FALA, FG!
Gravei há alguns dias com a querida Lívia Nepomuceno e com o Estagiário da F-1. Ficou divertido!
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Flavio, nunca me canso de escutar/ler qualquer coisa que você fale sobre seus tempos de Folha. Recentemente descobri que, em 2020, o jornal promoveu os “Humanos da Folha” em uma série de artigos comemorativos. Vários corroboram o que foi dito no programa da Band sobre a arrogância e obstinação do pessoal daqueles tempos. Pena que você saiu brigado com a direção e acabou não sendo chamado pra depor… uma grande burrada da empresa. Fico com seus escritos do “Imola 1994”, então.
Entrevista muito gostosa de assistir.
Embora eu não concorde unanimemente (o que, segundo Nelson, seria burrice…), gosto muito da forma como você exprime as tuas opiniões sobre carros, corridas, fatos e pessoas.
A tua expressão verbal atingiu um nível bem alto, mas é mister dizer que o teu texto mantem-se imprescindível.
Quanto aos fotos mencionados, o Piquet também venceu na Argentina em 1982 usando os tanques de agua de “refrigeração dos freios”: No Brasil ele venceu e Keke foi segundo usando o mesmo artificio, porém ambos foram desclassificados por isso. Não gosto e não concordo com a aplicação desse tipo de recurso, mas foram tantos ao longo da historia, que eu não consideraria essa uma “trapaça” de destaque. Só pra elencar alguns, vamos ao dispositivo de elevação/abaixamento dos carros, que a Brabham inaugurou e muitos copiaram, para burlar o limite de altura mínima imposto pela FIA afim de reduzir o efeito solo; ou ao famoso “controle de tração” ilegal e que nunca foi efetivamente comprovado, utilizado pela Benneton de 1994/95.
Assim, entre as 3 grandes “canalhices”, eu preferiria, em lugar dela, acrescentar a do Schumacher contra o Damon Hill, que, ao contrario daquela contra o Villeneuve, que você mencionou, acabou dando certo e concretizando o titulo para o alemão.
Em 1989 Prost também deixou bater no Ayrton de forma proposital, o que encaminhou o francês ao titulo. E em 2016, não me lembro agora em qual corrida, Nico Rosberg também jogou o carro contra Hamilton, tirando os 2 da corrida e encaminhando o titulo para si.
Entretanto, nesse quesito de deixar bater e tirar carros da prova em proveito próprio, acho que o Verstappen caminha a passos largos pra se tornar um destaque negativo.
Por fim, o caso do Nelsinho: acho que a atitude dele foi imperdoável, ao aceitar participar ativamente da tramoia, mas é preciso sempre lembrar que os mentores do canalhice foram o Briatore e o Simmonds, e que é difícil não acreditar que o Alonso não tenha sido conivente no fato.
Antonio
Jóia FG !
Quando as coisas derem uma ajeitada, vou virar membro do clube, pra ir nos seus encontros que devem demorar 3 dias ou mais. Um cara que tem histórias com Piquet, Senna, Schumacher, Crispim, Portuguesa, Hamilton, Otávio Frias Filho, Papagaio, Seixas e pochete, deve ser uma trilogia Senhor dos Anéis misturado com Fernão Capelo Gaivota e Dom Quixote.
Que show ! Programa delicioso de assistir, até me emocionei. Algumas das respostas acertei na lata. Valeu ! Forte abraço.
Esse Stig está meio esquisito.