JÁ ERA

SÃO PAULO (pff) – Eu aqui todo animadinho com a cruzada de Bernie & Todt pelos motores alternativos, sonhando com o dia em que Lada, Hyundai, Gurgel, Troller e Tata fariam seus turbinhos V6 para enfrentar Mercedes, Honda, Ferrari e Renault, mas que nada…

Está definido que não vai ter motor alternativo nenhum, e que pelo menos até 2020 essas merdas híbridas silenciosas vão empurrar os carros da F-1.

Às vezes desanimo.

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Luciano
Luciano
8 anos atrás

Fórmula 1 é emoção, e emoção não existe com motor elétrico. O que dá emoção é um motor aspirado a 20 mil rpm, aquele ronco que provoca um arrepio. A simples tecnologia não provoca emoção. Alguém fica emocionado com um iPhone? Quem gosta da automobilismo, gosta de carros que nos toquem a alma. Deveriam liberar o consumo dos carros, deveriam apenas limitar a rotação do motor em 20 mil rpm que é um bom número. Deveriam permitir a volta dos V10 com 3.5 litros com 20 mil rpm e consumo liberado. Cada um que fizesse o motor mais potente. F1 é a antítese dos carros ecologicamente corretos. Não tem nada a ver com carros de rua.

Douglas Arruda
Douglas Arruda
8 anos atrás

Não vejo nada de errado com o motor turbo híbrido. Esse é o futuro imediato. Daqui a uns poucos anos a tecnologia se torna convencional e esse chororô está com dias contados. Para melhorar, só precisam endereçar a questão do barulho. De 2014 para 2015 houve uma melhora sensível, mas precisam levar mais a sério este negócio.

Daliton
Daliton
8 anos atrás

Em 2021 a Formula 1 a combustão acaba e a Formula E vira F1

Elvis André
Elvis André
8 anos atrás

Alguém poderia explicar como um gol turbo de arrancada, ronca bem mais forte que esses novos F1?

Ilmar
8 anos atrás

Na minha opinião, o último ano em que a Fórmula 1 foi Fórmula 1 foi 1992, quando o Nigel Mansell foi o campeão. E o úlitmo ano em que a Fórmula 1 prestou foj 2008, quando o Lewis Hamilton foi campeão pela primeira vez. De 2009 pra cá foi só ”this is the end”… Das duas, uma: ou a Fórmula 1 volta a ser como era pelo menos até 2008, ou bye, bye…

Francisco Martins
Francisco Martins
8 anos atrás

Infelizmente com seus burros no comando a FIA faz uma cagada atrás da outra, cria um regulamente absurdo como esse fazendo a F-1 ficar ruim e mais cara, e o pior de tudo: hoje o poder de decisão está nas mãos das montadoras! Eu não acredito em nenhuma mudança para 2017 como tem se falado, a F-1 perdeu a essência do esporte e hoje o que vale é o interesse financeiro e comercial. Acho que o único modo de se mudar alguma seria um boicote mundial de todos os fãs em todos os sentidos, seja não assistindo e nem indo aos GPs nos autódromos e também não comprando nenhum produto das empresas que patrocinam as equipes e a categoria.

Osvaldo Junior
Osvaldo Junior
8 anos atrás

Põe desanimo nisso….. Tenho ido a todas as corridas a 10 anos seguidos. Na de 2014 ja achei a mais chata de todas e pensei comigo…”ano que vem não tem como ser pior…” e eis que me equivoquei e não foi chata, foi horrível, ridícula, até a cerveja tava quente… Mas como apaixonado, esse ano vou de novo, tentar dar um credito a categoria que amo….

João Paulo Toledo Piza
João Paulo Toledo Piza
8 anos atrás

Flavio ,sabe oque não entendo , porque eles não colocam toda essa geringonça moderna em um motor V8tão de 800 cv iria ficar um foguete barulhento de uns 1100 cv, iria ser ducara…… !!!

roxxon valdez
roxxon valdez
8 anos atrás

deixa eu entender…pessoal malhando ecelstone, mas nesse caso aí o vermie eclestone tava até a favor da mudança. ele não é bobo e sabe que o barulho do motor e a ilusão que cria nos espectadores é fundamental

José Brabham
José Brabham
8 anos atrás

Eu acho excelente!

O futuro imediato é o motor híbrido e a longo prazo o carro elétrico.

Ambos estao representados nas competições. O mundo gira… e rápido.

Cristiano
Cristiano
8 anos atrás

Fizeram uma cortina de fumaça para arrumar um desconto para as equipes clientes. Mas acho que pode melhorar bastante a disputa acabando com o regulamento endurance – poupar motor, poupar pneu e poupar combustível.

Cristiano
Cristiano
Reply to  Cristiano
8 anos atrás

Aliás Gomes, fora do tópico, mas considerando a sua preferência pelas datas “redondas”, podia falar dos 60 anos dos 1,5 pontos do Landi na Argentina. os primeiros dos 3323 conquistados.

Gabriel P.
Gabriel P.
8 anos atrás

Tudo bem, mas…..
Afinal de contas quem vai “empurrar” RBR e Toro Roso?

dc
dc
Reply to  Gabriel P.
8 anos atrás

Renault e Ferrari respectivamente.

Marcelo
Marcelo
8 anos atrás

É só fazer essa usina gritar mais alto que está tudo certo! Potência não falta.

AS
AS
8 anos atrás

…. e só criar uma categoria F1-retro com motores aspirados… somente. Toneladas de HP e pouca eletronica, Depois é só checar a audiência.

Guilherme Bezerra
Guilherme Bezerra
8 anos atrás

A F-1 tá um pé no saco, porque está tudo errado. A solução para a a categoria achar o rumo novamente é até simples, mas os dirigentes tomaram um caminho arriscado quando se decidiram pelos malditos motores híbridos. Este caminho provou ser (bastante) equivocado e, agora, quando despertaram para a besteira que fizeram, Ferrari e Mercedes que investiram rios de dinheiro para desenvolver esta tecnologia, foram contra e como ambas têm enorme força politica na F-1 hoje, ganharam a queda de braço contra Bernie e Todt.
Alguma s medidas que a F-1 poderia tomar para ficar interessante novamente:

-Seis datas de testes durante o ano. Cada data com cinco dias consecutivos de trabalho. Seriam 30 dias de testes durante o ano, com o piloto de testes voltando a cumprir de fato a sua função, muito melhor que ficar horas guiando nestes simuladores ridículos. As pistas dos testes seriam à escolha das equipes, desde que não fosse em um local onde ainda fosse ser realizada uma etapa do mundial.
-Motores: V8 ou V10 aspirados à escolha das fábricas. Teriam, obviamente, que ter a mesma potência.
-Motor alternativo. Poderia ser fabricado pela Ilmor (por exemplo) por um preço accessível para as equipes particulares. Isso iria incentivar o ingresso de mais equipes no mundial já que não teriam que ficar na mão das fábricas para fazer parte da brincadeira como é hoje.
-Motores sem limites. Já que seriam consideravelmente mais baratos e de simples construção comparados aos atuais, cada equipe poderia utilizar quantas unidades fosse necessário.
-Terceiro carro: cada equipe teria o direito de utilizar um terceiro carro em 1/3 das corridas do campeonato á sua escolha. A exceção seria Mônaco, é claro, onde só largariam 22 carros. O terceiro carro contaria pontos para a equipe e para o piloto.
– Pneus de classificação e supermacios para corrida com cada equipe podendo usar o composto que desejar, sem obrigatoriedade de nada. Isto tornaria as corridas mais dinâmicas e se sairia melhor a equipe que utilizasse a melhor estratégia.
-Classificação à moda antiga com cada carro cumprindo 12 voltas em 4 saídas de 3 voltas. Certeza garantida de audiência na TV e público nos autódromos.
– Telemetria limitada à aerodinâmica. Câmbio, suspensões, motor e pneus ficariam por conta do piloto cuidar. Aí, quem tivesse mais competência, levaria o carro mais inteiro até a bandeirada.
– Juízes de prova menos rigorosos. Hoje, um piloto quando erra uma freada e atinge outro carro, é punido o que é um absurdo! Pilotos estão sujeito a erros constantemente pois estão fazendo algo que pouco seres humanos na terra seriam capazes de fazer que é levar aqueles carros ao limite por mais de uma hora. Erros acontecem. Punições somente para manobras comprovadamente imprudentes.

Somente com estas mudanças, creio, a F-1 voltaria a ser o que todos nós gostaríamos mas isso é só um sonho. Pelo jeito teremos que continuar a assistir outras trezentas vitórias da Mercedes e, com alguma sorte, a Ferrari conseguindo fazer alguma frente, até 2020. Lamentável…

Leandro Ferreira
Leandro Ferreira
8 anos atrás

Blz. Em 2021 eu voltarei a assistir F1. Até lá a gente vai vendo outras coisas…

Celio Ferreira
Celio Ferreira
8 anos atrás

Formula 1 , é sinonimo de desenvolvimento tecnológico, e milhões investidos
nestes propulsores atuais, não seriam descartados,assim tão fácil. Isso demonstra
o quanto as montadoras que hoje participam da F1, estão com o dominio da mesma.
E digo mais , até 2020 , serão mais desenvolvidos ainda, mais potência, maior ronco,
tempos cairão bastante, e portanto seguirão impurrando os F1 ALÉM DE 2020.

Ricardo
Ricardo
8 anos atrás

Quem sabe com essa continuidade a F1 acabe e recomece com novas ideias e novas pessoas no comando.
Desanimador,mas do jeito que vamos as coisa boas tendem a acabar e ficar tudo pasteurizado mesmo.

Jonny'O
8 anos atrás

Tudo acaba na vida, nada vai durar pra sempre, acho que a F1 tem grandes chances de entrar em queda livre, só não entrou em crise pior por falta pura e simplesmente de concorrência.

Não sei dizer os motivos , mas creio que uma somatória de fatores vem colaborando para esse marasmo automobilístico.

Um deles é o próprio histórico das categorias de base, com o domínio das monomarcas, consequentemente acabou eliminando uma seleção natural de “criadores” ,digo , engenheiros criativos , estes novos engenheiros vieram com formação de ponta ,sem duvida, mas não vieram de uma seleção natural que é , a competição. Antes nas categorias de base os engenheiros projetistas só sobressaiam se seus carros vencessem corridas.

Mas o que tem a ver isso com a atual F1?

Tudo, a F1 acabou por ser a grande vitima dessa falta de novos talentos nas pranchetas, Adrian Newey está no topo a quase 3 décadas, só foi vencido quando lhe tiraram um motor de ponta ,claro que foi uma infeliz coincidência ,afinal quem errou a mão foi a Renault. Mas a mudança do regulamento foi justamente para embaralhar as cartas e tirar da Red Bull o embalo. Assim como fizeram em 2008 pra tirar o embalo da Ferrari.

Essas tentativas de mudança de regulamento para tirar um domínio do momento foi a alternativa da FIA para embaralhar as cartas. Por causa da falta de talentos nas pranchetas.

Mas esta ultima mudança foi desastrosa ,cara , e os fabricas não querem a abrir mão do investimento que fizeram.

Que saudades do Mosley!!!!!

Ilmar
Reply to  Jonny'O
8 anos atrás

Que saudades do Mosley? Eu tenho quase certeza que foi ele que transformou a Fórmula 1 nessa piada sem graça que é hoje, lá em 1992-1993.

John Player
John Player
8 anos atrás

A gente reclama, e muitas vezes com razão.
Mas eu não vou deixar de assistir a F1 mesmo assim.
Mas aposto que 9 em 10 desses mais ‘mimizentos’ dos comentários, que descem o pau na F1, vão assistir todas as corridas e vão continuar se lamuriando em 2016.
Não largam. São chatos mesmo.
E tem aqueles que largaram de vez só ‘comentam’ para criticar, as viúvas inconsoláveis que só sabem cortar o barato alheio desde 1994, por favor, deixem de ‘comentar’ sobre a F1 neste blog quando o tópico é F1 atual. Afinal, vocês nem assistem mais as corridas do campeonato.
E são mais chatos que qualquer medida ou regra nova da FIA, do Ecclestone…
Eu reclamo, mas não vivo (linguagem figurada, aviso) sem a F1.
Estarei a postos para o primeiro treino da primeira corrida.
Sigam-me os bons!

joca
joca
Reply to  John Player
8 anos atrás

Claro que isso é coisa de “mimizento”.
Não teve GP da Alemanha pq alemão é tudo chorão.
Periga não ter da Itália por que são reclamões.

Deni Williams
Reply to  John Player
8 anos atrás

Após este comentário, pode fechar o tópico.
Disse o que penso.

Cesar
Cesar
Reply to  John Player
8 anos atrás

Disse tudo.
Muito mimimi de F1 chata (e está), porém é mais chato reclamar todos os dias. Parece a Hiena Hardy do desenho Lippy & Hardy (procurem no youtube).
Continuo assistindo. Da década de 90 para cá sempre teve 1 ou 2 equipes dominantes.

Alexandre "Snows" Neves
Alexandre "Snows" Neves
8 anos atrás

Até 2020 com essas merdas que fazem barulho de aspirador de pó quebrado?!…. Será que a F1 sobrevive?!

José Brabham
José Brabham
Reply to  Alexandre "Snows" Neves
8 anos atrás

Sim sobreviverá e ficará mais forte com os motores híbridos. Os que escutam o “barulho de aspirador de pó quebrado” são apenas os que vão aos autódromos, e esse público correspende a 0,28% (menos e UM por cento) do público total da F1.

Admito que o pessoal da arquibancada é importante, mas o total impactado pelos motores silenciosos é irrisório.

O que está matando a F1 não são os motores h[ibridos, mas as regras esdrúxulas de punição, principalmente.

Riacardo Bigliazzi
Riacardo Bigliazzi
8 anos atrás

Segue o jogo… vai saber os motivos… será que estão “Blatteando” na FIA?

Paulo Pinto
Paulo Pinto
8 anos atrás

As quatro grandes agradecem.

Alaor Junior
Alaor Junior
8 anos atrás

Eu também…

Geraldo
Geraldo
8 anos atrás

Ou seja, tudo em interesse das quatro montadoras. Tô sentindo cheiro de mais enfado no ar.. E que não reclamem de queda de audiência !!!

clodoaldo
clodoaldo
8 anos atrás

fico pensando se as equipes clientes tem motor mais faco que a equipe de fabrica quem for cliente da honda vai correr com motor de maquina de costura !!!

clodoaldo
clodoaldo
8 anos atrás

o campeonato dos próximos anos também morreram porque esse já estava minha sensação e a mesma do flavio desanimo e ainda mais com a confirmação que os motores das equipes clientes sao mais fracos fatos comprovado pela entrevista de smedley da williams que pediu mas não vai ter motor igual ao da equipe de fabrica da mercedes
é cabo a graça

luigi
luigi
Reply to  clodoaldo
8 anos atrás

Mesmo que tivesse motores iguais ,não teriam pilotos do mesmo nível , pelo menos ao do Hamilton ,não ! Talvez Bottas ao nível de Rosberg ,e só !

Felipe
Felipe
Reply to  luigi
8 anos atrás

Hamilton que sem o melhor carro disparado iria ter dificuldade contra Vettel, Alonso e Button. Iria surtar…

Bruno Lombardi
Bruno Lombardi
8 anos atrás

Não foi só vc que ficou desanimado, Flávio… Teremos mais 5 anos de frustração.

João Pedro Marchina
João Pedro Marchina
8 anos atrás

Azar o nosso, uma vez que sonhamos com um mundo mais divertido!! Lembre-se de muitas ficções que mostram tudo digital , até o sexo!! Caminhamos para um mundo sem a diversão que vivemos! Sem volta!

João Ferreira
João Ferreira
8 anos atrás

A máfia, a dependência e a negociata continuam….e de mãos dadas vão acabar com a Formula 1 algum dia….

Alessandro Silva
Alessandro Silva
8 anos atrás

Como disse aqui outro dia, acho que vou tirar um ano sabático de Formula 1 em 2016. A última vez que fiz isso foi quando o Mansell deixou a categoria no final de 1992 ao se tornar campeão. Ele migrou para Indy e eu fui junto. Não estava afim de ver Prost na pista novamente. Mas foi só por um ano. Naquele tempo era legal demais pra não olhar. Mas agora… O que tem de bom? O que tem de especial? O que tem de melhor?
Em 2015, a única corrida que assisti de madrugada foi o GP das Austrália. O resto não valia a pena acordar pra ver.

José Brabham
José Brabham
Reply to  Alessandro Silva
8 anos atrás

Legal? 1993? Com a Williams-de-outro-planeta dominando? Em 1993 foram 15 poles da Williams em 16 corridas!! Nada muito diferente de 2015 (acho que até pior).

Pessoal tem memória curta…

Alessandro Silva
Alessandro Silva
Reply to  José Brabham
8 anos atrás

Por isso não acompanhei aquela temporada…

PAULO
PAULO
Reply to  Alessandro Silva
8 anos atrás

Putz Alessandro, perdeu o melhor temporada que já assisti.

Sorte que assisti todas as provas.

Abraxx

Cristiano Augusto
Cristiano Augusto
8 anos atrás

Eu já desanimei faz tempo………….aquela batida proposital do Nelsinho Piquet foi a gota d’agua para mim……..Eu disse chegaaaa…não assisto mais esta porcaria….Acompanho seu Blog mais para olhar seus posts sobre outros assuntos, que também são muito interessantes..

Helton Fernandes
Helton Fernandes
8 anos atrás

Então…
A gana e a série infindável de cagadas vai acabar com a F1.
Em 2020 o público vai ser menor pra ver o esporte sem graça que isso está se tornando. Ninguém mais vai lembrar do ronco de um V8, V10 ou V12.
Um dia saporra vai virar uma corrida de carros elétricos, mas pra isso já tem a F-E, que vai muito bem.

O que adianta a mercedes e a ferrari serem lideres num esporte que ninguém gosta do formato que elas mesmas impuseram? O esporte vai acabar…

O lance tá tão ladeira abaixo que até o site formula1.com tá uma bosta. Se vc quiser saber de alguma coisa da Fórmula 1 antes de 2014, que não seja só a galeria de campeões, tem que ir pra wikipedia ou pro youtube.

Atenágoras Souza Silva
Atenágoras Souza Silva
8 anos atrás

Não são, definitivamente, motores híbridos, ou elétricos que vão resolver o problema da poluição do ar, transição para uma economia sem petróleo, colaborar para reduzir os impactos das mudanças climáticas, ou resolver o problema de urbanidade e o direito à cidade.
Estas coisas estão ligadas à políticas públicas cuja implementação dependem, provalvemente, mais de uma mudança no modo de produção do que de tecnologia.
O resto é marketing.

Por outro lado, a F1 também é uma competição de tecnologia, de engenharia, além de uma plataforma para empresas patrocinadoras e fabricantes venderem os seus produtos.
Para que a F1 seja interessante para fabricantes, é interessante que o foco na direção do desenvolvimento sejam os motores, não a aerodinâmica.
Para que a F1 seja sustentável econômica e esportivamente, é necessário que o acesso aos motores seja barato às equipes independentes, e que estas não se vejam sempre com equipamentos inferiores em relação às equipes de fábrica.

No único momento recente em que as equipes clientes tinham acesso ao mesmo equipamento das equipes de fábrica aconteceu entre 2006 e 2013, quando os motores foram congelados, mas o desenvolvimento foi todo para a aerodinâmica.

Acredito que o problema não são os motores silenciosos.
O problema é serem caros, as fábricas formarem uma espécie de cartel que impeça a concorrência ou acesso à equipamentos baratos e competitivos às equipes menores, e haver poucos testes e janelas de desenvolvimento para lidar com uma tecnologia nova.

Se os problemas forem sanados, creio que nínguém vai ligar para o barulho dos motores.

Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.

José Brabham
José Brabham
Reply to  Atenágoras Souza Silva
8 anos atrás

Exato!

James
James
8 anos atrás

Podia citar até Tramontina agora…rsrs
Decretou o fim da F-1…

Acarloz
Acarloz
8 anos atrás

Se restarem patrocinadores.

Astrólogo Olasno de Carvalho
Astrólogo Olasno de Carvalho
8 anos atrás

Esses motores conseguiram o que eu achava impossível: tiraram meu interesse pela F1. Desde 1994, acompanhava, lia tudo sobre a categoria e no único ano que não estive em Interlagos, dei um jeito de ir numa laje para acompanhar os treinos e corrida.

2014 e 2015 nem passei perto do autódromo e cheguei a perder a transmissão de algumas corridas. Isso aí que estão chamando de F1, só tem o nome. É uma verdadeira bosta tanto como espetáculo como competição esportiva.

Lico
Lico
8 anos atrás

Q bosta!

Ta na hora desse bernie falecer também, e deixar na mão de alguém mais inteligente e inovador.

Marcos Milani
Marcos Milani
8 anos atrás

Tudo a ver com um link que foi publicado em outro tópico:

https://youtu.be/xwxnVZ4el0Q

Leonardo Silva Conrado
Leonardo Silva Conrado
8 anos atrás

Os fãs de F1, assim como eu, deveria começar a boicotar a F1, não ir mais aos autódromos para assistir as corridas e não assistir mais a categoria pela TV, como forma de protestos, pela má vontade que os dirigentes da F1 e da FIA, tem em melhorar a categoria, eu tenho a impressão que esse grupo de estratégia tem como finalidade real, falir a F1. Será que os caras não percebem que a categoria, esta perdendo público, chegando ao ponto de poucas fabricantes de veículos terem interesse em entrar na categoria. Estou vendo que essas mudanças para 2017, são só fachada, acho que vão mudar somente o visual dos carros, como desculpa que inovações estão sendo feitas para a categoria, e a F1 vai continuar sendo a mesma chatice que foi em 2013, 2014 e 2015.

Alessandro Neri
Alessandro Neri
8 anos atrás

Depois não entendem porque a MOTOGP cresce tanto.

Jonatas
Jonatas
8 anos atrás

Mesmo não sendo surpresa, é uma grande bosta. Que não reclamem depois da falta de público.

David Santos
David Santos
8 anos atrás

Eu curto estes motores híbridos sim! Quanto a “sonoridade” me parece que pra este ano já estão solucionando. Más, o que vai realmente fazer a F1 ficar emocionante ou fantástica, éh diminuir a importância da aerodinâmica e aumentar mais a aderência mecânica! Aí sim, teremos mais ultrapassagens… É disto que a F1 estar precisando urgente!

paulo z
paulo z
8 anos atrás

Foi. Não sera de novo. Lembre.

joca
joca
8 anos atrás

Ou seja: mais 5 títulos pra Mercedes e para o Hamilton que vai se tornar o maior piloto da história.

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
8 anos atrás

Muda de categoria…opçoes nao faltam….WEC, Nascar, IMSA, V8 Supercars, Super GT, Blancpain Endurance/Sprint Series, IndyCar…….eu há tempos nem me preocupo em ver noticias dessa categoria fajuta e cheia de frescos, sejam dirigentes, sejam pilotos…

marcelo silva
marcelo silva
8 anos atrás

2020…haja paciência !!! Precisa ver se alguém vai aguentar assistir isso aí até 2020 !

Brabham-5
Brabham-5
8 anos atrás

Eu acho que Todt e Ecclestone deveriam dar um “xeque-mate” nas grandes montadoras e montar outra F1 nos moldes da década de 70 e 80. (nada como a F-E também! Queremos motores TURBO com barulho e desempenho de motor de F1!)
Ameaça criar outra categoria com novos “garageiros” e pronto.
Saudades da Tyrrel, da Ligier, da Brabham…movidos por Cosworth, Ford, Matra….
Será que fazendo tudo num custo bem menor e MAIS JUSTO essa marcas não teriam interesse em “ressuscitar”?
Deixa Ferrari, Mercedes, Renault e Honda fazerem seu campeonato vendo as arquibancadas se esvaziar e tendo as contas do campeonato pra pagar.
Sei que parece pura utopia, mas…Por que não tentar, sondar?

Rodrigo Teixeira
Rodrigo Teixeira
8 anos atrás

Somos dois então… qual construtora vai se animar a fazer algo assim para a F-1? Existe algo nesses motores que poderia ser utilizada num futuro em carros de rua? Algo que ainda não exista?