Pelo recuo da rua e pelas duas portas gêmeas emoldurando a bomba, chuto que ficava à Rua Butantã, em Pinheiros, São Paulo. Existe lá um prédio muito semelhante, que acomoda um estacionamento num galpão bem parecido com o da foto, além das mesma disposição dos elementos da fachada.
Janir
6 anos atrás
Parece um que tinha em Jaboticabal-SP hoje ácho que é uma concessionaria VW.
Marcos Brutus
6 anos atrás
Meu pai trabalhou na Ford na década de 50 em Apucarana, se não me engano nesta época era concessionária , oficina e posto de gasolina….
Nick B.
6 anos atrás
Olá, Fla.
Legal demais essas fotos antigas de postos de combustíveis.
São do tempo que postos de combustíveis eram sinônimos de … postos de combustíveis.
Hoje, viraram palco de som alto (com música invariavelmente ruim), perturbação a vizinhos, brigas generalizadas, assaltos e assassinatos. Sem contar a tradicional gasolina batizada pra dar aquela ferradinha básica no seu auto.
E eu fico aqui me perguntando, diante dessa avançada deterioração do mundo, onde foi que erramos? (eu ia escrever “cagamos”, mas o Nick é menino educadinho e polido).
Vocês sabem que eu já tenho umas boas décadas nessa bagaça que chamamos de vida e isso me confere o direito de tirar conclusões.
O mundo ferrou por “n” motivos (escreve-se uma enciclopédia para tratar do tema e não o encerra), mas, de nossa parte, acho que a merda (ops, escapou) se deu quando deixamos ao léu duas coisas básicas na sociedade: respeito e tolerância.
Um dia eu fui um menininho adorável. Minha mãe me cobria de ternura e meiguice. Meu pai me ensinava coisas incríveis. Destinavam-me todo amor e atenção necessário ao meu desenvolvimento.
Supriam-me daquilo que uma criança verdadeiramente carece e de mim exigiam uma só coisa: respeito.
Sabiam eles que de uma criança não se pode exigir sentimentos complexos como o amor, por exemplo, essa coisa indecifrável que passamos a vida a desvendá-la.
Mas do respeito não abriam mão. Eles mandavam e eu obedecia. Simples assim. E correto. Não há mal algum nisso. Pelo contrário. É salutar em relações familiares, pois são elas que nos moldam pro perverso mundo que nos aguarda lá fora.
E assim se cresce, desenvolve-se, até que aquelas mãozinhas fofas que a mamãe tanto beijava se solta do amparo terno daquele anjo e despede-se do braço forte do herói e vai viver essa louca experiência que é a vida.
E você leva da casa dos seus pais não só alguns objetos de estimação. Traz consigo o respeito e tolerância que sempre te ensinaram. E ensinaram como? Ora, dando-lhe amor e exemplo. Sim, exemplo. Eles eram sábios e tinham ciência de que o que os pais fazem reverberam demais na cabeça da criança. E assim procediam para o nosso desenvolvimento.
E aí a gente vai viver a vida, rala pra caramba, lembra do carinho da mãe, espelha-se nas lições do pai e pau na jaca.
E a gente vence. Como venceram nossos país.
E não estou falando de saldo bancário, mansão, carrão, compras em Miami e férias na Europa.
Vencer no sentido de ver que tudo o que se fez valeu a pena. Vencer por ser íntegro, por dar sentido a uma coisa toda sem sentido que é a vida.
E aí chega nossa vez de educarmos os nossos filhos e temos a infeliz ideia de que “o meu garoto não vai passar por aquilo que passei”. Como não, cara pálida? Pois foram todas essas experiências que te tornaram resiliente.
Foi com respeito, tolerância, trabalho árduo que você se tornou um ser humano legal.
E agora você quer ferrar o mundo e privar o seu rebento daquilo que lhe fará forte nas adversidades?
E a partir daí perdemos todos os valores que nos foram passados por gerações e a sociedade se transformou nessa coisa individualista, oca, hedonista, intolerante que se apresenta aos nossos olhos.
Em resumo: fudeu! (sorry).
E deixa eu parando por aqui porque já estou dando pinta de psicoterapeuta de meia pataca.
Abraços a todos. Respeito. Tolerância.
Ótimo dia, miguxos!
Nick B.
(ouvindo Page & Coverdale – Shake my tree).
Marcos Castro
6 anos atrás
Não faço idéia de onde estava este posto, porém que beleza de prédio. Quando vejo um conjunto deste, olho para o que o Brasil anda produzindo de construções, e penso: como estão ficando feias nossas cidades.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Pelo recuo da rua e pelas duas portas gêmeas emoldurando a bomba, chuto que ficava à Rua Butantã, em Pinheiros, São Paulo. Existe lá um prédio muito semelhante, que acomoda um estacionamento num galpão bem parecido com o da foto, além das mesma disposição dos elementos da fachada.
Parece um que tinha em Jaboticabal-SP hoje ácho que é uma concessionaria VW.
Meu pai trabalhou na Ford na década de 50 em Apucarana, se não me engano nesta época era concessionária , oficina e posto de gasolina….
Olá, Fla.
Legal demais essas fotos antigas de postos de combustíveis.
São do tempo que postos de combustíveis eram sinônimos de … postos de combustíveis.
Hoje, viraram palco de som alto (com música invariavelmente ruim), perturbação a vizinhos, brigas generalizadas, assaltos e assassinatos. Sem contar a tradicional gasolina batizada pra dar aquela ferradinha básica no seu auto.
E eu fico aqui me perguntando, diante dessa avançada deterioração do mundo, onde foi que erramos? (eu ia escrever “cagamos”, mas o Nick é menino educadinho e polido).
Vocês sabem que eu já tenho umas boas décadas nessa bagaça que chamamos de vida e isso me confere o direito de tirar conclusões.
O mundo ferrou por “n” motivos (escreve-se uma enciclopédia para tratar do tema e não o encerra), mas, de nossa parte, acho que a merda (ops, escapou) se deu quando deixamos ao léu duas coisas básicas na sociedade: respeito e tolerância.
Um dia eu fui um menininho adorável. Minha mãe me cobria de ternura e meiguice. Meu pai me ensinava coisas incríveis. Destinavam-me todo amor e atenção necessário ao meu desenvolvimento.
Supriam-me daquilo que uma criança verdadeiramente carece e de mim exigiam uma só coisa: respeito.
Sabiam eles que de uma criança não se pode exigir sentimentos complexos como o amor, por exemplo, essa coisa indecifrável que passamos a vida a desvendá-la.
Mas do respeito não abriam mão. Eles mandavam e eu obedecia. Simples assim. E correto. Não há mal algum nisso. Pelo contrário. É salutar em relações familiares, pois são elas que nos moldam pro perverso mundo que nos aguarda lá fora.
E assim se cresce, desenvolve-se, até que aquelas mãozinhas fofas que a mamãe tanto beijava se solta do amparo terno daquele anjo e despede-se do braço forte do herói e vai viver essa louca experiência que é a vida.
E você leva da casa dos seus pais não só alguns objetos de estimação. Traz consigo o respeito e tolerância que sempre te ensinaram. E ensinaram como? Ora, dando-lhe amor e exemplo. Sim, exemplo. Eles eram sábios e tinham ciência de que o que os pais fazem reverberam demais na cabeça da criança. E assim procediam para o nosso desenvolvimento.
E aí a gente vai viver a vida, rala pra caramba, lembra do carinho da mãe, espelha-se nas lições do pai e pau na jaca.
E a gente vence. Como venceram nossos país.
E não estou falando de saldo bancário, mansão, carrão, compras em Miami e férias na Europa.
Vencer no sentido de ver que tudo o que se fez valeu a pena. Vencer por ser íntegro, por dar sentido a uma coisa toda sem sentido que é a vida.
E aí chega nossa vez de educarmos os nossos filhos e temos a infeliz ideia de que “o meu garoto não vai passar por aquilo que passei”. Como não, cara pálida? Pois foram todas essas experiências que te tornaram resiliente.
Foi com respeito, tolerância, trabalho árduo que você se tornou um ser humano legal.
E agora você quer ferrar o mundo e privar o seu rebento daquilo que lhe fará forte nas adversidades?
E a partir daí perdemos todos os valores que nos foram passados por gerações e a sociedade se transformou nessa coisa individualista, oca, hedonista, intolerante que se apresenta aos nossos olhos.
Em resumo: fudeu! (sorry).
E deixa eu parando por aqui porque já estou dando pinta de psicoterapeuta de meia pataca.
Abraços a todos. Respeito. Tolerância.
Ótimo dia, miguxos!
Nick B.
(Dream on – Aerosmith).
Bem-vindo de volta Nick B.! Há muito não o “vejo” por aqui. Voltou arrasando! Parabéns.
Obrigado, amigo.
Abraço.
Nick B.
(ouvindo Page & Coverdale – Shake my tree).
Não faço idéia de onde estava este posto, porém que beleza de prédio. Quando vejo um conjunto deste, olho para o que o Brasil anda produzindo de construções, e penso: como estão ficando feias nossas cidades.
Olha esse em Curitiba que barato…
http://antigosverdeamarelo.blogspot.com.br/2012/08/posto-sao-luiz-fachada-ford-36.html