BAH & KOO (3)
SÃO PAULO (sonolento) – Sergio Pérez ganhou o GP do Azerbaijão hoje em Baku. Encostou em Max Verstappen na classificação e a Red Bull garantiu sua terceira dobradinha em quatro corridas na temporada com o holandês em segundo. Charles Leclerc, da Ferrari, fechou o pódio. O mexicano chegou à segunda vitória no ano, sexta na carreira e quinta em circuitos de rua. Ontem, Checo já havia vencido também a Sprint. Foi o melhor fim de semana de sua carreira na F-1. Na tabela de pontos, Verstappen tem 93 e Pérez, 87. Fernando Alonso, quarto hoje, é o terceiro com 60 pontos.
A prova teve raríssimas disputas e emoções. Max perdeu a corrida por ter feito seu pit stop segundos antes da entrada de um safety-car no início da prova, após batida de Nyck de Vries. Deu azar. Pérez aproveitou, ganhou a ponta e não largou mais. Dali até o final, o que se viu foi uma procissão pelas ruas da ex-república soviética banhada pelo Mar Cáspio.
Domingo que vem tem corrida de novo, o GP de Miami — novamente um circuito urbano, que estreou no calendário no ano passado.
O GP de Baku foi modorrento do início ao fim. Não houve surpresas quando os cobertores dos pneus foram retirados no grid e quase todo mundo – as exceções foram De Vries, Ocon e Hülkenberg – apareceu com pneus médios. A largada foi das mais civilizadas dos últimos anos, sem toques, batidas, xingamentos, dedos do meio ou bananas. “Posso passar aqui, senhor?”, dizia um “À vontade, querido!”, respondia o outro. “Se precisar, posso me afastar um pouquinho mais”, acrescentava um terceiro.
Leclerc, o pole, sustentou a ponta no início, mas sabia que era questão de tempo até ser ultrapassado por Verstappen, posto que o ritmo de corrida da Ferrari só é bom por, sei lá, cinco minutos. Na quarta volta, Max abriu a asa, fez tchauzinho e foi embora. Resistência zero. Pérez, em terceiro, notou a facilidade e engoliu Charlinho na sexta.
É triste dizer, mas naquele momento, apenas seis voltas de 51 previstas, a corrida tinha acabado. A não ser, claro, que algo estranho acontecesse.
Naquela calmaria, foi uma fofura a troca de mensagens de rádio na Aston Martin. Em sétimo, Stroll falou para seu engenheiro que não iria atacar Alonso, em sexto. Alonso, por sua vez, ao ser informado da gentileza, agradeceu e se colocou à disposição caso o filho do dono da equipe quisesse ultrapassá-lo. “Não se incomode”, respondeu Lance, educadíssimo. “Estou muito bem aqui.” “Agradecido”, devolveu o bicampeão. Fernandinho chegou a sugerir que Stroll usasse o mesmo esquema de distribuição de carga dos freios que tinha adotado. “No meu carro está ótimo!”, assegurou. “Obrigado, príncipe, vamos passar para ele. Aproveitando, Lance mandou lembranças à linda Taylor”, respondeu o engenheiro pelo rádio. E seguiram ambos atrás de Hamilton, o quinto, que por sua vez gravava stories para seu “insta”.
Lewis foi chamado para os boxes na volta 10. Voltou em 13º atrás de uma fila gigantesca de carros. Foi quando De Vries bateu sozinho no muro e Verstappen entrou voando para trocar pneus. Aí o safety-car foi requisitado. O problema para o líder é que demorou um pouco para seu acionamento. Para Pérez, que estava em segundo e muito perto do companheiro, o ligeiro atraso no chamado do safety-car foi providencial. Pôde fazer sua parada em ritmo lento, enquanto Max o fez sob bandeira verde.
O prejuízo do holandês foi razoável: perdeu a liderança para Checo e ainda viu Leclerc ganhar sua posição. Caiu para terceiro. Com o safety-car na pista, todo mundo aproveitou para fazer seus pit stops. Ocon e Hülkenberg, que largaram de pneus duros, eram os únicos sem paradas, em oitavo e nono.
Concluída a bateria de trabalho na borracharia, os maiores prejudicados foram Hamilton, que despencou para décimo, e Verstappen. Os pneus duros foram escolhidos por todos, para que pudessem ir até o final da corrida. No fim da 13ª volta o safety-car recolheu-se à sua insignificância e Max não perdeu tempo. Foi para cima de Leclerc na relargada, passou e assumiu o segundo lugar. Alonso, por sua vez, mergulhou lindamente sobre Sainz e pulou para quarto.
Hamilton, então, terminou de subir seus vídeos no TikTok e foi para cima de quem estava na frente. Passou Hulk, Ocon e Russell e subiu para sétimo. Depois, superou Stroll e foi para sexto. A briga mais séria aconteceria mais adiante, pela vitória, entre Pérez e Verstappen. Era o “algo estranho” de alguns parágrafos acima, motivado pela batida de De Vries. A dobradinha da Red Bull não estava ameaçada por nada nem ninguém. A dúvida era: quem iria chegar na frente?
A impressão que se tinha àquela altura da corrida, lá pela volta 26, metade do GP, era de que Verstappen cozinhava o galo para decidir o que fazer nas voltas finais. Falsa impressão… Assisti à corrida na minha segunda tela, graças ao plano Ultra Plus Platinum da F1TV, de dentro do carro do holandês. Isso para ouvir as conversinhas fiadas dele com o engenheiro. E só o último falava. Um narrador calmo e sereno e um piloto aparentemente conformado com o segundo lugar. Mera burocracia. “Max, por favor, coloque o botão amarelo na posição 7. Obrigado, Max. Max, por favor, gire o botão verde até a posição ON. Obrigado, Max. Max, observe a beleza dessa construção medieval à sua esquerda. Obrigado, Max. Max, já decidiu qual será o cardápio para hoje à noite? Obrigado, Max.” De Max, silêncio total. Nem a comida escolheu.
O problema para ambos, engenheiro e piloto, era Pérez. O mexicano, que ganhou a liderança de graça com a parada do holandês nos boxes e já havia vencido a Sprint ontem, estava animadíssimo e começou a escapar do parceiro. Na volta 30, a diferença superava a casa dos 2s. Para Verstappen, uma dificuldade extra, já que só poderia tentar a ultrapassagem quando fosse possível abrir a asa móvel.
A verdade é que as coisas não estavam muito boas para o líder do campeonato. Seu carro começou a ter um comportamento errático e o engenheiro aumentou a frequência de orientações. “Max, ligue o interruptor à direita e digite seu código do banco, por favor, o mesmo que usa no caixa eletrônico, não o da internet. Obrigado, Max. Max, aponte seu celular para o QR code que aparece na sua tela e use o cupom MAX2023. Obrigado, Max. Max, pisque o olho direito três vezes e enfie o dedo médio na orelha esquerda. Não, não pode tirar o capacete, Max. Obrigado, Max.”
Nada dava resultado. E, na corrida, nada acontecia. Pérez, Verstappen, Leclerc, Alonso, Sainz, Hamilton, Stroll e Russell eram os oito primeiros, separados por distâncias que não sugeriam grandes disputas. A dez voltas do final, Checo já tinha quase 4s de vantagem para seu companheiro.
E foi assim, um porre até o final. Nos últimos minutos houve uma batalha a distância pela volta mais rápida da corrida, com Verstappen e Alonso se revezando na honraria. Mas a Mercedes acabou com a brincadeira dos dois, parando Russell na penúltima volta e colocando um jogo de pneus macios em seu carro. Ele não perdeu posição nenhuma e ganhou o pontinho extra.
Pérez recebeu a quadriculada 2s1 antes de Verstappen. Leclerc ficou em terceiro e foi ao pódio pela primeira vez no ano. Alonso, Sainz, Hamilton, Stroll, Russell, Norris e Tsunoda fecharam a zona de pontos. Pelo rádio, Verstappen ouviu de Christian Horner que “a temporada é longa” e “Checo deu sorte na entrada do safety-car”. Respondeu que estava tudo bem, acontece.
Foi o pior GP do ano. Mas, como disse o chefe da Red Bull, a temporada é longa. Não será boa, o time austríaco vai ganhar o campeonato com um pé nas costas (até agora, venceu as quatro corridas de 2023), Verstappen será o campeão, e o jeito é torcer por umas corridinhas boas até o fim do ano.
E torcer, também, para que quase-tragédias não aconteçam. Vejam na primeira foto da galeria acima a entrada de Ocon para trocar pneus na última volta da corrida. Os comissários estavam posicionados para cercar o Parque Fechado e organizar os fotógrafos, que também estavam por ali para clicar a festa dos pilotos e das equipes. Por muito pouco não deu uma merda federal.
Hoje às 19h lá no meu canal no YouTube tem o “Fórmula Gomes” para analisar a corrida de Baku, espero todos!
Acho engraçado o Perez. Parece ser um cara que não sabe andar atrás. Se assim ele estiver ..não é ameaça pra Verstappen…nem aqui e nem na China. Reclamando do carro e tudo…o Verstappen ia vence-lo não fosse ser chamado antes do safety car. Quando Perez está atrás….parece que apaga. Tal qual Bottas. Que a Mercedes arrume logo esse carro, pelamordedeus.
A fórmula 1 precisa acabar com o DRS urgentemente
É realmente preciso haver 23 etapas, incluindo pistas inexpressivas como Jeddah, Baku, Abu Dhabi e a trilogia estadunidense em toda a sua cafonice gloriosa?
É a primeira das vitórias de Pérez em que ele simplesmente “arrebentou” com Verstappen.
Foi melhor em tudo, controlou as provas do seu jeito, supremo. Vem subindo de nível o mexicano.
Russel foi ao rádio dizer que sua relargada foi uma verdadeira merda. Sincero o menino.
Leclerc enfim estreou em 2023.
Alonso segue sendo o melhor piloto do ano. Impressionante o espanhol tirou seu conhecimento da Alpine (ladeira abaixo) e acrescentou demais na Aston Martin.
Albon, Piastri e Bottas dividindo a mesma curva foi divertido. Já Stroll e Russel disputando corrida dentro dos boxes foi perigoso. Porém nada ganha do momento assustador de Ocon entrando nos boxes para trocar pneus. Quase uma tragédia. Aliás Ocon fez 50 voltas com o mesmo composto em um ritmo aceitável.
Russel ficou metade da corrida tentando passar Stroll, Hamilton o mesmo período tentando passar Sainz, ambos sem sucesso. E tem gente que acha que o DRS não devia existir.
De Vries encosta no muro e quebra a suspensão, Stroll no mesmo ponto encosta igual e sequer descalibra o pneu.
E Bottas segue sendo a decepção do ano. Uma repetição de Ricciardo.
Francamente, não curto o DRS, são disputas pra lá de artificais, mas a F1 atual é totalmente dependente do aparato, então fazer o que? De qualquer forma, com ou sem DRS, o fato é que desde o ano passado a Mercedes sofre em retas. Incompreensível que tenham dobrado a aposta em um conceito que não deu certo em 2021.
Bottas decepção? Ponha na perspectiva correta, a Alfa só vai cumprir tabela até o fim do ano e tchau. Nem o Ricciardo foi decepcionante como a decepção de fato de 2022 e deste ano: a McLaren.
Bottas andou em último no Azerbaijão, andou em último na Austrália e andou em último na Arábia Saudita. Com pneu vermelho, lilás, branco, azul, cinza, amarelo e verde musgo.
Muito, mas muito ruim a performance do piloto que tem muita qualidade. Ricciardo também bom piloto fez um 2021 e 2022 de se esquecer.
Bottas está indo para o mesmo caminho, independente de ter um dos piores carros do grid.
A corrida foi chata, mas o texto foi excelente! Obrigatório sempre conferir o post pós corrida!
Só Alonso tem nos salvado da mesmice. Ao volante ou ao falante…..
Fora que está felizão da vida, comendo muito bem.
Todo mundo racional e de sangue frio… Tá faltando porralouquismo nessa F1!
Porralouquismo? Com Toto Wolff, Horner, Gunther Steiner e Chase Carey? Não vai rolar, infelizmente.
O Alonso continua tão verdadeiro quanto uma nota de R$ 30,00. Elogia o parceiro pelo irrelevante detalhe que ele é filho do dono da bagaça. Lembrando da fábula do escorpião e do sapo: é da natureza dele.
Quem diria que um dia eu iria (putz, que tanto de rimas) torcer pelo perezba?
O moleque vai ser tri em série.
Que TRIsteza…
Até este fim de semana ainda podíamos usar o “Mundo está muito chato, mas a F1 é legal”… agora nem isso… até na sprint cagaram
Corrida chatíssima.
Miami provavelmente vai ser chata.
Pérez vai bem em corridas de rua.
Mas em pistas sem ser rua vai mais ou menos.
Se quiser superar Vespa vai ter que ser mais eficiente ao longo da temporada.
Só que não.
Red Bull sobrando. Claro que algum GP a concorrência vai ganhar.
Newey é um gênio.
Inexplicável a Honda ter tomado a decisão de sair da Red Bull quando está ganhando!
E foi em 2021.
Oficialmente é HRC na carroceria. Até 2025 a parceria com a RBR. Onde estará a Honda em 2026?
Aliás é e não é Honda a unidade de potência da Red Bull. Só para complicar a história: RBPT – Red Bull Power Train. Entre parênteses vai um (by Honda), um (HRC), etc.
Esse universo das corporações é complicado de entender. 🤔
Assisti a corrida de Baku da F1 , e a tarde vi Corrida da Indy , no belo
circuito de Barber. São corridas de monopostos , do qual a F1 precisa
se reinventar , pois comparando as duas corridas a da Indy foi muito
melhor para quem gosta de automobilismo . Como disse nosso
escriba , Perez assumiu a ponta acabou a corrida. A Indy teve
4 corridas esse ano 4 vencedores diferentes , a F1 vai até o fim
do ano com apenas dois….
Corrida a parte, só posso falar sobre uma coisa.
Outro dia vi você comentar que a maioria das pessoas não presta mais atenção em texto escrito e quer tudo em vídeo.
O que é verdade.
Mas espero sinceramente que não pare de postar sobre as corridas e a F1 em forma “escrivinhada”.
Que prosa! As traduções que você faz sobre rádio dos pilotos são as melhores. Kkkkk
Corrida mequetrefe. Uma das piores dos últimos anos. 😔
Não sei o Perez, mas eu tô sonhando demais com o título dele. 1 é latino-americano, 2 imagina a festa que o mexicano vai fazer se o Checo ganhar??? Vai faltar tequila no mundo
Corrida muito monótona. A Liberty deve estar pensando em tornar as bandeiras vermelhas obrigatórias em todas as provas. Só com artifícios desses há uma esperança de animação.
Não dá ideia…
O De Vries tá uma tragédia. Precisa melhorar muito e rápido. Gostei da corrida do Alonso. No mais, corrida monótona
Ótimo artigo, como de costume! E a corrida foi mesmo um porre!
Sr. Gomes, venho por meio deste informar a V.Sa. que leio seu blog sim. Só não me atrevo a comentar mais amiúde porque depois de experimentar o privilégio e a honra de ler um conteúdo tão rico e tão magistralmente escrito, me sinto um quase analfabeto-funcional incapaz de escrever uma resposta à altura!
Prometo melhorar, é óbvio, mas segue valeńdo a máxima “I’ll do my best, which doesn’t mean the best will be done!”
e-hugs! :-)
TM
Saudades de quando a Ferrari brigava por algo….
Rapaz, e não é que a Red Bull deu uma de Ferrari?
Qualquer criança que joga Play Station saberia que um carro naquela posição causaria um Safety Car.
Uma equipe prejudicar deliberadamente seu 1º piloto é das poucas coisas que eu nunca vi.
Tempos estranhos.
Max perdeu a corrida não por conta da estratégia, mas porque Perez foi melhor. Traduzindo Perez comeu Max com farofa no Azerbaijão.
Classificação chata , sprint sem graça , e corrida principal bem meia boca.
Realmente, a f1 não está a altura dos seus textos. É como escrever a resenha de um livro de auto ajuda de um norte americano. Sigamos com mais paciência, se possível.
Eis o cavalo subindo a montanha,
vem chegando então o Tchecooo.
Por onde passar, a justiça fará,
deixando a marca do Tchecooo.
Tem tratamento pra isso, vc sabe né?
É… valeu pelo texto inspirado pelas informações Ultra Plus Platinum Premium que só você tem.
Abraço
Será que vão deixar o Pérez sonhar ?
Seria divertido, mas não. Embora, convenhamos, Max é muito mais piloto e ganharia de qualquer forma. Como aconteceu na disputa entre Vettel e Webber em 2010.
Admito que só pulei do sofá quando vi o Ocon entrando nos pits. “CARALHO!” foi o que exclamei!
Ninguém ali conhece a expressão “só acaba quando termina – ou na bandeirada?”
Blogueiro, o “piloto medíocre” venceu a segunda no ano.
Já escrevi e reescrevo. Sprint race do jeito que é aplicado é anticlímax, a ordem de forças não muda. Vejam os resultados de todas as corridas sprint, o resultado final não muda para o dia seguinte.
Muito bom o texto . Parabéns
Não vai acontecer, mas seria bom que o Perez desse uma de Nico Rosberg e brigasse duro. É a única e remota possibilidade desse caneco mudar de mãos.
A prova foi tão sonolenta quanto a sprint …
Acordar às 7 no domingo pra ver essa chatice foi de doer, torçamos por melhores corridas ao longo do ano, ou vai ser dureza.
A corrida foi as 9h.
Aqui pra mim foi às 8:00.
Transmissão começou às 7, corrida às 8.
Em Baku foi as 16h.
Não!,foi às 15h
Errado, foi às 15h.
Em Roma, às 12h. No Nepal, às 16:45.
Gente! Eu dormi e nada perdi.
Delícia de texto, como sempre.
Perez mereceu a vitória, aguentou firme e Verstapen não conseguiu alcançá-lo. Se a sua atuação fosse sempre assim, teríamos uma disputa pelo campeonato este ano.
Não contavam com minha astúcia ! ( de novo )
Multi 21, lembram?
Perez fez uma corrida precisa. Antes mesmo da parada de Verstappen, e do safety car, reduziu a direrença para o holandês a míseros 0,4 s. Se a Red Bull iria permitir uma disputa entre ambos não se saberá. Mas para Perez, o sol brilhou e ele aproveitou e se agarrou a essa chance. Venceu com autoridade.
Esse safety car, e a consequente relargada foram os únicos momentos de alguma emoção na corrida. A Ferrari perdeu como sempre. Aston e Mercedes se alternando. E depois o resto. Daqui a uma semana, provavelmente mais do mesmo, com o adicional da cafonice estadunidense.
Se Miami já é a desgraça que é, e ainda por cima sendo reduto do gado, imagina o show de horrores que vai ser Las Vegas.
Se o De Vries não bate não teria acontecido nada na prova.
Na Sprint se Russel e Verstapen não se esfregassem também não teríamos o que comentar.
Tá difícil.
De Vries que chegou botando uma banca enorme, igual ao Piastri. Até agora, só levou ferro do Tsunoda.
Prova não foi uma Brastemp, ok .
Mas foi uma bela vitória do Perez, o que me traz uma certa esperança dele repetir o que Rosberg fez em 2016, contra um imbatível Hamilton a época. A ver…
Seria bom, mas acho que ele vai repetir o Webber, e olhe lá… o australiano foi mais constante naquela temporada. Fora das pistas de rua, o desempenho de Pérez deixa a desejar.
Perez repetir Rosberg, teria que nascer de novo…. umas dez vezes.
Corrida chata demais. Sem grandes expectativas para o primeiro show de cafonice da temporada, da semana que vem, que só americanos podem fazer.