SOBRE ONTEM DE MADRUGADA
RIO (assunto não falta) – A vitória de Bottas ontem em Suzuka garantiu matematicamente o título de construtores para a Mercedes, o sexto seguido. Desde o início da era híbrida, em 2014, só os prateados levantam a taça. E o resultado também assegurou mais um título de pilotos. Só os dois da Mercedes podem ser campeões. Será Hamilton. Valtteri está 64 pontos atrás. Lewis pode ganhar o hexa — e o quinto pelo time alemão — já no México. O mais provável é que a conquista venha nos EUA.
É o maior domínio de um time na história da F-1, embora a Ferrari tenha conquistado, também, seis títulos seguidos de construtores entre 1999 e 2004. Não ganhou, no entanto, o Mundial de Pilotos em 1999 — Schumacher quebrou a perna em Silverstone, ficou algumas provas fora e o título acabou nas mãos de Mika Hakkinen, da McLaren.
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Para ter uma ideia de como a Mercedes se tornou dominante, tomemos o número de vitórias desde 2014, quando começou a massacrar a concorrência. Foram 86 em 117 GPs, uma assombrosa taxa de 73,5%. Nesse período, a Ferrari ganhou 17 e a Red Bull, 14. O melhor ano foi 2016, com 17 vitórias em 19 corridas. O título ficou com Nico Rosberg.
Nos “anos Schumacher”, de 1999 a 2004, a Ferrari ganhou 63 dos 101 GPs realizados — 62,4%. A McLaren venceu 27 e mais quatro equipes cataram as migalhas deixadas pelo alemão e pelo “dream team” comandado por Jean Todt: Williams (10), Jordan (3), Renault (2) e Stewart (1).
A FRASE DE SUZUKA
“Muito desse sucesso se deve a Lewis Hamilton, um piloto incrível que está reescrevendo a história deste esporte à sua maneira.”
Ross Brawn, diretor-técnico da F-1 que ocupava o mesmo cargo na Ferrari quando o time conquistou seis títulos consecutivos de construtores. Com ele no comando a Mercedes começou sua segunda fase na categoria, em 2010. Ele foi o responsável pela montagem da estrutura que a equipe tem hoje
Muita gente gostou do “super-domingo” (tem hífen esse negócio?) com classificação e corrida no mesmo dia, mas ninguém deve imaginar que esse formato será adotado novamente na F-1. Digo “novamente” porque em 2004 um outro tufão também levou ao cancelamento das atividades no sábado e Bernie Ecclestone gostou tanto que inventou de definir o grid nas manhãs de domingo em 2005. Não deu muito certo e depois de algumas corridas voltou-se ao modelo tradicional de classificação aos sábados.
Sobre isso, aliás, o mesmo Ross Brawn já avisou: no regulamento de 2021 que será divulgado daqui a alguns dias, teremos mudanças apenas nas sextas-feiras. O que vem por aí, sinceramente, não sei. Falam em uma classificação para uma míni-corrida de sábado que definiria o grid para o GP de verdade no dia seguinte. Aguardemos.
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O NÚMERO DO JAPÃO
Poderia ser outro? Acho que não, né? Embora nesta seção a tradição seja revelar números ocultos que só nós levantamos depois de uma corrida, o sexto título mercêdico é tão relevante que foi o eleito de hoje. Ele foi dedicado a Niki Lauda. “Penso nele todos os dias”, disse Toto Wolff. “Hoje ele provavelmente diria ‘parabéns pelo título, agora vamos pensar no ano que vem que temos trabalho pela frente’, era a forma de nos manter sempre focados.”
Mas para não escapar à prática, citemos alguns que passariam batido por qualquer colunista menos atento. Bottas, por exemplo, pontuou pela 100ª vez na vida com sua sexta vitória na carreira e terceira na temporada. Isso em 135 GPs disputados. Seus primeiros pontos foram anotados no GP dos EUA de 2013, um oitavo lugar com a Williams.
Já Lewis Hamilton também merece uma menção numérica. Fez pela 46ª a melhor volta de uma corrida, igualando-se a Kimi Raikkonen como segundo no ranking. O primeiro colocado é Schumacher, com 77.
Tá bom, já, não?
Agora, intrigado mesmo fiquei com a imagem abaixo:
Oxe, que diabos é *A BATHING APE® — que tive o cuidado de grafar exatamente como no original?
Como se nota na inscrição sobre fundo vermelho, o GP do Japão não teve um “title sponsor”, mas os organizadores descolaram um anunciante para o pódio. E o que seria essa figura misteriosa?
O santo Google ajudou. É uma marca de roupas que nasceu no Japão em 1993 e em 2011 foi vendida para um grupo de Hong Kong. O texto da Wikipedia menciona macacos que tomam banho de água morna, mas não entendi direito e também não me interessei muito. Parece que é bem popular na Ásia. Sei lá.
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Com todos os problemas meteorológicos, e a verdadeira tragédia que se abateu sobre o Japão, pode-se dizer que o público de 89 mil pessoas em Suzuka foi ótimo. Mas e o tufão, hein? Marcelo Masili, nosso cartunista oficial, encontrou o seu. Um pouco de graça, em tempos tão sombrios…
E acho que já deu por hoje. Fechamos com nosso já habitual tribunal da corrida, elegendo nossos heróis e vilões.
GOSTAMOS – Da linda pole-position de Vettel >>> na manhã de domingo. Foi uma surpresa, para quem vinha de nove charutos seguidos de Leclerc em classificações. E a Ferrari conseguiu a primeira fila inteira, valendo-se, sobretudo, da grande velocidade em reta.
NÃO GOSTAMOS – Da decisão da Ferrari de manter <<< Leclerc na pista mesmo com a asa de desfazendo, colocando em risco outros pilotos, como Hamilton. A direção de prova também falhou. Deveria ter mandado o rapaz parar nos boxes. O piloto, nesse caso, é o menos culpado. Avalia o desempenho do carro, mas não consegue ver direito o que está acontecendo.
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A quem interessar possa, a tal marca de roupa (eu não fazia ideia do que era, também estranhei aquilo no pódio…) deve estar se referindo aos macacos da neve japoneses. Muito lindos e adoram piscinas de águas termais, então pode ser que tenha vindo daí o nome (aliás, meio errado, pois eles não são “apes” nada).
Um vídeo muito bom deles: https://www.youtube.com/watch?v=6FzrsIOnIpo
Leclerc, com a lambança na largada, permitiu que Vettel se aproximasse dele e do Max na tabela.
Pelo menos, restou nessa fase final, uma disputa pelo terceiro lugar no campeonato. Uma situação muito comum nas temporadas hegemônicas.
Depois do sexto Título consecutivo de construtores para Mercedes só fica faltando o carimbo do Hexa do Hamilton que já pode sair no México ou nos Estados Unidos, para isso vão fazer o Bottas ficar atrás do Hamilton para evitar o adiamento da conquista.
Agora o Lauda sempre será lembrado pela Mercedes em suas conquistas, afinal a Mercedes foi o seu último local de trabalho na F-1.
Dessa vez a Ferrari não pôde lutar diretamente pela vitória por causa dos erros dos seus pilotos, e o Bottas além de vencer pontua pela 100ª vez igualando Piquet, só que na época do Piquet só seis pontuavam, já na época atual do Bottas os dez pontuam, que diferença.
Gostamos: Realmente o Vettel conseguiu a Pole e foi combativo em toda corrida, parecia até que seria facilmente superado pelo Hamilton depois da sua troca de pneus, mas não foi, que continue assim!
Não Gostamos: Realmente o Leclerc deixou a desejar nessa corrida, tirou Verstappen que só faltava xingar Mundo por não ver Leclerc punido naquele momento, só parou depois de ver seu carro desmanchando na pista depois de algum tempo, chegou em sexto ficando em sétimo depois da punição de 10 segundos que veio depois da corrida, ficou barato pra ele.
– “Ocon, It`s Valtteri”
Não entendi porque apareceu um jogador de futebol na charge sobre a expectativa do furacão. Alguém pode me explicar?
Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.
A Mercedes parece que acordou e não vai mais desperdiçar o vice, como fez nos dois anos passados. A equipe alemã quer voltar a fazer barba, cabelo e bigode; como nos tempos de Hamilton e Rosberg.
Diga ao cartunista que a primeira perna da chincane de Suzuka é para a direita hehehe.
Boa tarde, Flávio não tinha nem notado, Meu filho de 13 anos estava acompanhando a corrida comigo que me alertou, parece que é uma marca roupas que youtuber usam . Ele tem 13 anos
O integrante da Mercedes na imagem do pódio, que foi receber o troféu pela vitória dos Construtores, é irmão do Bottas?
Prezado Alfredinho, não tinha reparado até você publicar esta informação.
E não é que parece muito mesmo?
Pra quem acha que Ricciardo não merecia o posto de melhor piloto do dia…………….
https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/confira-todas-as-ultrapassagens-que-levaram-ricciardo-do-fim-do-grid-ao-sexto-lugar-o-gp-do-japao.ghtml
Boa. Ricciardo continua um excelente piloto.
Merece um lugar melhor.
O Australiano Atolado já esteve num lugar melhor durante 5 temporadas e não foi muito longe.
Eita, Pinto! Você precisa superar a mágoa do Ricciardo e seguir em frente.
Não foi e não iria longe, assim como o merdinha holandês também não vai, por isso acertou em sair, mesmo que passe uns 2 anos penando na Renault, fez o mais sensato, já que o schukrute desolado o vetou na ferrari pra não ser humilhado novamente, mas o tiro do alemão saiu pela culatra, hahahahahahahahahaha
Está sendo jantado pelo menino do Morro, como dizem alguns recalcados aqui do Blog..!
Não foi e a gente sabe que não vai longe, mas a gente insiste nessa novelinha batida de que ele é um bom piloto.
Quem sabe, daqui a umas cinco temporadas o Canguru Quetasifu consiga um vice pra tapar a boca de vocês?
Piloto que toma volta do líder não merece o título de melhor do dia.
Perfeita colocação, Chagas.
………e falou a doença do blog, kkkkkkk
Fica frio Segafredo, só ataco corações de mulheres.
Não fala assim… que eu lembro logo da minha viuvice carente!