ALONSOLÂNDIA (3)

Verstappen, 40 vitórias: escrevendo a história

SÃO PAULO (sem choro nem vela) – Max Verstappen está a uma vitória de igualar Ayrton Senna e entrar para o top-5 de maiores vencedores da história da F-1. À frente dele, além do brasileiro, estão Alain Prost (51), Sebastian Vettel (53), Michael Schumacher (91) e Lewis Hamilton (103).

O piloto da Red Bull aproveita a maré para empilhar números impressionantes. Ao vencer hoje o GP da Espanha de ponta a ponta, fez o terceiro Grand Chelem de sua carreira – pole + vitória + volta mais rápida + todas as voltas na liderança. Os outros foram na Áustria em 2021 e em Ímola no ano passado.

Das 417 voltas percorridas nas sete etapas deste ano, Verstappen liderou 288 (69,1%). A Red Bull, 401 (96,2%). Na classificação do campeonato, Max tem 170 pontos contra 117 de Sergio Pérez, seu companheiro de equipe. O mexicano terminou a prova de Barcelona em quarto, atrás da surpreendente dupla da Mercedes – com Hamilton em segundo e George Russell em terceiro.

Tal domínio de uma equipe e um piloto não deixa as estatísticas impunes. Schumacher aproveitou como poucos os anos de hegemonia da Ferrari, no começo deste século, e inflou seus números a ponto de ninguém achar que seria possível superá-lo um dia. Aí vieram a Mercedes e Hamilton, que abriram uma sequência de sucessos em 2014 só interrompida no final de 2021 com o primeiro título do jovem holandês.

É a hora dele. Max está atrás de marcas históricas. Vai bater tricampeão no fim do ano, talvez com mais vitórias que as 15 de 2022 – um recorde para uma mesma temporada. Já são cinco neste campeonato, em sete etapas disputadas. Ontem, empatou com Nelson Piquet e Niki Lauda no número de poles, 24. Alguém conseguirá detê-lo?

Neste ano, esqueçam. Em Barcelona, Verstappen passeou. Depois de uma sequência de provas em circuitos de rua, parques e estacionamentos, ganhou num autódromo convencional. Sem nenhuma dificuldade, como se previa. Fez da concorrência gato e sapato. Palmas para ele. E não adianta achar que “a F-1 tá chata”. A F-1 já passou por isso antes. Sobreviveu, colocando de tempos em tempos mais alguns gênios do volante em seu olimpo particular.

Max Emilian Verstappen, 25 anos, é um deles.

Largada em Barcelona: vitória de ponta a ponta

Vamos ao GP.

Verstappen, Pérez e Sargeant largaram de pneus médios. Leclerc, dos boxes, foi com duros. O resto, de macios. Esse era o panorama pneumático na largada, que teve Max se sustentando na ponta, apesar dos ataque de Sainz nos primeiros… centímetros. Depois disso, o moço rubro-taurino foi embora.

Quem largou bem foi Stroll, pulando de quinto para terceiro. Terceiro no grid, Norris se esfregou em Hamilton, perdeu parte da asa e jogou sua corrida fora, tendo de ir para os boxes no fim da primeira volta. Lá para o meio do pelotão, Gasly foi mal, perdendo quatro posições; Zhou, em compensação, partiu bem, ganhando quatro. Coadjuvantes, sim, mas merecem ser lembrados de vez em quando. Não sejam chatos.

Verstappen estabeleceu seu ritmo logo nas primeiras voltas, a uma razão de meio segundo por volta mais rápido que Sainz. Quem tinha um rendimento estranho era a Aston Martin. Em duas voltas, na sétima e na oitava, os dois carros verdes foram ultrapassados pelos pilotos da Mercedes. Primeiro foi Russell em cima de Alonso, pelo sexto lugar – o britânico tinha feito uma ótima largada. Depois, Hamilton sobre Stroll, assumindo o terceiro posto.

Início de prova: boas largadas de Hamilton e Stroll

Com dez voltas, uma olhada para os fracassados do sábado: Leclerc já era o 13º; Pérez, o oitavo. Mais para a frente, a Mercedes causava boa impressão com seu carro totalmente revisado. Na volta 15, com a parada de Stroll, os carros alemães ocupavam terceiro e quarto lugar. Hamilton ganhou a segunda posição quando Sainz parou e colocou pneus médios.

Era uma corrida de muitos pit stops, como em geral são as provas em Barcelona. Com 18 voltas, 14 dos 20 que largaram já haviam trocado pneus. Os seis primeiros eram os únicos que ainda não haviam visitado os boxes. Essa característica do circuito garantia alguma agitação no meio do pelotão, trocas de posição, algumas batalhas, pneus mais duros aqui, mais macios ali, ultrapassagens, disputas… Estava até agradável de ver.

Na ponta, porém, nada mudava. Verstappen desfilava sem dar sinais de que teria de trocar pneus tão cedo. O mesmo se passava com Hamilton e Russell, que se comunicavam pelo rádio o tempo todo com seus engenheiros para, acreditem, elogiar o carro! Ambos reportavam um bom comportamento dos pneus e cogitavam até fazer a prova com apenas uma parada. Não precisaram. Mas, numa emergência, conseguiriam.

Lewis só foi chamado para os boxes na volta 25 e colocou pneus médios. Voltou para lutar pelo segundo lugar pódio com Sainz. Russell veio na 26ª, fazendo exatamente o mesmo que seu companheiro: médios, voltando em quarto, atrás do espanhol da Ferrari. Verstappen, então, parou na 27ª. Colocou pneus duros e deu a impressão de que não precisaria mais voltar aos boxes – a não ser em caso de safety-car ou chuva; ou de uma enorme folga para quem estivesse atrás, que no fim foi o que aconteceu.

Russell: belíssima prova, de 12º no grid para o pódio

Max retornou à pista sem perder a liderança, porque o segundo colocado àquela altura era Pérez – que ainda tinha de fazer seu pit stop. O mexicano parou na volta 28, quando Russell, o alarmista, entrou no rádio gritando: “Chuva! Chuva na curva 5! Água, muita água! Vejo objetos boiando, pessoas se agarrando aos troncos!” “Tá bom, George”, respondeu o engenheiro, observando que não havia chuva alguma. “Enchentes, inundações, deslizamentos, casas desabando!”, continuou o piloto da Mercedes. “Você fez a melhor volta, George”, bufou o engenheiro. Fez-se um silêncio. “Ninguém mais está vendo essa chuva?”, perguntou Russell, finalmente. “Há relatos do sul da Bahia, George.” “Eu sabia, eu sabia!” “São de janeiro, George.” E George, então, parou de falar de chuva.

Com todos já calçados com borracha nova, metade da prova, volta 33, Verstappen liderava com enorme tranquilidade, seguido por Hamilton (a mais de 13s), Sainz, Russell, Stroll, Ocon, Pérez, Tsunoda (que fazia uma boa prova), Alonso e Zhou (outro que ia bem) nas dez primeiras posições.

Na volta 35, a Mercedes seguia impressionando. Russell partiu para cima de Sainz e almoçou o piloto da Ferrari sem precisar mastigar muito, assumindo o terceiro lugar. Um pódio duplo da equipe alemã se desenhava com alguma nitidez. A Aston Martin, por outro lado, enfrentava seu pior fim de semana no ano. Stroll parou pela segunda vez e foi lá para trás, 12º. Alonso era o sexto, mas também teria de fazer mais um pit stop. Ninguém entendeu direito a estratégia do time verde, de fazer dois stints com pneus macios.

Pódio para Hamilton, em segundo: luz no fim do túnel para a Mercedes

A segunda rodada de pit stops começou na altura da 40ª volta. Sainz foi aos boxes na 42ª e colocou pneus duros. Sua corrida era contra Pérez, pelo quarto lugar. Russell parou na 46ª e colocou pneus macios. Voltou em quarto, mas muito distante de Checo, cerca de 14s atrás. Apostava numa nova visita do segundo piloto da Red Bull aos boxes.

Hamilton parou na volta 51 e colocou pneus macios. Pérez acabou com as dúvidas de quem achava que iria parar só uma vez e veio para os boxes, também, colocando macios. No fim das contas, ninguém levaria seus carros até o fim com apenas um pit stop. Na volta 53, Verstappen, um ano na frente de todo mundo, colocou pneus macios, também, para as 13 voltas finais da corrida.

Pérez não precisou de muito tempo para passar Sainz e ganhou a quarta posição. Não restava muita coisa para acontecer. Sem muito assunto, o engenheiro de Verstappen entrou no rádio e o alertou: “Você está sendo advertido ela terceira vez por exceder os limites da pista, Max”. “Uai, onde?”, espantou-se o holandês. “Parece que na garagem do hotel, você parou seu carro em cima da faixa da vaga ao lado.” “Ah, tá bom, eu arrumo quando voltar.”

Apesar dos alertas, Verstappen socou o pé no acelerador e fez a melhor volta da corrida. Não queria deixar nada para ninguém. “Então, o engenheiro implorou: “Agora anda dentro das linhas, tá bom, querido?” Max assentiu.

Foi a sétima vitória da Red Bull no ano, mantendo a invencibilidade em 2023. A Mercedes fez festa com Hamilton e Russell em segundo e terceiro, na real estreia do carro atualizado da equipe – ainda que tenham chegado longe, bem longe do atual bicampeão; Lewis a 24s090, George a mais de meio minuto. Pérez, Sainz, Stroll, Alonso, Ocon, Zhou e Gasly fecharam a zona de pontos. Tsunoda tinha recebido a quadriculada em nono, mas foi punido com 5s em seu tempo total de volta por ter empurrado o chinês da Alfa Romeo para fora da pista.

Foi um fim de semana curioso, este de Barcelona. Num eventual sobe-desce, daqueles que a gente fazia nos jornais impressos depois de cada corrida, a Red Bull se manteve no alto, a Mercedes subiu (bastante), a Ferrari e a Aston Martin claramente desceram. No time italiano, Leclerc largou em 19º e terminou em 11º, fora dos pontos. Sainz largou em segundo e chegou em quinto, atrás de Pérez, que estava em 11º no grid. Já o time de Alonso e Stroll, desta vez, não lutou pelo pódio em nenhum momento, perdendo a posição de segunda força, ao menos momentaneamente, para a Mercedes. Foi uma decepção, principalmente para os torcedores espanhóis.

Alonso, apenas sétimo: acenos para a torcida no fim da prova

Depois de Verstappen e Pérez na tabela de pontos aparece Alonso em terceiro com 99. Na sequência vêm Hamilton (87), Russell (65), Sainz (58) e Leclerc (42). No Mundial de Construtores, a Red Bull chegou a 287, contra 152 da Mercedes, agora vice-líder. A Aston Martin caiu para terceiro com 134 e depois vêm Ferrari (100), Alpine (40) e McLaren (17). A próxima etapa do campeonato acontece daqui a duas semanas no Canadá.

Subscribe
Notify of
guest

33 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Talles
Talles
11 meses atrás

Graças à Mercedes, não vimos Max vencer Perez por 35s, aquele que se diz “candidato ao título”.

A Red Bull soltou o tourinho numa pista de verdade e o carro está à frente do seu tempo. Esse RB19 provavelmente seria o melhor carro do grid em 2025.

A Mercedes voltou, enfim. Andou muito bem no circuito que serve de base para a temporada. Há esperança? Para 2024.

Max ficou até feliz com Lewis e Russell no podium, perceberam? Ele deve ter pensado: quem sabe eu terei um pouco mais de trabalho até o fim do ano…

Cristiano
Cristiano
11 meses atrás

Apenas por curiosidade, das voltas não lideradas pela Red Bull:
Alonso – 3 voltas no Bahrein
Russell – 6 voltas na Austrália
Hamilton – 5 voltas na Australia
Leclerc – 2 voltas em Baku, Verstapen passou Leclerc na 3ºvolta e desde então Red Bull liderou todas as voltas. E desde a volta 48 de Miami só Verstappen lidera.

CHAGAS
CHAGAS
11 meses atrás

Max inalcançável. Fim de semana perfeito, mais uma vez foi o piloto do fim de semana.
Grande melhora da Mercedes. Uma esperança para ano que vem termos duelo na ponta.
Alonso aliviando pro menino Stroll e os asiáticos pilotando o fino.
Perez depois da péssima classificação, cumpriu seu papel e só não conseguiu a dobradinha por conta da Mercedes.
Leclerc e Norris são dois ótimos pilotos, mas estão sem foco, aparentemente desmotivados.
Leclerc sempre foi lembrado por sua agressividade, ontem foi apático.
Norris desconcentrado no início cometeu um erro bobo, danificou a asa e mesmo com a troca não teve o ritmo do companheiro Piastri.
No mais uma corrida com varias ultrapassagens, multi estratégias, uma surpreendentemente troca na ordem das forças, e ainda tem povo mala sem alça que reclama que a F1 está chata.
Brasileirão pegando fogo, Roland Garros, Futebol Feminino, Mundial Sub-20, Finais de copas e campeonatos europeus, tanta coisa pra esse povo assistir. Vão ser feliz povo chato.

Marcus
Marcus
11 meses atrás

O problema não é uma equipe ou piloto serem dominantes, mas sim pistas ruins como Barcelona, os tilkódromos e os caça-níqueis como Jedá e a trilogia estadunidense, e o regulamento muito limitador.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
11 meses atrás

Rumo ao Octa!

Aldo Antônio Moro.
Aldo Antônio Moro.
Reply to  Chupez Alonso
11 meses atrás

Vai demorar mais uns cinco anos ainda pelo menos

Vai Vettel!
Vai Vettel!
11 meses atrás

A Fórmula-1 vive (desde 2009) uma Era contínua de carros/pilotos dominantes.
Brawn GP/Button. Red Bull/Vettel. Mercedes/Hamilton-Rosberg. Red Bull/Verstappen.
São 15 (quinze) temporadas consecutivas, contando com a deste ano. E essa Era dominante está com jeito de que vai durar ainda mais.

O jeito é curtir Tecnologia/Talento.

Last edited 11 meses atrás by Vai Vettel!
Wellington
Wellington
11 meses atrás

Flávio,

Tenho a impressão que Verstappen está sobrando tanto que tem ganhado corridas com o botão Econ ligado. Esse modo é comum nos modelos de rua da Honda e no painel do volante deve ter uma folha verde igual no meu Civic.

Porque seja no Q3, seja quando ele quer buscar uma melhor volta ou mesmo quando tem algum problema é sai lá de trás ele sobra muito frente aos outros.

Acho que nem mesmo Schumacher é Hamilton tiveram tanto domínio sobre os outros.

Saudações

Celio Ferreira
Celio Ferreira
11 meses atrás

De todos os domínios sazonais da F1 , os da Maclarem de Senna e Prost
foi o mais eficaz , venceram 15 em 16, e tinhamos disputa , entre as 2 feras
salvando o campeonato . Hoje estamos no marasmo das vitórias de Max,
com Perez coadjuvante. Com um avião que voa no chão Perez chegou
em quarto , se o carro for o mesmo , faltou braço. Nesses dominios eu
fico com duvidas sobre o favorecimento ao Number one da equipe.
Obs: Mercedes melhorou muito, e a pista ficou ótima….

Pedro
Pedro
11 meses atrás

eu acho muito maneiro quando um piloto genial consegue tirar o máximo do super carro que tem à disposição, mesmo que, em tese, “não haja emoção”. verstappen é foda.

Emerson Mossolin
Emerson Mossolin
11 meses atrás

O cara fez um Grand Chelem, com 24s para o segundo colocado, e não foi considerado o piloto do dia ???? Pra mim houve uma injustiça aí…

junior
junior
11 meses atrás

O Verst está pilotando tão bem que esquecemos como ele errava no início, aprendeu e amadureceu.. tudo para ser um multicampeão

Fábio de Lima
Fábio de Lima
11 meses atrás

Excelente texto … principalmente as “conversas de rádio” … hahahaha…
Acho que os carros da Mercedes melhoraram mesmo !

Pedro Leonardo
Pedro Leonardo
11 meses atrás

Max no rádio: “qual a melhor volta?”. Equipe: “É tanto…”. O rapaz vai lá e baixa 1s.

Tá sobrando.

Valdemir Silva Braga
Valdemir Silva Braga
11 meses atrás

Flávio, muitos falam q o Max é o melhor piloto do momento mas para mim o RB19 é quem está fazendo a diferença mas neste GP já deu para ver q o FW14E está se aproximando. Tomara q nas próximas corridas os “Flexas de prata” consigam se aproximar mais pq até agora os austríacos estão passeando na frente.

Bruno
Bruno
11 meses atrás

Como o Flavio já disse umas 3 corridas atrás, para quem achava que o Pérez tinha alguma chance no campeonato… a Mercedes melhorando mesmo é capaz de ele perder o vice. E o Verstappen guia de mais, não tem o que discutir.
Será que a Red Bull ganha todas esse ano?

SAI
SAI
11 meses atrás

Verstappen com 25 anos, prestes a bater o recorde de vitórias de Senna que estreou na fórmula 1 com 24 anos.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  SAI
11 meses atrás

Algum idiota vai me chamar de viúva, mas Airton conseguiu as 41 vitórias dele em 161 GPs. O garoto enxaqueca já tem 170.

Marcus
Marcus
Reply to  Edu Zeiro
11 meses atrás

Lembrando que até 94, eram disputados 16 GPs por ano.

Vai Vettel!
Vai Vettel!
Reply to  Edu Zeiro
11 meses atrás

Caro viuvaseiro, Senna chegou a 41 vitórias já com 33 anos. Imagine, nessa tocada, quantas vitórias o moleque vai somar, quando tiver os mesmos 33 anos.
Ele já passou Senna em Voltas Mais Rápidas, pontos, GPs pontuados e pódios.

Last edited 11 meses atrás by Vai Vettel!
Ricardo Belo
Ricardo Belo
11 meses atrás

Porque? é proibido dizer que a F1 está chata?
Voce gosta? bom para voce então…

Theles
Theles
11 meses atrás

RedBull tá sobrando muito no campeonato e o Verstappen mais ainda. Acho que foi o Reginaldo Leme que falou que tem a Fórmula Verstappen e a F1. Ele tá certo.

Henrique
Henrique
11 meses atrás

“Quase” comeu pimenta malagueta…boa corrida, seria melhor se rolasse uma chuva a 15 voltas do fim pra dar uma embolada.

Barreto
Barreto
11 meses atrás

Apenas 24 segundos de vantagem. Tá ruinzinha está tal de Red Bull.
Como o Norris se complica nas largadas.
O pneu duro da Ferrari dura menos que os macios das demais.
A Haas precisa de um guarda de trânsito nos Boxes.

Carlos
Carlos
11 meses atrás

O incrível comentário do Reginaldo Leme na transmissão da Band, falando que deveriam colocar lastro nos carros da Red Bull.
Engraçado que quando no passado houve outras equipes dominantes, em nenhum momento ele disparou essa groselha, será a idade pesando?
No mais parabéns pelo holandês que está chegando em seu lugar merecido no Olimpo desse esporte que gostamos tanto, e à equipe, que dificilmente comete um erro, seja na estratégia ou paradas de Boxes.
Não à toa a equipe rubra tentou tirar Newey e até o “comandante” Horner da equipe, como divulgado pelo Dr Helmut Marko. Apesar de ser austríaca, a equipe funciona como um relógio suíço, e o extinto Didi, tá felizão da vida no céu vendo o sucesso de suas famosas latinhas sobre rodas.

Enio Peixoto
Enio Peixoto
Reply to  Carlos
11 meses atrás

Ele também falou que deveriam sequestrar o Adrian Newey.

Vai Vettel!
Vai Vettel!
Reply to  Enio Peixoto
11 meses atrás

E o pedido de resgate seria os projetos do RBR Honda RBPT.

Edison
Edison
Reply to  Carlos
11 meses atrás

Vc levou a sério a sugestão do lastro?

Celio Ferreira
Celio Ferreira
Reply to  Carlos
11 meses atrás

Regi e o Sergio falaram de lastro em tom de brincadeira , apenas
uma forma de dizer como o carro e piloto está melhor que os outros.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
Reply to  Celio Ferreira
11 meses atrás

Esses comentarios eram na brincadeira. O que mais me incomoda é que naquele retângulo do lado esquerdo, tá acontecendo várias coisas. Gente tirando diferença rapidamente…eu juro…dá até pra notar que o cara tá carregando a bateria (sei que fala diferente.
…mas é recarregar a coisa toda). Na volta que Max fez…Hamilton tirou quase 1 segundo na volta anterior…quando Max abriu a volta…começou a subir essa diferença toda de volta (tudo bem…preciosismo meu). Mas juro…primeiro quando começaram as paradas: “tá pintando uma dobradinha, Perez tá super bem na parada”. Três minutos depois: “Sainz se deu bem. É o virtual segundo”. Vai me dando uma agonia que tiro o som. Tudo bem que a tv não ajudou ao mostrar o incrível pega Tsunoda e Usain Bolt e não mostrar a ultrapassagem do Hamilton sobre Sainz. Já peguei birra do narrador porque ele defendeu o sujeito lavajista “o homem é superior a mulher em seu lar, assim diz a bíblia”. Mas não queria pegar birra do Reginaldo. Ele tava jantando com o Flávio essa semana. É amigo dele. Mas tá ficando foda. Eu tô ficando um velho chato.

Last edited 11 meses atrás by Marcos Bassi
Marcus
Marcus
Reply to  Carlos
11 meses atrás

Foi um chiste dele. E é o Reginaldo Leme, ele pode falar o que quiser.

Vai Vettel!
Vai Vettel!
Reply to  Marcus
11 meses atrás

Regi é o que mais entende de F-1.

Alexandre
Alexandre
11 meses atrás

Não é só o carro. MAX tá pilotando demais! Ligou o modo schumi e deixa claro que é o melhor piloto do grid atual.