LONGA VIDA À VEE
SÃO PAULO (que cresça e se multiplique) – Não pode passar sem um registro repleto de emoção a estreia da Fórmula Vee, domingo em Interlagos. Com nosso velho conhecido Mestre Joca à frente, a categoria deu seus primeiros passos. Não é fácil, nada é. Fazer automobilismo no Brasil, então… Mas a turma conseguiu, e embora o grid tenha sido magro, ele existiu. Isso basta, num primeiro momento. Foram sete carros, alguns quebraram, quatro chegaram ao final e o Nenê Finotti ganhou a primeira prova da história de uma categoria que pretende reviver os bons tempos da Fórmula Vê, com monopostos empurrados por motores VW a ar de 1.600 cc de cilindrada.
Acompanhei de longe a epopeia baseada em Piracicaba, um sonho que nasceu nove meses atrás e se concretizou com a prova de abertura do campeonato. O carrinho é simpático, virou em 2min20s nessa primeira corrida e tende, claro, a melhorar. Mas isso é o de menos. Merece aplausos de todos o esforço, a dedicação, a busca tenaz pela realização de algo que muita gente considerava impossível. Meu amigo e manager Luiz Salomônico costuma pregar que o mundo é dividido em dois tipos de pessoas: os que fazem e os que dizem que vão fazer. Essa turma pertence ao primeiro grupo.
Se vai dar certo? Ora, bolas, já deu! “Dar certo”, quando se fala em corrida no Brasil, é expressão vaga e repleta de julgamentos subjetivos. Pelos meus critérios automobilísticos e pessoais nem sempre bem compreendidos, “dar certo” é permitir que as pessoas se divirtam com segurança e competitividade, que vivam bons momentos, que experimentem a sensação inigualável de sentar num automóvel cuja única razão de ser é ser veloz, o mais veloz possível, ainda que essa velocidade, para quem está do lado de fora, não pareça alucinante, estrondosa, emocionante.
Mas é, e só quem se vê a sós com um carro de corrida, qualquer um, diante de uma pista sem fim, sabe do que estou falando.
Boa sorte ao Joca e sua trupe. Longa vida ao automobilismo de verdade.
Super v andava muito,belos pegas entre Nelson Piquet,e Alfredo guaraná Menezes,o bonito mesmo era ver os dois pilotos ,na reta principal dos Boxes,e a entrada na curva 1 e curva 2 com pé embaixo,o pior com pista bem molhada,e naquele tempo não tinha lanterna traseira avisando a posição do carro na frente do piloto, e além disso só splay da água da pista.
Para todos aqueles que participaram e realizaram um sonho em produzir um fórmula, para competir, (barato,bonito,brasileiro),provaram como é maravilhoso realizar um sonho, a repercussão trará milhares de apaixonados que vão buscar informações para competir,dirigir, divertir.Conseguiram com muito trabalho e paixão, iluminar um novo caminho alternativo para competições.Profissionais apaixonados que gostam de automobilismo, desejo toda prosperidade e toda gasolina ou(etanol ), digo, álcool (pinga) do mundo para acelerar essa nova categoria. SUCESSO.PIRACICABA. Fogo que nunca acaba, acelerar é muito bom.
Alguns pilotos “desocupados” podiam aparecer por lá pra dar uma força a categoria não? Bruno Senna, Nelson Piquet filho, Tony Kanaan e etc. Imaginem o qto não ia chamar a atenção. Mas cada um no seu quadrado né? ¬¬
Muita sorte e sucesso a todos os participantes e organizadores.
Gosto muito de monoposto, ficou bem legal o carro.
Estou com vontade de pilotar um desses!
Considero a Formula Vee a mais sensata tentativa de revitalizar o automobilismo nacional. A idéia do sujeito gastar de modo desenfreado para tentar andar mais que os outros, não deu certo aqui. Nosso automobilismo está moribundo, autódromos vazios, grids idem, sem disputas, custos astronômicos e imprensa desinteressada, tudo isso faz parte de um círculo vicioso que só a criação de categorias como essa pode resolver. Competição baseada na tesão, não na conta bancária. Carros baratos de adquirir e manter (quanto cobra um mecânico “especial” e um “comum” para dar assistência, mesmo?), equilibro entre os carros, o que torna atraente para pilotos e público e imprensa, é a receita básica para um círculo VIRTUOSO que espero tenha vida longa e muito sucesso.
Muito bacana . Que emocionante´poder ver um projeto assim concluído . Parabéns ao Mestre Joca ao Zullino e equipe . E longa vida ao automobilismo de verdade .
Lembrei do filme onde o fabricante falido de carros dizia. O importante é o sonho.
Flávio, da mais detalhes, quanto custa? Morando no nordeste tem como ir aí alugar um carro e correr? Quanto sairia? Com quem falar? Tem que ser piloto federado? Com carteira? Como tira essa carteira? Com quem falar?
adorei este brinquedo . espero poder ajudar mais este pessoal maravilhoso ,e estar sempre presente na magia , do mundo da velocidade
Que maravilha! Só de ler os comentários, fico feliz em ver a repercussão dessa iniciativa. Dá até vontade de sair procurando um fusca para montar uma baratinha dessas, como faziamos por aqui há muitos anos atráz, garimpando motores e suspensões para montar um autocross. Acho que eu seria o homem mais feliz do mundo pilotando uma “baratinha” dessas em Interlagos!
O motorzinho do 17 tá apanhando feio na subida da Junção… hehehe
Belo vídeo, e é verdade, qualquer coisa de corrida, até kart indoor, vira um F1 pra quem tá no volante. A sensação de que o tempo pára e é só piloto, máquina e pista. E tá aí uma categoria de monopostos legal, barata, e acessível. Sucesso pra eles.
rapaz a baratinha passou e não deu chance!brincadeiras a parte boa sorte a todos os envolvidos, fazer automobilismo para apaixonados merece muito respeito, genial o uso da mecânica VW e as explicações dadas pelo pessoal foram muito interessantes, tendo segurança é so mandar ver e a ideia dos pneus de F-ford deveria ser adotada, é chão de mais essas baratinhas!
Sensacional! Basta uma só palavra para definir o que vi no sábado da primeira corrida da Fórmula Vee. Sensacional, pelo espírito de solidariedade entre os participantes para conseguirem finalizar suas “baratinhas” a tempo de largar. Sim, eu era um anônimo observando a movimentação na porta do boxe 17. Preferi
Sensacional, por sentir que ainda existem pessoas que não só acreditam, palpitam e nada fazem. Vocês fizeram acontecer e merecem todos os elogios. Sensacional, por reviverem na pista algo que não vemos em categorias mais caras, quase inacessíveis. Sensacional, por conseguirem fazer, literalmente, “o máximo com o mínimo”. E, finalmente, s.e.n.s.a.c.i.o.n.a.l. por mostrarem e demonstrarem para aqueles que comandam o esporte a motor que é possível, sim, criar categorias de monopostos sem que o piloto seja obrigado a despejar rios de dinheiro a fundo perdido.
Contem comigo para noticiar todas as etapas.
*Você coberto de razão, Flávio, ao dizer que Interlagos imerso num matagal e entregue a própria sorte. Assino embaixo.
http://www.dcomercio.com.br/especiais/dcpower/150311_01.htm
Joaquim e RobertoZullino, me descupem mas, não existe uma razão forte para a explicação. Continuamos no esquema inaugurado pela “stock car”, de colocar o “Brasil”; Nenhuma categoria no mundo faz isso, só o “Brazil”. É uma pena.
Não entendi seu ponto. Pelo que me consta no DTM o D é de Deutsch, Alemanha, no British F3 Championship o British se refere à Inglaterra e seus asseclas, conhecidos também por United Kingdom ou UK..
Acho que pelo menos estamos melhor que os americanos que fazem um campeonato de beisebol, ou melhor jogo de taco, e chamam de World Series, sendo que é apenas disputado dentro dos USA.
O uso de nomenclatura inglesa já foi explicado, é um nome fantasia e serve para facilitar mecanismos de busca, apenas isso, a maioria chama somente de Formula Vee que é o nome da categoria no mundo.
A Formula Vee não é uma categoria brasileira, é internacional, aliás, a maior do mundo e em todos os países, inclusive na Inglaterra, o templo do automobilismo, onde a Formula Vee é a maior categoria e onde tem o British Formula Vee Championship of course. Existem também o Irish e o Australian.
Diga-se que não criamos nada, copiamos o que está dando certo há 40 anos em outros países e um dia ainda iremos fazer corridas conjuntas, pelo menos com a Australia estamos conversando, eles nos deram muitas dicas. Íamos falar com os australianos e outros como? Dizendo que éramos da Formula Vee São Paulo? O que é São Paulo na Austrália ou na Inglaterra? A hora que se começa a ter que explicar muito a coisa desanda.
Live long and prosper.
Tiro o meu chapéu a vocês que tentam manter vivo o automobilismo no Brasil!!
Parabéns!
sesacional, quem disse que o carrinho era lento? em fase de aprimoramento já virou tempo bom e vai melhorar.
Flavio, deu vontade de renovar a carteitra de piloto e voltar alguns anos no tempo.
carteira de piloto
Nenê Finotti…. ÊLE DE NOVO..!!!
Belo video.
Os caras visivelmente se divertiram.
Flavinho, achei animal! Interessante as diferentes linhas de traçado adotadas pelos dois pilotos do video. Você não pensa em encarar essa categora? Migrar do turismo para os fórmulas?
quem pensa que motor original são todos iguais esta muito enganado, na mão de um bom preparador dentro do regulamento da para melhorar bastante e mais facil igualar motor preparado que motor std comforme ficha de homologação . vide por exemplo o chevette 1984 de rali que eu p´reparava a potencia era mais de 40/por cento a mais.. o volks e mais facil ainda pois vem muito como diria feito em serie mais agora que não existe motor completo montado de fabrica. zero.
Não tem milagre, o chamado preparador não pode mexer nos carburadores solex 32, tem que usar venturi 22 e apenas mudar a giclagem.
Se aumentar muito a taxa não vai ter álcool para refrigerar os cabeçotes que era a maneira que usavam nos speed. Uma parte do álcool era para esfriar os cabeçotes e saia sem queimar.
O comando é de kombi injetada, se o preparador resolver colocar um comando mais bravo ficará com esses carburadores pior que a kombi da pastelaria carregada, pois não vai entrar comida apesar das válvulas mais abertas e abertas por mais tempo e com comando bravo uma parte da comida sai pelo escape e não empurra o carro.
Evidente, um balanceamento melhor, uma montagem com folgas corretas e outros “carinhos” tornam o motor mais potente, o que em uma categoria competitiva pode fazer diferença mpinima, mas suficiente para ganhar uma corrida desde que o piloto saiba o que está fazendo e aproveite essas diferenças.
Gostei. Só não entendi por que a “Formula Vee Brazil”, tem que indicar que é do Brasil e principalmente, Brasil com “z”. Não podia ser só “Formula Vee”?
A categoria segue nomenclatura internacional, nada impede de irmos correr na austrália ou inglaterra ou o contrário. além disso, facilita os mecanismos de busca.
A empresa promotora é com “S”, já que é uma empresa brasileira.
Uma das razões também foi causar certa estranheza e com isso também ser objeto de discussão..
Manoel,
Formula Vee é uma denominação internacional, a categoria existe há mais de 50 anos nos EUA, Reino Unido e Austrália, por exemplo. Decidimos manter a grafia internacional. mesmo por que, por motivos que desconheço, não é permitido a nenhuma categoria portar o nome Brasil. Daí também o nosso ser com Z.
Abração,
Obrigado Flavio pela menção. O Joaquim explicou quase tudo, mas alguns ainda tem dúvidas sobre o uso do motor VW a ar.
Esse motor ainda vai durar muito, não é pelo fato de não ser usado em carros de série mais que passe a não existir. Aqui temos duas fábricas que fazem carcaças, uma é a única do mundo a fazer as carcaças originais de alumínio e magnésio e faz 4 tipos (eu sempre achei que eram um tipo só) e está desenvolvendo uma carcaça para uso aeronáutico com configuração básica de 3 litros (aviões giram menos, no máximo 2900 rpm e precisam de torque para poder adequar as hélices). Outra fábrica faz carcaças de alumínio, cabeçotes, praticamente ambas exportam grande parte da produção. O motor VW está indo cada vez mais para o uso aeronáutico.
A vantagem de se usar a mecânica VW a ar é que, na realidade, o carro atrás é uma Brasília, dos freios ao motor. Isso facilita e muito a rigidez do chassis, a construção do carro e permite que se faça uma suspensão usando-se apenas um par de amortecedores e molas de Honda Twister. Evidente há uma série de problemas que nunca serão resolvidos, o escalonamento ruim da caixa VW e a suspensão do Dr.Porsche que com seus swing-axles que tem seus segredinhos, mas só de condução do carro, não há muito o que se fazer em termos de engenharia nela. No máximo uma barra Z, mas no Naja01 isso ainda não se mostrou necessário pela largura dos pneus.
O uso de motores diferentes refrigerados à água e câmbios mais modernos é um boa idéia em termos teóricos, na hora que se começa a projetar o carro a coisa muda. Onde colocar o radiador? Mangueiras? Suspensão traseira? Como fazer, pois todos usam homocinéticas? Como fazer a suspensão dianteira de triângulos? Tudo dá para fazer, mas depois quem acerta? Não será um piloto que corre uma vez por mês que vai acertar um carro com inúmeras regulagens e desempenho maior.
No caso da Formula Vee basta apenas aparafusar a traseira de uma Brasília com freios a tambor e tudo e ir andar. As regulagens existem, mas são poucas e fáceis, cambagem na frente, o carro já vem de fábrica com cáster de 7,5 gráus ao invés dos 4,5 dos Fuscas, altura dos amortecedores traseiros, alinhamento e o resto é guiar. No motor, o usual na linha VW, ajuste do ponto e limpeza dos carburadores que só podem ter os giclês trocados, é terminantemente proibida a sua modificação.
Vou dar um palpite sobre ser ou não ser uma categoria escola. Poderá ser, estreitando-se os pneus para que o carro deslize mais e ensine mais, slicks não ensinam muita coisa, a FFord ainda usa biscoitos estreitos, mas não pensamos nisso ainda.
Beleuza!!!!!! Lindo mesmo! Mas o templo tá atirado mesmo. Credo!
Flávio,
Muito legal este seu post. Acho que a Formula Vee tem que ter apoio de gente que gosta de automobilismo e você é um deles.
Acredito muito nesta categoria que foi criada através de discussões que fizemos a algum tempo atrás no blog do Mestre Joca e acabou por ser criada e tenho certeza que com pouco tempo ele vai pegando e logo teremos um gride cheio de baratinhas.
Jovino
Flavio, tente ver se consegue um horário na grade da ESPN para transmitir esta categoria. Não precisa ser ao vivo. Um VT já seria uma grande coisa. Pelo menos que seja bem divulgada no Limite, com um bom resumo de cada prova. Na semana que tiver uma corrida da Fórmula Vee, a matéria do Indiana Gomes poderia ser sobre ela! Seria um bom incentivo!
Abraços
Eu ,sempre achei, que a reação,do pessoal que ama o automobilismo, não deixaria , o nosso automobilismo , morrer , sabemos que ele é um esporte caro mais , tem que se tentar baratear o máximo possível e oferecer opções.Não tive ainda o prazer de conhecer o Mestre Joca mais as historias que ele conta em seu blog , conseguem transportar você para uma época que não viveu, e se ele está envolvido neste trabalho tenho certeza que é bem nascido. Parabéns e sucesso!!!!!!
parece boa a categoria, mas o som ta poluido demais, nao da pra ouvir direito o ronco do motor
Gostei demais dessa notícia. Nos ultimos dias, acompanhei a saga de um dos pilotos na comunidade da F1 no Orkut e ele se mostra muito empolgado. Isso é que é importante: regulamento simples, carros baratos, pilotos felizes e muitas disputas. Espero que mais gente se junte a esse pessoal e que vcs caro Flavio Gomes, continuem incentivando e guardando um espaço no GP pra esses guerreiros.
Flavio, onde posso saber quanto custa participar das provas, investimento, necessidades, enfim, o necessário para engordar este grid?
DAnillo
http://formulaveebrazil.blogspot.com/
http://mestrejoca.blogspot.com/
para começar.
Abraços.
Danilo,
Pode me contatar pelo e-mail [email protected]. terei o maior prazer de lhe dar todas as informações.
Entre nos seguintes links para ter uma idéia da Formula Vee.
blog: http://formulaveebrazil.blogspot.com/ , tem que ler páginas anteriores para entender melhor, tem bastante coisa.
página pública no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Formula-Vee-Brasil/156404474382108
álbum público da página do Facebook mostrando a primeira corrida: http://www.facebook.com/album.php?id=156404474382108&aid=43024
blog do Joaquim Lopes: http://mestrejoca.blogspot.com/
site da Fasp http://www.faspnet.com.br , entrar em velocidade no asfalto, modalidades e escolher o regulamento da Formula Vee para baixar ou ler em .pdf
“Mas é, e só quem se vê a sós com um carro de corrida, qualquer um, diante de uma pista sem fim, sabe do que estou falando.”
… este é o tipo de frase que faz a gente viajar na imaginação…
Muito, muito, muito bom!!!! Vida longa aos monopostos no Brasil!
Até eu, que nunca tive o menor desejo de ser piloto, fiquei com vontade de dar uma voltinha.
Sucesso!
Parabéns à todos envolvidos pela iniciativa da Fórmula Vee.
Faz algum tempinho que não apareço por Interlagos, mas minha torcida, mesmo que a distância, é grande!
Justíssima a homenagem ao incansável Mestre Joca, assim como o Roberto Zullino. Os dois fizeram um trabalho brilhante a que o automobilismo brasileiro muito deve. E o trabalho apenas
começou! Abs. Fred.
Tocadinha boa!
Gostei.
Muito legal. Parabéns a todos envolvidos. Adoraria um dia pilotar um brinquedinho desses…
Ô Gomes, será que não prá encarar um “69” desses ???
Só não entendi uma coisa: onde que ainda conseguem achar motores volkswagen refrigerados a ar à essa altura do século? Nem a kombi usa mais motores refrigerados a ar. Mesmo assim, a Volks ainda os fabrica?
Jáder,
Isso não é um problema. Até hoje se fabricam carcaças do motor VW a ar no Brasil para exportação, existem dois fabricantes. É possivel encontrá-las ou encomendá-las em casas de auto peças, assim como cabeçotes. Isso de não existir mais peças e motores VW a ar é mais um mito que pusemos por terra. Ninguém até aqui teve dificuldade de montar seu motor e estou falando de 17 pessoas que compraram nosso chassi e estão montando seus carros.
Só em SP achamos três centros de distribuição de motores recondicionados com garantia, o que no mínimo assegura uma oferta de mais de cem motores e câmbios.
Flávio,
Citando trecho do seu post:
“Pelos meus critérios automobilísticos e pessoais nem sempre bem compreendidos, “dar certo” é permitir que as pessoas se divirtam com segurança e competitividade, que vivam bons momentos, que experimentem a sensação inigualável de sentar num automóvel cuja única razão de ser é ser veloz, o mais veloz possível, ainda que essa velocidade, para quem está do lado de fora, não pareça alucinante, estrondosa, emocionante.”
Ok, mas isso a Stock Car, a Truck, a categoria que você participa com o 69 ou qualquer outra categoria também proporciona, não? Então a pergunta que faço é: essa categoria supre as necessidades de ser uma categoria escola de fórmulas? Se Emerson Fitipaldi, Piquet, Senna, Barrichello, Gil de Ferran, Felipe Massa e companhia estivessem começando no mundo das corridas agora, essa categoria é a que deveriam procurar? Aprenderiam nela o que é necessário para evoluir na carreira?
Em caso negativo, torcerei muito pelo sucesso da Fórmula Vee. Em caso positivo torcerei ainda mais pelo sucesso da Fórmula Vee.
Rogério:
Emerson, Wilsinho, Moco etc. correram de F-Vê sim! E o Rato foi o principal piloto da categoria, com o Fitti-Vê o melhor carro, só perdendo a corrida de estréia da categoria para o Aranae-Vẽ, creio que do Totó Porto, se a memória não falha. E essa tesão de construir os próprios carros que levou os irmãos ao Coopersucar FD-01.
Sempre acreditei nessa idéia, o propósito, o foco. Tive uma curta participação e sei porque acreditar na validade. Aos poucos vai cerscer e já me adianto lembrando que já no lançamento os resultados foram mais animadores que a F-Future. Claro, é mt bom lembrar que a F Vee não é profissional. Mas quem disse que o automobilismo vai se reerguer às custas de profissionalismo?? Muito pelo contrário, na minha opinião. Que tenha mesmo vida muito longa.
Vamos esquecer este motor WW a ar e usar um mais contemporaneo . sera que so sabem mexer nessas antiguidads que não são mais fabricadas e logo não existira mais peças novas…,
absurdo, esse não entendeu o espirito da coisa,
Nossa proposta não foi fazer mais uma categoria de monopostos . Foi trazer de volta ao Brasil o conceito da Formula Ve, assim como ele é disputada em todo o mundo, barata e acessível, com motor VW a ar.
Como nós fizemos em apenas nove meses, dos primeiros desenhos até colocar sete carros na pista, e há mais dez em montagem, imagino que seja também possivel a outros interessados em fazer coisa semelhante. É só querer. E poder.
Legal… vou dar um jeito de assistir as próximas etapas em Piracicaba e região.
Para mim, pouco importa se o carro anda a 100, 120 ou 180km/h. Para quem está sentado mal dá para perceber, mas o que importa é isso que você detalhou:
“é permitir que as pessoas se divirtam com segurança e competitividade, que vivam bons momentos, que experimentem a sensação inigualável de sentar num automóvel cuja única razão de ser é ser veloz”
Quando e onde será a proxima etapa?
Muito bacana, mesmo.
É disso que o mundo precisa. Que se façam as coisas mais por amor, pelo prazer da realização de algo pelo qual se importem.
Mas, como diria o Renato Russo, “há tempos o encanto está ausente”….
É pura classic de formula. Quem andou nesses , lá pelos tempos antigos, ainda na pista completa sabe como é bom.Não tanto veloz, masa sensação é a melhor possivel. Vida longa aos Speeds formula. Tomara que tenhamos grids de 60 carros.
Espero que siga em frente com muitos e muitos pilotos ainda.
Muito legal FG, você saberia quanto custa por temporada essa barata com motor de besouro? hehehe. Abraços.
Joca é um ídolo pelo puro amor que sente pelo automobilismo.
Que a F-VEE seja uma linda página do esporte nacional.
Se a CBA deixar…
Pela facilidade que o Nenê Finotti ultrapassou seus adversarios, tá na cara que ele estava usando KERS. Só resta saber se não será desclassificado. Estamos torcendo para que o gride engorde e possamos ver muitos pegas ainda este ano. Boa sorte a todos os envolvidos e parabens ao Nenê pela vitoria e pelo apoio que ele da ao automobilismo em São Paulo.
Neste final de semana voltei a acelerar, na Força Livre. Tive um monte de problemas e na segunda bateria fiquei sem câmbio, parado no S do Senna. Apesar de aborrecido pela minha quebra, foi muito divertido ficar do lado oposto dos boxes vendo os Fórmula VEE saindo para a volta de formação do grid e para a corrida. Como chamaram um camimnhão plataforma para a remoção do meu Gol, acabei assisitindo a corrida toda, que foi 50% sob forte garoa. Fiquei feliz pelo mestre Joca, pelo Zullino e pelo Nêne Finotti. Como voce mesmo já perguntou aqui no blog, tem inveja boa? Se tem eu senti. Quemsabe no ano que vem…
Galileu,
Toda ajuda será benvinda, ainda mais nessa fase de implantação. Meu e-mail [email protected].
Aguardo seu contato e um grande abraço,