TT, 25

SÃO PAULO (ainda dá) – Quando foi o acidente do Burti em Spa? 2001? Pois foi em 2001, então, que dei uma de maluco e quando cheguei na locadora em Frankfurt (eu ia de carro para a Bélgica, era mais fácil) vi que tinha um TT para alugar e aluguei. Maluco porque custava mais caro que, sei lá, um Panda ou um Astra. Mas de vez em quando eu fazia dessas.

Pois o TT faz 25 anos e abaixo segue bom texto da assessoria da montadora, assinado pelo Ricardo Fiuza. A história do carro está muito bem contada, e por isso só precisei dar uma enxugada para os padrões deste blog igualmente enxuto. Apenas acrescento que o TT segue sendo um dos sonhos de consumo do amiguinho aqui. Mas um de primeira geração. Os que vieram depois de 2006 não me interessam muito.

Foi em meados da década de 1990 que o designer americano Freeman Thomas, sob o comando do então chefe de design Peter Schreyer, criou o Audi TT Coupé. A Audi apresentou o projeto no Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro de 1995. O nome “TT” faz referência ao lendário Tourist Trophy na Ilha de Man, um dos mais antigos eventos de automobilismo do mundo e onde a NSU e a DKW, marcas que integraram posteriormente a formação da Audi, comemoraram grandes sucessos. O nome “TT” também lembra o esportivo NSU TT da década de 1960. A escolha do nome Audi TT Coupé, fora da nomenclatura habitual da Audi, destacou a completa originalidade do modelo.

Em dezembro de 1995, foi tomada a decisão de produzir o Audi TT Coupé em série. Para Torsten Wenzel, designer de exteriores da Audi, era “uma escultura em movimento”. A carroceria do Audi TT parece ser feita de uma só peça, afirma, e a dianteira de linhas limpas, sem as tradicionais saliências do para-choque, enfatiza o seu design marcante. Outro elemento de design contribui para a silhueta inconfundível do Audi TT Coupé: o círculo. Diversos elementos circulares inspiraram o design externo e interno do esportivo. Inspirado pelo Bauhaus, cada linha do Audi TT tem um propósito, cada forma uma função.

Em 1998, teve início a produção em série do Audi TT Coupé. Um ano depois, a Audi lançou o TT Roadster. Como o show car e o Audi A3 lançado em 1996, o esportivo se baseou na plataforma de motor transversal do VW Golf IV. Desde o início, o TT foi produzido pela Audi Hungaria Motor Kft. na Hungria. As carrocerias TT pintadas foram transportadas durante a noite por trem de Ingolstadt para Győr, onde ocorreu a montagem final. Fundada em fevereiro de 1993, originalmente apenas como uma fábrica de motores, a Audi Hungria assumiu a montagem do Audi TT em 1998. Um total de 178.765 TT Coupés e 90.733 Roadsters foram feitos até 2006. A segunda geração do TT foi lançada em 2006 (Coupé) e 2007 (Roadster) e se baseou na plataforma da segunda geração do Audi A3. A terceira geração foi lançada em 2014.

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Cicero Dresh
Cicero Dresh
11 meses atrás

É o Tigra do Golf.

Gerson
Gerson
11 meses atrás

Lembro de como esse carro virou um sonho pra todo mundo que gostava de carro, incluindo eu. Mas é curioso como, mesmo na época, esse desenho tão arredondado tenha conquistado tantos fãs. A Audi sempre foi muito elegante.

GUs
GUs
11 meses atrás

O primeiro era diferente, exótico, feito sob a mão de ferro de Piech, realmente causou impacto (nos primeiros motoristas também, entrando de ré nas valetas pela falta de apoio aerodinâmico, na traseira); acredito que foi um sucesso entre jogadores de futebol de sucesso do mundo todo também.
O conversível é legal demais, pena que com o tempo ele foi ficando mais careta, parecido com o resto da família e virou praticamente um carro só de performance – e não mais estilo – nas versões com o insano cinco cilindros, TTR-R.
Teria sim!

ZehRo
ZehRo
11 meses atrás

Com certeza o TT de primeira geração é um dos meus sonhos, se for conversível, melhor ainda.

Antonio Seabra
Antonio Seabra
11 meses atrás

Os Audi TT de primeira geração aprese taram um seriissimo problema de estabilidade direcional de origem aerodinamica, tendo algumas das unidades vendidas sofrido acidentes graves em alta velocidade.
Isso obrigou a Audi a rever a aerodinamica do carro, porém não me lembro como eles solucionaram o problema. Acho que foi com a instalacao (ou modificacao) do aerofolio traseiro, que extende a partir de determinada velocidade.

Nilson
Nilson
11 meses atrás

O desenho do primeiro TT é daqueles que, mesmo com o passar do tempo, nunca parecem velhos.
Lembro que chegou a ter, como opcional, bancos com acabamento inspirado nas costuras das luvas de baseball. Inusitado e genial como o próprio carro.

Marcus
Marcus
11 meses atrás

Audi é como o Alfa Romeo: uma alegria quando você compra, uma alegria maior ainda quando vende.

Marcus
Marcus
Reply to  Flavio Gomes
11 meses atrás

FG, meu tio, minha ex-cunhada, meu cunhado, entre outros, todos tiveram Audis. Todos tiveram prejuízo. Principalmente com o câmbio e a direção do A3. Meu cunhado fez até promessa para se livrar dele.

Marcus
Marcus
Reply to  Flavio Gomes
11 meses atrás

O meu cunhado, o da promessa, voltou a ter um Audi muitos anos depois, quando pegou um Q3 seminovo. E esse sim é excelente, está com ele até hoje. Já meu finado tio tinha ódio mortal da marca.

Last edited 11 meses atrás by Marcus
Leo Alves
Leo Alves
11 meses atrás

O TT de primeira geração é um espetáculo. Também é um dos meus sonhos, Flavinho.

André Parreira
André Parreira
11 meses atrás

Esse carro em sua primeira geração é uma obra de arte sobre rodas, não tinha nada igual ou sequer parecido. Se eu pudesse escolher um carro da audi para chamar de meu, seria esse sem sombra de dúvidas!