DICA DO DIA

RIO (cinza) – A história desta Ferrari abandonada num pátio da Prefeitura de Santo André é uma das melhores dos últimos tempos, com desdobramentos dramáticos. Está no UOL, em texto assinado por Alessandro Reis.

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Nilton Valentim
3 anos atrás

Caro Flavio, essa Dino apareceu pela primeira vez no Diário do Grande ABC, em 2015, achada pelo repórter Daniel Tossato., como pode ser visto neste link. https://www.dgabc.com.br/Noticia/1586207/ferrari-de-rs-322-mil-pode-ser-comprada-como-ferro-velho%C2%A0em-patio-de-santo-andre
Agora que ela reapareceu, o Tossato foi a campo de novo e achou o herdeiro do carro, que pretende resgatar o carro e a memória do pai. A nova história está aqui: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3460241/quero-resgatar-a-ferrari-para-poder-resgatar-a-memoria-do-meu-pai
Um abraço.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
Reply to  Nilton Valentim
3 anos atrás

O cachorro dormindo em cima é o melhor. Sabe escolher, o bicho.
Pena não estar em um local coberto, não teria boa parte dos problemas da lataria.

rogerv
rogerv
3 anos atrás

Estas rodinhas pintadas de cinza escuro e só com as bordas e ‘palitos’ polidos – eram minha alegria no meu 147 verde amalfi -1980 – PZ2927 ….

Antonio Seabra
Antonio Seabra
3 anos atrás

Esse modelo de Ferrari – que de fato não era considerado pela fabrica uma “Ferrari” e sim uma Dino – é deveras curioso:
1 – a Dino 308 GT4 – digamos, a irmã mais velha desse 208 – foi o primeiro carro da fabrica a sair com um V8 transversal, em 1973. E foi também o primeiro V8 em carros de serie produzido pela fabrica italiana.
2 – foi também um dos primeiros carros de grande produção que quebraram a tradição e a linhagem preferencial da Ferrari com desenhos de Pininfarina, sendo que essa foi desenhada pelo Studio Bertone.
3 – foi o primeiro carro produzido pela Ferrari que quebrou as com linhas curvas e sensuais da geração da 275 GTB, da Dino 246, da GTO e mesmo das 330 GTC e derivadas. Foi a primeira “Ferrari” – lembrem, era uma Dino – com predominância de linhas retas.
4 – No Studio Bertone, foi desenhada por Marcelo Ghandini, prenunciando o que o designer iria propor para o Countach e para o Urraco, e para alguns outros modelos de Show, como o Alfa Romeo Carabo.
5 – Goste-se ou não, essas linhas e esse motor (da 308) foram aplicados na Ferrari 308 GTB, de 1973/4 dessa vez com desenho de Pininfarina. Poder-se-ia dizer que a Ferrari 308 GTB era baseada no layout da Dino 246 GT, com a linhas retas da Dino 308 GT4, e com o mesmo motor V8 montado na longitudinal. Curioso aqui lembrar que a 308 GTB teve uma versão de cilindrada reduzida pra 2.000cc, mas dessa vez com Turbo, afim de evitar a acentuada perda de potencia pela redução da cilindrada (de 255HP para 220 HP no 2.000cc turbo)
6 – a Dino 208 GT4 foi uma versão gêmea da 308 GT4, criada com foco no mercado italiano, cujo sistema de impostos penalizava pesadamente carros com mais de 2.000 cc. O V8 teve a cilindrada reduzida, para que o carro fosse vendido por um preço mais barato.
7 – Era um carro lento para os padrões atuais, com apenas 180HP e maxima de 220 km/h.
8 – Importador Ferrari no Brasil, Piero Gancia importou um bom lote das Dino 308 GT4 em 1973/4. Não era dificil ver uma delas rodando no Rio ou em SP.
9 – Essa 208 GT4, dita unica no Brasil – mas que na minha opinião é nada especial, já que havia varias “gemeas” mais potentes por aqui – deve ter sido trazida por alguém que morou na Italia e depois mudou-se para o Brasil, e trouxe o carro consigo, procedimento comum na epoca.

Michael Schumacher
Michael Schumacher
3 anos atrás

Ao meu ver, a alternativa mais viável para restaurar esse carro é embarcá-lo em um navio para a Europa, fazer o serviço por lá e depois trazê-lo de volta.