INTERLAGOS, 1991

SÃO PAULO (já, 20 anos) – No dia 24 de março de 1991, Ayrton Senna realizou seu sonho de vencer um GP do Brasil. Demorou. Sua primeira prova de carros no país aconteceu em 1984, estreia na F-1 pela Toleman. Antes disso, ele só tinha andado de kart por aqui.

Foram alguns anos de Rio, seis corridas em Jacarepaguá, e, depois, apenas cinco provas no traçado de Interlagos que ele mesmo ajudou a redefinir. E duas vitórias. Além dessa, dois anos depois Ayrton ganhou na sua última temporada pela McLaren.

Foi, sim, uma corrida histórica essa de 20 anos atrás. Pela eletricidade das arquibancadas, pela dificuldade de guiar com poucas marchas durante várias voltas, pelo significado que teve para um dos maiores ídolos esportivos que o Brasil já teve.

Um relato bem completo daquele domingo está aqui. Quem de vocês estava em Interlagos naquele dia? É uma boa hora para contar tudo de que vocês se lembram.

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Hamilton
5 anos atrás

Morava na boca da favelinha do autódromo, pertinho da reta oposta. Tinha 15 anos. Óbvio: Não tinha dinheiro pra ver a corrida do lado de dentro.Mas tinha um morrinho na favela, dava pra ver o S do Senna bem de longe, a parte mista e a subida antes da reta de largada. Tava ótimo! Muita gente ia pra lá! E foi lá que eu estava. Inesquecível! Nem sei se existe mais essa possibilidade de assistir corrida de lá. Em 1991 era o melhor custo benefício!!!

Augusto
Augusto
12 anos atrás

Porra, Flavio, acabei de ver esse post. Há algumas semanas, fiz um sobre o mesmo tema e com o MESMO TÍTULO. Desculpa aí, mas foi uma coincidência (desta vez). Não copiei, não.

Grande abraço.
regthorpe.blogspot.com

Emerson
Emerson
13 anos atrás

Tenho muito orgulho de ser seu amigo desde 1997 e compartilhado muitas emoções em Interlagos (uma pena não ter estado presente em 91) mas esta corrida eu assisti na casa de um amigo (não tinha TV nesta época) e me emocionei muito com a vitória de Senna. E recentemente ganhei um grande presente: Esta corrida gravada em VHS (completa) em super qualidade e nunca assistida, estava simplesmente virgem de reprodução….imediatamente passei para DVD e tenho guardada até hoje…..e me emociono sempre que a vejo.

José Alberto
José Alberto
13 anos atrás

Estava lá, na arquibancada da reta, na entrada dos boxes, cada volta que o Senna passava, não ficava um sentado. O Senna jogava a cabeça para o lado da galera, parecia que queria retribuir aquela vibração, estando o mais próximo possível e era a única maneira que o momento permitia. E a cada volta, contas… Vai vencer? Venceu, parece ontem.

Júlio
Júlio
13 anos atrás

Boa tarde?????putssss como passa o tempo,lembro que foi meu primeiro GPe que gastei meu salário para comprar o ingresso no setor A.Cheguei no sabado a noite era umas 20:30 fiquei na fila a madruga toda.Não me arrependo de nada aquele frio e chuva que tomei valeu cada centavo gasto,so de estar lá e sentir a vitória do Ayrton,o autódromo parecia mesmo era um estadio de futebol com todos gritando Gol do Senna.Vai ficar para contar para meus filhos e netos esra sensação tenho na memória o som da Mc Laren sem as trocas de marchas,como ele contornava do laranjinha para frente e vai ficar na minha mente para sempre.Bom foi um pouco do que senti para compartilhar com todos,assim como muitos aqui,sei que não teremos mais um Senna e torço muito para que um outro piloto faça o que ele fez para todos os amantes da velocidade,tive a oportunidade de ver os 2 GPS que ele ganhou aqui,más o de 1991 foi especial para todos nós.Abraços a todos

Guzz
Guzz
13 anos atrás

Engraçado, no filme Senna a legenda dessa corrida diz 21 de março de 1991, isso seria a quinta-feria pré GP.

J
J
13 anos atrás

Não estava lá mas vi pela TV, foi animal. E lembro vividamente do pódio, com o Senna caindo pelas tabelas de exausto e mal conseguindo erguer o troféu. Considerando como os pilotos são bem preparados fisicamente, não dá pra imaginar o esforço que deve ter sido pilotar o carro, pra deixar o cara daquele jeito…

Eduardo Britto
Eduardo Britto
13 anos atrás

Super depoimento. Valeu!!

Kowalski
Kowalski
13 anos atrás

Eu tb estava lá, estou lá desde1990 até os dias de hoje

São 21 anos de GP Brasil depois que a F-1 voltou para São Paulo, dormindo na fila de sabado para domingo para conseguir um bom lugar na arquibancada, “Acorda Cedo”, tomei muito sol e chuva na cabeça, mas certamente em todos esses anos, os de 91 e 93 foram os mais fantásticos.

Desde 1997 fico no setor A, mas até 1996 assisti o GP do setor G no final da reta oposta entre as placas dos 100m e 50m , então acompanhei de perto todos aqueles momentos incríveis.

Em 91 as emoções começaram no sabado com a Pole conquistada no final do treino e na raça com o tempo de 1.16.392, onde ele e o Prost entraram na pista nos últimos instantes.

Na corrida ficou muito claro que Senna tinha algum problema no cambio, pois nas últimas voltas dava pra escutar na descida do lago ele queimando a embreagem para subir o giro do motor. Enquanto isso o Patrese vinha chegando muito rápido.

Mas foi quando ele recebeu a bandeirada que a torcida explodiu nas arquibancadas com um sentimento de alegria e emoção talvez nunca visto em nenhum outro autodromo do mundo.

Em 93 fui um dos abençoados que conseguiu pular na pista e comemorar a segunda vitória ao lado do nosso campeão, mas daqui a 2 anos eu conto com mais detalhes esse outro momento histórico que vivi em Interlagos.

Tenho algumas fotos que tirei daqueles momentos inesquecíveis e guardo em minhas lembranças muitas emoções da F-1 em Interlagos, mas como aquelas tenho certeza, nunca mais…

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
13 anos atrás

Dia do meu aniversário.

Kiko
Kiko
13 anos atrás

Tinha 14 anos, e estava no setor G.
E fui brindado com a parada abruptada dele bem a minha frente. Como estava lá em baixo na arquibancada, quase fui jogado pro foço quando TODO MUNDO desceu correndo para saudá-lo.
Foram momentos inesquecíveis.
Mas meu GP Brasil favorito “in loco” não foi esse, e sim o de 93.

Roberto
Roberto
13 anos atrás

Marcio,
eu também estva no setor C (só que em frente dos boxes) e o que mais me marcou foi que eu sabia (via radio) que ele estava com sérios problemas pra freiar (tanto que o Patrese vinha tirando mais de 3 segundos por volta) e que se chovesse nas voltas finais ele não consegueria segurar o carro nas curvas. E o mais impressionante foi que começou a chover EXATAMENTE no momento que ele entrou na reta pra receber a bandeirada…

Ivan Lima
Ivan Lima
13 anos atrás

Basta observar as imagens na câmera on-board das últimas voltas. Ayrton pilotou usando UMA marcha. Só não vê quem não quer.

PAULO GASPERONI
PAULO GASPERONI
13 anos atrás

Flavio e, eu estava lá , no final da reta dos boxes, ventando , chovendo,A Mc Laren fazendo um barulho estranhíssimo,nas entradas e saidas de curva, todos na arquibancada apavorados com a aproximação do Patresem que tinha um carro infinitamente superior, fico arrepiado de lembrar, um dos dias mais emocionantes da minha vida, uma corrida histórica, um momento único, único como era o Ayrton!!!!!

Pagodeiro Bello
Pagodeiro Bello
13 anos atrás

não tenho medo algum da viuvada, Marcelo.Elas só me fazem rir…

Pablo
Pablo
13 anos atrás

Tinha 12 anos e meu pai me levou (sou de Fpolis) para assistir a corrida. Ficamos no setor G, no final da reta, a última arquibancada do setor. Justamente onde o carro do Senna parou depois de receber a bandeira quadriculada. Lembro que ele ficou muito tempo sentado dentro do carro, um batalhão de pessoas ao redor tentando ajudar ele a sair. Como eramos iniciantes em acompanhar provas ao vivo no autódromo, não levamos rádios, nada, e não sabiamos sobre o lance das marchas e até mesmo o pódio só vimos a noite na TV. Mas a alegria de ver o cara ganhar pela primeira vez no Brasil é algo que arrepria até hoje. Foi muito bom. Forte abraço!

lubbi
lubbi
13 anos atrás

putzz fiquei emocionado

abs

Marcelo
Marcelo
13 anos atrás

Pq era balela mesmo…

Ele perdeu algumas marchas, sim e o Patrese estava com problemas em seu carro tbm…

E o resto é fantasia…

Raniel
Raniel
Reply to  Marcelo
4 anos atrás

Balela? Oi? segurar o cambio na sexta marcha durante as ultimas voltas e pilotar o volante apenas com uma mão, na telemetria mostra isso. ZÉ

Assis
Assis
13 anos atrás

Bela história Luiz Magina !

Leandro
13 anos atrás

Ainda acho que o mais maneiro daquele dia foi a ultrapassagem sobre o Patrese. Sem titubear: chegou, gingou, passou e sumiu na frente do italiano. Meio que: “aqui quem manda sou eu, ninguém conhece mais esse circuito do que eu, essa corrida é minha e você tem muito o que aprender”.

Pagodeiro Bello
Pagodeiro Bello
13 anos atrás

Dor de cotovelo porque, bobão? Eu por acaso fui algum piloto de F1? Disputei alguma coisa contra o falecido? Ninguém pode dar opinião contrária ao ” mito ” não? Deixa de ser bobo rapaz.

Felipe
Felipe
13 anos atrás

Eu estava lá. Mas tinha apenas 6 anos e estava começando a entender o que era a f1. Mas foi bem legal. Lembro que eu ficava na reta oposta e que o Senna parou o carro bem na nossa frente. Foi emocionante, apesar de eu não entender ainda muito bem o que significava tudo aquilo.

Adalberto Salomão Mitne
Adalberto Salomão Mitne
13 anos atrás

Eu tinha 12 anos e sempre torci para o Piquet e fui ao autódromo para vê-lo. Fiquei na arquibancada A, bem em frente ao começo do muro da entrada dos boxes e o carro dele ficou pertinho da grade. Apesar da torcida e admiração pelo Nelsão, eu também sempre torci por todos brasileiros e sabia que dentre todos eles (ainda tinha o Gugelmin e o sensacional Moreno) quem tinha maiores chances de vitória era o Ayrton. Foi um dia, na realidade vários dias muito felizes para mim, como o são até hoje os dias em época de GP Brasil. Eu fico radiante e naquele março de 1991 não foi diferente. Meu tio Ari me deu um ingresso e fomos eu, ele, mais meu tio Waldney e meus primos. Eu tinha uma Televisãozinha acho, q de 2,5″, comprada na Pajé que resolvi levar. Lógico que devido a qualidade e também pela profusão de frequencias utilizadas num evento com esse, ela não funcionava…Então recorri ao Walk-man!!! (Putz!! To ficando velho), que tb não adiantava muito, já q o barulho deliciosamente infernal daqueles escapamentos impediam ouvir qq coisa, rs. Meus pais prepararam para mim uma espécie de lancheira que tinha tudo( Bons tempos em q se podia entrar com mochila, comida, tirar fotos…): misto quente já frio,rs, sanduiche de pate de atum, bolacha recheada, toddynho, refrigerante em lata, ruffles, guardanapo e tinha tb bone, protetor solar, toalha e capucha (capa de chuva).
E lá fui eu curtir um dos momentos mais felizes de minha vida. Tudo preparado para um momento perfeito! E histórico.
E foi.
Lembro-me do Gugelmim parando cedo, da comemoração por causa da rodada do Nakajima, da torcida pelo pontinho do Moreno, que terminou em sétimo e também que eu ficava torcendo para os carros q estavam à frente do Piquet quebrarem para que ele pudesse vencer, rs.
Mas lembro mesmo é do Mansell abandonando. De onde eu estava só dava para ver a aproximação da freada do S do Senna. E foi assim que nós vimos seu abandono. Seu carro sumiu e de repente, subiu uma fumaça branca e eu vi o povo da “C” pulando vibrando. Antes de darem a noticia no rádio eu já sabia que o Leão tinha sido abatido. Faltavam 20 voltas e Patrese vinha muito longe. Mas não dava para apenas esperar pelo fim, pois como foi dito aqui, além da “eletricidade” que pairava sobre o circuito, naquela época os carros quebravam mais que cristal. O fim ia aproximando-se e justamente quando eu comecei a relaxar, percebi um som diferente no Mclaren nº1. Comentei com meu primo Marcelo que ele tinha problemas. Fiquei a volta toda de olho no Senna. Qdo ele chegou no miolo percebi que o carro não fazia o tradicional som de redução. Pensei “já era”. Desanimei. Aí logo imaginei: se o Piquet passar o Prost e quebrar mais um, ele pega pódio…rsrsrs…De repente a informação da Jovem Pan: “O Senna tem problemas” que eu logo propaguei. Desânimo geral. Passei a cronometrar no meu relógio a distância para o Patrese. Em algumas voltas a diferença caia de 4 a 5 segundos. Em outras, Senna tirava forças, sabe Deus de onde, e evitava uma aproximação maior. Já era notório o frisson da torcida, ciente de que testemunhava in loco a criação de uma das maiores obras de um dos maiores gênios da humanidade. Eu olhava ao redor e via rostos emocionados. A água da chuva misturava-se a água de olhos marejados. Ao mesmo tempo, parecia-me que se quisesse, Patrese poderia ter alcançado Senna. Foi estranho, mas tive a nítida sensação que o italiano não deu tudo que podia, talvez por estar contagiado com o momento que se desenhava histórico. Ou talvez por realmente nunca ter sido um piloto aguerrido.
O fato é que quando o Mclaren Marlboro Honda nº1 apontou na saída da Junção, a massa começou a levantar, eu dava urros e murros no ar. Com o rosto escancarado de felicidade, já chorava de alegria e emoção. Abrecei-me com meus tios, com meus primos, com estranhos. Foi um grande júbilo. Sensacional alívio e euforia. Lembro-me que após a bandeirada me vi dentro da pista, na reta, em frente ao boxes. Não tenho lembrança de como cheguei lá, rs. Mas olhar para aquele cara, o melhor de todos, de todos os tempos, ali, na minha frente foi lírico!
Saindo do autódromo fomos todos ao Fogo de Chão, onde riamos, brincavamos, nos divertiamos. E claro, tambem comiamos, rsrs.
Eu fiquei vários dias sem durmir, tamanha euforia e contava para todos que visse a epopéia maravilhosa que tinha vivido.
Foi sensacional.
Abraços a todos e meu muito obrigado a você, Flávio, por ter me ajudado a despertar tantas e boas lembranças desse dia (e eu nem contei todas ainda, rs).

JP
JP
13 anos atrás

Perfeito!
O problema é que, quando se fala do Senna, tem os que colocam ele lá no céu e tem os que desdenham totalmente dele.
Não devemos ter em mente o Senna da Globo, mas temos o dever de reconhecer que ele figura entre os maiores.

Luiz Carlos Costa
Luiz Carlos Costa
13 anos atrás

Flávio
Bom Dia.
Eu estava lá. Meu primeiro ano no Setor A (tinha ido em 1990 no setor G nos treinos, no domingo assisti no setor K, pois para o setor G tinham vendido o dobro do números de ingressos).
Estive no setor A nos últimos 20 anos (com excessão de 2003 e 2005, quando minhas filhas nasceram).
Portanto, são 18 GPs no setor A, as lembranças se misturam na cabeça, até a comemoração do Senna, me confundo entre 1991 e 1993.
A vitória de 1993, lembro mais pois torcia para o Alain Prost, e lembro quando ele e o Christian Fittipaldi passaram reto pela entrada dos boxes, e se bateram na entrada do S do Senna, depois a relargada e o Senna passando o Hill.
Mas, o mais emocianante foi o público cantando “Senna” em 1995, um ano após a morte, isso eu não me esqueço.
Luiz Carlos Costa

Paulo
Paulo
13 anos atrás

pra quem nao acredita na historia das marchas vai no yotube no video on board que a verdade esta la lembrando que o cambio era manual linque. http://www.youtube.com/watch?v=ng2BmO1jTwE

Ricardo
Ricardo
13 anos atrás

Esse dia foi muito especial para mim, não perdia uma corrida do Senna, e sempre torci muito pelos pilotos brasileiros nas corridas aqui, o detalhe desse dia foi que enquanto eu assistia a corrida estava me preparando para ir para a maternidade com minha esposa, nesse dia nasceu minha primeira filha, no mesmo dia da primeira vitória do Senna no Brasil. Foi um dia muito especial.

Flavio Almeida
Flavio Almeida
13 anos atrás

Estava lá, quando ele cruzou a de chegada parecia um terremoto na arquibanca ,de tanto que balançou com os pulos da galera, estava num setor que na epoca chamava K, era no S do Senna, nem sei se ainda montam na corrida. Nunca em minha vida vi tamanha alegria coletiva, nunca mesmo. Todos ali na arquibancada se abraçavam..parecia que se conheciam a anos…engraçado. Lembro-me, levei uma TV portatil a pilha…rs pode a pilha, funcionou bem. De onde estava podia ver toda a arquibancada da reta dos Box…as pessoas pulando bonés voando o povo gritando..Senna, Senna ..naquele dia naquele lugar não havia um torcedor que não comemorou, Tive a sorte de ver tb a sua segunda vitória minha ultima ida ao autodromo pra ver F1…nunca mais senti tanta alegria num só lugar…o CARA alem de pilotar muito, era cativante…nossa e já se passou 20 anos….quanta saudade daquele dia alegre. lembro-me tb que parei o carro longe, muito longe, fomos pulando os buracos da rua, buzinando, na rua na volta pra casa todos que passavam gritavam Senna ganhou no Brasil….quanta felicidade aquele cara trouxe num dia só.

Gilberto Martins
Gilberto Martins
13 anos atrás

Se vocês não acreditam, bastar ver as imagens da câmera no veículo.

Alexandre Martins
Alexandre Martins
13 anos atrás

Lembranças daquele dia não faltam, mas para sintetizar um pouco da emoção que senti naquele dia é que foi meu aniversário de 20 anos (sim, hoje completo 40 anos!!!). estive no autodromo com o meu tio e foi uma farra na arquibancada do setor G com direito a parabéns pra você e tudo o mais… Para coroar este dia incrível, após a vitória, o Senna parou o carro em frente a nossa arquibancada. Esse foi um dia que nunca mais vou me esquecer.

Luiz Magina
Luiz Magina
Reply to  Alexandre Martins
13 anos atrás

Foi meu aniversário tb !! Ganhei o ingresso de presente do meu pai … mas na época já trabalhava e fiz uma vaquinha com minha mãe e comprei um ingresso pro véio !! No Unibanco da Faria Lima ….. lembro que dei o ingresso pra ele depois do treino classificatório de sábado !! Quase matei o véio !! rsrsrs
A corrida foi fantástica !! O Mansell encostando e qdo achei que estava perdido e leão inglês rodou no S do Senna. E depois foi o Patrese chegando, mas não deu tempo !!!
Qdo a McLaren apontou na subida da reta a arquibancada era uma revolução !!!
Show de bola ……

Mauricio Camargo
Mauricio Camargo
13 anos atrás

Vibrei muito, Senna era sempre emocionante.

cesar
cesar
13 anos atrás

Eu acredito na historia das marchas faltando por que no video vc percebe o pelo barulho do motor subindo e descendo que não tem troca de marchas nas ultimas voltas.

Jean Benoit de Souza
Jean Benoit de Souza
13 anos atrás

Correta explicação do Petrus Portilho. Assistindo a corrida é possível ouvir a elevação da rotação do motor na saída da junção, ou seja, a embreagem era apertada e acelerado ao mesmo tempo para “encher” o motor.

Márcio Montechese
Márcio Montechese
13 anos atrás

Flávio,
Eu estava lá, no Setor C (final da reta dos boxes). Foi realmente eletrizante. O Patrese diminuindo a diferença no final. Grande lembrança.

Rodrigo Dutra
Rodrigo Dutra
13 anos atrás

Se pensarmos que o cara atrás dele (seguyndo lugar) só chegou com 2 segundos de diferença e seis marchas, ou o de trás era horrível (o que não é o caso) ou então o cara mentiu e inventou essa falácia para valorizar a vitória.

Alguém, algum dia, vai contar a verdadeira história do Senna, muito diferente dessa mentirada…

Flavio Almeida
Flavio Almeida
Reply to  Rodrigo Dutra
13 anos atrás

Meu caro, como respondi ao anterior, se tivesse mais uma volta o Patrese passava, estava lá e vi, o cara não mudava de marcha dava pra ouvir….talvez, vc não teve a oportunidade de ver ao vivo, uma pena, pois o cara deu um show.

Evandro Garcia
Evandro Garcia
Reply to  Rodrigo Dutra
13 anos atrás

tem pessoas que para acreditar precisa ver, mas não precisa Mclarem desmontar a caixa de marchas e colocar na porta da tua casa,Ron Denis e a maioria dos engenheiros e mecânicoa são vivos,ninguém até hoje desmentiu,acho que na corrida seguinte eles tiveram que trocar o cambio,se não fosse o caso a história seria desmentida,outro fato e que nem as imagens e nem o publico inventaram,foi aquela em que ele não conseguia sair do carro tamanha a dor que ele sentiu do esforço que ele fez,tudo que ele falou na entrevista para quem entende faz muito sentido,não acreditar é opção de cada um,chamar de mentiroso é coisa de quem não tem como contestar a verdade!!!!

Antonio
Antonio
Reply to  Rodrigo Dutra
13 anos atrás

Ele tinha 40 segundos de vantagem sobre o Patrese… Que tirava 3 segundos por volta..
Le a matéria do Grande Premio , Rodrigo. ..

Alvaro Megamix
Reply to  Rodrigo Dutra
13 anos atrás

Assista o video com a camera on board , escute o ronco do motor …………. cada um que aparece.

Roberto Paiva
Roberto Paiva
13 anos atrás

Essa estória de SEXTA marcha é uma das maiores balelas que se conta. Só seria possível se o cara mantivesse a mesma velocidade em retas e curvas e que não houvesse subida.

Mas o cara morreu, virou mito, então tudo é possível…..

Flavio Almeida
Flavio Almeida
Reply to  Roberto Paiva
13 anos atrás

Meu caro, tinha camera dentro do carro, estava lá tb, o CARA não mudou de marcha quem conhece um pouco de F1, percebia…talvez vc ainda não entendesse o suficiente na epoca para poder saber a diferença, o Patrese estava vinda muito rapido, se tivesse mais uma volta passava…mas era o dia do CARA.

Luiz Magina
Luiz Magina
Reply to  Roberto Paiva
13 anos atrás

Se ainda estivéssemos nos anos 50 vc poderia até ter razão, mas hj basta ir no Google (conhece ?) e digitar na pesquisa !! Tem bastante vídeo da corrida !!!
E se vc conhece carro, deve conseguir ouvir algo com o som da cam on board !!!
Já falei antes, parece que durante a corrida um ex-piloto que comentava para uma TV gringa falou do problema do câmbio !!
E basta pesquisar tb a diferença que o Mansell e o Patrese estavam tirando por volta !! O Senna tirou o pé pra dar uma emoçãozinha ??

George McCrae
George McCrae
13 anos atrás

Tinha 8 anos quando assisti a corrida, pois deixei de jogar bola para acompanhar a vitória sofrida do Senna. Pois é, 20 anos da última vitória dele no Brasil e pensar que estamos indo para 20 anos sem título em outubro. Engraçado ver Senna ao lado de dois “segundões”, Gerhard Berger e Riccardo Patrese.

Alexandre
Alexandre
13 anos atrás

Foi o dia mais feliz da minha vida!

Amo o automobilismo e a F1 principalmente!

Esse dia mudou a minha vida… pra sempre…

Lucio SP
Lucio SP
13 anos atrás

Nossa…20 anos já…..pqp!!

O idiota aqui, na época com uns 12, 13 anos, na noite anterior nao conseguia dormir e ficou jogando ateh as 8 da manha Tartarugas Ninjas no Nintendo……………..bom, eu vi duas voltas da corrida, dormi 40 vi mais duas, dormi mais um monte e vi talvez as ultimas duas ….acho q de penitencia, nunca mais deixei de ver uma corrida na madruga heheh

Hoje a noite a penitencia continua……

abs a todos

Luiz Ronaldo
Luiz Ronaldo
13 anos atrás

Não estive lá, e por ter dois anos à época, lembro muito pouco desse dia. Tenho lembranças mais vivas da prova de 93.

Foi naquele 24 de março de 1991, que Ayrton começou a passar de bi-campeão, grande piloto e ídolo esportivo para gênio, herói, exemplo de esforço e garra, e tantos outros adjetivos atribuídos a ele. Sua pilotagem foi irrepreensível. Quantos outros pilotos conseguiriam, em meio a um turbilhão de emoções, levar um carro só com a marcha mais alta pelas voltas finais até o fim?

Quem tem a corrida em casa gravada, pode notar que Senna perde rendimento subitamente entre a volta 61 e a 65 ~66… é então que ele começa a operar um milagre, não só em aplicar aceleração com gentileza e precisão, mas também ao usar a embreagem junto com o acelerador para manter os giros do motor o mais alto possível, principalmente no miolo de Interlagos.

petrafan
petrafan
13 anos atrás

não sou Deus nem mecânico da McLaren pra saber exatamente qual foi o problema que o carro de Senna teve naquele dia.

mas dirijo muito bem, tenho bom ouvido, sou observador, sou detalhista, assisto corrida há muito tempo, e percebi claramente que Senna não reduzia na entrada da Junção.

e isso foi volta após volta.

ninguém com o carro em ordem faz isso por marketing.

Leonardo
Leonardo
13 anos atrás

Eu estava lá , e lembro que a chuva era fraca , mas aumentou bastante assim que o Senna recebeu a bandeirada. Talvez se a corrida tivesse uma volta a mais, e naquelas condições, o Patrese o teria alcançado devido às condiçoes do seu carro.

Sérgio Santana
Sérgio Santana
13 anos atrás

Eu era office-boy (nem tinha motoboy), na época. Meu chefe – já falecido, me mandou comprar os ingressos na agencia que promovia a bagaça. Fui, comprei os ingressos e na hora que entreguei para ele, o sujeito se vira e me diz “agora tenho um problema, tenho mais ingressos que pessoas pra levar. Você quer ir?”. Imagina minha reação. No domingo da corrida, eu simplesmente fiquei sem comer nada da hora que cheguei, até a saída (quando eu estava completamente sem voz).

Fim de semana inesquecível, nao só pela vitória do Senna.

Leandro Sanco
13 anos atrás

Bah, 20 anos? Caramba…

Essa foi a única vez que assisti a uma prova da Formula 1 in loco. Baita “pé quente”, não? Contei essa história lá no blog. http://blogdosanco.blogspot.com/2007/10/gp-brasil-de-frmula-1.html

Abraços,
Sanco

Rodrigo
Rodrigo
13 anos atrás

Foi meu primeiro GP ao vivo no autódromo. Sou apaixonado pela F1 desde minhas primeiras memórias mas ainda não tinha visto o “circo” de perto. Eu tinha 11 anos de idade e fui com meu pai, saindo do interior de Minas só pra ouvir pela primeira vez, em loco, o ronco agudo dos motores. Eu ainda não sabia, mas o barulho erra só parte do espetáculo. O cheiro de óleo e borracha queimada além do grito da torcida completavam o cenário. Ficamos no setor E. Meio longe da pista, mas com vista incrível. A cada passagem de Senna e Piquet a galera ia ao delírio. Aprendi naquele dia sobre “senistas” e “piquetistas” (eu era mais Piquet mas também torcia pelo Senna). Grande bobagem!!! Todos éramos brasileiros. A chuvinha chata vinha e voltava mas eu não tava nem ai. Estava encantado (não achei palavra melhor pra expressar) com tudo aquilo. Mansel rodou na nossa frente e tentou retornar à prova dando um zerinho. Coisa linda!!! Na minha frente. No final da prova Patrese foi chegando rápido. Ninguém ali sabia mas Senna só tinha a sexta marcha. Pista e arquibancadas molhadas. Senna vence e a torcida vai ao delírio. A volta da vitória foi de carro de passeio. Senna jamais daria a volta da vitória guiando um F1 no Brasil. Há 20 anos… Que saudade!!!

Pagodeiro Bello
Pagodeiro Bello
13 anos atrás

O Senna gostava de se fazer de vítima por marketing. Em Mônaco 1989, disse que ficou sem as primeiras marchas do carro e ” compensava nas retas ” o que perdia nas curvas. Bem, até hoje não consigo observar muitas retas em Mônaco, na verdade uma ou outra de 200, 300, 500m… Acho que foi tripudiar demais de um talento como o de Prost, que vinha em segundo. Se bem que essa do Brasil parece que foi mesmo verdade, pelo barulho do carro nas últimas voltas. Ah, a cara de mártir sofrido do Senna no pódio foi de dar dó…

Carlos
Carlos
Reply to  Pagodeiro Bello
13 anos atrás

Tem que ter um espírito de porco… seu cotovelo está doendo muito, está? Chora não tá?

marcelo cunha - rib preto/sp
marcelo cunha - rib preto/sp
Reply to  Pagodeiro Bello
13 anos atrás

Concordo plenamente com você.
Mas cuidado Pagodeiro, as viúvas vão querer te matar.

Emerson Pippi
Emerson Pippi
13 anos atrás

EU FUI!
Vim de Curitiba. Estava no setor A. Com um boné Perdigão do Maurício Gugelmin. Tinha 17 anos.
Tomei chuva, sol, canseira. Todos assistiram a corrida inteira em pé. Tudo valeu a pena.
Quando Senna parou na reta oposta, e a torcida do setor G invadiu a pista, deu inveja por não estar lá.
Lembro que, depois de resgatado da multidão, um helicóptero da TV veio escoltando o carro madrinha por todo o caminho até o pódium.
Três horas depois consegui enganar um segurança e entrar no paddock, mas não havia mais ninguém lá. Minto! Encontrei o Carlos Reutemann, que devia estar comentando para alguma TV da Argentina, e peguei um autógrafo dele no meu boné.
À noite entrei em um teatrinho na Rua Aurora… mas isso é outra história… INESQUECÍVEL

Petrus Portilho
Petrus Portilho
13 anos atrás

Flavio, detalhe, o Senna conseguiu terminar a corrida porque seu motor Honda já tinha uma tecnologia que vemos nos veículos de linha hoje em dia, o comando I-VTEC.
Ele trabalhava abrindo mais válvulas quando era preciso, o que o Ayrton fez foi o mesmo que os carros automáticos fazem, ele bombava a embreagem para encher o Motor e ia soltando até o carro embalar, quem tem um Civic ou Fit I- VTEC sabe da força que esse motor tem, de preferência em alta rotação.
É isso, Abraço

galileu
galileu
13 anos atrás

saudades daquele tempo,,onde os pilotos faziam a diferença, hoje é, tudo robotizado, controles aqui, ali, a maquina hoje domina o homem e não o contrário.
airton era um iluminado, assim como é o schumi.
certa vez o jo verstapem, (rapidissimo) que corria junto om o alemão na benneton, viu pela telemetria onde o airton e o alemão freavam no S do senna, pensou se eles fazem, tambem faço, pegou o carro deu a volta de aquecimento e na 2ª volta tentou, ao passar da marca onde custumava frear o pé foi automaticamente para o freio, ou seja o instinto de sobrevivência falou mais alto, (quem tem, tem medo);

Luis Onis
Luis Onis
13 anos atrás

Estava observando a relação de pilotos e suas equipes que completaram a corrida.. Mika Hakkinen,.. Martin Brundle… as equipes que eles corriam.. fora o resto.. claro.. não estava la não.. mas lembro muito bem da corrida.. principalmente dos berros do Ayrton Senna.. bons tempos…