FALA, GOMES
SÃO PAULO (tudo caminhando) – Por alguma razão inexplicável, me entrevistam às vezes. Agora foi a vez do pessoal do site “Ludopédio”. Na verdade, a entrevista foi feita no ano passado. Mas como falei pelos cotovelos, só hoje publicaram a última parte. Então, para ler as quatro, se vocês tiverem paciência, comecem por aqui.
Mandaram até fotógrafo, o Max Rocha. Escolhi essa aí embaixo, em preto & branco, porque ficou chique. E olha a rodinha do Meianov lá atrás!
Depois digam o que acharam. Ah, os temas? Futebol, jornalismo, Fórmula 1, política. Divirtam-se.
Flavio, boa tarde.
Excelente entrevista! Muito bacana ver você falar sobre tudo! E como sempre, faz pensar, refletir…
Leio seus textos desde o início dos anos 90 quando o bocó do meu irmão mais velho “ganhou” uma assinatura mensal de presente da folha, que virou um inferno para se cancelar. Depois virei leitor assíduo do Lance, e passe a ler tua coluna na Internet. Esperava suas colunas nas quintas, e do Juca Kfoury nas segundas e quartas se não me engano.
Daí pular para a internet, no Warm Up, Grande Prêmio. Na época que você tinha alguns colunistas fixos. Por sua indicação comecei a ler a Alessandra Alves, o GPTotal, e muitos outros bons jornalistas.
No final dos anos 90, li uma matéria de automobilismo do UOL, totalmente inversa de algo que você tinha publicado. Lhe mandei um e-mail, e horas depois você me respondeu. E sua análise e explicação foram certeiras. Era algo a respeito do Barrichello se não me engano. Achei aquilo simplesmente o máximo. Antes dos blogues, facebook e twitter da vida você já interagia com seus leitores…
E por aí vamos, mais de 20 anos lendo seus textos (rapaz, mais tempo do que eu conheço minha mulher… kkkkkkkkkkkkkk). Quando leio a última pergunta da entrevista, onde você vai estar daqui a 10 anos ?
Olha, esteja no Uruguai, em Cuba, na China, ou onde quer que esteja, não deixe de escrever. Nem que seja para bloquear todos os comentários…. aprendi durante esses 20 anos que não precisamos concordar em tudo, mas ter um pouco de empatia, se por no lugar do outro, e principalmente respeitá-lo, é algo que faz toda diferença!
Seus textos políticos fazem sim, muita falta!
Seus comentários aos boçais (embora imagino que isso te irrite prá caramba) são incríveis!
Um grande abraço.
Sou leitor do blog e fã do seu trabalho FG. A entrevista é sensacional. Até comentei no meu Twitter, @samuelslm, que, inclusive, não sei o motivo, sou bloqueado por você. Mais entrevistas desse estilo precisam ser feitas. Material completo, perguntas bem encaixadas, entrevistado com histórias. Enfim, uma leitura prazerosa.
Ótima entrevista, bem detalhada. Coisa de quem sabe o que faz.
ótima entrevista, esclarece varios assuntos inclusive os internos de redaçao de jornais e tvs…Parabens e continue arejando o Fox Sport Radio.
Sensacional li tudo, só fiquei curioso em saber quem você acha melhor hoje, Vettel, Hamilton ou Alonso, sobre o Piquet era isso mesmo, por isso era meu ídolo, já a ESPN Brasil da uma pena danada do que já foi um dia, será que o Trajano ainda acompanha o canal?
Parabéns Flávio Gomes, entrevista muito bacana. Lembrei da Dekabras ao ler a parte em que você fala sobre os DKWs. Sempre viajo para o interior do estado passo em frente à revenda DKW-VEMAG em São Leopoldo (trajeto Porto Alegre – interior). Abraço.
Boa a entrevista!
Você sendo você mesmo e compartilho contigo a opinião de falar 15 minutos sobre nada no futebol na televisão. Nunca entendi como conseguem isso.
abraços
Excelente a entrevista!
Qd Vc fez a entrevista do blogueiro fui o primeiro a enviar pergunta
Sobre o Senna concordo em genero numero e grau..
Obs: Se vc le realmente TODOS comentarios me diz: o que vc diria a Dilma em até 140 letras se a encontrasse rsrs
Abc… Luis Felipe de Brasília
FG, o Leão saiu. Se te chamassem pra alguma coisa na Lusa, você iria?
Fiz História-usp com o cara que tá na foto te entrevistando. Marco? Marcio? Já não lembro mais… Não sabia que tinha ido pro jornalismo.
Boa entrevista. Interessante ver você falar explicitamente sobre aquilo que seu rosto já grita por si só em determinados programas da fox.
Menos possível-tevez, mais jornalismo, por favor. haha
Sensacional! Estava lendo a entrevista no trabalho e quando cheguei na parte do Piquet falando sobre a ultrapassagem no Mansell, soltei uma gargalhada super alto, a colega do meu lado tomou um baita susto!
Putz, eu com um monte de trampo prá fazer e fui ler a primeira parte da entrevista… Resultado: acabei lendo todas as quatro partes! hehehe.
Flávio, politicamente discordo do teu posicionamento, mas respeito (se todo mundo pensasse igual o mundo ia ser um saco), e isso só reforça o excelente profissional que você é. Parabéns não só pela entrevista, mas pela trajetória profissional cara, espero que aos 82 ainda estejas com essa agilidade toda.
Sensacional, acompanho o blog, acompanhava suas colunas desde Warmup, hoje estou comentando aqui pela primeira vez, vou continuar daqui pra frente
Ficou maneiraça a entrevista. Espontaneidade ímpar, valeu demais por compartilhar!!!
É tao legal ler alguém da mesma geraçao e que viveu momentos muitos parecidos… Arqui, Vila Mariana, DKW,… o fim do túnel que foi a saída dos militares do poder. A minha leitura foi como reviver esses tempos todos, no futebol, no automobilismo… parabéns pela entrevista. Como diz um amigo filósofo: aproxime-se, seja amigo sempre de alguém que acrescente…
A unica tristeza é o trem da vida, especialmente que aquele leva o Brasil, ter encontrado um novo túnel e nele mergulhado…
Porra! Dois dias pra ler estas 4 partes. Muito boa.Concordo inteiramente com relação ao Senna. Sempre pensei do mesmo jeito e eu sempre disse “vocês não conhecem automobilismo, vocês conhecem futebol e acham que por entenderem de um entendem do outro” . Foi por causa de “sennistas” assim que o maior acontecimento automobilistico do Brasil acabou como um fiasco por causa do que se dizia na imprensa da época. A Equipe Fittipaldi. Nenhum acontecimento será igual o maior, no automobilismo, que a existência desta equipe. Queria ter esta mesma paixão pelo futebol mas não tenho e nunca mais acompanhei a F1 do mesmo jeito depois do “Felipe, Fernando is faster than you”! Parabéns Flavio! Você é tudo aquilo que escreve.
Acabei de descobrir essa coisa aqui antes de um vídeo do youtube
Aprender futebol e inglês:
https://www.youtube.com/watch?v=EbBQ3OerHdE
dá pra levar esse mundo a sério?
“Ficar uns dias nos EUA “onde tem estrutura”… para aprender inglês…
Seria mais produtivo contratar uns coyotes
Quando eu era moleque e jogava futebol de salão (futsal é o carlho!) a referência de futebol de base era a Portuguesa e o Juventus.
Mandar um moleque pra Miami pra aprender futebol, é sinal claro do fim dos tempos.
Fala, Gomes. Muito obrigado pela sincera entrevista. Sou leitor de seu blog e acompanho seu trabalho jornalistico desde o tempo da folha. Realmente são poucos os profissionais que abordam diversos temas com a paixão que você os coloca.
Sensacional a entrevista……….. claro, a parte do Senna foi a cereja do bolo!
Flavio, li a 1a parte. Vou ler as demais. Acompanho o seu blog e os perrengues que você passa e tira de letra. De qualquer maneira, é você. Poucos falam da própria vida é mais fácil falar dos outros. Criticar é fácil. Elogiar é difícil. É assim Flávio, você definiu os princípios que considera importantes na sua vida. Tem gente que fica escondido atrás da cortina ou sofá ou debaixo da cama e fica metendo o pau. A sua história é digna, acho que você pode escrever um livro como educação e referência à pobre juventude que temos hoje, Isso que você está falando é sobre descobrir o que gosta de fazer, lutar para trabalhar com isso, entender como funciona e continuar a lutar pelo que acredita. Lição de moral.
Do c…essa entrevista !!!
Que saudade dos jornais de 2 décadas atrás Folha, Estadão, JT e a Gazeta Esportiva.
Que saudade do Limite com vc,João Canalha e o Mauro César.
É espantoso a falta de conteúdo de 90% do jornalismo atual.
Certamente vc lembra daquele Corinthians x Portuguesa, salvo engano semifinal do Campeonato Paulista de 1998, no qual o juiz viu um toque de “mão” quando o César, então zagueiro da Lusa dominou a bola no peito, eu corintiano fiquei envergonhado.
Tantas ricas histórias da F1, entre outros assuntos.
Engraçada sua obsessão pela Placar, que de fato já foi uma publicação de referência no futebol. Trabalhei como office boy na Editora Abril por 2 anos,me sentia no paraíso com tanta leitura disponível
FG, escreva muito e escreva sempre !
Muito boa a entrevista! É por essas e outras que sigo o blog e o twitter!
Só uma ressalva:
A entrevista DEVERIA ter sido feita na sua garagem, com fotos das suas máquinas e não fotos suas. Só uma bastava!
Comecei a ler e não parei até a quarta parte direto. Sempre pensei o quanto você ficava entediado com aquelas discussões intermináveis sobre “o tevez vem para o timao?” hahaha na boa vai demorar muito para aparecer outro com tanta coragem de dizer o que pensa. Você é parte da mídia que se encontra em perigo de extinção.
Ótima entrevista, vale a pena ler.
Muito boa a entrevista. Mandou muito bem Flavinho até elogiei na página o fato de te escolherem
“calamidade intelectual que virou o Brasil.”
Perfeito. ´Frase que resume o que se tornou o Brasil.
Ano passado estive no Uruguai, estava passeando no centro de Colonia e em um restaurante havia na porta com os dizeres: “Experimentem nossos mojitos cubanos.” junto com uma caricatura do Fidel e do Obama brindando.
Na hora tomei um susto! Imaginei como seria isso no Brasil. O dono recebendo ameaças de morte pela internet, pessoas fazendo campanha para boicotar o estabelecimento, etc…
O dono do restaurante só aproveitou a aproximação entre EUA e Cuba pra fazer uma propaganda divertida…. E lembrei que o Brasil também já foi assim, que a gente poderia falar de política e divergir, sem se tornar inimigo mortal…
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Sobre futebol:
Corto o cabelo há anos com um cara que tem na sua bancada um distintivo do Guarani e seu mascote, que independente da tragédia que o time virou continua firme e forte acompanhando o Bugre. Ele é uma espécie em extinção.
Dói ver o Flamengo ou o Corinthians buscar jogos em Brasília ou Manaus “por que tem público”, não pelos times, mas pela torcida, que foi obrigada a acreditar que só esses clubes tem “torcida de verdade” e é pra esses que vale a pena torcer no Brasil. Quem diz que Norte, Nordeste e Centro Oeste não tem “tradição no futebol” é quem nunca assistiu os Gols do Fantástico narrados pelo Léo Batista.
No estádio de Itaquera os publicitários do Corinthians tiveram que colocar uma faixa no alto escrito “Time do Povo” pra lembrar que o time era isso. “Estádio do povo”, em que o povo não entra.
Nenhum garoto quer mais jogar no Flamengo, Bahia, Grêmio, Palmeiras… Hoje o sonho de um moleque que joga bola é jogar no Real ou no Barcelona, porque eles cresceram acreditando que esses são os melhores times do mundo. Eles têm essa impressão, porque esses times jogam o campeonato mais fácil do mundo. Milan, Manchester, Juventus, PSG, pra essa molecada, soa como se fosse o Betis ou o Villarreal. Neymar é o maior exemplo disso.
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O que o futuro nos reserva, não sei… mas tá foda.
Pena que a foto foi digital, tinha que ter feito com rolo, filme, negativo, de preferencia uma Leica, ae vc veria o que é foto preto e branco. (risos)
Bicho, que entrevista foda! Sou meio tímido pra ficar comentando, mas vou dizer que me emocionei aqui, lembrando minha infância em Curitiba e todos os jogos que assisti com meu pai e meu irmão, no Durival de Britto, torcendo pro Colorado. Até hoje tenho minha carteirinha de sócio do clube. Aí juntou com o Pinheiros, virou Paraná Clube e a data de fundação é o dia do meu aniversário de nove anos: 19/12/89. E eu assisti ao primeiro jogo do Paraná, contra o Coxa, no Alto da Glória. Empatou em 1×1. Fomos eu, meu pai e minha mãe, de ônibus. Até hoje me lembro da gente caminhando pela rua XV de mãos dadas. Você tem razão: não é saudosismo (apenas). É ter vivido algo muito melhor.
O primeiro jogo da história do Paraná realmente foi contra o meu Coritiba, lá no Couto, mas tua memória o traiu. Paraná perdeu por 1 x 0. Sempre freguês.
Boa é a entrevista que me faz pensar, e essa me fez pensar sobre muita coisa. Parabens, Flavio.
Nossa, texto grande! Não deu para ler tudo ainda. O único trecho que consegui ler é o trecho Senna vs Piquet. Fantástico! Acho exatamente a mesma coisa, mas somos a minoria.
FG, Fiz um comentário no post FERRARI SF70H (pouco depois da publicação), mas não foi publicado. Mas não era nada demais, só dei risada.
O discreto, o simplório, certamente o melhor texto da imprensa brasileira e (essa é mais sutil) o mais humilde dos jornalistas do Brasil não sabe porque é entrevistado, as vezes. Grande matéria, Flavinho! E, ainda, com poucos palavrões!
Ia ver, mas quando vi que ia falar de política desisti
Putz, e agora? O que farei sem a sua análise?
Sem treta, sou seu fã gosto muito da sua opinião sobre automobilismo, só temo visões políticas diferentes, abraço!!!
Sem treta, sou seu fã quando o assunto é automobilismo, adoro ouvir suas histórias e o PaddockGP tem mais graça quando vc está lá, só temos opiniões políticas diferentes, abração!!!!
Muito bom. Tinha lido as três primeiras partes outro dia, numa tacada só.
Gosto quando você aborda outros temas. Sei que você está de saco cheio, mas seria ótimo se ainda tivesse a “Gira Mondo” aqui no blog.
Li tudo. Que dramático a sua primeira experiência com o automobilismo. Assustador. AInda bem que não foi um DKW. Está faltando imprensa esportiva mesmo, é um saco os programas de Rádio e TV. O único que se salva é o da CBN, o “Quatro em Campo”, É na internet que se encontra a “salvação”, assim como a perdição. Você pode navegar e encontrar boas reportagens, um jornalismo investigativo e de opinião. O SportLight e o Grande Premio são bons exemplos, assim como o The Intercept e o Apública. Recentemente li uma reportagem que indicava que a maioria dos formandos de jornalismo optam pela assessoria de imprensa, em uma proporção três por um!!! Em quase todas as faculdades. Que pena que os caras do Ludopédio não ter peguntaram sobre a FAAP, mas há algo discrepante entre formação acadêmica e expectativa profissional. Como não será fácil ser jornalista, o recém formado opta por se tornar bajulador profissional que escreve bem. Abraços.
Fodástico. É um compêndio de tudo que lemos aqui no blog, durante anos. Nenhuma novidade para quem é seu fã. Mas é sempre bom quando vc explica com detalhes o que pensa… Avante!
Assino embaixo!
Também.