SEPÂNGUICAS (2)

sepanguicas2SÃO PAULO (5 da matina?) – Vejam quem participou da coletiva de hoje em Sepang: da esquerda para a direita, Sapattos, Chaton, Van der Lei, Gutiguti e Julinho. Juntos, devem ter depositado uns 70 milhões de dólares nas contas da Williams, Marussia, Caterham e Sauber.

Nada contra os pagantes, sempre digo. É algo que existe há séculos na F-1. Mas, talvez, a proporção em relação ao total de pilotos no grid seja um pouco exagerada hoje em dia. Eles ocupam vagas que poderiam estar nas mãos de Kobayashi, Glock e muitos outros — escolham vocês alguns nomes de quem mereceria estar na F-1.

Será que algum deles vai virar alguma coisa séria no futuro? Eu apostaria em Bianchi, e só. Bottas vai sucumbir à penúria da Williams. Chilton e Van der Garde são dois filhinhos (ou genrinhos) de papai milionários. Gutiérrez não parece ter nada de especial.

Enfim, a realidade é essa. Se no ano passado a gente estava aqui comemorando uma boa safra nos times de ponta, cheios de campeões mundiais, o mesmo não se pode dizer do segundo e terceiro escalões. É um grupo fraco.

coletivapagatudo

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José Carlos
José Carlos
11 anos atrás

Flávio,
De clareza solar, que o Kamui Kobayashi poderia, tranquilamente, prosseguir na “Formula One”. Peter Sauber, assim certa vez se manifestou: “ele é o primeiro piloto japonês a estar numa equipe de F1 sem contribuir para o orçamento da equipe. Ele está na F1 graças às suas capacidades para pilotar”.

Fonte:
http://autosport.sapo.pt/peter-sauber-kamui-kobayashi-esta-na-formula-1-devido-ao-seu-talento=f90479

Bruno Assaf
Bruno Assaf
11 anos atrás

Aprecio muito das corridas de Fórmula 1 e gostaria de que o Kamui Kobayashi estivesse competindo. O japonês é célere, erra pouco e aguerrido nas ultrapassagens. Acho que o Kamui, no cômputo geral, fez bons trabalhos nas escuderias Toyota e Sauber. Desejo vê-lo em 2014, numa equipe competitiva.

Carlos Silva
Carlos Silva
11 anos atrás

O Kamui Kobayashi deveria prosseguir no circo da F-1, mas, por óbvio, num time em que pudesse marcas pontos com regularidade. Tratava-se de um boa-praça, de origem mais humilde, eis que filho de um sushiman. Inicialmente, Kobayashi-san laborava com o genitor entregando sushis. Anos depois, chega ao campeonato de Fórmula 1, por meio do grupo Toyota. Entendo que foi um grande salto na vida deste japonês. Abraços.

Juliana
Juliana
11 anos atrás

Querido Flavio Gomes:

A meu sentir, o Kamui Kobayashi merecia continuar na Fórmula 1.

Amigos, leiam o que os outros leitores disseram sobre o Koba-san:

VAI, MITO!
http://flaviogomes.warmup.com.br/2013/03/vai-mito/

É EM 2015!
http://flaviogomes.warmup.com.br/2013/03/e-em-2015/

peter von wartburg
11 anos atrás

Pra mim o pior de todos eh o verme. Um picolé de chuchu.

EU
EU
11 anos atrás

Legenda Perfeita: “Quem dá Mais ?”
ou outra “Quer pagar quanto ?”

Paulo Carvalho
Paulo Carvalho
11 anos atrás

É pena, mas hoje talento está em 2º lugar. Outra coisa, Flávio, gostaria de voltar a segui-lo no twitter. Acho que pisei na bola com você (@zuluquebec), Me desculpa. Sou fã de automobilismo e sempre acompanho teu blog e de outros jornalistas tipo: Lito, Téo José, Sérgio Maurício, Rafael Pereira e outros. Um abraço. Espero que reveja sua posição e me desbloqueie. Obrigado.

Delano Braga Santos
Delano Braga Santos
11 anos atrás

São cinco pilotos de caracteristicas, nacionalidade e performace diferente, na minha opinião somente Jules Bianchi que tem pinta de galã como Button tem chances reais de seguir a mesma trilha dos campeões: Raikkonen, Alonso e Vettel que já correram por equipes médias e pequenas em campeonatos anteriores. Bianchi talvez seja é a esperança da França em voltar a ter títulos na F1 desde os tempos do professor e ex-dono de equipe Alain Prost…

hullingtom
hullingtom
11 anos atrás

A questão é: se não existirem os pagantes a F-1 acaba. Com a crise europeia que se arrasta há anos e que não tem previsão de fim, poucas empresas querem se aventurar numa brincadeira cara.

Marcelo Fala Pouco
Marcelo Fala Pouco
11 anos atrás

Esse tal de Bottas, o ano passado, através de sua assessoria de imprensa, gabou a quatro cantos que era o tal, que quando assumisse seria muito melhor que Bruno Senna, etc, etc… Quem lembra da quantidade realeases sobre o sujeitinho?

Agora , a verdade veio a tona.Não passa de um piloto pagante. Um zero a esquerda.

David
David
Reply to  Marcelo Fala Pouco
11 anos atrás

Filho bastardo do Toto Wolff pq nem grana o cara tem…

Hugo Leonardo
Hugo Leonardo
11 anos atrás

Manter uma equipe de F-1 por um ano custa muito caro, os orçamentos estão astronômicos, então por isso eles precisam do dinheiro dos pilotos. Se as propostas do Mosley pra reduzir os gastos funcionassem, não haveria tanta necessidade de dinheiro assim, e o talento natural seria mais valorizado.

joakineto
joakineto
11 anos atrás

Dos novatos, apenas Bianchi parece ser bom.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
11 anos atrás

Schumacher e Rubinho, apesar da idade, estão fazendo falta nesse grid sem graça.

Anselmo Coyote
Anselmo Coyote
11 anos atrás

Nelsinho Piquet (mas nem ele quer mais).

Paulo_maffi
Paulo_maffi
11 anos atrás

KKKKKKKKKKKKKKK Van Der Ley!! Será que um dia ele também será um ‘pofexô’?

Petrov "clone"
Petrov "clone"
11 anos atrás

Faltou o espanhol da Ferrari na foto!

Petrov alfineta e diz que Alonso também é piloto pagante
http://www.espbr.com/noticias/petrov-alfineta-diz-alonso-piloto-pagante

Genesco
Genesco
Reply to  Petrov "clone"
11 anos atrás

Não diga??? Vamos ver, Senna (Banco Nacional), Schumacher (Mercedes-Benz), Alonso (Santander), Barrichello (Arisco), Massa (Cervejaria Petrópolis – ou vocês acham que a empresa botou TNT na Ferrari porque a equipe é vermelha igual suas latas?), até Niki Lauda foi piloto pagante… Não há problemas em ser pagante, ainda mais com as altas exigências financeiras que a F1 cobra, muito por causa de Bernie Ecclestone. O foco do texto são os pagantes que não acrescentam em nada de talento, ou você vai dizer que o Alonso só corre porque o Santander paga e não tem talento algum????

Jaime Cavalcante
Jaime Cavalcante
Reply to  Petrov "clone"
11 anos atrás

O melhor piloto do grid é pagante? kkk Piada.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Jaime Cavalcante
11 anos atrás

Não sabia. Vettel é pagante?

André Luis Silva
André Luis Silva
11 anos atrás

Com certeza Kobayashi deveria estar lá.
Fugindo ligeiramente do tópico: o Massa que se cuide, porque esse Bianchi parece ser bom mesmo.

Dú
11 anos atrás

Só ler os nomes do grid, olhar aos que tem na GP2 e projetar como será o 1º treino na Austrália em 2017. F1 já era.

EduardoRS
EduardoRS
11 anos atrás

A F1 caminha pra isso. Vai sobrar só a Ferrari e mais 1 ou 2 equipes com pilotos contratados, e o resto será tudo pagante, gente disposta a torrar uma grana pra brincar de piloto. Tem cada vez mais gente no mundo que não sabe o que fazer com tanto dinheiro.

Igor Soares
Igor Soares
11 anos atrás

Bottas é o primeiro hobbit a correr na F1!

Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
Reply to  Igor Soares
11 anos atrás

Se o Carlos Alberto da Praça ler teu comentário, já está contratado.

Comédia pura…

Roberto Borges
Roberto Borges
11 anos atrás

A volta do Koba já bastaria.
Concordo, só o Bibi vai pra frente dessa turma.

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

flaviogomes69 Mandei minha coluna há horas para o @vitonez e nada… Só @eveguimaraes salva.

Homem só na base da “mão de ferro” Gomes, já mulher é linda-maravilhosa-cheirosa-prestativa e amiga-de-verdade nessas horas.

Rédea-curta no Vitonez Flavinho, no minimo deve estar em algum oba-oba!!!

Levi Davet
Levi Davet
11 anos atrás

O problema da F1 é que não é todo dia que aparece um Vettel ou um Hamilton…

Patrick
Patrick
11 anos atrás

Como se diz na terrinha,TU ÉS DEMAIS, provocador nato, mas é assim agridoce que gostamos de ti, melhor assim do falso curandeiro de uma figa! kkkk. Belo texto aquele sobre o Jenson, só acho que ele pode não achar lá muita graça, mas quem está na chuva é para se molhar! Uma pergunta ilustre, essa questão dos pneus não desvirtua um pouco a diferença entre os pilotos? Tudo bem que se quer espetáculo, mas nivelar por baixo é F***, que as diferenças sejam no braço como nos bons velhos tempos, digo eu na condição de técnico “bosta’ de bancada. E a Portuguesa, só espero que não faça feio que nem a seleção de CR7, SAUDAÇÕES!

Fabio
Fabio
11 anos atrás

Meio Kubica seria melhor que qualquer um deles, também poderia ser o Liuzzi, Bourdais e o Di Grassi.

Genesco
Genesco
Reply to  Fabio
11 anos atrás

Caro Fabio, no que diz respeito a meio Kubica, você acertou em cheio totalmente. Agora, discordo absolutamente dos outros citados, mas aí é mera questão de opinião, é óbvio… Mas fico feliz pelo retorno do Sutil, um baita piloto que não deveria ter saído do grid, e vai dar uma surra braba no Resta Um este ano…

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Quero desabafar, eu mereço!!!

Tá eu sei, sou muito-chato, mas não tenho culpa, não tenho com quem comentar F-1, na rua sempre é a mesma merda:

“Depois que o AIRTON morreu não assisto mais a Formula 1”

Ahhh, então vai pra PQP!

Não muda muito em relação a 25 anos atrás Flavinho, a questão é que antes tinha quase o dobro de pilotos participando da temporada, um bom exemplo é a temporada de 1987, 80% do grid já era formado por pilotos medianos pra fraco! Fora-de-série pra liderar time de ponta, apenas quatro pilotos: Piquet, Mansell, Senna e Prost, só estou analisando o ano de 1987.

Piloto considerado promessa nessa época, que me lembre, só o jovem Gerhard Berger! Na minha opinião, das promessas que apareceram na década de 80 destaco Alboreto e Berger. Ambos começaram muito bem, mas depois puta que pariu, só frustração! Mesmo caso ocorreu com Alesi no início dos anos 90.

Voltando ao ano de 1987, em seguida da pra fazer um “pacotão” de bons pilotos pra correr em time de ponta(mas como segundo piloto-declarado): Alboreto e Arnoux que já estavam em decadência, seguido por Patrese, Boutsen, Fabi, Johansson, Cheever, Brundle, De Césares, Warwick e Roberto Moreno…

Alessandro Nannini também chegou como promessa nos anos 80, mas um gravíssimo acidente em 1990 encerrou sua carreira. Nannini pra quem não sabe, teve parte do braço decepado em um acidente de helicóptero.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Nannini

Bom lembrar, nessa temporada de 1987, pelo menos 32 pilotos em algum momento participou do grid de largada(tinha muito troca-troca de piloto pagante durante a temporada, abaixo explico melhor). Pra finalizar o grid de 87, aparecem vários pilotos que não fizeram nada na categoria, ou eram novatos-pagantes ou com experiência já em decadência. A lista é enorme: Jonathan Palmer, Satoru Nakajima, Philippe Streiff, Philippe Alliot, Ivan Capelli, Christian Danner, Piercarlo Ghinzani, Pascal Fabre, Yannick Dalmas, Alex Caffi, Adrián Campos, Franco Forini, Gabriele Tarquini, Stefano Modena, Nicola Larini

http://pt.wikipedia.org/wiki/Temporada_de_F%C3%B3rmula_1_de_1987

Outro detalhe, a 25 anos atrás os torcedores só dava atenção a meia-dúzia de pilotos no grid, o resto era resto! Mesmo caso pode se dizer das equipes, depois dos times de ponta(Williams, Mclaren, Lotus, Ferrari) até a mediana Benetton todo mundo lembra. Depois vinham as nanicas que só eram lembradas pra tirar sarro. Maioria nem lembra quem corriam por essas equipes: Tyrrell, Arrows, Brabham, Lola, Zakspeed, Ligier, AGS, March, Minardi, Osella, Alfa Romeo, Coloni.

E piloto pagante não faltou na década 80, nos anos 60/70 já existiam mas em menor escala. Abaixo alguns casos, raros foram os pilotos que se destacaram, mas o fato é que já existiam pagantes na F-1.

Muitos “filhinhos de papai” já corriam na década de 60, mas como não existiam patrocinadores a coisa ficava meio “camuflada”, esporte a motor é pra milionários, sempre foi…vai correr de kart profissional pra vc sentir o drama.

A fama de pagante começou a partir da década 70 com a entrada de patrocinadores, só que a coisa era em menor escala comparada as décadas seguintes. Um bom exemplo foi Gijs van Lennep, através do patrocinador Marlboro, ele correu para o time Iso-Marlboro de Frank Williams, com o qual obteve um ponto em Zandvoort. Isto marcou a primeiro ponto para a equipe Williams em um GP.

Lauda no inicio da carreira, pediu empréstimos bancários uns atrás dos outros para chegar à March, em 1971, e depois à BRM, em 1973. Depois, o seu talento fez o suficiente para que o seu companheiro de equipe, Clay Regazzoni, o recomendasse a Enzo Ferrari, que o contratou no inicio de 1974. Conta-se que com o salário que a Scuderia lhe deu, foi mais do que suficiente para pagar as suas dívidas aos bancos. Mas o fato é que Lauda teve que pagar para correr no início na Formula 1.

Peter Revson que também correu nos anos 70, nasceu numa abastada família judia, fundadora dos Cosméticos Revlon. A fortuna da família estava, na altura de sua morte, avaliada em 1 bilhão de dólares. Nesse caso, o rapaz nem precisava de patrocinadores, bancava do próprio bolso da mesma forma que Pedro Paulo Diniz fez nos anos 90, nenhum deles se interessou em colocar o nomes Revlon e Pão de Açucar em seus carros, o que importava era correr.

Para Elio de Angelis a Fórmula 1 também veio rápido, em 1978 com um teste para a equipe Shadow, com a qual assinou o contrato para disputar a temporada seguinte. Suas origens, no entanto, mostravam Elio como mais um piloto rico, que só garantira um lugar na Fórmula 1 graças à generosa ajuda financeira de seu pai. Seu desempenho na pista revelou um piloto de certo talento, capaz de dominar facilmente a complexidade dos carros-asa, presença marcante na categoria naquela época. No entanto, Elio não teve talento suficiente para brigar por títulos com feras do nível de: Piquet, Lauda, Senna, Prost, etc…

Pra quem vive “carregando caminhões de merda” pelos pilotos dos anos 80, dizendo que nessa época não existia pagantes, Elio é apenas o início, observem abaixo.

Nos anos 80 a coisa se multiplicou como destaquei na temporada de 1987, Nakajima por exemplo, entrou na F-1 apadrinhado pela Honda, logo, a nacionalidade também pesa! Politicagem sempre existiu na Formula 1, os casos de Fangio e Maldonado são semelhantes, dependeram de governo do país pra entrar no mundial.

Dizer que a Formula 1 de hoje só tem pagantes no meio e fundo do pelotão, chega ser hilário, isso sempre existiu na Formula 1.

No meio do campeonato de 1980, Héctor Alonso Rebaque foi piloto da Brabham substituindo o argentino Ricardo Zunino e tendo como companheiro de equipe o brasileiro Nelson Piquet. O piloto mexicano trouxe para a equipe o patrocínio da petrolífera mexicana PEMEX. Rebaque permaneceu na equipe para a temporada de 1981 conseguindo seus melhores resultados dentro na categoria.

Slim Borgudd foi um ex-piloto de Fórmula 1 da Suécia que correu pelas equipes ATS e Tyrrell. Antes de ser piloto, Slim era baterista, tendo inclusive feito trabalhos para o grupo sueco Abba. Ou seja, automobilismo era um passa-tempo, como era famoso, teve facilidades pra chegar a F-1.

Andrea De Cesaris, filho de um comerciante abastado, que mais tarde se tornou representante da Marlboro na Itália(precisa falar mais alguma coisa?), o italiano começou a sua carreira nos karts, onde se tornou num rei das pistas. Com apoio da Marlboro, sempre conseguiu uma vaga na F-1.

No ano de 1987, De Cesaris vai para a Brabham que dependia de um patrocinador para disputar todas as provas, na época a Brabham já se encontrava em irreversível estado de decadência. Na véspera do encerramento das inscrições, o italiano chega ao Rio de Janeiro com o patrocínio na mão (naquela época, o Grande Prêmio do Brasil era disputado em Jacarepaguá), e vai logo para a pista. Eddie Jordan queria o piloto romano para o campeonato de 1992, mas o novo patrocinador do time irlandês era a Barclay, o rival da Marlboro, De Cesaris não podia ficar.

Jan Lammers, com o título da F-3 europeia em mãos iniciou sua carreira na F-1 pela equipe Shadow, que já estava em seu estágio final na categoria-mor do automobilismo. Com o apoio dos cigarros Samson (que chegou a estampar um leão na frente do carro), o holandês dividiria o monoposto com o jovem italiano Elio De Angelis. Curiosamente. durante os treinos para o GP de Detroit 82, o acelerador de seu Theodore fica preso e Lammers bate no muro, fraturando o polegar. Após o GP da França, Lammers perde a vaga na Theodore depois que o irlandês Tommy Byrne apareceu com um patrocínio satisfatório, Lammers fica sem correr durante o resto do ano.

Com o apoio da Ceramica Imola, Alboreto é convidado para um teste com a equipe Tyrrell, em 1981. Completou algumas voltas e logo foi contratado para substituir o argentino Ricardo Zunino no Grande Prêmio de San Marino. Foram dez corridas e um 9º lugar no Grande Prêmio da Holanda, em Zandvoort, como melhor resultado.

Alboreto foi sondado pela Williams, mas as negociações não progrediram e o piloto italiano voltou para a Tyrrell em 1989. Apesar dos problemas, conseguiu o 5º lugar em Mônaco e o 3º no México (último podium na carreira). Fazia grande apresentação nos Estados Unidos e foi obrigado a abandonar a corrida com problemas na transmissão. Alboreto saiu no meio da temporada com problemas envolvendo a equipe e seu patrocinador. Antes do Grande Prêmio da França, Ken Tyrrell aceitou o patrocínio da Camel.

“Não gosto de quebrar contratos e pedi para a Tyrrell conversar com a Marlboro. Mas Ken disse que o problema era meu.” – revelou Alboreto, que aceita o convite da Larrousse-Lamborghini para disputar a pré-classificação no final do ano.

Para o GP da França 89, Ken Tyrrell dispensava Alboreto e convocava o francês Jean Alesi, vindo da Fórmula 3000 Internacional e com o patrocínio da…Camel.

Thierry Boutsen, em 1983 arranjou 500 mil dólares em patrocínios e comprou um lugar na Fórmula 1, ao serviço da Arrows. A sua primeira corrida foi no seu GP natal, em Spa-Francochamps, onde não chegou ao fim. No resto da temporada, o melhor que conseguiu foram dois sétimos lugares. Thierry, então com 26 anos, não pontuou na sua primeira temporada.

Schumacher foi bancado por uma corrida(GP da Bélgica), no valor em torno de 300 mil dólares, mas o alemão era fora-de-série ao volante, com apenas uma classificação chamou atenção de ninguém menos que Flávio Briatore. Logo o alemão foi contratado para ser titular ao lado de Piquet na Benetton, acho que foi o caso mais “relâmpago” de piloto pagante até virar titular com salário livrando-se da fama da pagante. Se o piloto é fora-de-série, o apoio financeiro no começo da carreira fica em segundo plano. Vimos isso com Fangio bancado pelo governo argentino.

Bertrand Gachot tinha uma estrutura profissional, com todo o suporte do patrocínio da Marlboro – que era uma espécie de Red Bull, a Marlboro bancou cifra altíssimas em cima de vários pilotos, poucos se destacaram.

O dia em que Gachot abriu vaga a M.Schumacher na Jordan!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertrand_Gachot

Rubinho foi outro caso, ele sempre teve apoio da forte Arisco desde o Kart. Em 1995 trocou a Arisco pela gigante Pepsi(patrocínio em torno de 3,5 milhões de dólares), depois teve apoio da Davene na Stewart até 1999. Rubinho foi piloto pagante entre 1993 e 1999, mas se o piloto conseguiu isso é porque alguém botou fé, ou seja, vale a pena o investimento! Mesmo caso é com Chilton, seu pai esta investindo no filho, nada mais natural, se o dinheiro é limpo tudo bem…

Airton Senna por mais talentoso que foi nos tempos de kart, era taxado como filhinho de papai, pra competir nas categorias de base na Europa, Senna dependeu de dois bancos(Nacional e Banerj). Sem esse forte apoio ele nunca chegaria a Formula 1. Estamos no planeta terra e não em um paraíso, quem pode mais chora menos.

Histórias de pilotos sendo “apoiados” são as mais variadas por toda Formula 1, basta pesquisar e ver que isso sempre existiu, uma delas aconteceu com Paulo Carcasci que quase correu no lugar de Rubinho na Jordan.

Paulo Carcasci e as aventuras no exterior:
Essa história da Larrousse eu não conhecia. Foi uma negociação direta com o Gérard Larrousse?

Sim, a gente trocou Fax, Telex, uma coisa assim – não era e-mail ainda, né? -, mas é sempre assim: “Tudo bem, estamos interessados, queremos você, mas precisamos de grana”. Até com a Jordan, na época em que o Rubinho [Barrichello] ainda estava lá, acho que em 94, ele tava pra sair da Jordan e o Geraldo Rodrigues, que era o manager dele, falou: “Bom, vâmo lá, Paulo, porque o Rubinho vai sair e nós vamos pôr você no lugar dele”. Eu fui pra Hungria [no fim de semana do GP] conversar com o Eddie Jordan. Conversamos e, aproveitando que a gente estava lá, o Geraldo me levou pra conversar com o Peter Sauber, mas acabou não funcionando toda a estratégia que ele tinha, em termos de patrocínio. Porque o Rubinho estava pra ir, se eu não me engano, pra McLaren, e não poderia levar os patrocinadores, Arisco e Pepsi. Então esses patrocínios ficariam na Jordan e eu aproveitaria esses patrocínios e iria correr. Era mais ou menos esse o projeto todo e eu era o piloto para seguir levando os patrocínios do Rubinho na Jordan. Mas também não deu certo.

Aceitem a Formula 1 como ela sempre foi, é um puxando o tapete do outro, isso também acontece(de outra forma) entre os grande pilotos. Basta ver os casos de Jones-Reutemann, Villeneuve-Pironi, Prost-Arnoux, Piquet-Mansell, Prost-Senna, Alonso-Hamilton. Nesses casos, o que interessava era a supremacia de liderar o time sozinho, no fim tudo acabou em briga. Nenhum piloto de ponta quer ser incomodado, principalmente se o companheiro é do mesmo calibre…mas é bom deixar claro, dois galos no mesmo galinheiro é coisa raríssima na Formula 1. No geral, sempre um é líder e o outro apenas compõe o time pra somar pontos para o mundial de construtores…

Zé Maria
Zé Maria
11 anos atrás

Jules Bianchi à parte, fimw de feira total. . .e o pior é que eles acreditam que são bons. . .mas não valem uma nota de R$ 3,00. . .

MT
MT
11 anos atrás

O excesso de grana está estragando os esportes em geral há muitos anos.

Lucas Carioli
11 anos atrás
Emerson Neves..
11 anos atrás

Van der Lei.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
esta foi boa.

samuel.aju
samuel.aju
11 anos atrás

Falando em $cifras$, de repente , bota uns trocados na conta do executivo da Pirelli, quem sabe ele arranja uma borracha mais ou menos….

Allez Alonso!
Allez Alonso!
11 anos atrás

Desses, Max Chilton é disparado o piorzinho. Bottas apesar de pular etapas, impressionou nas GP3 e formula 3 masters, tanto ele quanto Bianchi testaram pra caramba e são os que deveriam mostrar os melhores resultados. Gutierrez e Van Der Garde merecem um voto de confiança por serem estreantes. Mesmo assim, acho que a GP2 faz pilotos mais preparados pra f1, como ultimo degrau cumpre bem a função, mas se nao fosse pela grana, tem gente muito melhor, tanto da gp2 quanto aposentados compulsoriamente da f1. Parece que a F3000 nunca formou um campeão mundial, não lembro…

Delano Braga Santos
Delano Braga Santos
Reply to  Allez Alonso!
11 anos atrás

O único piloto que correu na F-3000 e conseguiu ser campeão na F-1 foi Fernando Alonso!

Massao
Massao
11 anos atrás

Kobayashi-san.

Pablo
Pablo
11 anos atrás

Kobayashi merecia estar no grid, com certeza.
Glock é bom piloto também, mas o Kobayashi é um show a parte. Queria vê-lo na Lotus, ao lado do Iceman. Com certeza conseguiria resultados mais expressivos que o francês que está lá.