POPULAR, 1.0

SÃO PAULO (do jeito que estava) – De volta, apenas para sugerir a vocês que vejam a matéria sobre a Caiçara no “Limite”, da ESPN Brasil. Foi ao ar ontem. Para quem não sabe, Caiçara (depois veio a Pracinha) era a perua DKW que inaugurou a era dos carros populares no Brasil. Motor 1.0, sim, porque era esse que vinha em todos os DKWs. Popular no acabamento. Era assim que diminuíam os custos de produção e, consequentemente, o preço. Cerca de 40% mais barata que uma Vemaguet. E financiada pela CEF.

Depois, essa história de carro popular virou sinônimo de motorzinho de dentista. Mas aí é outro papo. Bom, a reportagem está aqui.

Subscribe
Notify of
guest

34 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Mauricio
Mauricio
14 anos atrás

Interessante isso…. Mas alguém se lembra do problema que esses carros tinham?
Dica: Tinham tres cilindros. Possuiam um mecanismo que forçava o giro num só sentido.

às vezes quevbrava….

Dai a piada da marcha ré no lugar da primeira!

RSRSRSRSRSRRSRSRS

Adriano Santi
Adriano Santi
14 anos atrás

Ah, pena isso. Queria poder ver.

Adriano Santi
Adriano Santi
14 anos atrás

Flavio, os vídeos da ESPN Brasil são geobloqueados por acaso? Eu nunca consegui ver um sequer, e moro nos EUA. Sempre te vejo postando links e me dá uma vontade danada de ver, mas os vídeos nunca carregam no player.

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Adriano Santi
14 anos atrás

São…

tiozão
tiozão
14 anos atrás

Quando jovem lembro-me de ter visto alguns, mas a produção foi pequena porque ninguém na época queria comprá-la, hoje como raridade até que é legal. .

Marcelo Balthar
Marcelo Balthar
14 anos atrás

Assisti à matéria quando foi ao ar no “Limite” e curti bastante, como todas de carros antigos que você (por favor, me permita dirigir a palavra a sua pessoa com este pronome informal), Flávio, realiza, pois me ajudam a entender a evolução – ou involução – dos carros atuais. Só não entendi, meu caro Flávio, por que desce tanto a lenha nos carros 1.0 atuais e elogia os antigos, como a Caiçara. Na reportagem, você alega que os modelos de hoje não foram feitos para receber cilindrada tão baixa de motorização, ao contrário dos seus antecessores. Mas por que seria? Não estou discordando de você, pois não tenho conhecimento para isso, apenas gostaria de entender. Fico imaginando que talvez seja porque os carros populares que temos no mercado atualmente costumam ser bem equipados, com ar-condicionado e direção hidráulica, por exemplo, acarretando num aumento de peso do veículo e roubando potência do motor (no caso do condicionador de ar) mas, em compensação, não são fabricados com materiais mais leves que os vovôs e, devido ao avanço tecnológico, os propulsores 1000 modernos não oferecem mais potência e torque que os antigos? Eu, particularmente, acredito que motores 1.0 deveriam equipar somente modelos bastante leves, até uns 800kg, pois em nossos compactos nacionais nem tão compactos assim, geralmente com mais de 1 tonelada, comprometem demais o desempenho e não oferecerem grandes vantagens em relação ao consumo de combustível se comparado àqueles que recebem motorização intermediária, se é que oferece alguma. Só não entendi mesmo por que razão os modelos antigos apresentariam uma realidade diferente da atual.
Um grande abraço!

ALEX B.
ALEX B.
14 anos atrás

Lindona de design! Pena o fumacê!

Alvaro Megamix
Alvaro Megamix
14 anos atrás

Lembro bem dessa peruas , muito boa a materia , volto sempr para minha infancia ai em São Paulo com essas materias , abraço

Dú
14 anos atrás

Legal o “junta tudo” e vamos produzir. Aproveitando pçs. de outros modelos.
Falando em DKW, de 1.927:
http://www.youtube.com/user/windflag#p/u/7/i9BZCdzsGAo

Pedro Paulo Lamin
Pedro Paulo Lamin
14 anos atrás

Com certeza a maior tradição da DKW foi o “antes”,quando era Auto Union,e o “depois”,quando tornou-se Audi! O durante,apresentava sérias restrições como o ronco dois tempos,que não condizia com algo realmente “bravo”,o design,bastante duvidoso,a não ser o “Mickey Mouse”,um protótipo,ou mesmo quando o Marinho Camargo vencia provas na Barra e em Interlagos,enfim…”Peruas”,sem comentários !Na época,já existiam produtos infinitamente superiores !

Mauro Santana
Mauro Santana
14 anos atrás

Nota 10 Flavio!!!
Parabéns!!!!!!!!!

Marcio - CBN
Marcio - CBN
14 anos atrás

FG, explica ai o que é o 3=6!!!!! To curioso…

Márcio – CBN

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Marcio - CBN
14 anos atrás

Pela característica do ciclo dois tempos, que faz com um giro do motor todo o ciclo dos motores a explosão (contra dois dos motores quatro tempos), dizia-se que três cilindros eram o equivalente a seis.

Maurice Stambouli
Maurice Stambouli
14 anos atrás

Parabéns, Parabéns. Linda reportagem. Esse carro, suponho, seja de tua coleção. Reparei na sutiliza dos toques ao acionar algum mecanismo, como por exemplo, a abertura do capo do motor, a abertura da porta traseira, a tampa do estepe. Tudo funciona perfeitamente e melhor do que em carros atuais (aliás, não decepou nenhum dedo). Mais um detalhe da “modernidade”: os carros, hoje, tem vindo com o botão de acionamento do motor no painel e não na chave. Cono nos DKW daquela época.
Logo que chegamos ao Brasil, meu pai adquiriu uma Vemaguet, ano 1959, placa 2-2449 sp1. Azul marinho, esofamento e rodas (sem furos de ventilação) vermelhas. Eu aprendi os primeiros movimentos de um carro nesta perua. Eu tinha 9 anos. Íamos a Santos, Guarujá (sempre com o rádio Transglobe, da Philco). Belas lembrnças.

Lg
Lg
14 anos atrás

Quando se falou em carro popular ainda nos anos 80 diziam algo entre 5 a 6 mil dólares. Hoje o mais barato sai no mínimo pelo dobro deste valor, isso mostra como foi deturpada a idéia do carro popular pois os modelos atuais são praticamente iguais aos modelos mais caros diferindo apenas no motor mais fraco. Tem ate carro mil com ar condicionado o que é um absurdo pela falta de potência para seu uso.

Mario Mesquita
Mario Mesquita
14 anos atrás

Ainda hei de ter uma Vemaguet… Boa, a matéria.

Off-topic: A PM do Rio está restaurando e devolvendo ao serviço alguns fuscas que estão parados em seus pátios. Ontem, no “Extra” tem uma foto de um deles na Central do Brasil, já com a nova pintura da policia. Legal, não?

YPVS
YPVS
14 anos atrás

1.0 no 2T é mole!

Luis Albertyn
Luis Albertyn
Reply to  YPVS
14 anos atrás

1.0 no 2T equivale a no mínimo 1.8 no 4T, pelo menos no que diz respeito a potência (torque já são outros quinhentos…).

Ano passado assisti a uma corrida do carioca de motovelocidade em que o Eric Granado, numa Hondinha 125cc 2T de competição simplesmente engoliu as 750cc e 1000cc da turma toda, chegando em 2º lugar num grid com mais de 30 motos. Tudo bem que o braço fez toda a diferença e a final de reta dele era bem menor, mas é impressionante como um motorzinho fumaçento consegue fazer frente aos 4T de muito maior capacidade cúbica.

E é verdade que eles nem são tão mais poluentes assim?

marcio felomeno
marcio felomeno
14 anos atrás

Achei um fissore abandonado numa garagem, o carro está muito bonito, vou lá encher o saco do cara. Tirei fotos, vou mandar no teu e-mail.

Luis Albertyn
Luis Albertyn
14 anos atrás

Muito boa a reportagem! Legal ver que alguns conceitos hoje tidos como “novidades”, já estavam lá, como o botão para ligar o carro (Novo Focus, Mégane e outros) e a porta de padeiro (Ecosport). Também tenho muita simpatia pelos 2T, meu pai teve um Candango e nunca esqueço aquele barulho peculiar. Não esqueço também do meu Kart Mini com motor 125cm3 e aquele delicioso cheirinho de Castrol M-50, mas as motos 2T foram as que realmente me marcaram, como a Yamaha RD-Z 125 com que aprendi a pilotar, a DT 180 que foi a minha primeira moto e a RD 350 LC, que “jantava” motos com o triplo da cilindrada… é realmente uma pena ver que hoje esse tipo de motor está praticamente extinto. Parabéns pelo programa e abraço naquela “canalhada” de lá…

Marcelo Sousa
Marcelo Sousa
14 anos atrás

Poatz FG….nao sei o que acontece, nao consigo assistir os videos do Limite, estou no Canada e tenho a maior vontade de ve-los, inclusive o que vc fez do gordini com o Fabio Seixas.
Sera que tem como vc publicar alguns no VoceTube??
Te mando umas alheiras aqui do bairro portugues e te ajudo no GP de Montreal, prometo.
Abs

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Marcelo Sousa
14 anos atrás

Tem de pedir ao pessoal da ESPN. Fora do Brasil os vídeos não aparecem.

Paulo Braganholo
Paulo Braganholo
14 anos atrás

dessa viagem rumo ao sul vem mais um exemplar para sua coleção?

Dionisio
Dionisio
14 anos atrás

Muito legal. Você é muito bom nisso. Aproveitei e revi as histórias dos outros DKW.

Nilton
Nilton
14 anos atrás

Gostei da reportagem, belo carro.
É a sua Caiçara?

Alfredo Gehre
Alfredo Gehre
14 anos atrás

NOTA 10

Don Victor
Don Victor
14 anos atrás

Essa eu naum sabia… mas seja qual for o carro, para mim eternamente um motor 1.0 será um motorzinho de dentista!!! Não que eu possua um 6.0 v12 (embora adoraria possuir um), longe disso, mas ao menos um motor 1.8 mesmo carburadão já da muita robustez a qualquer carro médio!!!

Peter
Peter
14 anos atrás

Caro Gomes,

Você disse no ar que explicaria o que era o “3=6” no painel dos DKWs, inclusive até apontou para o fato da Caiçara não ter tal dizer. Mas acho que estava tão entusiasmado para andar no carrinho que acabou esquecendo…

Lg
Lg
Reply to  Peter
14 anos atrás

Vi outros vídeos e também não encontrei a explicação para o 3=6. Fiquei curioso também.

Batista Lara
Batista Lara
Reply to  Peter
14 anos atrás

Vou me atrever a responder. Significa que o motorzinho de 3 de cilindros do DKW, equivale a um de 6 cilindros, que era bem comum na época. Só que mais econômico, é claro. Não me lembro onde li , mas é mais ou menos isso.

Túlio Parodi
Túlio Parodi
14 anos atrás

Caro Flávio, parabéns pela matéria.

Outro dia no site do mercado livre, vi algumas ofertas de DKW e uma delas é uma pracinha em estado deplorável.

Abç´s, Túlio.

Fã dos canalhas
Fã dos canalhas
14 anos atrás

É, mas qualquer motorzinho de dentista de hoje em dia anda mais que esses 2 tempos… E têm um acabamentozinho um pouco melhor, menos pé-de-boi, do que esses antigos que vc adora (os modelos mais básicos, pelo menos). Embora também (os novos) sejam bem chinfrins mesmo. Mas hoje os ‘milzinhos’ não passam o “diploma de pobre” ao seu proprietário, como bem disse o João Carlos Albuquerque no programa. Apesar disso, fico com a impressão de que antigamente os carros não custavam tão caro como hoje, tempo em que pagamos mais de 20 milzinho num milzinho. Acho que o problema é a ciranda financeira, 80 prestações, paga-se 2 carros e leva-se 1.

General Dególe
General Dególe
14 anos atrás

Belo penteado !

Fábio
Fábio
14 anos atrás

Vi e achei muito legal, estamos ficando craques em DKW, achei legal o comentario final do João…