ORGULHO AMERICANO
SÃO PAULO (tempos de gentileza) – O Ricardo Divila foi quem mandou esta matéria redondinha, sobre a presença da Chevrolet nas 12 Horas de Sebring de 1957. A única marca americana na corrida, dá para acreditar? Meteram uns Corvettes no meio das feras europeias. Os carros nem foram tão bem assim, mas encheram os ianques de orgulho. Fangio ganhou e Moss foi o segundo colocado, para variar. Ambos de Maserati.
O curioso é que um dos vídeos da matéria mostra os dois dando umas bandas com o Corvette SS, que iriam enfrentar, antes da corrida. Dá para imaginar algo parecido hoje em dia? O Christian Horner, por exemplo, passa nos boxes da Ferrari e chama o Alonso para dar uma voltinha em seu Red Bull antes dos treinos. Que tal?
Ai galera para vocês que gosta de carros antigos, em Curitiba existe o clube do Fusca, clube da Kombi e o clube do Fiat 147, contato com Marco Rebuli.
O interessante neste Corvette XP 64SS, de Zora Duntov (famoso construtor do carro) foi que ele liderou o início da corrida e quebrou logo. Reza a lenda que Fangio treinou com o carro e fez um temporal melhor que o tempo da pole com este carro que ele nunca tinha dirigido. Fez tempos melhores, também, que os pilotos oficiais do carro que foram Tarruffi e Fitch !!! abraços. hélio cavalcanti – recife-PE
Tenho uma revista Auto e Técnica que tem um corvette similar á este, que pertence (ou pertenceu) ao Romeu Siciliano… se nao me engano corvette sr-2, sei lá…
Mas o Corvette nunca foi aquilo que todo mundo diz que é. Nos EUA que ele tem toda aquela pompa… pelo mundo, é só mais um que tentou bater Ferraris e nao teve sucesso.
Se bobear, este corvetão V8 levava pau de Lotus Europa 1.6.
Eu vi e fotografei este carro no museu de indianapolis no ano passado
Quanto a emprestar o carro pra concorrência, acho que não rolava nem na F1 da época… Em uma corrida de 12hs não dá tempo de testar inovações do concorrente… já em um campeonato que dura quase o ano inteiro….
Não dava mesmo para encarar as Maserati 300 S Bird Cage, chassis tubular levinho de tubos fininhos, soldados em triangulos que davam toda a rigidez e com pouco peso, dai o nome gaiola de passarinho do chassis. Na versão com motor traseiro entre-eixos, o motor só entrava por baixo por causa do chassis. Se olharmos a fotos, através do imenso prabrisa dianteiro dá para ver a estrutura de tubos birdcage. O Corvette da foto era um concept car muito avançado, já usava injeção direta de combustível e tinha motor central dianteiro.
na antiga oficina do camilo cristofaro, tinhamos um chasi da bird cage, não sei o que foi feito dele.