RESTA UMA
SÃO PAULO (merecido) – A Williams foi rápida e um dia depois de perder George Russell anunciou a contratação de outro jovem talento para seu lugar. Alexander Albon, 25, dispensado pela máquina de moer pilotos da Red Bull no ano passado, volta à categoria ainda sob o chapéu da empresa de energéticos — nas fotos de divulgação, ele aparece com a camiseta da filial AlphaTauri, marca que carregou em sua Ferrari no DTM este ano. Nicholas Latifi teve seu contrato renovado e segue na equipe de Grove. Assim, resta uma vaga a ser preenchida para 2022, a de companheiro de Valtteri Bottas na Alfa Romeo. Nyck de Vries é o nome mais forte neste momento.
A própria Red Bull celebrou a volta do tailandês com declarações de Christian Horner. “Não seria bom ele ficar mais um ano fora da F-1 e vamos continuar apoiando sua carreira e observando seus passos de perto”, disse a chefia. Horner acabou ganhando a queda de braço com Pebolim Wolff, que não curtiu muito a ideia de ter um piloto da equipe rival correndo com motores Mercedes no ano que vem. Ele queria que Albon se desvinculasse dos rubro-taurinos, mas a Williams não se dobrou aos muxoxos de seu fornecedor de motores. O que pode indicar um movimento futuro de troca pelos propulsores Honda que, a partir de 2022, serão assumidos pela Red Bull com a saída oficial dos japoneses da categoria. Mas isso é conversa para os próximos meses.
Albon tem 38 GPs no currículo. Estreou em 2019 pela Toro Rosso e no mesmo ano foi promovido à Red Bull substituindo Pierre Gasly. Em 2020, apesar de ter feito um campeonato razoável (105 pontos, sétimo colocado) com dois pódios (em Mugello e no Bahrein, ambos em terceiro), perdeu o lugar para Sergio Pérez. Saiu calado e resignado, sem disparar impropérios contra ninguém. A recompensa veio agora, e pode-se dizer que a instabilidade de Checo na equipe matriz ajudou no resgate. Parece claro que, se for preciso, a Red Bull dá um pé no mexicano e coloca Albon de novo ao lado de Max Verstappen. Remorso é palavra que não faz parte do dicionário interno do time.
Agora tratando da notícia em si: Acredito que o Giovinazzi seja descartado, apesar de ser um bom piloto. Não pra ser campeão, mas poderia ser um escudeiro legal do campeão como foi o compatriota Fisichella (e como foram Bottas, Webber, Coulthard, Barrichello, Berger, Patrese, etc).
Até foi bem nas categorias de base. Na GP2, foi vice-campeão pro excelente Gasly, com título decidido na última etapa. Venceu até mais provas que o francês (5 a 4). Na Fórmula 1, só dirigiu carros horrorosos, então nunca saberemos aonde poderia chegar realmente.
alexandros, o mínimo (mínion?). Esse parece ter saudades do império (provavelmente deve ter inveja dos que pagam o laudânio). Mais um (ir)responsável pela eleição de sua excrescência, o fake, mostrando a sua verdadeira cara.
Caro RICARDO BIGLIAZZI, concordo com tua posição, porém gostaria de fazer uma ressalva: não são apenas 30 anos, são quase 132.
O tal Capito não iria enfrentar o Toto lobo de graça. Ainda mais de de Wolff ter garantido que Albon vinculado a RedBull na Williams não iria rolar. Rolou e deixou Toto com cara de marido que pega a mulher com o amante na festa de família, todo mundo olhando pra ele. Nesse imbróglio todo Toto sai como grande perdedor. O que nos leva a uma promessa de Horner de equipar a Williams com motores Honda/RedBull? num futuro próximo, se os taurinos realmente abraçarem esse negócio de fabricar os próprios propulsores por longo tempo, vão precisar mais do que a equipe B pra fazer valer a pena a bagaça toda. Mas aí também entra o fato de Sapattos ir pra Alfa, que praticamente fecha uma porta pro Schumaquinho, que por sua vez é ligado a Ferrari. Num mundo normal nada disso faz qualquer sentido, o que nos leva a concluir que: A- Muita coisa tá rolando nos bastidores. B- Estamos ficando loucos com essa pandemia. C- Estão querendo nos deixar doidos com movimentos sem sentido. Pode ser a opção C e o filho do Lula deve estar metido nisso. Ele deve ser dono da Ferrari e da Mercedes e da Honda e….
eu percebi este movimento da williams em direção à RedBull.
será que veremos a williams como uma equipe afiliada ??
Prezado Ricardo, o chofer do RR deixou de ser desportista quando parou de correr, e temos todo o direito, sim, de criticá-lo e às suas opiniões e atitudes, ainda que continuasse nas pistas. Não se esqueça de que, pelo que foi, ainda que em menor escala que o gg (globo/galvão) ungido, ele é influência e exemplo para muitos, infelizmente de forma extremamente maléfica no momento. Me desculpe, mas na minha opinião não há absolutamente nada que justifique um apoio à sua excrescência, esse presidente fake aí, a não ser fanatismos e ódios cegos (literalmente), ou uma completa acefalia ou interesses mais do que escusos, ou uma mistura disso tudo. Assim, tenho a hombridade de tê-lo descartado como ídolo, sem nenhuma dúvida. Ainda que continue reconhecendo seus feitos (como os de Eric Clapton, Marcelo Nova e outros), para mim não há como separar o desportista do homem, ainda mais sendo público. Quanto à sua posição, só tenho a lamentar que você compare Lula com esse monstro aí, e lhe digo que, se você votar em branco, anular seu voto ou não comparecer a um possível segundo turno entre os dois será novamente (pois acredito que tenha feito isso em 2018) tão responsável por uma eventual reeleição quanto os que nele votarem. Pense nisso. E também em porque a elite e a mídia brasileiras não conseguiram, pelo menos até o momento, viabilizar a tão sonhada (por eles, claro) terceira via.
Só uma coisa a acrescentar: Pebolim Wolff deveria ser chamado de Pebolim Lobo. Se a partir de agora não for assim, não leio mais esse blog!
Albon surrou sem dó o Latifi na F2 quando dividiram o mesmo carro.
Veremos um replay na Williams.
No mais a tônica das nanicas um paga a conta e o outro tenta arrumar os pontos no campeonato.
Caro Marcelo,
Quem acompanhou o Nelson como Piloto não tem o que falar dele. Foi o mais interessante mesmo. Antes da Tamburello era um dos mais rápidos, muito técnico, extremamente habilidoso e com “fibra de campeão” (é difícil explicar isso, mas só os campeões tem isso). O “Seo ” Frank Williams quando contratou o Nelson fez a opção óbvia do piloto mais competente do grid. Pena que o “Seo” Frank de acidentou e pena que existiu a Tamburello.
O que o Nelson faz agora é um problema somente dele, vejo o Nelson apenas como piloto e desportista. Não penso como Ele mas não me vejo no direito de julga-lo. Respeito até quem acredita que o Lulla será capaz de dar um jeito nessa herança maldita acumulada nos últimos 30 anos… paciência.
Quanto a politica, farei a opção de enterrar de uma vez por todas o que nos assombrou nos últimos 30 anos, seja azul, verde, amarelo, vermelho, e a cor que for… o pior é que tem gente que prega (com a opção que for) que esse continuísmo idiota desses últimos 30 anos se perpetue em 2022. Se der Lula X Bolsonaro (num hipotético 2o. turno) pela primeira vez em minha vida votarei em branco. O Brasil não merece mais tanta incompetência que esses senhores simbolizam. Sejam em suas ações ou mesmo proposições que ouvimos em nosso dia-a-dia. É golpe, é incompetência, é censura, é irresponsabilidade, é ligar a casa da moeda é brincar com a inteligência do povo e ficar pagando de sabichão.
Isso aqui é um “Velho Oeste”, cheio de gado, ladrões de cavalo e picaretas querendo “dar golpe”(pode ser politico, para nos roubar, para nos sacanear. Pode escolher o tipo de golpe da sua preferencia) nos mais desavisados.
Eu gosto dele. E dou razão “Seo” Helmut Marko, se o Lewis não tivesse tirado ele do traçado naquelas duas corridas teríamos um outro piloto hoje em dia. Basta ver o que a vitória em Monza e o resultado em São Paulo fizeram ao Gasly (como dizem por aí, a vitória e os outros ótimos resultados o colocaram em “oto patamar”)
Segue o jogo, que o Albon seja feliz. Que o novo regulamente ajude a Williams a ganhar mais alguns décimos no ano que vem.
É, essa história de um piloto Red Bull correndo de motor Mercedes está estranha mesmo. Boa observação Flavio, talvez isso realmente indique que a Willliams troca de motor ano que vem. Espero que Perez melhore seu desempenho. O cara é um batalhador. Mas de fato, na Red Bull não tem remorso.
A Ferrari deveria bancar o Mick Schumacher na Alfa.
Max é excepcional, mas a Red Bull não entrega o mesmo equipamento para os dois pilotos. O segundo carro nunca rendeu como o primeiro. Tamanha diferença não se explica somente pela competência do piloto, porque sempre foi assim com os segundos pilotos da equipe.
Só acho meio errado em falar maquina moedora de pilotos quando 7 dos 20 pilotos de 2022 são crias dele. hehehe
Abraço Flavio!
concordo…. Piquet era meu ídolo (veja o tempo verbal ) mas deixou de ser. Quem diria virou chofer particular……..
Sei lá, mas no caso de Perez cair, Gasly não seria o mais indicado pelo que tem feito na Alpha Tauri?
Tá carregando o time nas costas ….
Esse tal de Christian Horner é o que em português chamamos de Christian Buziner?
O assunto não tem a ver com o Albon, mas gostaria de uma análise sua sobre um certo ex-piloto de F1, considerado por você em uma matéria o mais interessante dos três grandes pilotos de F1 brasileiros (Senna foi considerado o melhor, Emerson o mais importante), que virou motorista de transporte de gado trabalhando no feriado.
Aproveitando, imagino que no universo do automobilismo brasileiro esse posicionamento nem seja raro. Você sabe a posição política de alguns pilotos da Stock Car, por exemplo?
Tirando o João Paulo de Oliveira, que corre no Japão, um cara culto, humanista, progressista, o resto é essa bosta aí.