PRINCIPESCAS (3)

Leclerc vibra: primeira vitória de um monegasco correndo em casa

SÃO PAULO (zzz) – Numa corrida enfadonha do início ao fim, Charles Leclerc venceu o GP de Mônaco e acabou com seu jejum de quase dois anos sem vitória. O piloto da Ferrari não ganhava uma prova desde a Áustria em julho de 2022. Foi sua sexta vitória na F-1, a primeira correndo em casa – e também a primeira vez que um nativo ganha nas ruas do Principado. Oscar Piastri, da McLaren, terminou em segundo. E Carlos Sainz fechou o pódio com a outra Ferrari. Max Verstappen, líder do Mundial, chegou em sexto.

Emoção de verdade o GP monegasco só teve na primeira largada. Sainz furou um pneu num toque com Piastri e passou reto na Praça do Cassino. Mas não bateu. E nem deu tempo de Leclerc, que largou na pole e sustentou a liderança, completar a primeira volta. Lá no fundão, um violento acidente acabou com o carro de Pérez e com a dupla da Haas. A bandeira vermelha foi imediatamente acionada. Os pilotos saíram ilesos.

Quando as imagens da batida foram liberadas, foi fácil entender sua dinâmica. Pérez largou mal e logo depois da Sainte-Dévote tinha um Haas de cada lado na subida para o Cassino: Hülkenberg pela esquerda, Magnussen pela direita, ambos um pouco atrás. Mas a roda dianteira esquerda do dinamarquês resvalou na traseira direita do mexicano, que rodou, acertou Hulk, bateu dos dois lados da pista e os três se estreparam. Os comissários teriam dificuldade para estabelecer culpabilidade – estou escrevendo como fala o Tite. Na minha modesta visão, incidente de corrida, ninguém fez nada errado, foi um azar desgraçado. Magnussen foi o primeiro a falar à imprensa: “Eu confiei que ele [Pérez] me deixaria um espaço”. “Foi desnecessário”, resumiu Checo depois. Ninguém foi punido.

Enquanto a bandeira vermelha não era acionada, houve mais uma contenda envolvendo pilotos da mesma equipe. Na entrada do Túnel, Esteban Ocon emparelhou com Pierre Gasly e, como uma vaca louca — ou uma “vache folle”, que é o que eu diria se trabalhasse na TF1 –, deu na lateral do companheiro. Roda com roda, Esteban decolou e quase capotou. Pierre entrou no rádio e ficou uns 15 minutos dizendo “meu Deus, meu Deus, o que ele fez, o que ele fez, meu Deus, o que ele fez, o que ele fez, minha Nossa Senhora, o que ele fez, meu padim padre Cícero, minha Nossa Senhora de Lourdes, o que ele fez, o que ele fez?”, e falou tantas vezes a mesma coisa que nem ouviu quando seu engenheiro avisou que a corrida estava interrompida.

Ocon decola em Gasly: “Minha culpa”, disse Esteban

O pessoal da faxina foi chamado, a pista foi limpa e o grid foi remontado com as posições originais de largada pouco mais de 40 minutos depois, para sorte de Sainz. Ocon ficou fora, com o carro todo estropiado. Depois assumiria a culpa pelo incidente e levaria uma punição pesada: perda de cinco posições no grid da próxima corrida, no Canadá. Pelo Twitter, pediu desculpas à equipe. Bruno Famin, chefe da Alpine, considerou o episódio “inaceitável” e ameaçou: “Vai haver consequências”.

Todos os pilotos mudaram seus pneus durante a paralisação. Os que tinham duros na primeira largada trocaram por médios – como Hamilton, Russell, Verstappen, Gasly, Stroll e Bottas. Os demais escolheram os duros. A nova largada foi tranquila e Leclerc, como na primeira, manteve a ponta. O trenzinho se formou atrás dele sem mudanças de posição entre os dez primeiros. E começou a procissão. A ideia de todo mundo era chegar ao final da prova sem parar – a troca obrigatória de pneus tinha sido feita por vários pilotos durante a bandeira vermelha, que ofereceu um pit stop grátis para todos no grid e acabou com qualquer possibilidade de alguma variação nas estratégias de cada time. O acidente de Pérez, Magnussen e Hülkenberg matou o GP na primeira volta.

Russell: queria acelerar, equipe não deixou

Na frente, Leclerc carregava Piastri a menos de 1s de distância, mas sem que o piloto da McLaren fizesse qualquer menção de tentar ultrapassá-lo. Na volta 14, Sainz, em terceiro, se juntou a eles para atazanar o australiano. Norris vinha um pouco mais atrás e Russell, em quinto, era orientado pela Mercedes a não andar muito perto do outro carro patriota para não estragar seus pneus. “Mas, senhores, talvez essa seja nossa melhor oportunidade de perpetrar uma ultrapassagem, uma vez que meu automóvel tem um desempenho…”, e então Toto Wolff entrou no rádio e mandou o educado mancebo calar a boca.

Com 20 voltas, as posições permaneciam inalteradas, todo mundo levando muito a sério a máxima de que em Mônaco é difícil ultrapassar – o “passômetro” registrava zero tentativa. Os quatro primeiros alternavam momentos de proximidade entre si com outros de calculada distância, para dar um refresco na temperatura de motor e freio, carregar baterias e, também, não judiar muito dos pneus. O ritmo, ditado por Leclerc, era fastidioso.

Quem saiu para tomar um café e voltou dez voltas depois não perdeu nada. Na 30ª, tudo seguia igual. Leclerc, Piastri, Sainz e Norris comportavam-se como uma sanfona coletiva: abre, aperta, acelera, freia, acelera de novo, chega perto, afasta. O mesmo acontecia atrás deles. Russell, Verstappen e Hamilton formavam o segundo pelotão. Tsunoda, em oitavo, era a locomotiva que puxava Albon, Gasly e Stroll na terceira composição. O último grupo tinha Alonso, Ricciardo, Sargeant, Zhou e Bottas. O “passômetro”, instrumento que criei hoje, seguia zerado.

Verstappen: “Quero meu travesseiro!”

Os retardatários começaram a aparecer para os líderes na volta 41. Todos muito civilizados, sem ousar atrapalhar os mais rápidos. “Isso aqui tá um saco, eu devia ter trazido meu travesseiro”, disse Verstappen pelo rádio. Muita gente em casa pensou o mesmo.

Na volta 43, Stroll fez uma troca de pneus. Estava em 11º, em 11º voltou. Tinha uma grande vantagem para Alonso e passou a puxar a fila que até então era comandada pelo espanhol, seu companheiro de equipe. Sete voltas depois, um de seus pneus furou, saiu da roda, mas ele estava na entrada dos boxes. O pneu furado também decidiu não incomodar a sonífera corrida monegasca. Não foi preciso bandeira amarela, safety-car virtual, avisos sonoros, nada. Nada, nada, nada.

Com grande vantagem sobre Tsunoda, o oitavo, Hamilton parou na volta 52 e colocou pneus duros novos. Na volta seguinte, Verstappen fez o mesmo. E, em vez de um travesseiro, recebeu ele também quatro pneus duros novos. Como Stroll fizera antes, ambos voltaram onde estavam. A ideia dos dois era tentar a melhor volta da corrida para ganhar um pontinho extra. Max fez primeiro. Hamilton deu o troco em seguida.

Piastri, segundo: carro patriota no pódio

Mas Verstappen tinha outras ambições, além da volta mais rápida: passar Russell e ganhar o quinto lugar. George tinha pneus médios desde a segunda largada, e eles estavam em petição de miséria. O holandês chegou muito rápido no Mercedão #63 e foi para cima dele. Só que – de novo – passar em Mônaco é difícil etc. E, com isso, Hamilton, o sétimo, se aproximou de ambos. E o que aconteceu? Nada, nada, nada.

Na ponta, ali pela volta 60, ainda tinha gente se perguntando: Leclerc vai trocar pneus? E Piastri? E Sainz? E Norris? Era óbvio que não. Os quatro vinham sendo instados por seus engenheiros a andar devagar desde o início da corrida, para poupar borracha e equipamento. Assim, a prova ia caminhando para o final. E ninguém, claro, iria arriscar um pit stop àquela altura só para atender aos anseios do respeitável público no autódromo ou vendo a corrida pela TV. Se fosse preciso andar mais devagar ainda, andariam. Todos. Um porre.

Nem Max se esforçou demais. Depois de três ou quatro voltas atrás de Russell, percebeu que mesmo com pneus novos não conseguiria superar o inglês. Conformou-se com a sexta posição e lamentou não ter levado ao menos uma almofada para o cockpit. Ou, talvez, seu videogame.

Ferrari: vitória e dois no pódio

Nas últimas sete voltas, Leclerc abriu bastante para Piastri, mais de 7s — resultado de melhores negociações com retardatários, que fizeram o australiano perder mais tempo. Oscar, então, se viu ameaçado pela cara feia de Sainz. Que, por sua vez, era assediado pelo influencer Norris. Ocorre que careta dentro do capacete e postagens no Instagram não são o bastante para passar alguém em Mônaco. Assim, a prova terminou do jeito que começou: Leclerc, Piastri, Sainz, Norris, Russell, Verstappen, Hamilton, Tsunoda, Albon e Gasly nas dez primeiras colocações. Lewis ficou com o ponto extra da melhor volta. A bandeirada foi dada pelo atacante Mbappé, da seleção francesa, prestes a ser anunciado pelo Real Madrid.

No pódio, Leclerc fez festa. Estendeu uma bandeira de Mônaco e recebeu o troféu do príncipe Albert. Que entrou no clima e espirrou champanhe nos pilotos. Frédéric Vasseur, o bonachão — e competente — chefe da Ferrari, ladeou seu pupilo, de sorriso aberto e ego inflado. O piloto estava bem emocionado. Lá embaixo, na pista, todos aplaudiam. Dos barracos pendurados nos morros da Côte D’Azur ouviam-se estampidos de rojões. Júbilo do povo monegasco! Prosecco para todos!

Foi o pior GP da temporada. Mas ajudou bem Charlinho, que conseguiu uma pontuação robusta frente ao discreto sexto lugar de Verstappen. A liderança do campeonato continua com o holandês, com 169 pontos. Mas Leclerc, que estava 48 atrás, reduziu a diferença para 31.

Final em Mônaco: Gasly e Albon fazem seus primeiros pontos no ano

A próxima etapa acontece no Canadá, daqui a duas semanas. Lá a Red Bull deve mostrar que Mônaco foi apenas um soluço. Mas que se cubra. Porque no Mundial de Construtores a Ferrari foi a 252 pontos, contra 276 do time energético. Não é uma vantagem confortável. Ainda mais quando se tem um piloto como Pérez — que até começou bem o ano, mas já entrou na sua espiral de desgraças. Nas últimas duas provas, o mexicano marcou quatro ridículos pontos. Leclerc fez 40, Norris marcou 30 e Sainz, 25. Com isso, o mexicano caiu para quinto na classificação.

Verstappen é bom, mas não faz milagre. Para ganhar um título de Construtores, não dá para contar com um piloto só.

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Jorge Luis
Jorge Luis
19 dias atrás

Com todo respeito a Mônaco …. Mas ainda bem que no ultimo domingo de maio também tem a Indy 500 …

Jose Renato
Jose Renato
20 dias atrás

Embora “ninguém leia”, ainda tem alguns, como eu, que esperam ansiosamente pelos comentários pós corrida e, principalmente, pelo rescaldo (belo texto sempre!).
Enfim, só passando mesmo para cumprimentar o autor!
\o/

ze otavio
Reply to  Jose Renato
19 dias atrás

pois eh…. nada a respeito do “…sobre ontem (domingo) de manha…” nada, nadinha de nada… o que serah que aconteceu? serah que pulamos? ele publicou e nao vimos? serah que ele publicou e apagou, tipo missao impossivel? serah que nao tem mais? serah que ele desistiu? serah que ele nos abandonou? serah que ele desistiu da gente?

lagerbeer
lagerbeer
Reply to  Flavio Gomes
19 dias atrás

essa musica da Blitz era muito boa !

Mauricio
Mauricio
Reply to  ze otavio
19 dias atrás

Ô carência….

Bento
Bento
20 dias atrás

Na minha humilde opinião (que para a FIA vale menos que o cocô do mosquito), se quisessem realmente manter Mônaco pela tradição, money ou o que quer que o valha, deveriam transferir a prova para a última do campeonato. Aí iria gerar duas situações distintas: se o campeonato já estivesse decidido, os pilotos iriam correr apenas para se divertir (e divertir a realeza) senão, aí o bicho ia pegar de vez mesmo!! Já pensaram um final de campeonato, tendo apenas um ponto em jogo, sendo decidido lá? Ia ser, literalmente, um pega para capar!!

Simao
Simao
20 dias atrás

Bom dia FG.
Finalmente Leclerc voltou a vencer, mas eu continuo achando que é superestimado. É uma no cravo, dez na ferradura…
É fraquinho demais.
Abraço e seguimos aqui na leitura. Por favor continue escrevendo.💪🏆

ze otavio
20 dias atrás

Isso eh uma delicia, mesmo em corrida ruim o texto eh uma delicia. Obrigado.

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
20 dias atrás

Caro escriba.
O cansaço nos faz ver coisas. Os caras de vermelho comemorando a vitória de Leclerc, são os funcionários da Ferrari, os carinhas de vermelho que fazem parte do staff da pista, estão fazendo uma corrente humana pra não os deixarem ultrapassar a área delineada. Acredito que os maloqueiros a quem Leclerc se referia como seus amigos do morro infância para quem ele abanou na última volta, estavam nos balcões das favelas que circundam a pista, bebendo o espumante que faz parte da cesta básica dos monegascos.
Dito isso: Bottinas, Ricciardo, Magnusen, Sargento, Zhou, Alfonso e Checo-Checo já estão fazendo mais que hora extra na F1. Ok, Alfonso tem uns lampejos. Poderiam largar o osso e dar lugar a novos talentos, ou novos perebas. Só saberemos se deixarem os guris pilotarem. A FIA poderia pensar em alguma coisa pra dar uma chance pra essa garotada e colocar uma cláusula em que se piloto brasileiro fosse contratado e aceitasse ordens de equipe, seria enforcado no pódio, seria legal.
Eu não achei a corrida chata, as quatro ou cinco voltas que eu assisti no intervalo do meu cochilo foram até legais.

Danilo
Danilo
Reply to  Alfredo Aguiar
19 dias atrás

Poxa Alfredo o comentário engraçadinho foi bom, mas se me permite, a derrapada foi botar o Alfonso naquele balaio. Eu nunca fui torcedor dele, mas o véinho ainda dá um caldo bom, pelas circunstâncias.

Luis Henrique
Luis Henrique
20 dias atrás

Teus comentários aqui são mais interessantes que a corrida em si, aquilo foi perda de tempo e combustível queimado à toa. É ridículo uma corrida em que 99% das vezes não tem como ultrapassar, só se avança com a desgraça do adversário e isso não é esportivo .

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
20 dias atrás

Mônaco 2024: Um domingão feliz aquele suntuoso prato de macarrão ao sugo para celebrar a vitória de Charlinho (FERRARI). O destaque fica pela persistência e esforço de três pilotos , Tsunoda, Albon e Gasly .O Pior da corrida, o carro da F-1 é maior que a pista não cabe mais, nessa pista virou autorama e fica muito difícil para ultrapassar. Realmente precisa de uma nova ideia , Lewis Hamilton já se manifestou.

Danilo
Danilo
Reply to  Paulo Dantas Fonseca
19 dias atrás

Desde o final dos anos 80 em que os carros eram menores – e que é quando comecei acompanhar – Mônaco é isso… até quando há SC, não costuma trazer fortes emoções… surpresa mesmo acho q foi o Panis – se a memória não me trai e sem saco de recorrer ao Google- naquele GP singular. Arrisco dizer q se houve emoção de ultrapassagens foi no tempo das baratinhas… ainda assim acho q a corrida merece o lugar cativo pela história/tradição e tal…

Luis Felipe
Luis Felipe
20 dias atrás

Ok, foi só uma corrida. E foi em Mônaco, que é fora de qualquer parâmetro em relação às demais pistas.
Mas…
Ferrari está se reestruturando a olhos vistos – performando, como se diz – e o binômio Lewis Hamilton e Adrian Newey podem ser as peças que faltam para o time de Maranello voltar a ganhar um scudetto. Último foi no longínquo 2007, como Kimi Raikkonen. Uma baita seca, portanto. Hamilton + Leclerc + Newey promete ser uma combinação daquelas de ou vai ou racha.
Ano que vem vai ser massa, como diz meu sobrinho adolescente.
E vai mesmo.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
21 dias atrás

Eu estou ficando velho e estranho pra algumas coisas…é a única corrida do ano que não vejo inteira…só vejo a largada…mas não acho que tenha de sair do calendário. É tradição. Deixa ela quieta lá. O mesmo se dá em Indianápolis…assisto o início…coloco um filme e depois, vamos ver as 10 últimas voltas que vale a pena.

OZZMAIR
OZZMAIR
21 dias atrás

Poderiam abrir uma exceção pra Mônaco e colocar 20 Karts pintados com as cores dos F1, teríamos alguma movimentação. Ainda bem que teve Indy 500 depois pra esquecer Monte Carlo.

Mauricio Rocha
Mauricio Rocha
21 dias atrás

Valeu pela vitória de Leclerc com Ferrari. A única pequena emoção que poderíamos ter, seria a aparada nos boxes, mas nem isso……Corrida sem graça, enfadonha, desinteressante. Nem mesmo os pilotos estavam interssados nesta corrida. Oh coisa chata!!!

Marcus
Marcus
21 dias atrás

Enquanto comentamos sobre mais um enfadonho GP de Monaco, nem uma linha sobre as 500 Milhas de Indianápolis. Que teve um duelo sensacional entre o Pato O’Ward e o Josef Newgarden na última volta, e o Newgarden venceu – um dia não tão bom para a McLaren.
Claro que a culpa não é do FG, afinal a Indy é irrelevante hoje, e as 500 Milhas também são. Faz mais de 9 horas, postaram notícias num canal do Youtube e o número de visualizações é zero, nihil. Pena.

Last edited 21 dias atrás by Marcus
Marcus
Marcus
Reply to  Flavio Gomes
20 dias atrás

Eu sei, FG. Longe de mim querer te pautar. Apenas observei um fato – que você mesmo reconheceu em um ano anterior, de que as 500 Milhas não repercutem mais como antes, ainda que você tivesse feito um texto curto aqui para falar de quando o Sato ou o Pagenaud (não lembro exatamente qual) venceram.

Last edited 20 dias atrás by Marcus
Leandro Batista
Leandro Batista
21 dias atrás

Ainda bem que veio a Indy500 pra salvar o domingo do fã de automobilismo. Que corrida. Aliás, tudo na categoria é voltado para beneficiar a corrida. Nada de pneu esfarelando. Nada de punir toque de roda ou saida de pista. É disputa do inicio ao fim. Não é a toa que piloto que sai da F1 e vai pra lá não se cria ultimamente….

Marcus
Marcus
Reply to  Leandro Batista
20 dias atrás

Foi mesmo, menos de 2s do 1o para o 3o na última volta. Foi um dos melhores finais dos últimos ano.

Danilo
Danilo
Reply to  Leandro Batista
19 dias atrás

Leandro, acho q é apenas questão de gosto, eu sou fã de automobilismo, sei da importância e peso da Indy500, quem sobrevive ao caos merece reverencia e o ganhador fica para a história… mas eu mesmo não sou muito fã… até gosto do caos, mas a minha impressão é que la é uma loteria.

Antonio Seabra
Antonio Seabra
21 dias atrás

Os treinos em Monaco são interessantes, ver neguinho se matando pra andaro rápido naquela pista apertada. Já a corrida….
Pra mim, só me emocionei ao ver o Príncipe chorando, depois de abraçar Leclerc, o primeiro monegasco a vencer no Principado.
E no final, ainda pegou uma garrafa de champagne e entrou na farra de dar banho no Charlinho…e, pra completar, bebeu a champagne no gargalo !!! Sensacional.

Furo do dia ficou por conta do Serginho (locutor que eu gosto muito): quando o Príncipe Andrea Casiraghi foi entregar o trofeu do Sainz, ele falou que era o ex jogador de futebol italiano !!!! Andrea eh filho da Caroline com o primeiro marido, Stefano Casiraghi, que morreu num acidente de lancha, numa competição Offshore.

Marcus
Marcus
Reply to  Antonio Seabra
20 dias atrás

Uma das famílias reais mais escrotas que há – e olha que toda “realeza” se supera nesse quesito.

Igor
Igor
Reply to  Marcus
20 dias atrás

Nossa! Que revolucionário!

O crítico
O crítico
Reply to  Igor
20 dias atrás

Nossa! Que comentário!

Marcus
Marcus
Reply to  Igor
20 dias atrás

Nossa! Que imbecil!

Igor
Igor
Reply to  Marcus
19 dias atrás

Nossa! Pelo jeito ficou chateado… Desculpa se fui grosso e te feri por dentro!

Marcus
Marcus
Reply to  Igor
18 dias atrás

Nossa! Você se importou! Mas, relaxa, seu tamanho com certeza não me feriria.

O crítico
O crítico
Reply to  Igor
17 dias atrás

Nossa! Que quinta série!

Luis Eduardo
Luis Eduardo
21 dias atrás

A única solução que vejo pra Mônaco continuar no calendário com uma corrida assistivel é a F1 ter carros especiais só pra essa prova, mais estreitos de modo a permitir ultrapassagens.

Edson
Edson
Reply to  Luis Eduardo
20 dias atrás

Com teto de gastos essa proposta é inviável

Oto
Oto
21 dias atrás

É inadmissível uma corrida numa pista dessas, com o tamanho desses tanques de hoje, nessa pista ultrapassada de oitenta anos atrás, nem no passado quando os carros eram menores prestava, imagine hoje, é só pra o príncipe ver e os milionários, bilionários de Mônaco ostentarem seus iates e acompanharem o desfile em fila indiana.

Filipe
Filipe
21 dias atrás

Lista do pessoal que faz hora extra na F1:
1) Sargeant
2) Pérez – Magnussen
3) Riccardo – Bottas – Zhou
Stroll entraria empatado em 3o, mas sabemos, né, que não vai sair dali nunca… ou só daqui há muitos anos.

Celio Ferreira
Celio Ferreira
21 dias atrás

Mônaco para os atuais F1 , não da mais , é uma corrida que se
resume ao Q3 , o pole position é o provável vencedor , tornando
uma corrida de 78 voltas cansativa de ver.

Otávio
Otávio
21 dias atrás

Por favor, excluam esse desfile do calendário do campeonato. Precisamos de pistas de corrida.

Plinio
Plinio
21 dias atrás

Se Verstappen fosse um piloto comum esse campeonato seria bem disputado. A Ferrari e a McLaren incomodariam bastante. Mas Verstappen, já experiente, no auge da forma e talentosíssimo, deve levar o campeonato com maestria. Aguardemos.

Daniel
Daniel
21 dias atrás

Pérez claramente culpado…só por largar com uma Red Bull em 18o, por mais que a pista não case com o carro, é um ultraje.

E parabéns ao Perceval…acho que nenhum piloto e GP do calendário, teria mais sentido a expressão “vencer em casa”.

Barreto
Barreto
21 dias atrás

Primeira largada, Pérez embolado na zona da fossa se enrosca com Magnussen que parece ter o propósito de mandar alguém para o hospital, sorte do Sainz que seria um dos últimos e voltou para terceiro.
Todo mundo aproveitou a parada e cumpriu a regra da mudança de pneus e a corrida acabou.
Os dez primeiros disputaram uma corrida de trólebus e os seis restantes tiveram algumas disputas que envolveram qualidade de pneus e ruindade na pilotagem.
Será que os cinco primeiros da F2 fariam menos que Pérez e Magnussen?

Sandro
Sandro
21 dias atrás

Leclerc conseguiu finalmente ganhar em Mónaco!
E Leclerc entra no seleto clube dos pilotos que venceram o GP sediado na cidade que nasceu!
Creio eu que Fittipaldi, Senna e Massa em São Paulo e Piquet no Rio de Janeiro completam a lista! Não sei se tem mais alguém nessa lista! 🏆

Marcos Sousa
Marcos Sousa
21 dias atrás

Só o Leclerc se divertiu nessa corrida 😃

Marcelo
Marcelo
21 dias atrás

Vendo a diferença de desempenho entre Verstappen e Perez fico pensando se o carro da Red Bull é tudo isso mesmo ou se tem muito fator piloto envolvido. O carro é muito bom, claro, mas parece não ter essa diferença toda pra Ferrari e McLaren (principalmente agora que essas duas trouxeram as suas atualizações).

Outro ponto é como a Red Bull perdeu desempenho após o anúncio da saída do Adrian Newey que, conforme é falado nas transmissões, já foi removido de tudo que é reunião estratégica do time. Fico pensando se foi só coincidência ou se a equipe já sofre sem os pitacos dele em cada final de semana.

Marcio
Marcio
21 dias atrás

Saudades da F1 quanto a estratégia de equipe envolvia também combustível.

Tanques menores = Carros menores. Se você pensar em carros urbanos, a corrida foi feita com Amarok de largura (1,95) e nova Ranger (5,38, que é uns 30-40cm menor!)

Não tem como fazer corrida assim. Por isso que ultrapassagens são tão raras.

É preciso repensar e voltar a ter carros menores.

Marcos Medeiros
Marcos Medeiros
21 dias atrás

Entre os 10 primeiros a ordem de chegada foi a ordem de largada,mostra como a corrida foi chata.

Danilo
Danilo
21 dias atrás

Antes da largada até achei q a escolha dos pneus duros pelo Max e o Hamilton pudesse dar algum tempero para a corrida, porém o acidente da primeira volta sepultou qualquer expectativa, sabiamente – para as pretensões dele – o Leclerc ativou o modo “motorista de domingo”. Por mais q Mônaco seja isso sempre, não sou da turma q defende a saída do GP do calendário em razão da historia/ tradição e bla bla bla. Deixa a corrida lá.

Lagerbeer
Lagerbeer
21 dias atrás

E novamente devido ao Chesperito, todos vimos toda a intimidade e entranhas do assoalho do RB20 devidamente suspenso pelo guincho

Luciano K
Luciano K
21 dias atrás

O texto muito mais interessante que a prova. O humilde povo do principado comemorando nos seus barracos a vitória épica do herói Leclerc.

Murillo
Murillo
21 dias atrás

Monaco prova chata como sempre. Pra mim inacreditável a F1 ter aceito incluir imola de forma constante no calendário. Agora teremos 2 pistas sem ultrapassagens no ano !!!

Luis Henrique
Luis Henrique
21 dias atrás

Dissestes tudo companheiro: enfadonha!
Leclerc fez direitinho a parte dele e ficou com o merecido prêmio , aliás todo mundo fez o mesmo: andar devagar e nem pensar em ultrapassar, ganhou quem correu menos nesta exdruxila corrida, depois da segunda largada formou- se um trenzinho que seguiu até o final, e foi isso um carroussel girando e a plateia e telespectadores não tiveram o que acompanhar pois o acidente inicial com os desastrados Mag e Per levando junto o incrível Hulk só prejudicou a eles mesmo mas tirou a única chance de disputas na corrida pois todos puderam fazer a troca obrigatória, já Sainz teve mais sorte do que juizo!!!! Mônaco é um gp a ser repensado na minha opinião poderia ser disputado ali por perto numa pista de verdade e ser chamado gp de Mônaco como já acontece, porque Mônaco não é uma corrida, é um desfile dos carros e sconteca o que acontecer alguém chega na frente, é um desfile pra abafar o tédio da super burguesia europeia e no fim se presta atenção mais nos iates que nos carros de F1.
A batida inicial não teve culpados, Magnussem se explicou bem dessa vez, mas Perez nem soube o que falar e a lerdeza dele foi a causa, a explicação dele foi tão ridícula que parecia o Chavez dizendo ‘Foi sem querer querendo ‘…
Perez tá se esforçando pra ganhar a conta. E foi isso, uma corrida que ninguém vai lembrar.

Emerson Mossolin
Emerson Mossolin
21 dias atrás

Hoje eu entendi porque Max prefere jogar videogame antes de algumas corridas… assistir um carrossel num parque de diversões é mais emocionante…

Leandro Batista
Leandro Batista
21 dias atrás

Acho que nao se pode nem chamar aquilo que aconteceu em Monaco de corrida. Foi um desfile de carros para os milionarios nas sacadas de Montecarlo. Um porre. Ta com insonia? Assistam o VT desse grande premio que a cura é garantida.

Marcus
Marcus
21 dias atrás

Não é razoavel a presença do Magnussen no grid, como também não é Monaco ainda ter um GP – é só pela história mesmo.
E é de se pensar que entra diretor, sai diretor na Alpine e nada muda. O desmando é nítido, e a culpa já não parece ser apenas dos pilotos e dos engenheiros.

Edson
Edson
21 dias atrás

O azarado Leclerc dessa vez não pode reclamar da sorte, a bandeira vermelha na primeira volta resolveu de vez a corrida, a única chance de alguém ganhar uma posição seria nos pit stops, mas como todos trocaram os pneus com a bandeira vermelha isso não aconteceu.
Todos dirigiram como vovós para poupar os pneus, mas o Tsunoda exagerou, chegou em oitavo uma volta atrás do Hamilton.
Astom Martim tentou fazer algo diferente, mas faltou combinar com o piloto, stroll foi tentar andar mais rápido com pneus novos e acabou furando o pneu.
Pelo menos deu uma embolada no campeonato, principalmente o de construtores.

Marcelo Alves de Castro
Marcelo Alves de Castro
21 dias atrás

Flávio, você fica insistindo nesse papo de morro, comunidade, barracos…cuidado que uma hora o Galvão Bueno esbarra contigo, quero só ver…

Joaquim Jose
Joaquim Jose
21 dias atrás

Pódio interessante. Imaginável ano passado.