NA COMUNIDADE (3)
SÃO PAULO (vamos pra próxima) – Max Verstappen ganhou fácil o GP de Mônaco, corridinha chata que só teve alguma emoção no final, quando choveu. Mas nem a chuva foi capaz de alterar demais o quadro da prova, que teve nas três primeiras colocações os três primeiros do grid. Fernando Alonso foi o segundo e Esteban Ocon, o terceiro. O piloto da Red Bull ganhou pela segunda vez em Monte Carlo. Foi a 144 pontos contra 105 de Sergio Pérez, que terminou nem sei onde, duas voltas atrás do vencedor. Alonso, com 93, é o terceiro colocado.
No Mundial de Construtores, a Alpine deu um bom salto de 14 para 35 pontos, graças também ao sétimo lugar de Pierre Gasly. Quem vê a vice-liderança ameaçada é a Aston Martin, que vive de Alonso. O time verde tem 120 pontos contra 119 da Mercedes. O espanhol é responsável por 77,5% dos pontos da equipe. Lance Stroll, que abandonou, tem sido uma nulidade nas últimas etapas. Nas últimas três, macrou sete pontos. Alonso, 48.
Mas vamos à corrida.
Com pista seca, sem chuva nenhuma durante boa parte do dia, a alternância entre pneus médios e duros na largada chamou a atenção. Tinha gente de macio, também, como Zhou, lá atrás. Fiquemos com quem importa, para não cansar os leitores: Verstappen partiu de médios; Alonso, de duros.
A largada foi civilizadíssima, com todos dando espaço para os colegas e evitando atritos que estragassem o domingo de alguém. Não houve mudanças de posição de cabo a rabo do grid, exceção feita a Stroll, que foi prensado no muro por Albon na freada para a Loews. Pérez, último no grid, parou ao final da primeira volta, colocou pneus duros e foi à luta para fazer a corrida inteira com a mesma borracha. No fim, terminou a prova com cinco paradas…
Nas primeiras voltas, o melhor da corrida foi observar com atenção o novo visual da transmissão televisiva, assumida pela FOM/Liberty. Até o ano passado, a Tele Montecarlo era responsável pelas imagens. O equipamento usado, a posição das câmeras e os cinegrafistas eram os mesmos desde 1297, quando Francisco Grimaldi se disfarçou de monge, sacou uma espada escondida sob o hábito, invadiu o castelo e tomou a fortaleza do rochedo, fundando Mônaco. Ficou melhor. Quem nunca esteve lá agora pode conhecer novos ângulos do Principado. E ver como aquele pedaço da Europa é belo e especial.
Na volta 11, Sainz, em quarto, deu uma esfregada em Ocon por trás na chicane da saída do Túnel – não entendam mal, foi isso mesmo – e entrou no rádio para perguntar se tinha quebrado alguma coisa. A Ferrari avisou que iria checar. A pontinha da asa dianteira foi danificada. Na liderança, Verstappen desfilava sozinho com mais de 5s de vantagem sobre Alonso, que por sua vez tinha mais de 10s sobre o francês da Alpine. Era o desfile em fila indiana de sempre, para gáudio dos que odeiam o GP monegasco.
Convinha olhar para o fundo do pelotão, onde estava Pérez. Mesmo com um carro muito bom, o mesmo da pole de Verstappen, o mexicano seguia sem conseguir passar ninguém, em 18º. Ganhara a posição de Zhou nos boxes e de Hülkenberg, que fora punido por um incidente na primeira volta. No final da volta 18, uma rara ultrapassagem: Stroll sobre o fraquíssimo Sargeant na Rascasse. Pérez aproveitou e foi junto. Posições irrelevantes, mas vale o registro, já que nada acontecia, mesmo.
Corrijo: acontecia uma tentativa burlesca da Ferrari de enganar a Alpine, chamando Sainz para os boxes “para passar Ocon”, e quando ele chegava perto da entrada vinha a contra-ordem, “fica, fica!”. Sabe no truco quando você pisca o olho deliberadamente para fingir que tem o zap? Pois é isso. Ninguém acredita. A Ferrari, às vezes, é constrangedora.
Na volta 31 Verstappen colocou uma volta em Pérez, que estava em 16º. Menos de metade da corrida, um escândalo. OK, o mexicano tinha feito uma parada, mas a diferença era gritante. Na 32ª começaram as paradas do pessoal da frente. Hamilton foi o primeiro a trocar pneus. Tinha largado de médios, colocou duros. Caiu de quinto para oitavo. Ocon foi na volta seguinte e retornou em sétimo. Mas a parada foi um pouco lenta, o que poderia ter consequências. Quando Sainz fizesse sua troca, talvez voltasse na frente do francês. Carlos parou na 34ª. Voltou atrás de Esteban. E saiu disparando impropérios à equipe, que respondeu dizendo que tentou protegê-lo de Hamilton. “Não quero saber de Hamilton, não dou a mínima para ele, não gosto da Mercedes, meu pai corre de Audi, Lewis nunca conversa comigo, eu queria passar o Ocon, o Vasseur é francês, está protegendo ele, eu gostava mais do Binotto!”, desabafou o espanhol. (O conteúdo da conversa foi ligeiramente diferente, mas o que importa é a essência.)
Eu ia dizer de novo que nada acontecia, mas estaria mentindo porque omitiria duas presepadas de Pérez. Primeiro, cortou a chicane para passar Stroll. Teve de devolver a posição. Depois, bateu na traseira de Hülkenberg e quebrou o bico. Teve de voltar aos boxes. Uma lástima.
Na metade da prova, Verstappen, Alonso, Leclerc, Gasly e Russell eram os cinco primeiros, sem paradas. Ocon, Sainz e Hamilton vinham a seguir, já tendo trocado seus pneus. A diferença de Max para Fernandinho, que já tinha sido superior a 10s, mantinha-se estável na casa dos 9s.
Leclerc parou na volta 45, enquanto Verstappen, pelo rádio, conversava amenidades pelo rádio com a Red Bull. Perguntava sobre Alonso, sobre o tempo, sobre o pai, sobre a namorada. Alonso, por sua vez, questionava o time sobre a possibilidade de chuva. “Ainda neste mês, Fernando”, respondeu o engenheiro. “Então vou com este pneu até a última volta.”
Na real, a corrida estava um porre. De novo, para alegria e sádica satisfação dos detratores da prova mais tradicional e charmosa da F-1 – que às vezes é chata, fazer o quê? Na falta de outro assunto, a chuva virou tema das conversas. E parecia que estava vindo, mesmo. Na volta 52, Russell, sempre alarmista, avisou: “Preparem suas capas! Procurem as galochas! A arca de Noé será pequena!”.
Não era para tanto. Na entrada do Túnel, uma bandeira vermelha e amarela foi mostrada pelos fiscais. Ela indica pista escorregadia. No trecho entre a Mirabeau e a Poitier, o asfalto estava realmente molhado. Ah, chuva, que delícia! Obrigado, teremos uma corrida!
Sainz chegou em Ocon na volta 54, babando para ultrapassar o francês. Os carros dançavam por todos os lados em parte do circuito. Alonso parou e colocou pneus novos, médios, para pista seca. Ocon veio em seguida e espetou intermediários. Aí a prova ficou divertida (para quem vê) e tensa (para quem corre).
A chuva apertou e tomou conta do Principado. Verstappen parou na volta 55 e colocou intermediários. Sainz escapou, rodou, perdeu a posição para Leclerc. Alonso, então, percebeu a bobagem que fizera. Voltou aos boxes e colocou intermediários, também. Mas como tinha boa vantagem para Ocon, acabou não perdendo a segunda posição. A Ferrari chamou seus dois pilotos e fez o mesmo. No frigir dos ovos, Verstappen seguia na ponta, agora com mais de 22s sobre Alonso. O espanhol se mantinha na vice-liderança, com Ocon em terceiro e agora Hamilton em quarto, seguido por seu companheiro Russell. Leclerc, Gasly, Sainz, Tsunoda e Piastri fechavam a turma dos pontos.
A pista estava um sabão. Russell deu uma escapada e quando retornou ao traçado não viu Pérez. Se tocaram. O inglês recebeu uma punição de 5s que ao final da prova não alteraria sua posição. Os tempos de volta subiram da casa de 1min15s no seco para mais de 1min40s no molhado. Todo cuidado era pouco. Na volta 60, o que se via era uma turma de pilotos tentando não bater em nada, rabeando para lá e para cá.
Uma briga interessante se desenhou a partir da volta 65, quando Hamilton se aproximou de Ocon. Valia uma posição no pódio. A diferença entre o carro da Alpine e o #44 da Mercedes estava na casa de 1s. Russell, em quinto, vinha na mesma balada. Mas Lewis não arriscou nada e preferiu se conformar com a quarta colocação. Desistiu rapidinho para voltar mais cedo para casa e dispensar cerimônia de pódio e entrevista coletiva obrigatória. Além do mais, o marceneiro não entregou ainda a estante nova. O troféu teria de ficar na cozinha, ao lado da cafeteira. E, todos sabem, aquele lugar é cativo do vasinho com suculentas.
O asfalto começava a melhorar um pouco e as voltas despencaram para a casa de 1min30s. Na 69ª das 78 previstas para concluir o GP, Tsunoda, em nono, perdeu duas posições para os pilotos da McLaren, Norris e Piastri. O japonês tinha problemas nos freios. A chuva parou, mas a pista continuava molhada e traiçoeira.
Nada mais aconteceu, porém. Russell, é verdade, seguia com seus discursos pelo rádio, descrevendo tudo que se passara nas voltas anteriores. “Gente, eu estive grudado na caixa de câmbio do Lewis, mas quando falei isso não estava pressionando nada, tá bom?” “Tá bom, George.” “Era só modo de falar, adoro Lewis, só não usaria aquelas roupas, mas vocês sabem que nos damos bem.” “Tá bom George.” “Sabe, pessoal, eu até poderia chegar em terceiro na frente do meu amigo Esteban e de nosso incrível Lewis, mas vi uma bandeira amarela, brequei e acabei saindo da pista. Espero que me perdoem.” Tá perdoado, George. “De mais a mais, uma quinta posição me parece satisfatória, considerando que estamos com um carro praticamente novo, o que mostra a força de nossa equipe e o empenho de t…” “Cala a boca, George, já acabou a corrida.”
Acabou a corrida com Verstappen recebendo a quadriculada com 27s9 de vantagem para Alonso, que por sua vez cruzou a linha cerca de 10s à frente de Ocon. Um belo pódio, merecido. Para o holandês da Red Bull, a 39ª vitória na carreira, quarta no ano em seis etapas – o time austríaco segue invicto. Para El Fodón de L’Astón, um segundo lugar não vinha desde o GP da Hungria de 2014, quando ainda corria pela Ferrari. Foi seu quinto troféu na temporada. Já Ocon conseguiu seu terceiro pódio na F-1 e pediu o telefone do marceneiro de Hamilton. Foi quem mais comemorou o resultado. “Estie Bestie está no pódio, bebê!”, gritou pelo microfone de David Coulthard, o entrevistador-mala oficial do dia. Nem todos entenderam, esclareço: “Estie Bestie” é como Ocon é chamado por seus torcedores.
Hamilton, Russell, Leclerc, Gasly, Sainz, Norris e Piastri foram os outros que marcaram pontos numa corrida que incrivelmente não teve nenhum safety-car e apenas dois abandonos, de Stroll e Magnussen. O príncipe Albert II entregou o troféu a Verstappen e a princesa Charlene, sua esposa, a Alonso. Andrea Casiraghi, filho da princesa Caroline, filha de Grace Kelly que já está no terceiro casamento, premiou o eufórico Ocon. “Estie Bestie está felizão, princesa!”, falou. No chá da tarde, Caroline perguntou ao marido quem era Estie Bestie. “Personagem de quadrinhos, querida.” Após uma pausa, Caroline perguntou: “Quadrinhos eróticos?”
Domingo que vem tem mais. Esperamos mais, também, de Barcelona. Mas sem grandes ilusões. Lá a lógica é mais lógica. Vai dar Verstappen de novo. Apreciemos a pilotagem do rapaz.
A Aston marcou passo, poderia ser a primeira (e única) vitória de Alonso no ano. Max seria alvo fácil na “volta com chuva”, quando ainda estava de slick.
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E olha só um detalhe se o LEC, sain não tivessem sido punidos injustamente uma vergonha, roubado assalto em plena luz do dia, ..
Realmente achar que teknologi masa kini o Alo iria ultrapassar já superar o que de pode considerar otimismo, já é delírio da galera, achar qualquer um acha mas acompanhar ânos o fio como você, experiência e profissionalismo poucos tem, mas torcedor é assim mesmo, incuráveis. Em Mônaco vence quem é mais precavido ou tem mais sorte, e OLÉ!!! QUE VIVA LA ESPANIA, será que os Spaniois darão vexame novamente em casa como ano passado
Excelente texto!!!
Muito bem FG , concordo.
E olha só um detalhe se o LEC, sain não tivessem sido punidos injustamente uma vergonha, roubado assalto em plena luz do dia, ..
Realmente achar que o Alo iria ultrapassar já superar o que de pode considerar otimismo, já é delírio da galera, achar qualquer um acha mas acompanhar ânos o fio como você, experiência e profissionalismo poucos tem, mas torcedor é assim mesmo, incuráveis. Em Mônaco vence quem é mais precavido ou tem mais sorte, e OLÉ!!! QUE VIVA LA ESPANIA, será que os Spaniois darão vexame novamente em casa como ano passado
Estou começando achar o Ocon melhor que o Leclerc
Sabem o que o F Alonso falou para a p Carlone?
Princesa aqui estou inteiro ao seu dispor. E ela respondeu Chegou tarde ….
Carlone?
MAX tri-campeão com uma certa facilidade. E ainda tem uns por aí que acreditam em um tal de “melhor de todos os tempos” kkk. Verstappen está estraçalhando sem pena.
Eu acredito, qual o problema? na disputa deles mano a mano, com mesmo carro, o tal só não ganhou porque foi roubado … digo mais uma vez: o motosport é lá no UOL, some daqui gado …
Vem cá gado….
Drugovich deve ficar se contorcendo no paddock vendo o Stroll pilotar.
FG, viu as 500 Milhas? Vai escrever sobre a vitória do Newgarden?
Gente o carro do STR está com 50cm de largura a mais só pode….
Flávio tu viu a entrevista na íntegra? O repórter perguntou ao ALO ” Mas você conhece mesmo o VE R?”
E o ALO: ” Na verdade só de passagem”.
Quem gosta de F1 como eu como o Flávio vai acabar assistindo as demais coorridasas mas 23 já tem dono, vamos ver se 24 trás alguma novidade né gente.
A Aston marcou passo, poderia ser a primeira (e única) vitória de Alonso no ano. Max seria alvo fácil na “volta com chuva”, quando ainda estava de slick.
Como Max conseguiu andar de pneus médios por mais voltas que pilotos com pneus duros?
Porque é bom, uai.
Não é a primeira vez…
Aquele piloto xóvem diria: “o texto foi bom o bastante”…como sempre é !
E a corrida foi uma ‘mala’, como quase sempre lá.
Melhor frase na Band: “pior posição do Max neste ano foi 2o.” e faltou complementar “pior posição do Alonso neste ano foi 4o.”.
Tô com preguiça de chegar mas acho que 21 também ele só só foi p1 ou p2 ou quebrou bateu etc, quem seria melhor ele assim ou o Schumi que numa temporada esteve em TODOS os pódios…..
Temos que falar de Sargeant. Um menino sem o preparo e experiência necessária para pilotar um F1, foi levado forçadamente por ser americano. Ridículo em se tratando de um mundo competitivo como a F1.
Tirando uma estreia brilhante no Bahrein (que até agora não consegui entender como fez) onde acompanhou Albon o fim de semana inteiro, as outras corridas mostraram o inevitável.
Sargeant atropelou de forma tosca De Vries na Australia.
Destruiu o carro no qualify de Baku, ou seja, uma Williams a menos na Sprint.
Em Miami tentou passar Stroll onde ninguém passa e tocou a traseira do Canadense danificando sua asa dianteira e tendo que parar nos boxes para reparos, sem chance de pontos.
Pronto, o suficiente para ser pressionado pela Williams e outros nomes serem cogitados para sua vaga.
Pior que sob pressão o rapaz enfraquece ainda mais. Tomou quatro décimos do companheiro no qualify e na corrida chegou a mais de oitenta segundos de Albon. Um segundo por volta, muita coisa, nem Latifi faria pior.
A Williams que contratou o rapaz sem estar preparado para o cargo, agora pressiona por mais resultados. Uma aula de má gestão.
Para quem acompanhou a Formula 2 no ano passado era claro que o único ali que tinha condições de subir à Formula 1 era o Drugovich mesmo. Muito atrás dele, em desempenho, o Lawson e o Pourchaire.
Alguns estreantes mostraram potencial mas alternavam ótimas corridas com muitos erros, e pareciam ainda que precisavam de mais um ano para amadurecer. Acho que o Doohan, pela velocidade, era o que mais me impressioava (apesar de não ter me impressionado tanto na F3), com Iwasa vindo logo atrás. Sargeant fez um bom campeonato, mas sem brilhar.
Nesta temporada o próprio Doohan caiu um monte de desempenho, campeonato está com classificação bem bagunçada e ninguém demonstra muita consistência, mesmo os “veteranos”. Os novatos, como sempre, demoram a se acostumar com a nova categoria, estou aguardando pra ver se alguém evolui bem. Maloney era uma boa esperança na F3, não sei ainda o que esperar na F2, está bem inconstante.
Depois dessa atuação do Pérez, o Marko vai “tácalê” o pau no mexicano. Em breve, vai entregar a chave do carro para o Ricardão.
Licença poética correndo solta. Só isso nos salva desse tédio unoformulesco
O jeito é admirar o domínio verstappiano e torcer por uma boa briga pelo resto das posições.
Max é daquela outra turma. Do Olimpo da F1. Haters terão que engolir o marrentinho laranja.
Mônaco, como circuito, sem condições. Não há nenhuma chance de disputa, com a largura dos F1 atuais.
Mônaco é isso. Um desfile de carros em alta velocidade do qual ficamos à espera de umas presepadas ou da mudança de clima. Presepadas até aconteceram e a chuva bagunçou um pouco. Mas foi só um pouco, mesmo. VER liderou de ponta a ponta tranquilo, só com leves derrapadas quando choveu mais forte.
Mas, o piloto do dia foi Newgarden rs.
Boa noite pessoal, eu concordo com o Fla, o Alo não ganharia nunca do Ver, segundo a pra ele tá bom , estratégia é como disse o Seb Vet umas vez, estratégia se der certo você é um gênio mas se falhar é uma palhaçada e assim foi hoje e obviamente Ver e RB ficaram só olhando e dando risada e o Ver só estava administrando a vantagem. Eu não curto o Alo, espanhóis como o Alo sempre parecem estar ameaçando e xingando quando falam, o Alo é um piloto de F1 acima da média pois é BI né . Ele teve sorte que pegou um vácuo das Mac lata e Ferrari e com uma equipe pequena ficou Bom, mas quando foi pra MC lata e Ferrari só tomou na cabeça quenem galinha agora porém o veterano tá surrando os xovens ai, mas ainda bem que teve corrida hoje pois com o cancelamento da Emília chegoue dar uma abstinência,
Flávio,
Mesmo Mônaco com chuva foi de dar sono.
Você acha que nos tempos de domínio de Schumacher, Vettel, Hamilton não tínhamos corridas tão chatas assim ou o público está mais exigentes quanto ao espetáculo esperado?
E o que está achando da transmissão na Band? Acho que o “padrão Globo de qualidade” que eles tinham no início já se perdeu…
Não sou Flavio, mas vou responder. F1 sempre teve e terá corridas chatas. O mundial de 2021 nos deixou com uma impressão errada. Reginaldo pela idade, já não é tão rápido no raciocínio, Max Wilson estava especialmente confuso nos comentários ontem.
Vi em algum post essa semana que está difícil a relação de Mônaco
com a Liberty, para renovação do contrato dizendo que os arabes
pagam um monte de dinheiros para terem a F1.
Posto isso acho que Mônaco ja deu o que tinha que tinha que dar
para F1 moderna , tamanho dos carros , potência etc… não casam
com esta pista tradicional . As corridas tediosas ,de quem assisti, fica de olho
em quem pega no muro , pra ver se muda alguma coisa . Exemplo disso
é Perez com um avião na mão não passou ninguem .
Acho que Mônaco deveria cair fora , deixo o assunto para opiniões dos parceiros que comentam no blog….
Sou saudosista. Para mim, F1 tem de ter Mônaco e outros circuitos (tipo Spa, Monza) onde andaram Fangio, Clark, Emerson etc., ainda que algumas provas não sejam espetaculares. Insuportável é Miami, Bahrein e outros, lugares sem tradição, sem emoção e com muita cafonice.
Na minha opinião , Monza e Spa comportam a F1 atual , Mônaco não
,
Mas não pode ser excluida.
Monza e Spa costumam ser as melhores corridas do ano…
Miami teve duas corridas. Ótimas.
Explique o porque do insuportavel?
Verstappen e outro Vettel, só ganhou o que ganhou num carro dominante, o Red Bull.
Mas Flavio Gomes e os demais insistem na deusificacao de quem corre sozinho….
Só rir com piloto computador
Mais um sequelado que não entende a F1. Nos últimos 35 anos de F1, apenas duas vezes um piloto foi campeão sem ter o melhor carro, Schumacher em 94 e Hamilton em 2008. Talvez alguém que conheça F1 mais antiga possa incluir alguns nomes, mas são poucos. Você não está preparado para ter essa conversa.
Boa observação, só os exemplos que são questionáveis.
Acho alguns anos com esse negócio de “campeão com melhor carro” bastante discutíveis, com os segundos pilotos das principais equipes ajudando como parâmetro na comparação:
2012 (Red Bull), 2003 e 2000 (Ferrari), 1995 (Benetton) e 1991 (McLaren) entrariam na lista. E 2008 tenho até dúvidas, pois o Kovalainen era muito limitado para servir de parâmetro…
Mais um querendo causar. Deve achar que sabe tudo de F1. É cada um que aparece!!
Eu defendo meus argumentos com números. Você consegue defender os seus?
Ele tava respondendo o Pedro, e não a ti…
Eu sou fanboy do Hamilton, mas não sou cego, Verstappen é um Sr. piloto, já está na prateleira dos maiores de todos os tempos … uma coisa é o piloto, outra é a pessoa (não que ache ele má pessoa, mas é um adolescente ultratalentoso que só pensa em corridas, nada contra, mas não entra na prateleira de outros pilotos (e outros esportistas) que o talento transborda o esporte ….)
Vale lembrar que antes do segundo título o que o Hamilton mais transbordava fora das pistas era o champagne. Muita festa e resultados aquém do que havia demonstrado no início.
O negócio é deixar o rapaz focar correr e depois mais pra frente na carreira talvez ele mude…
Registrando: 16 ano com pelo menos uma volta mais rápida do Hamilton. E verstapen passou o Vettel em vitórias na red bull
O Binotto fez um bonequinho de vudu com a cara do Vasseur, costurou o nome do Le Clerc na boca do sapo e fez pano de prato com a cueca do Sainz.
Hat trick.
E o Rémilton hein deve tá passando muito raiva na Mercedes . Ele corre pra burro mas ninguém consegue carregar um carro nas costas, e a mercedes tá escolham nada, ficar num quarto com melhor piloto? As vezes penso será que o Holandês Voador também conhecido por VERSTAPPEN é tudo isso ou os outros que são todos fracotes, e a RedBull é o suprasumo ou as outras 9 são tudo um monte de ferro velho como vocês dizem aí no Brasil, umasB osta, ou são as duas coisas, quem podera saber…,Só o Flávio Gomes ou o Chapolim Colorado. Abraço aí gente
A melhor parte de mais um passeio dominical de Max foi no pódio. A princess, mulher de Alberto, que cujo real nome é algo simplório assim: Her Serene Highness Princess Charlene of Monaco, quando entregou um dos troféus para alguém, além do vestido horroroso de feio, mostrava um semblante de quem pergunta: que hora essa porra toda acabará ? Em tempo: o nome da figura não é Serena, é Charlene. Serena, nesse caso real, não é nome próprio, é adjetivo. No que discordo, ela não é Serena.
O vestido era da Rede Bulll, Olha de novo e vejas a cor principal e as listras, era praticamente um uniforme da fábrica de gasosão
Piloto completo. É espetacular ver a história de quem no futuro poderá ser chamado de lenda. FG, texto perfeito como sempre, um relato fielmente detalhado! Nem precisava eu ter visto a corrida, bastava só ler o blog, parabéns!!
Pérez mira no alvo errado. Ele tem que marcar é o Alonso e não o Verstapen.
Os borracheiros do Pérez deveriam ganhar um bônus hoje.
Mônaco está pela tradição e pela grana. É tudo, menos uma corrida de carros.
Resumistes muito muito bem, Mônaco sempre foi assim e quanto mais se corre pior fica, só é legal os imprevistos mesmo. O Flávio é ótimo geralmente, mas os que escrevem aqui também são bons como o Barroso aqui. Embora eu não saiba ler e escrever pois aqui em PORT muitas palavras mudam mas entendo muito bem
A corrida de Mônaco deveria ser substituída por um desfile de carros.
Pega uma quarta-feira, dia neutro, faz o desfile,
Fim.
Texto Escrito Flávio Gomes é o melhor
Mas narração era com o G Buenos ele fazia até biquinho pra fala “mirabout”. Eu no máximo falo Mirabel. Agora o cara da Ban, Sérgio…., até que vai,ele parou com aquela nojeira de falar patrão e Jorjão Massa, ele só não pode pode escrever diga se escrever porque daí …..
Parabéns pelo texto Flavio, sempre leio seu blog após treinos e corridas.
Alonso poderia ter vencido a corrida se tivesse colocado intermediários no lugar dos médios na sua primeira parada?
Não, estava longe. Apenas terminou mais longe ainda.
Discordo. O Alonso estava 8s atrás do Max na hora que parou e colocou os macios. Ele certamente passaria o Max se tivesse colocado o inter na primeira parada. Detalhe o Stroll já estava de inter e tinha virado em 1:32 contra 1:39 do Max. O Ressaca F1 fez um vídeo que mostra bem essas diferenças. https://youtu.be/uZd3-KV5kFo
Bom, o Alonso disse que não ganharia. Mas o Ressaca (???) falou que ganharia, então tá bom. Fique com o Ressaca.
Não desdenhe do vídeo do rapaz, sem conhecer, Flávio. Ele fez um trabalho bem bacana com as imagens de onboard e dos dados da F1TV, que eu tambem acompanho e foi a exata impressão do Alan McNish na transmissão. E bateu exatamente com a minha impressão na corrida. O Alonso não tinha os dados quando deu a entrevista. O Alonso muito provavelmente voltaria na frente do Verstapen mesmo com os médios. Ele foi 5s mais rápido que o Max na volta. Vejam os dados se não quiserem tudo mastigado no vídeo.
Nem sei de que rapaz você tá falando. Prefiro ficar com o que disse o Alonso, que estava na pista, e não fazendo contas que desconsideram temperatura dos pneus, posição na pista, retardatários etc. Se tem alguma dúvida, leia aqui: https://www.formula1.com/en/latest/article.alonso-says-he-didnt-have-a-chance-to-take-monaco-gp-win-as-he-praises.2la6kzWeJ2qHM7NmXlmwnY.html
Agora fiquei curioso, esse rapaz misterioso será Helmut Marcko ?
Tive a impressão durante a corrida, e o Ressaca demostrou claramente que o Alonso ganharia a liderança caso optasse pelos intermediários.
Eu não sei exatamente quem ou o quê é esse “Ressaca”, mas parece ser um oráculo. Fiquem por lá, então. Ele sabe mais do que o Alonso e a Aston Martin juntos.
Certo FG, o VER/REDBULL só ficaram olhando o que o ALO/AST riam aprontar, tinham uma margem segura, e certamente relaxaram gozaram e deram muita risada da cara do adversário, claro que ALO pode ainda ganhar uma corridinha esse ano assim como LEC, SAI, STR, HAM, RUS e assim por diante, mas precisaram combinar com V& R primeiro e depois com PER,
Independente dele ganhar ou não, é uma tremenda burrice colocar pneus slics naquela situação, uma vez que outros pilotos com intermediários já estavam virando 5s mais rápido do que eles.
Essas cagadas de pit stop custam uma vitória.
Mesmo caso do Azerbaijão, onde a RB manteve a chamada do pit pro Versttapen, quando estava na cara que iria entrar o SC logo em seguida.
Custou àquela vitória.
Montmeló é outra pista tão divertida quanto ir ao Cartório Vampré numa segunda de manhã.
E o Stroll também, caboclo é horrível, será q ele naum tem consciência que tá fazendo peso no mundo?
Peres e Sainz, pela mor, tanto moleque bom no meio do grid, some com esses dois …
Que corrida chata viu … mas se a Mercedes acertar agora o rumo, ano que vem a chinela vai estralar … Agora, pelar mor, dá o chapéu para o Peres, que piloto ruim, Nossa Sinhora, arruma um 2o piloto que nem o Bottas pelo menos …
Bottas? Esse aí está tendo trabalho contra Zhou.
Colocar meio segundo por volta no chinês em um trajeto curto deve ser trabalhoso mesmo.
Embora seu curto comentário desvalorize Zhou, fique sabendo que ele vence muita gente no grid.
Mas na Mercedes o Bottas, pelo menos alguns anos, deu um calor no Ham e não cometia esses erros grotescos … já não basta a última corrida dele, veio e conseguiu fazer pior em Monaco, que ele ganhou ano passado …
Mônaco já não é pista de corrida tem décadas. Vai sair da F1? Duvido. É paraíso fiscal, sem impostos, que os ricos adoram. Corridinha inútil, que se resolve na classificação. Só serve mesmo para ver os amantes da tradição rezando pela chuva e nem essa fez muita coisa desta vez.
Muito bem
Faltou só dizer que o Perez terminou 2 voltas atrás, e que os mexicanos estavam culpando a chuva.
A procissão da Santa Devota transcorreu dentro da normalidade apesar da tentativa de animação de São Pedro no fim. Todos os pecados foram espiados e indulgências conquistadas pelos devotos Alonso e Verstappen. Amém!
Estamos assistindo à performance de um novo Senna!
Valeu viuvete, não squeça de torcer pro Rémilton
Esse daí eu deixo pra você torcer.
Não faria exatamente esta comparação. Estamos testemunhando na verdade a estória de mais um piloto diferenciado na F1. Como foram Schumi, Prost, Senna, Fangio, Hamilton…
Max com o título de 2023 deixará Senna pra trás. Mas você não está pronto para essa conversa.
Na verdade tecnicamente ele empatará em títulos.
Nem a procissão de Mônaco é capaz de apagar o brilho do holandês…… Simplesmente fazendo história com H MAIÚSCULO.
Abraços, Flávio.
Muito legal ver o Alonso guiando um carro “competitivo” (entre aspas, porque não dá pra disputar com o Verstappen; se o piloto n° 1 da Red Bull fosse alguém pior – se fosse o Pérez -, provavelmente Alo ganharia algumas corridas.
Não sou fã n°1 de Verstappen, mas a volta da conquista da pole e a última volta dele com pneus médios bem desgastados na chuva foi um espetáculo! Pagou o final de semana! Parabéns pelo texto, Flavio!
De uma corridinha chata você tira um bom texto, talento puro, e assistindo à breguice americana, legal a homenagem aos quatro que ganharam 4 vezes no e o Hélio Castro neves e o primeiro estrangeiro nesse clube, talento puro. Grande abraço!
Quando Verstappen deu uma volta em cima do Pérez, na primeira vez, pensei comigo “Ora, agora é só o mexicano ser esperto, seguir próximo do Verstappen e a cada vez que este passar um retardatário, ele vai junto.” Pois foi exatamente o que ele tentou fazer com o Stroll, só que se atrapalhou todo e nada conseguiu. Meeeeo Deus, como é fraco, o pobrecito…
Corrida chata, semelhante àquela da época de domínio da Mercedes. Mas não diminui em nada o talento do menino Max – assim como as vitórias da Mercedes, quanto ao Lewis. Impressionante o que esse holandês pilota; a diferença para o Pérez deixa ainda mais claro. Quase tão impressionante quanto essas traduções livres – você é um monstro, Flavinho.