pensador: as “tipo namoradas de jogador de futebol com alguma fama” cuja primeira providência pra “aparecer”, no conceito delas, é VIRAR LOIRA, nesse país de morenos. O que é burrice, assim como as demais tentativas de se parecer o que não se é…
Quanto ao bumbum e outros “detalhes anatômicos de ótima consistência”… certíssima, você! Aliás, inteligência, conhecimento e consciência de mundo são até defeito se apresentados por nós, mulheres. Quem não sabe?

Geórgia Sales
Geórgia Sales
14 anos atrás

Putz! Que puta texto!!! Sem comentários!!! Gostaria que aqueles estudantes tivessem um décimo de sua cultura, caro Flávio Gomes. Parabéns sem fim para você!!!

Jorge Rajão
Jorge Rajão
14 anos atrás

Tudo bem, tudo bem…a universidade em questão pode ser fraca, assim como 80% do comércio do ensino particular. Mas e a porrada de machões, falsos moralistas das novas gerações, que se estivessem lá, no momento, na hora da confusão, certamente também estariam gritando , esperneando e chamando a figura de piranha, vagabunda, etc?
O Flávio, a quem acompanho em seus comentários sobre esporte na tv, é dono de um belo texto, como não poderia deixar de ser, coerência também fora das “quatro linhas”, mas toda essa molecada pseudo moralista, bem que poderia passar na livraria do shopping em que vivem e comprar alguns livros para aprenderem mais um pouquinho sobre a vida.
Já passou da hora do ôba-ôba.
Jorge Luiz – RJ

Ricardo
Ricardo
14 anos atrás

Isto tudo é de fácil entendimento.
Como podemos ser governado por um bando de oportunistas, dos quais a maioria nem curso superior tem ?
Será que não vamos acordar ?
Voce contrataria um diretor para sua empresa, que não tem a mínima formação e experiência para isto ?
Voce deixaria um incompetente cuidar de suas finanças, sendo que o mesmo nunca lidou com isto ?
Quem se propõe a representar nosso país, nem a própria língua sabe !
O que estamos fazendo com relação aos requisitos mínimos para nossos representantes ?
Uma secretária de uma empresa que não fale inglês, tem alguma chance de emprego numa multinacional ?

Pois é, porque fechamos os olhos com relação a isto ?

Não entendo mais nada !!!!!!!!!

Ricardo/SP

Ondina
Ondina
14 anos atrás

Você bateu na mosca com o seu texto. Como falei para um amigo, este texto deveria ser posto em cartazes luminosos em pontos estratégicos da cidade para que todos lessem e refletissem, se hoje ainda se faz isto. A juventude atual faz a gente perder as esperanças, pelo retrocesso

Ana C. Martins
14 anos atrás

Sem dúvida o melhor texto que li sobre o assunto.
Sem discutir quem está certo ou errado, de quem foi a culpa e o “cara…” a quatro. O “pobrema” é mais embaixo, e bem acima da altura da minissaia!
Não sou contra a tal da inclusão, mas sem dúvida o que estamos vivendo hoje é em grande parte fruto desse “movimento” que não passa de mais uma idéia paternalista à la bolsa família. Como sempre, as ações não são para resolver de fato os problemas, mas para inglês ver, para parecer que algo está sendo feito. Nivel de escolaridade maior para os brasileiros, a custa de um ensino ridículo que premia o não esforço (e passa de ano até quem não sabe o beabá), lap top, computador e acesso a internet pra todos. E nem precisa mesmo saber ler e escrever, né gente? A net tem sua própria linguagem, oras…
E “faculdades” nas quais vc nem precisa tb ler e escrever para entrar…
É… o pobrema é que no Brasil da-se sempre um jeito de nivelar pro baixo…
um abraço!

Daniel
Daniel
14 anos atrás

Puta texto!!!!!!!!! Curtia seus comentários esportivos, nunca tinha visto seus comentários sobre assuntos gerais. Manda mto bem!!!!

um abraço!

Myrthes Ann
Myrthes Ann
14 anos atrás

Ops!

Imprensa.

Myrthes Ann
Myrthes Ann
14 anos atrás

FG, parabéns! Fico estarrecida ao ver o destaque que a impressa deu a essa moça! Como disse um amigo meu, isso cheira a “tramóia”… O Fantástico, que há muito tempo não é mais “fantástico”, foi atrás dessa história, destacando os “predicados” da garota. Com tanto assunto importante pra discutir e vão atrás do guarda-roupa da criatura, “epacabá”!!

Charlles Ferraro
Charlles Ferraro
14 anos atrás

Perfeito, Flávio.
Críticas como a sua me provam que ainda há alguma esperança para este país.

Alexandre
Alexandre
14 anos atrás

Flávio, seu texto, em sua maioria, é muito correto. Achei nojenta a posição dos “alunos” e da Uniban.

Só discordo no comentário infeliz que você fez sobre “faculdades privadas de esquina, sem história e princípios”… Não estudo e não estudei na Uniban, mas venho aqui expressar o meu desagrado contra esse preconceito horroroso que, como outros preconceitos, impregna a nossa sociedade.

Você tem idéia de quantas pessoas honestas formaram-se em tais universidades? Você acredita que uma faculdade pode ser integralmente responsabilizada pela falta de base que um jovem deveria receber na infância? Eu e outros milhares de brasileiros somos frutos de faculdades privadas de esquina, e nem por isso deixamos de ser cidadãos corretos, cumpridores da lei e participantes ativos do crescimento do país. Acredito que a faculdade ajuda no desenvolvimento do aluno, mas a responsabilidade não é somente da instituição….

Andrezza Agápito
Andrezza Agápito
14 anos atrás

Concordo plenamente, a “faculdade” agiu errado, no entanto não acho tão absurdo que os alunos exijam um comportamento mais “social” de alguns colegas, é claro que sem violência, mas é por conta de se pensar que tudo pode, que todos tem liberdade é que coisas desse gênero acontecem, a liberdade acaba, quando a do próximo se inicia, devemos sim cobrar respeito, e comportamento onde uma série de pessoas extremamente diferentes convive.
Mas mesmo com esse texto excelente, o senhor por muitas vezes se igualou a esses jovens a quem se refere, pois palavrão é muito bem vindo em botecos, jogo de futebol, ou então quando damos uma bela “topada” com o dedinho na quina da parede.

Alexandre Ozorio
Alexandre Ozorio
14 anos atrás

Muito bom o texto. Mostra o aspecto fútil da sociedade, e não só dos jovens. Mas lembro da frase (acho que do Andy Wharrol), de que todos terão os seus quinze minutos de fama: Esta minissaia (é assim?) conseguiu seus quinze minutos, aliás, muito mais do que quinze minutos de fama. Como ela conseguiu as imagens? Por que foi parar na internet? Parece algo premeditado, parece que algumas pessoas sabem o que fazer para terem sus quinze minutos de fama. Só nao é mais trágico este tema porque serve para refletirmos -ao menos os poucos dotados de massa cinzenta utilizável. Mas é incrível que tenhamos perdido tanto tempo em midias com um assunto tão bizarro.

carllos
carllos
14 anos atrás

Caralho! Que texto! Valeu FG, valeu.