O pessoal do Sampa Kombi Clube pede para divulgar, e é claro que divulgo! Estarei lá.
O pessoal do Sampa Kombi Clube pede para divulgar, e é claro que divulgo! Estarei lá.
Flavio Gomes é jornalista, mas gosta mesmo é de dirigir (e pilotar) carros antigos.
RIO (saudades da minha…) – O Glauco Araújo mandou a foto abaixo, que é linda, com a seguinte mensagem:
Bom dia FG.
Um conhecido meu de férias na Grécia fotografou esse galinheiro um pouco “inusitado”, eu diria. É na ilha de Halki, perto de Rhodes. Como ele sabe que eu adoro Kombi e Fusca… “J’ai trouvé un van VW pour toi… Poules comprises”, me disse ele ao enviar a fotografia.
Realmente adorei a composição com o barco. E a luz para fotos na Grécia é muito peculiar. Pode parecer exagero, mas consigo identificar onde são feitas determinadas fotos só pela luz do país — Itália, França, Grécia, Portugal, Espanha e Inglaterra são assim; nosso JR Duran poderia comentar algo sobre o assunto, pode ser que seu esteja viajando na maionese.
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RIO (debaixo d’água) – Enviada por João Marcos Mariani pelo Instagram, esta é uma grande história. Trata-se de uma Kombi 1966 que pertenceu a Esau e Janie B. Jenkins. Ficou 40 anos no quintal da casa da família na Carolina do Sul. Esau foi um pioneiro ativista pelos direitos civis dos negros nos EUA e usava a Kombi para levar crianças à escola, transportar trabalhadores, ensinar gente a ler e escrever — para que pudessem se registrar como eleitores –, enfim, foi um cara daqueles cuja vida daria um filme. Na carroceria da Kombi estava pintada a frase “O amor é progresso, ódio é caro”.
A velha senhora foi indicada em março para receber o selo de Veículo Histórico Nacional — como diz o Mariani, uma espécie de “tombamento” do carro. Será exposta em Washington neste mês. Justo. Justíssimo.
Pelo que compreendi, a Kombi não será submetida a uma restauração. Foi higienizada e passou por um tratamento químico para evitar a propagação da ferrugem e o crescimento de micro-organismos que dela se apossaram desde a morte de Esau, em 1972. Sua estrutura foi estabilizada para que possa ser transportada sem riscos. Limpeza, conservação e estabilização. Foi o que os especialistas fizeram.
É uma peça linda.
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Flávio nesse encontro o Marcelo Tonella, não sei se você já ouviu falar vai estar-lá, ele tem um conteúdo vasto no youtube sobre manutenção e alterações na mecânica VW a ar, o cara é bem legal, vale a pena bater um papo com ele. Um abraço
Bacana, a Kombosa Shake estará lá. Eles servem o melhor milk shake que já tomei. Com certeza prestigiarei o evento!
Gomes, tentei mandar um Fale Conosco pelo link do site do GP, mas, seguidamente, o e-mail voltou informando que [email protected] está com a cota estourada. Assim, correndo o risco de receber um “Foda-se, rapaz” em resposta, reproduzo as observações aqui mesmo e espero que sejam repassadas a quem for cabível.
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RE: Conceito de física
Na chamada DIABOS VERMELHOS, encontrada no dia de hoje na página http://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/invasor-tinha-uma-meta-ao-cruzar-reta-principal-em-xangai-testar-um-carro-da-ferrari-e-faz-seguranca-ser-redobrada , há um tropeço cruel em relação à temperatura.
Diz a chamada: “Os 16ºC de temperatura ambiente e 33ºC do asfalto sequer chegaram perto dos valores registrados na Malásia, há duas semanas. Em Sepang, estava duas vezes mais quente — e não é força de expressão.” Infelizmente, é, sim, força de expressão. Se a temperatura em Sepang há duas semanas era 32°C, ela NÃO era duas vezes mais quente que os 16°C de Xanguai hoje, a despeito do que indica o senso comum.
A escala Celsius é relativa ao ponto de fusão da água, que marca seu valor 0. Assim, dobrar numericamente o valor em graus Celsius não significa que a energia térmica tenha dobrado. É simples entender esse conceito quando se pensa em uma temperatura de 0°C, que possui energia suficiente para manter outros materiais em estado líquido e até gasoso apesar do valor aparentemente nulo. Há uma piadinha besta que diz o seguinte: “Se faz 0°C hoje e a previsão do tempo anuncia que amanhã vai ser o dobro do frio, qual será a temperatura de amanhã?” O princípio é brincar com o dobro de 0, um cálculo impossível, mas a resposta é simples: amanhã vai estar -136,575°C.
Outra forma de se pensar nisso é transformando a temperatura em Fahrenheit: ela iria de 60,8°F para 89,6°F, nem de longe o dobro.
O cálculo direto, como está sugerido na chamada, se aplica apenas a escalas absolutas de temperatura, a mais comum das quais a Kelvin. A propósito, é exatamente por ser a escala Kelvin absoluta que são usados “graus Celsius” mas nunca “graus Kelvin”. Como aprendemos nas aulas de física, 0 K — ou -273,15°C — representa o zero absoluto, ou seja, ausência total de energia em um átomo, ponto a partir do qual é impossível ficar mais frio. Assim, 32 K é, de fato, o dobro de 16 K já que a energia contida na matéria é, de fato, duplicada.
Concluindo, é válido dizer que a temperatura em Sepang estava bem mais alta do que em Xangai, mas nunca que estava duas vezes mais quente. Fosse esse o caso, a Malásia teria experimentado a improvável temperatura de 305,15°C! Creio que nem as Ferrari teriam tido bom aproveitamento dos pneus a essa altura!
Em tempo, e temendo ser (desmascarado como) chato demais, noto que, aparentemente, foi usado o símbolo de ordinal (º, código ASCII 0186) em vez de grau (°, código ASCII 0176) na indicação de temperatura no texto. Isso ficou evidente quando escrevi o símbolo correto nessa mensagem e ele não correspondeu ao que eu havia copiado do site do Grande Prêmio. Pelo bem da precisão textual, sugiro que isso seja verificado.
Atenciosamente,
Guilherme Costa.
Você precisa de uma namorada. Urgente.
Ele é o Sheldon do seriado Big Bang Theory…
Nisso você tem absoluta razão, a que estava comigo havia 133 meses não está mais há 33 dias; que seja feliz no melhor estilo Wild World do Cat Stevens.
Mas ela concordaria que estou certo em ambos os detalhes apontados, por mais que reclamasse que eu, mais uma vez, fui prolixo pra cacete.
Enquanto isso, sinta-se à vontade para corrigir — ou perpetuar — uma daquelas clássicas falhas científicas do jornalismo leigo. Felizmente, os repórteres do GP sabem lidar com porcentagens.
133 meses? Namorando? Vamos perpetuar. Não se trata de jornalismo leigo. Trata-se de jornalismo especializado em automobilismo, e não em Física. As pessoas entendem o que estamos dizendo. Certos tecnicismos cabem em outro tipo de texto.
Pois é, 133 meses. Como tudo na vida, há seus motivos. Errar com orgulho e relativizar tecnicalidades foi um dos motivos do fim, aliás.
Jornalismo leigo no sentido de não-científico, não se faça de desentendido. É claro que o GP se dedica ao automobilismo, o que não o isenta de buscar aplicar corretamente conceitos de áreas diversas sob pena de falar besteira. A menção às porcentagens é quase autoexplicativa, mas eu, por chato, detalho: se a margem de corte para largada na classificação subir de 107% para 107,5%, ela não terá subido meio por cento, mas meio ponto percentual, para ficar em um exemplo cabível no GP. Qualquer jornalista, foca ou veterano, não pode cometer esse erro por mais que não escreva em uma publicação sobre matemática. As pessoas entenderiam o que estaria sendo dito, o que não tornaria o erro menos crasso. “Ponhei a faca na mesa pra mim cortar a mortandela” também dá pra entender perfeitamente, só não está certo.
Tecnicalidade ou não, precisão de informações é uma das bases do bom jornalismo. Precisamente um dos motivos, diga-se, que me fazem leitor do GP.
Como costumo dizer quando aponto erros na internet ou fora dela, sinta-se à vontade para continuar errando conscientemente. Apenas não se esqueça do popular complemento daquele ditado que diz que errar é humano, mas…
Guilherme, quanto você pesa? Eu peso 92 kg.
Poderia responder minha massa em Newtons, mas vou morder a isca e dizer que peso 76 kg.
Lega, Guilherme! Sempre bom ler comentários inteligentes, coisa cada vez mais escassa por aqui. É um tal de chupa fulano, chupa siclano, quase não leio mais os comentários, o seu salvou a noite, rsrs!
Guilherme, concordo, e veja também o disparate da Sportv dizendo na transmissão todo ano, ser a China maior reta da F1, sendo que são 1170 contra 1200 metros de Austin. Fica minha dúvida se a reta de Austin é uma curva reta, ou reta em curva, o que o Flavio Gomes poderia nos ajudar por conhecer a Tamburello.
O blog do Fávio Gomes é especializado em automobilismo, não em geometria, de forma que ele não tem nada a ver com isso.
Provocações à parte, a TV britânica também afirma ser a reta chinesa a mais longa do calendário. Acho que o que eles querem dizer é que é a reta de largada/chegada mais longa, porque a reta maior de Austin é a oposta. De qualquer forma, uma olhadela no Gúgol Mapas (https://www.google.com/maps/place/Circuit+of+the+Americas/@30.1349985,-97.6329435,16z/data=!4m2!3m1!1s0x0:0x8ae827dd1ff5e0ed) mostra que, de fato, o trecho é levemente curvado, apesar de ele ser mesmo considerado uma reta, com as curvas 11 e 12 a delimitando.
Kombis são maravilhosas
Kombis são lindas…
Flavio, tenho uma foto linda de velhas senhoras (KOMBIS) à venda, como posso te enviar ???
Por e-mail.
no mesmo dia do simpósio :(