BYE, BOB
SÃO PAULO (com muito molho, muito mesmo!) – Olha que perfeição!, admirava-se meu pai, e eu, um menino de 7 ou 8 anos, não compreendia bem tamanho espanto. Eram uns painéis fotográficos com fotos de sanduíches e copos de milk shake iluminados por trás com lâmpadas fluorescentes que conferiam, isso devo admitir, um brilho especial àquelas imagens, diria até que dava vontade de comer aquilo, e tomar aquele troço, mais ainda.
Tínhamos nos mudado para o Rio e entre as novidades com que me deparei — calor, praia, futebol de botão, coleção de maços de cigarro estrangeiros, peneira no Flamengo, rapto do Carlinhos, motoristas de ônibus malucos, o chiado no falar, o erre riscado — estava aquela lanchonete com as fotos iluminadas perto de casa, em Copacabana. Que perfeição!, repetia meu pai, que poucos anos antes fizera sua primeira viagem internacional pela firma tendo passado algumas semanas nos Estados Unidos, onde deve ter visto lanchonetes parecidas com fotografias de sanduíches semelhantes. Atribuo seu fascínio pelas peças a essa passagem pela América do Norte, mas nunca nos aprofundamos no tema.
Esgotados os elogios aos painéis iluminados, meu pai pedia uns cachorros-quentes e uns milk shakes, e se é verdade que me recordo com nitidez daqueles surtos de arrebatamento por causa das fotos, seria desonesto afirmar aqui que os sabores a elas relacionados tenham se fixado na minha memória de alguma maneira particular — hot dog bom era Geneal, que a gente comia nos carrinhos no calçadão da avenida Atlântica ou no Maracanã.
De qualquer forma, as lojas do Bob’s, que nem eram tantas assim, se incorporaram à nova e solar paisagem com a qual deveria me habituar naqueles primeiros anos da década de 70, de uma cidade onde tudo parecia acontecer primeiro, tudo era grandioso e festivo, luminoso e extravagante. No caso gastronômico em questão, refiro-me àquilo que se convencionou chamar de fast-food.
Avança a fita e já em São Paulo, jovenzinho com carro novo na mão e talão de cheques do Bamerindus na carteira, tínhamos o Jack in the Box, que sempre julguei ser uma cadeia de lanchonetes brasileira até ver o logotipo de soslaio numa cena qualquer de um filme americano no cinema, e é claro que não tenho ideia de qual filme era. Frequentava uma loja na avenida Sumaré, que a gente podia entrar com o carro e fazer o pedido sem sair dele, só abrindo a janela, para estacionar nas imediações e se lambuzar de ketchup, mostarda, maionese e gordura nos dedos de batata frita.
O Bob’s nunca se criou por aqui como no Rio, e sempre vinculei sua existência às cores e cheiros de Ipanema e do Leblon, no máximo a uma loja no alto da Serra das Araras na Dutra, que na minha cabeça marcava a divisa entre um estado e outro. Do Bob’s pra cá, Rio. Do Bob’s pra lá, São Paulo.
O criador do Bob’s morreu no último dia 6 em Santa Ynez, na Califórnia. Robert Falkenburg, o Bob do Bob’s, tinha 95 anos e já não vivia no Brasil desde o comecinho dos anos 70. Tem uma história ímpar. Nascido em Nova York, foi um dos maiores tenistas dos EUA da primeira metade do século passado. Seu maior feito foi a conquista do torneio de simples de Wimbledon em 1948, numa final épica contra o australiano John Bromwich. Salvou três match points e levantou a taça. Um ano antes, tinha se casado com a socialite brasileira Lourdes Mayrink Veiga Machado, a quem conhecera em 1946 quando veio disputar um campeonato aqui. O Brasil não lhe era estranho. Bob tinha morado algum tempo em São Paulo, ainda criança, porque seu pai, Eugene, era engenheiro da Westinghouse e vivia rodando o mundo para montar hidrelétricas.
Em 1950, o casal se estabeleceu de vez no Rio e Bob montou uma sorveteria com maquinário importado de seu país que fez relativo sucesso. Dois anos depois, segundo a lenda irritado porque não encontrava um lugar na cidade para tomar um bom milk shake, fundou o Bob’s. E não largou o tênis. Chegou a defender a equipe brasileira nas Copas Davis de 1954 e 1955.
Raquetes e milk shakes, João Gilberto, Tom Jobim, Pelé, Garrincha, Getúlio, Juscelino, Tupi, rock’n’roll, Bossa Nova, Maracanã, Sputnik, Elvis, Che, Perón… Anos dourados, esses 50. E não é nenhum despropósito associar as lanchonetes Bob’s a eles. Por que não? Gosto de reverenciar certas coisas. Além do mais, os sabores que não registrei aos 7 ou 8 anos vim a catalogar na memória tempos depois, quando passei a frequentar uma loja na rua Haddock Lobo, aos pés do Colégio São Luís. Ficava aberta até tarde e não raro, depois da faculdade, pegava carona com alguém até a Paulista para devorar com sofreguidão um Bob’s Burger fartamente carregado com molho verde de ervas, que sempre preferi ao Big Bob, acompanhado do clássico milk shake de Ovomaltine. Que merece um parágrafo só para ele.
Foi em 1959 que o Bob’s inventou o milk shake de Ovomaltine, achocolatado maltado e crocante criado na Suíça em 1904. Mas só em 2005 a rede licenciou a marca com exclusividade para sua sobremesa celestial — que sempre tomei enquanto comia o sanduba, misturando salgado e doce sem nenhum escrúpulo. E acabou perdendo o direito de usar o nome em 2015 para o McDonald’s. Um horror, isso. Encerrado o parágrafo, não sem antes assinalar que jamais, em tempo algum, pedirei Ovomaltine no McDonald’s, em desagravo silencioso pela traição dos helvéticos.
Gostava também do magistral queban, singelo e por isso mesmo espetacular sanduíche de queijo com banana — sacros ingredientes prensados entre duas fatias de pão de forma tostadas com maestria e precisão. Iguaria que inexplicavelmente deixou o cardápio em algum momento dos últimos 30 anos, o que muito me contrariou quando notei sua ausência. E não posso deixar de evocar reminiscências que remontam a 1985, primeira edição do Rock in Rio, em que o Bob’s foi nomeado fornecedor oficial de sandubas do evento e serviu toneladas de hambúrgueres que chegavam à Cidade do Rock frios e amarrotados, porque eram preparados sabe-se lá onde, mas eram deliciosos e saciavam a fome de uma multidão de jovens que estavam ali nada mais nada menos do que descobrindo o mundo.
Morreu o fundador do Bob’s. Bob Falkenburg já não tinha nenhuma relação com sua criação desde 1974, quando vendeu a operação, então com meras 13 lojas, à Libby, uma empresa suíça de comida enlatada que pertencia à Nestlé. Depois, em 1987, a rede foi repassada a um grupo holandês, um certo Vendex, e desde 1996 está nas mãos da Brazil Fast Food Corporation, que também é dona das operações de Pizza Hut e KFC no país. Hoje o Bob’s tem 1.050 lanchonetes e quiosques entre lojas próprias e franqueadas, 14 mil funcionários, vende três milhões de Big Bobs e 1,2 milhão de litros de milk shake por mês.
Mas não tem mais queban, nem sanduíche de salada de ovo, ou de galinha, ou de atum, ou de presunto, vaca preta também não há — Coca-Cola com sorvete de creme, crianças –, ice cream soda, tampouco. Essas coisas sobreviveram apenas em antigos retratos, mais antigos que os painéis que causavam tanto espanto em meu pai, como esse aí embaixo. E na nossa memória afetiva, ao menos na memória de quem ainda tem algum afeto.
Não devemos nos lamentar o tempo inteiro, porém. Não chore porque acabou, sorria porque aconteceu. A frase é de um popular escritor e cartunista americano, Theodor Seuss Geisel (1904-1991), o Dr. Seuss. Se Bob não tivesse vindo ao Brasil jogar tênis, não teria conhecido Lourdes, e não teria se casado com ela, e não teria se mudado para o Rio, e não teria ficado irritado quando saiu para procurar um milk shake, e não teria criado o Bob’s.
E eu nunca teria comido um sanduíche de queijo com banana, nem um hambúrguer besuntado com maionese verde, nem conhecido o milk shake de Ovomaltine.
E a vida teria sido diferente, menos gostosa, creio.
“E na nossa memória afetiva, ao menos na memória de quem ainda tem algum afeto.” Essa frase calou fundo…
Uma bela homenagem a ele e também à sua própria memória, Flavio.
Lindo texto Flávio, como sempre. Parabéns
Sempre gostei do Jack in the Box. Adorava o taco. Ia no da Rua Augusta, então passarela das sete-galo e das viúvas negras ( as minhas prediletas, as RD350, verde petróleo!).
Do Bobs lembro quando trabalhava em uma agência de publicidade no Largo do Arouche e ia na loja da Praça da República. Já era da Nestlé, e o creme de leite não era economizado.
Lembro bem dos dogs do Geneal, no Rio.
Mas o melhor hambúrguer de todos era da Chapa, e de quebra podia ter dois dedos de prosa com o Jacaré (https://www.motociclismoonline.com.br/especiais/projeto-motostory-carlos-pavan-o-jacare/) que era das redondezas!
Texto maravilhoso, nada se compara aos textos do Gomes. Por uma coincidência, li sobre o Bob uns dias atrás, antes de ele morrer.
Não tive o prazer de vivenciar estas oportunidades. Frequentava, em Goiânia, a Lanchonete Fonte do Paladar para uma sanduíche chamado Americano, servido em um prato: dois pães de forma presunto, mussarela, ovo frito e alface.
Aaaa, o textão! Que maravilha! Obrigado ☺️!
Em 1987 fomos morar no Rio. Meu pai foi primeiro, e ficou morando em um apartamento em Copacabana, bem próximo desse Bob’s da foto. Ele voltou contando dessa lanchonete e que, toda noite, jantava “um Bob’s Burgão com meio litro de suco de laranja”. Com meus seis anos, nos quais nunca tinha visto meu pai comer um sanduíche, achava aquilo muito estranho!
Quando fomos conhecer o Rio e encontrar o apartamento onde moraríamos, conheci o tal Bob’s. Chato para comer que era, fiquei apenas no misto quente com coca-cola. Mas passou a ser o meu preferido no tempo em que moramos por lá.
Ótimo texto (quando sai o próximo livro?).
Não peguei o início do Bob’s. Mas, lendo o texto, me recordei de quando meu pai me levava para tomar vaca preta (ou vaca amarela, a versão guaraná da bebida) nas sorveterias da minha cidade.
Interessante que ninguém aqui comentou ainda sobre o bom gosto do homem com automóveis, pelo menos em relação ao maravilhoso Jaguar XK-120 com o qual ele aparece na primeira foto.
Belo texto. Salada de Galinha é otimo.
Segue o endereço de um BLOG (sim, eles ainda existem) com uma bela homenagem ao Bob´s (e a outras marcas, esse blog é bem legal).
https://mundodasmarcas.blogspot.com/search?q=Bobs
Obs.: Antes do McDonald´s um programa de um caipira do ABC era ir de carona com o Irmão mais velho ao Bob´s da Haddock Lobo. Passeio de sábado a noite. Comer BOB´s Burgão, batata, um salada de galinha, coca e um milk shake de morango grande! Que festa!!
Segue o jogo…
Seus textos sempre lembram das melhores épocas de nossas vidas. Sem preocupações e se alegrando com fatos simples. Frequentava o Jack in the Box da Praça Panamericana, tirava rachas (somente com meus amigos) e depois namorava na USP, até os imbecis fecharem totalmente o acesso, porque é melhor matar o doente, para não sentir mais dor, ao invés de tratá-lo adequadamente.
Milk de Ovomaltine. Quem tomou aquele sabe a diferença para o pseudo milk de hoje.
Excelente texto, assim como os demais escritos abaixo, em especial, o gira mundo. É para ler esses textos de qualidade que entro todo dia no blog, para ver se tem algo. Se puder, continue escrevendo aqui no Blog.
Sensacional, o texto representa o sentimento de varias gerações que como a minha curtiu e ainda curti o Bob’s.
Texto fantástico, meus pais comiam no caravelle e eu podia atravessar a rua e me saciar com um cheeseburguer com molho e um ovomaltine.
Adorava o de ovo , presunto ou o de atum também é inesquecível o almoço na panelinha, dois ovos com presunto e pão tostado.
Agradeço a volta ao passado com tanto sabor e história.
Parabéns Flávio, que texto espetacular
Texto sensacional!
Quem não provou o queban ficou na vontade!
Beleza de texto! Eu morei por muitos anos na Xavier da Silveira, a um quarteirão do primeiro Bob’s, na Domingos Ferreira. Até o fim dos anos 90 eles serviam nessa loja o cardápio original,inclusive com o banana com queijo que você mencionou. Aliás, nessa pequena rua tem outros dois estabelecimentos icônicos de Copa, a Pizzaria Caravelle e o restaurante de comida árabe Stambul. E pertinho tem o icônico Roxy,que infelizmente foi mutilado. Já tem uns 20 anos que eu não piso nessa região. Nem quero, prefiro ficar no passado…
Excelente reportagem! Hoje , com 80 anos,revivi todo o passar do Bobs, faltou a menção ao SUCO DE LARANJA natural…..Fica aqui uma sugestão: o retorno de todos os produtos, o que poderia ser em algumas lojas , como teste
O suco era fantástico! E quando as Nestlé comprou a operação eles eram donos da Fischer e mantiveram o padrão!
Sensacional Flávio, tenho memórias muito queridas e parecidas com as suas. Adoro texto . Parabéns.
Flavio,
A foto de aberturaa é do primeiro Bobs, em Copacabana, Rua Domingos Ferreira, em frente a Pizzaria Caravelle, pizzas fantásticas.
A outra foto do Bobs na esquina é em Ipanema, Visconde de Piraja com Garcia D’Ávila.
No início os empregados eram todos portugueses, você fazia o pedido e eles gritavam para a cozinha “sai um misto viaaaagem, cachorro molhaaado e por aí vai.”.
O Queijo Banana, era conhecido aqui no Rio como Queijo Banana e não Queban.
As saladas de atum, galinha e ovo eram reais preciosidades.
Abraço,
Barba
Que texto genial Flavinho!! Como alguém disse ai pra cima, com certeza vou valorizar mais quando for pedir um hamburgão lá, história muitíssimo rica.
Ótimo texto. Parabéns
Me lembro muito bem do Jack in the box perto do aeroporto de congonhas e do lanche de prato do Bob’s. Bons tempos!
Você é foda escrevendo ! Cérebro de ouro .
Grandes redes de fast food me fascinam. Não por serem boas. Ao contrário, por servirem péssima comida e terem enorme freguesia. É incrível!!! Mas verdade seja dita, lendo seu texto até fiquei com menos birra do Bob’s.
Que delícia de texto lido com água na boca.
Que bom que voltou a escrever, Flavio!
Sem dúvidas, um dos melhores cronistas de nosso tempo!
Parabéns!!!
Belo texto, como sempre! Sou fã dos milk shake do Bob’s até hoje. Infelizmente, o Bob’s do fim da descida da Serra das Araras, que eu frequentei muitas vezes quando ia ao Rio ou no tempo que trabalhava na Baixada, fechou há algum tempo.
Eu nasci em 1951 portanto, sou antecessor do Bob’s. Meu pai querido me apresentou ao Bob’s lá para 56/ 57, isso porque minha mãe era daquele tipo de só alimentar os pontinhos dela com comida caseira saudável. Minha primeira experiência foi no Bob’ da Domingos Ferreira, o primogênito da rede. Depois veio o Bob’s de Ipanema, na Garcia D’avila, aí já com meus 7 ou 8 anos, sempre levado por papai e mamãe, onde me deliciava com os hot dos, cheeseburgers, bananas split e hot fudges. Tempos maravilhosos que marcaram minha vida para sempre. Hoje, aos 70, restrinjo-me à minha dieta, que eu mesmo preparo, mas não deixo de fazer em casa, de vez em quando, salada de ovo, de atum e de frango inspiradas no velho e bom Bob’s. Sinto falta do banana split e do hot fudge.
Não tinha a menor ideia sobre a origem do Bobs. Foi a primeira que eu conheci das redes de fast food. Que eu lembre , tinha uma na Senador Dantas na Cinelândia. Que tinha exatamente essa tabela de preço. Adorava o Bobs burger exatamente pelo molho. Mas lembro tb dos sanduíches de atum, e tb dos sanduíche vc és que eram servidos em pratos. Acho que ainda tem vaca preta. Lembro de ter tomado antes da pandemia. Tb frequentei muito o Jack in the box , quando eu morei em São Paulo, na sete de abril e na rua augusta. Adorava o cachorro quente com molho de carne moída.
Me lembro que por indicação da minha prima descobri que no Bob’s era possível ter complemento nos lanches, eu sempre pedia um duplo cheess burguer adicionando ovo, presunto e bacon, e como bebida o Milk Shake de Ovomaltine.
Texto espetacular, a simplicidade dele me remeteu aos anos 80 e claro, ao milkshake de Ovomaltine
Texto tão delicioso quanto o Milk de paçoca do Bob’s (o meu preferido), obrigado por esse presente em forma de letras e imagens, Flávio.
Caramba! Voltei realmente no tempo. Texto maravilhoso. Sensações que só quem viveu vai sentir. Nostalgia de puro prazer. Salve Bob’s!
Voltou com tudo, hein Flavio? Que textaço, puts que la merda!
Aaahh! Flavinho, que texto!
Belo texto Flávio e que esse 22 seja um ano de mais de ganhos do que as enormes perdas que tivemos e tenhamos nossa Primavera Tropical em Outubro.
Gramde matéria
Boas lembranças o Salada de Galinha e ainda tinha o Hamaneggs pode falar que é saudosismo mas molho igual aquele do Big Bog e Milk Shake de Ovomaltine nunca masi foi o mesmo.
Esses painéis de lanchonetes também me trazem boas lembranças. No passado, aqui na minha cidade Juiz de Fora, MG, existia uma lanchonete chamada Oásis. Deixou milhares de órfãos.
Você é um craque.
Que história bacana!
Excelente texto, Flavinho.
Sempre deixei como segunda opção escolher comer no Bob’s. Depois desse texto, vou valorizar mais e até priorizar.
Tem uma loja aqui perto de casa, em São Paulo. Fica na avenida dos Bandeirantes. Em frente ao Mc Donalds. Acho que vc conhece.
Assim que melhorar do Covid-19, irei lá.
Bela homenagem ao glorioso Bob’s. Irei saborear os lanches com mais prazer depois desse texto!
Obg.
Forte abraço!
P.S. Quanto ao Covid-19, estou bem. Vacinado, lógico e me recuperando.
Maravilhoso o texto, também era fã docheese banana, dos shakes e do sanduba de salada de ovos e do de salada de galinha..
bons tempos em que ia ao Rio visitar minhas primas ( 7 ) , imagina a festa que era essa casa!
#bobsmaravilhoso !
Ah, também ia ao Jack in the box da praça panamericana e da augusta com a santos
Maravilhoso o texto, também era fã docheese banana, dos shakes e do sanduba de salada de ovos e do de salada de galinha..
bons tempos em que ia ao Rio visitar minhas primas ( 7 ) , imagina a festa que era essa casa!
#bobsmaravilhoso !
Ah, também ia ao Jack in the box da praça panamericana e da augusta com a santos
Excelente texto, eu sempre compro o milk no shopping Leblon mesmo tendo almoçado em outro restaurante é do lei. Kkkkkkkkk
DO CARALHO.
Só falando assim. Um resumo extenso do prazer que a memória nos proporciona.
Demais essa crônica. E me fez voltar no tempo, qdo nos anos 70 , eu, minha irmã e algumas amigas, reuníamos os trocados q tínhamos p dividirmos um big Bob’s…sim, ñ tínhamos dinheiro p ser um p cada…ainda bem q vivi essa época…
A primeira loja em Copacabana ainda existe, mantendo a fachada original, e, creio, alguns itens do cardápio dos primeiros anos, vale a visita.
Eu conheci o bob’s na cidade vizinha (na verdade do outro lado da Baía de Guanabara), Niterói. A loja ficava na rua Gavião Peixoto, numa esquina. Não em recordo a frequência com que íamos ao local , mas era o passeio do final de semana, quando saíamos de São Gonçalo, onde marrávamos e íamos de kombi, isso por volta de meados dos anos 1980. Todos bem arrumados e a família toda, éramos na época apenas 5 crianças e mais o mais nossos pais. O caçula só “chegou” anos chegou anos depois e o passeio até já tinha mudado, quando passamos a ir a Barra da Tijuca frequentar o Mac Donald, s no Novo Barra Shopping.
Este painel e luzes, e os sanduíches me fazem memória, mas eram diferentes nos anos 1980, mas não são tão detalhadas como você apresenta as suas, por outro lado, eu o associava as lanchonete dos filmes americanos. E sonhava em conhecer aquelas todas em alumínio, com balcões vermelhos ….putz… Não sei ao certo, mas em dado momento, o bob’s entrava nas dúvidas e incompreensões de criança, onde os créditos dos desenhos do pica-pau e de filmes americanos da TV, que estavam em outro idioma me causavam estranheza por que eles falavam em português e nos também tínhamos aquelas lanchonetes, que era o Bob’ s ….na minha mente era um caldeirão de perguntas sem respostas de uma criança querendo entender o mundo a sua volta … ótimos tempos …as respostas que a vida trouxe nem tanto…hoje morador de Niterói, ainda tenho preferência pelos sanduíches do Bob,s, em especial o Big Bob,s e sempre que posso faço lanches nele, mas o Mac’s e seus drive truth hoje predominam, além de um niteroiense que me conquistou com seus sucos e sanduíches diferentes o COMPÃO….este entrou na minha vida já adolescente nas voltas das praias, mas isso é outro papo….
Uma curiosidade sobre Dutra e a viagem Rio São Paulo, eu dividia a viagem, muito mal por sinal, num local que paravamos (na maioria das vezes eram viagens ao acampamento Paiol Grande, que era a “Viagem anual” da época do bob’s de kombi) a um local onde sempre fazíamos parada para tomar o Ovomaltine. Tinha o gelado, o milkshake e o chocolate quente …eu adorava …e só bebia ali, quase nunca no bob’s. Eu criança, tinha impressão de ser uma lojinha de uma grande fábrica, mas nunca tive certeza, mas daquele ponto esta mais perto de casa ou do Paiol.