BUS STOP
RIO (uma hora acaba) – Escreve o blogueiro Paulo Leite, que está no Canadá:
Flavio, encontrei num envelope perdido essa imagem maravilhosa provavelmente obtida por meu pai — mas há discordância na família. Na década de 40/50, o super bus operava a fabulosa linha Guarabira-Campina Grande, na Paraíba. Meu pai, Wilson Leite, na época era ávido fotógrafo amador. Inclusive tinha quarto escuro em casa onde revelava as fotos. Não reconheço nenhum ator na foto nem o nome da empresa nem o modelo do ônibus, mas quem sabe alguém pode ajudar na identificação, caso prefira publicar. Abraços do Paulo Leite, aquele que dirige uma Belina 2003 em Vancouver, Canadá.
Gosto muito dessas fotos de época, de como as pessoas posavam para a câmera, de como esses momentos eram tratados com solenidade, por mais simples que fossem. E não gosto muito de selfies.
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Tempo Jurássico.
As vezes, a Internet é legal. Enviei para alguns grupos Zap o link da postagem de Flávio. Meu amigo Antônio Costa, de João Pessoa, respondeu quase imediatamente: “Paulinho está foto foi no posto de gasolina de Papai o nome do Posto Esso São Geraldo na saída para Lagoa Seca, e esses guris são Gilberto, Gilvan e Gilson. Que coincidência !!????????????????????“
Gilberto, Gilvan e Gilson são irmãos de Antônio, hoje moram em Natal, Maceió e João Pessoa. Soube que ficaram empolgadíssimos com a foto. Gilson é pai de três sobrinhos meus. Lagoa Seca fica meia hora de carro de Campina, no brejo paraibano, conhecido pela semelhança com os Alpes Suíços.
Paulinho é como sou conhecido no sub-mundo de Campina Grande. As vezes Paulin no diminutivo incompleto é bastante usado no Zap. Também te chamam de Flavin ? Teclar em iPhone é o ó !!!
É a foto de um frentista, com um ônibus atrás e uns anônimos à frente. Desculpem.
Concordo! Feliz 2020 para todos.
a carroceria parece ser mais antiga , mas o chassi é do caminhão Chevrolet Brasil 6500 produzido, somente no Brasil , entre 1957 a 1963.
O ônibus tipo jardineira é um Chevrolet Marta Rocha provavelmente dos anos 50 este modelo e de 54 à 57.
As fotos eram tratadas como solenidades porque eram mais raras, mais caras e a revelação demorava. Então, sim, tirar uma foto era uma grande ocasião. E quanto mais gente na mesma foto melhor, para aproveitar a “pose”.
Hoje a foto é tão corriqueira que a ocasião ficou desvalorizada.
Veja pelo lado bom.
Hoje seria tirada uma nova foto logo em seguida, para não acontecer a maldade de uma criança não sair na foto porque a outra criança ficou na frente dela :D
Foto legal pra mim é assim: olhar pra câmera e tirar a foto. Hoje em dia pra valer uma fotografia tem que tirar umas 3, 5, 10 fotos pra valer uma.
Concordo plenamente, morávamos em São Lourenço/mg e apenas meu tio que morava em BH tinha uma câmera fotográfica. A vinda dele era um acontecimento e a oportunidade dos registros