NO BAKU NADA? (3)

Piastri na cabeça: vitória tão bela quanto difícil no Azerbaijão

SÃO PAULO (muito frio, esse moço) – Oscar Piastri é um sujeito bem estranho. Muito novinho, não demonstra contrariedade quando as coisas vão mal, tampouco se empolga muito nos momentos de justificada euforia escancarando sua boca cheia de dentes esperando a morte chegar. Está em seu segundo ano na F-1. Começou, em 2023, se arrastando com a McLaren nas últimas posições. Não dizia nada, não reclamava, não se queixava.

Aí a equipe melhorou um monte e hoje voltou à liderança de um Mundial, no caso o de Construtores, depois de mais de dez anos. E foi ele, Piastri, quem venceu o GP do Azerbaijão, em Baku. Comemorou com a animação de quem chega em casa depois de uma longa jornada de trabalho e nota que o elevador está só no segundo andar, e por isso não vai demorar muito para descer ao térreo. Pequenas alegrias da vida. Ganhar uma corrida, para o australiano, é apenas mais uma pequena alegria da vida. A de hoje foi a segunda dele na F-1.

QUANDO MESMO? – Sim, mais de dez anos. Foi em março de 2014 que, na prova de abertura da temporada, a McLaren liderou a tabela de pontuação pela última vez. Aquela corrida de Melbourne, a primeira da era híbrida na categoria, foi vencida por Nico Rosberg, da Mercedes. Mas seu então companheiro Lewis Hamilton quebrou. E a McLaren colocou Kevin Magnussen (!) e Jenson Button no pódio, somando 33 pontos contra 25 da equipe alemã. Na prova seguinte, na Malásia, a Mercedes fez dobradinha, virou o jogo e assim foi até o fim. Nunca mais a McLaren foi líder. Até hoje: foi a 476 pontos, contra 456 da estropiada Red Bull.

Uma vitória construída com uma única e decisiva ultrapassagem sobre Charles Leclerc na 20ª volta, e uma incrível tranquilidade até o fim da prova com a Ferrari #16 em seu cangote. O monegasco não conseguiu se recuperar e terminou em segundo. O pódio foi completado por George Russell, da Mercedes, posição que caiu em seu colo graças a um acidente entre Carlos Sainz e Sergio Pérez na penúltima volta, sobre o qual falaremos adiante. Lando Norris foi o quarto, depois de largar em 15º. E conseguiu chegar à frente de Max Verstappen, que teve uma atuação apagadíssima e terminou em quinto.

Ontem escrevi aqui que só por milagre, largando lá atrás, Norris chegaria na frente de Verstappen. E que, por isso, o holandês ampliaria sua vantagem na tabela. Não foi o que aconteceu, e nem precisou de milagre algum. Acho que superestimei a capacidade da Red Bull de fazer, pelo menos, uma corrida aceitável. O desempenho de Max foi ridículo. E, assim, o inglês descontou mais três pontos na classificação. Marcou 13, contra dez do #1. A diferença caiu de 62 para 59. Ainda está longe. Faltando sete etapas para o fim do campeonato, com três Sprints no meio do caminho, Lando precisa fazer uma média de 8,4 pontos mais que Verstappen por GP para chegar ao título. Para Max, cada corrida a menos será um alívio.

OUTRAS FAÇANHAS – A prova de Baku também será lembrada por duas façanhas. A primeira, de Oliver Bearman. O inglês foi o décimo colocado em seu segundo GP e pontuou em ambos por equipes diferentes, algo inédito na F-1. Tinha sido sétimo em Jedá pela Ferrari substituindo Carlos Sainz, que teve apendicite. Correndo no lugar do suspenso Kevin Magnussen hoje, repetiu a dose com a Haas, embora um pouco mais para trás. Será titular da equipe americana em 2025. A outra proeza foi de Franco Colapinto, da Williams. Também em seu segundo GP, terminou a corrida num ótimo oitavo lugar. Assim, um argentino voltou a pontuar na F-1 depois de mais de 42 anos. O último tinha sido Carlos Reutemann, segundo colocado no GP da África do Sul de 1982 pela mesma Williams.

E agora vamos saber como tudo isso foi possível na tarde quente e ensolarada da capital azeri.

A largada foi muito tranquila. Leclerc se segurou na ponta, com Piastri em segundo e Pérez, que partiu bem, em terceiro. Norris passou em 13º na primeira volta. Para ele era urgente entrar nos pontos. Na volta seguinte, já era 12º. A McLaren mostrava força. Na ponta, Charlinho, que havia disparado na primeira volta, na terceira já tinha Piastri em seus calcanhares. Mas a pressão durou pouco. O monegasco se aprumou e não permitiu que o australiano tentasse alguma coisa. Esse seria o cenário até a janela de pit stops.

Lando seguia em seu calvário. Foi só na oitava volta que, ao passar Bearman, se colocou entre os dez primeiros. Em 17º originalmente no grid, o vice-líder do Mundial ganhara duas posições graças à troca de motor de Hamilton (que largou dos boxes por isso) e a uma desclassificação de Pierre Gasly (irregularidade no fluxo de combustível na classificação). Não era muita coisa, continuava atrás, mas ajudava.

Largada: Leclerc mantém a ponta, com Piastri atrás

Na liderança Leclerc, na volta 10, tinha mais de 3s de vantagem sobre o papaia #81. O primeiro pit stop do pessoal da frente foi de Colapinto, na volta 11. Era oitavo, caiu para 15º. Como a maioria, o argentino largara com pneus médios. Seis foram de duros: Alexander Albon, Daniel Ricciardo, Norris, Guanyu Zhou, Gasly e Esteban Ocon. As paradas seguiram: Fernando Alonso na volta seguinte, Verstappen, Russell e Hamilton na 13ª, Pérez na 14ª. Pelas previsões da Pirelli, esse primeiro pit stop deveria acontecer mais para a frente, lá pela 19ª volta.

Piastri parou na volta 16 e conseguiu voltar à frente de Pérez, com quem disputava posição naquele momento. Cortesia de Norris, que sem pit stop ainda atrasou o mexicano da Red Bull por pelo menos uma volta. O líder parou nos boxes na volta 17. Sainz assumiu a liderança, mas na passagem seguinte fez sua troca e o companheiro retomou a ponta. Albon, ainda sem parar, era o terceiro.

As posições naturais dos três primeiros se restabeleceram na volta 19, quando Checo passou o tailandês da Williams: Leclerc, Piastri e Pérez. Oscar voltou a assediar a Ferrari, que com pneus duros não parecia ter o mesmo ritmo de antes. E na 20ª volta, na gigantesca reta de Baku, Piastri enfiou o pé no acelerador, abriu a asa, atrasou a freada, mergulhou por dentro e superou Charlinho, que ficou sem ação. A corrida tinha um novo ponteiro.

Ocorre que Oscar passou, mas não disparou. Leclerc ficou embutido nele, com Pérez colado nos dois. Mais para trás, na volta 23, Verstappen chegou em Norris, que estava em sexto sem ter feito seu pit stop, com pneus bem gastos. Perdeu tempo atrás dele. Bastante. Porque à frente dos dois estava Albon, igualmente sem parada. Max não conseguia passar Lando que não conseguia passar Alex. Essa era a situação. Uma demora que, como veríamos depois, foi determinante para que Verstappen terminasse a prova atrás do piloto da McLaren.

Russell: discreto, ganhou o pódio de presente

Na abertura da volta 29, Leclerc atacou Piastri para tentar a liderança de novo. O mclariano se defendeu bem. O trenzinho tinha Piastri, Leclerc e Pérez muito próximos. Sainz, em quarto, estava longe. Albon, Norris, Verstappen e Russell, de quinto a oitavo, formavam outro grupo com um fungando na nunca do outro.

Norris só conseguiu passar Albon quando a Williams chamou seu piloto para os boxes, na volta 32. Mas estava bonita, mesmo, a briga pela ponta. Volta atrás de volta Leclerc tentava passar Piastri, que se segurava com uma frieza de dar gosto. Pérez só observava. Em quinto, Norris seguia na pista sem nenhuma intenção de parar. Verstappen, em sexto, comia o pão que o diabo amassou. Pelo rádio, reclamava que seu carro saltitava na traseira e não tinha nenhuma aderência. Estava ruim, mesmo. Na volta 34, foi ultrapassado por Russell e caiu para sétimo.

O VELHO E NOS NOVOS – Parênteses para a volta 37, em forma de nova caixinha. Em 13º, Hamilton tinha à sua frente Bearman e Colapinto. Um conflito de gerações. Lewis, com idade para ser pai dos dois, não conseguia passar nenhum deles. Demorou um monte. E só passou um. Os dois garotos, afinal, sonhavam com pontos. Fecha a caixinha.

Na volta 38, finalmente, Norris parou. Voltou em sétimo, uma posição atrás de Verstappen, com 15s entre os dois. Faltavam 13 voltas. Havia uma chance real para Lando de chegar à frente de Max. Passara a ser seu único objetivo. Era preciso impor um ritmo forte. Com borracha bem mais nova, era possível.

Leclerc, enquanto isso, especulava atrás de Piastri. Vendo de perto o carro da McLaren, o monegasco passava boletins informativos pelo rádio, volta a volta. “Os pneus dele estão piorando”, “acho que Oscar está tendo algum problema”, “tive a impressão que ele tossiu”, “vejam aí se não está coçando o olho dele”. Mas Piastri seguia em primeiro, impassível. Pérez, o terceiro, já ficara um pouquinho para trás.

A dez voltas do final, na 41ª, a diferença de Verstappen, o sexto, para Norris, o sétimo, era de 10s6. O holandês queria que aquela coisa acabasse logo, mas teria de encarar o rival no final. Era pura matemática: Lando, com pneus novos, tirava 1s por volta da Red Bull. A ultrapassagem era inevitável. O que parecia algo inatingível, chegar na frente de Verstappen largando nove posições atrás, virava realidade.

Norris não fazia contas, porém. Só acelerava. Na volta 45, a diferença caíra para 5s. Na briga pela vitória, a Ferrari, pelo rádio, tentava animar Leclerc. “Vai que dá!”, “acelera!”, “pisa fundo!”, mas nada. Piastri, gelado, se mantinha na ponta sem se abalar. Até que a três voltas do fim Charlinho suspirou e desistiu. E na volta 49, previsivelmente, Lando passou Max e assumiu a sexta posição. Não houve resistência por parte do líder do campeonato.

Parecia que nada mais iria acontecer, mas na penúltima volta a corrida virou de cabeça para baixo. Porque Pérez apertou o ritmo, chegou em Leclerc, atacou o monegasco, passou, tomou o troco, e Sainz, que também tinha chegado no grupo, aproveitou e passou o mexicano. Checo tentou recuperar o posto, mas os dois se tocaram no meio da reta. Pérez ficou louco da vida. Com razão. Sainz ficou louco da vida. Com razão. Em automobilismo, quando um não quer, dois não batem. Mas quando os dois querem, os dois batem. Foi o caso. O safety-car virtual foi acionado.

Naquele momento Verstappen estava no box para colocar pneus macios e buscar o ponto extra da melhor volta. Não adiantou. Com todos lentos na pista, a corrida foi encerrada sob bandeira amarela. E a batida de Sainz e Pérez acabou premiando dois moleques: Colapinto e Bearman, que entraram nos pontos. Piastri, Leclerc e Russell foram para o pódio. O inglês da Mercedes herdou o terceiro lugar sem esperar. Norris, Verstappen, Alonso, Albon, Colapinto, Hamilton e Bearman completaram o grupo dos dez primeiros.

Final em Baku: Norris à frente de Verstappen

Semana que vem tem mais, o GP de Singapura. Lá, a Red Bull deve apanhar de novo. Foi nessa pista que, no ano passado, a equipe sofreu sua única derrota na temporada. Verstappen foi o quinto e Pérez, oitavo. A vitória ficou com a Ferrari de Sainz. O Mundial de Construtores, esse o time austríaco não recupera mais. Já está 20 pontos atrás da McLaren, 456 x 476, e para piorar ainda vê a Ferrari se aproximar, com 425. Se salvar o de Pilotos já estará de bom tamanho.

A esperança de Verstappen é que na última perna da temporada, a partir de Austin, sua equipe encontre uma forma de fazer seu carro andar de novo.

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Guilherme Costa
Guilherme Costa
20 dias atrás

Um Kimi Raikkonen australiano, ao que tudo indica. Glória a deux 😁

Renato
Renato
21 dias atrás

Baita corrida do Piastri, ele tem sim material para ser campeão e talvez até mais hegemônico do que o Verstappen, mas para conseguir isso já nesse ano, o australiano vai precisar da famosa “sorte de campeão”. No caso, Verstappen terá que ficar fora da zona de pontuação em pelo menos duas corridas, não pode passar do sexto lugar caso pontue, e Piastri tem que estar no pódio, de preferência vencendo, em todas as corridas daqui pra frente. O mesmo vale para Norris e Leclerc, mas sinto que o primeiro está sentindo demais a pressão pela disputa do título. Vencendo ou não em 2024, Norris já deve saber que a sua vida na McLaren vai ficar cada vez mais difícil a partir de 2025, porque Piastri evolui a cada dia e tem tudo para tomar o posto de piloto número 1 da equipe alaranjada.

Colapinto e Bearman foram brilhantes também ao juntar sorte com competência na hora de conquistar pontos no Azerbaijão. Depois dessa, acho pouco provável que Bottas e Zhou renovem com a Sauber, porque essa nova geração está cheia de pilotos com sangue nos olhos e vontade de acelerar. A Haas acertou em cheio ao dispensar Magnussen e colocar Bearman em seu lugar, mas acho que eles teriam acertado ainda mais se colocassem o britânico nessa vaga em definitivo já em 2024.

Sim, já falei que Colapinto teria poucas chances de ir para a Sauber/Audi, mas ao mesmo tempo, acho que Wheatley e Binotto seriam loucos de deixar escapar um piloto competente e bom pontuador para apostar numa incógnita. Tá certo que Bortoleto agora é líder da F2, mas bom desempenho na base não é garantia de que isso vai se repetir na F1. E Barrichello tem razão ao dizer que está havendo um exagero da imprensa e dos fãs ao exigir Bortoleto na F1 custe o que custar. Acrescento que não será o fim do mundo caso Bortoleto não vá para a F1 em 2025, ele pode usar esse tempo para acumular ainda mais experiência, e estou certo de que a McLaren não o deixará parado, como a Aston Martin fez com Drugovich, eles vão colocar o Bortoleto para fazer testes e talvez até disputar algumas provas da Indy. E se o brasileiro for bem por lá e um dos titulares se cansar dessa disputa para ser primeiro piloto, Bortoleto pode figurar como um dos favoritos para substituir, embora a Indy tenha pilotaços como Pato O’Ward, Colton Herta e Álex Palou.

Mas eu penso que a Sauber/Audi pode não se contentar em aceitar um piloto emprestado e desenvolvê-lo para uma equipe rival. Isso também pode pesar contra Colapinto na disputa pela vaga, mas hoje me dei conta de que talvez a Williams fique com Sainz e Albon por mais tempo do que eu havia especulado. Porque esses pilotos só sairão para ir para equipes como Mercedes, Ferrari e Red Bull, e pode acontecer do Antonelli dar certo com os prateados, Hamilton se encaixar bem com os vermelhos e a Red Bull, caso perca Verstappen e Perez, terá muitas opções de substitutos: Tsunoda, Lawson e também os juniores Hadjar e Lindblad. Este último acabou de ser confirmado na F2 em 2025, pode demorar mais para acontecer, mas ele está em alta na Red Bull, é visto como o principal piloto da academia da RBR e pode muito bem furar a fila das promoções. Ou seja, isso estragaria completamente os planos de Sainz e Albon de retornar à família Red Bull, e de quebra, atrasaria ainda mais a vida de Colapinto, que veria as duas vagas da Williams ocupadas.

Nesse sentido, vejo o argentino com mais chances de ser confirmado na Sauber/Audi ao invés de Bortoleto: já está adaptado à F1, se provou rápido e se mostra capaz de maximizar as oportunidades recebidas. Fora que ele é argentino, e apesar da situação política e econômica dos “hermanos” estar indo de mal a pior, eles estão em um momento muito bom no esporte, e essa maré boa está ajudando Colapinto a se firmar de vez na F1.

Carlos Henrique
Carlos Henrique
21 dias atrás

Coincidentemente, Bearman alcançou um feito inédito graças a duas desventuras o Sainz.

IkhsanFY
IkhsanFY
21 dias atrás

Como torcedor da McLaren eu só queria que o Sainz ultrapssasse o Perez pra diminuir os pontos da Red Bull no campeonato de construtores. Mas terminou bem melhor! Zerou os pontos do Perez e dele próprio, hahah!!

Marcus
Marcus
21 dias atrás

Tenho a impressão de que a Williams pode estar se reerguendo. Tomara.

Gustavo Oliveira
Gustavo Oliveira
21 dias atrás

Sei lá, mas Piastri parece rumar para ser o ponto fora da curva dessa história toda. Terminar esse ano na frente de Norris e começar 2025 como franco favorito parece cada vez mais razoável.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
21 dias atrás

Bela corrida, do Piastri, Leclerc e do Perez, porque o resto eram apenas atores desfilando. Não entendo o Perez lá na frente em um ritmo forte atrás do Piastri e do Leclerc, enquanto o Max se arrastava lá atrás com a outra Red Bull. E o Hamilton também, que se arrastava atrás de dois garotos (Berman e Colapinto) com sua Mercedes? De resto, teremos um campeonato entre McLaren e Max.

Renato
Renato
Reply to  Clayton Araujo
21 dias atrás

Hamilton teve muita sorte com esse acidente do Sainz e do Perez, e também do Hulkenberg ter ficado para trás. Não foi um grande resultado, mas temos que lembrar que ele largou das últimas posições, e que a Mercedes ainda não está bem o suficiente para fazer seus pilotos brigar por coisas grandes. Sei que Russell conquistou um pódio, mas até ele sabe que teve sorte com a batida, o próprio chegou a comentar que o “quinto lugar representava seu desempenho real”. E se essa batida tivesse acontecido algumas voltas antes, Russell certamente perderia esse pódio para Norris, que tem um carro muito superior.

Edmilson de Jesus
Edmilson de Jesus
21 dias atrás

Mais um excelente texto, Flávio!

Valmir Passos
Valmir Passos
21 dias atrás

Corrida muito boa. Piastri realmente tem mostrado ser muito, muito acima da média. E há algo de podre no reino da Red Bull. Estranho demais terem transformado o carro nessa porcaria, e não se acharem. Ok, as brigas internas balançaram o time, Newey está, mas não está mais. Mas……enfim, pra eles já era.

Barreto
Barreto
21 dias atrás

Os novatos além de talento também tem sorte. Já Pérez, no dia que faz uma prova decente o azar castiga.

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
21 dias atrás

Tá pegando fogo no parquinho. Confesso que não entendi como a RedBull do Verstappen andou tão mal e a do Perez tão bem. (ainda acho que tinha coelho nesse mato) Achei que o acidente foi culpa do Perez. Afobou e não aceitou a ultrapassagem.
Acordei 3.30 pra ver a F2. Se não tivesse o safety car virtual, o Brasileiro teria passado o Antonelli. Achei estranho um patrocínio do ministério dos esportes no carro da Invicta, não gosto disso. Pra quê um Ministério precisa de propaganda? Mas….., não sai dos meus impostos.

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
Reply to  Flavio Gomes
21 dias atrás

Já mandei. Obrigado.

Renato
Renato
Reply to  Alfredo Aguiar
21 dias atrás

Eu não vejo nada demais no Ministério do Esporte patrocinar Bortoleto, na verdade, seria até estranho que o governo brasileiro não apoiasse um piloto local, ainda mais sabendo que o Brasil está sem piloto de F1 desde 2017 e que Bortoleto é o que tem mais chances de chegar lá. Pode ter certeza de que os governos dos outros países também apoiam seus pilotos da casa.

Sobre o Perez, eu credito o bom desempenho dele no Azerbaijão à sua sorte nessa pista. Desde que se transferiu para a Red Bull, Perez teve seu ápice nessa prova, sua última vitória foi lá e ele é o maior vencedor dessa prova. Se não fosse a batida, ele poderia perfeitamente ter aparecido no pódio. Mas acho que tudo está conspirando contra o mexicano nesse ano e não ficaria surpreso se a Red Bull decidisse dispensá-lo no final dessa temporada, mesmo depois dessa renovação contratual.

Já o Verstappen está cada vez mais desmotivado. Eu penso que ele se sentiu derrotado ao ver Horner se manter na Red Bull, mesmo depois das denúncias de má conduta, que foram reforçadas por pessoas que ele confia: Marko e seu próprio pai. E o desempenho da Red Bull caiu bastante, e para um piloto que costumava emendar vitórias com larga vantagem, passar a brigar por quinto, sexto lugar deve ser devastador. Eu acho que ele vai acabar saindo, e se ele perder esse campeonato de 2024, ele pode usar alguma cláusula de desempenho para cavar uma rescisão contratual e se transferir para a Aston Martin já em 2025. Porque em 2025, a Aston terá Adrian Newey, o maior especialista em efeito solo, e ainda contará com os bons motores Mercedes. Na minha opinião, eles são os grandes favoritos ao título de construtores, e se Verstappen for para lá o quanto antes, a Aston também será a grande favorita no campeonato de pilotos.

Danilo
Danilo
21 dias atrás

Os dois pilotos papaya fizeram uma grande corrida, Piastri calculista – na ultrapassagem – e frio para mantê-la, Norris pela ótima recuperação que contou apenas com velocidade pura, não teve ajuda de SC para escalar o pelotão, aliás o Norris é mais rápido do q o Piastri, tanto em classificação como corrida, porém a sorte e a postura parecem privilegiar o australiano. Como um colega disse aí embaixo, a diferença de pontos do Norris para o Max nem é tão grande e levando em consideração a derrocada da Red Bull eu até concordo com ele, porém se analisar o quanto o Norris tirou e “deixou de tirar” de pontos nas últimas corridas pelos mais variados motivos deve ser o q conforta o Max, até mais do q uma lotérica recuperação de desempenho rubrotaurina.
A minha grande duvida agora é… se o Colapinto continuar impressionando, será que a pachecada terá q engolir um argentino “passar a perna” em um brasileiro?
Para deixar claro, eu acharia legal ter um brasileiro na F1, mas tbem não vou me descabelar e nem pensar que o mundo é injusto, ou pior, os brasileiros sempre são sacaneados pq são mais talentosos, porém não tem $ para comprar uma vaga, a estrutura e $ por trás do “nosso Borto” deve ser maior q a do argentino. Falando sério, se ainda não tem nada assinado, o Staff do Bortoleto tem q acelerar, pois a cada fds de GP pode ficar mais difícil.

Antonio Seabra
Antonio Seabra
21 dias atrás

2025 pode se tornar uma das temporadas de maior renovação no grid da F1. três já saíram, Sargeant, Magnussen e Zhou. É quase certo que Ricciardo e Bottas também se despeçam, o que elevaria esse numero para 5 “despedidas”, ou seja, 25% do grid.
Caso Perez venha a sair também, o que é possível, chegaríamos a 30% de substituições, o que seria sensacional.
Mesmo que tudo isso venha a se materializar, ainda haveria espaço pra trocar mais gente, tais como Hulk, Stroll, Tsunoda, etc…

Antonio Seabra
Antonio Seabra
21 dias atrás

Baku foi o palco dos estreantes e novatos: além de Colapinto e Bearman terem andado muito bem na F1, Gabrielle Mini, Luke Browning e Christian Mansell não fizeram nada menos do que eles, nas 2 corridas da F2.
Essa nova geração promete.
Colapinto, pra mim não foi surpresa: desde a F3 reparo que ele é muito bom piloto, com uma dose alta de talento natural. Entretanto, não é muito regular, e também não é uma estrela em termos de estratégia de corrida. Talvez, com o suporte de uma equipe experiente como a Williams, possa superar essa deficiência.
Curioso pensar que ele ainda não tenha – e talvez não venha a ter – lugar garantido no grid de 2025.

Renato
Renato
Reply to  Antonio Seabra
21 dias atrás

Agora me veio uma dúvida: é essa geração que é muito boa, ou é a geração anterior que é mediana? Porque a geração passada pode até ter excelentes pilotos como Verstappen, Leclerc, Russell, Norris e Piastri, mas também teve Gasly, Ocon, Giovinazzi, Albon, Stroll, Sargeant, Zhou, Mazepin, Latifi, Mick Schumacher, De Vries e tantos outros que nem mesmo chegaram à F1. Eu fico com a segunda opção, porque Verstappen Leclerc, Russell e Piastri foram dominantes nas categorias de base, o que mostra que seus adversários (exceto Norris) eram medíocres demais para enfrentá-los. Enquanto isso, na F2 e F3 deste ano, tivemos dois campeonatos super equilibrados, com muitos vencedores diferentes, e a última categoria ainda teve como campeão um piloto que não venceu nenhuma corrida, nem mesmo pertencia a nenhuma academia de juniores dessas equipes de F1. Só acho uma pena que teremos muita gente boa sem lugar na F1, por conta da pouca quantidade de vagas.

Luis Felipe
Luis Felipe
Reply to  Renato
20 dias atrás

O cara botou Gasly, Ocon e Albon no mesmo balaio de Sargeant, Mazepin e Latifi… Que coisa…

Luis Eduardo
Luis Eduardo
21 dias atrás

Colapinto tinha mesmo tudo pra se dar bem em Baku. Destaque do Grande Prêmio da Quinta Série de F-1.

Rodrigo Molina
Rodrigo Molina
21 dias atrás

A pequena alegria do elevador não estar longe foi genial hahahaha

Willian Carvalho
Willian Carvalho
21 dias atrás

Se o Norris bobear o Piastri vai passar no campeonato. Corrida patética do Verstappen. Se espera mais de um tri campeão.

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
21 dias atrás

Flávio, você é o melhor comentarista de automobilismo! Pena ou não, que as grandes mídias te acham perigoso! Abraço!

Paulo McCoy Lava (ILHA)
Paulo McCoy Lava (ILHA)
Reply to  Rodrigo Moraes
19 dias atrás

Sobre ‘grandes mídias acharem o dono do blog perigoso’, garanto para vc que a atitude desse pessoal eh manter neutralidade. Aqui no blog — mais especificamente, no (ótimo!) texto ‘Acabou’, publicado 04/09 –, solicitei que os autores deste lamentável adjetivo endereçado ao Flavio viessem aqui no blog se desculpar pela imensa burrice cometida. Hoje eh 18/09. Ninguem quis se manifestar.

Luis Felipe
Luis Felipe
21 dias atrás

Piastri vai acabar na frente do Norris no campeonato.

Tales Bonato
Tales Bonato
21 dias atrás

Considerando as regras mais básicas do automobilismo a culpa pelo acidente é toda de Sainz. Ele jamais poderia ter puxado para dentro na reta, com um carro praticamente ao lado dele.
Tenho falado: Piastri é daqueles de outra turma. Daquela mais seleta. Norris, apesar de rápido, não.

Celio Ferreira
Celio Ferreira
21 dias atrás

Após a ultrapassagem de Piastri , no Leclerc ,o menino deu uma aula de pilotagem de como se proteger das tentativas do monegasco.
Perez precisa visitar a Bahia para se benzer.
Os campeões Max e Hamilton fazendo numero na corrida, que draga heim.

Ricardo
Ricardo
21 dias atrás

O Vettel pontuou no GP dos EUA 2007 pela BMW e na China no mesmo ano pela Toro Rosso.

Luis Eduardo
Luis Eduardo
Reply to  Ricardo
21 dias atrás

A destacar, entre pilotos que conseguiram pontuar por duas escuderias diferentes na mesma temporada, o nosso José Carlos Pace, em 1974 (Surtees e Brabham).

lagerbeer
lagerbeer
21 dias atrás

A queda de uma hora pra outra do império da Red Bull do jeito que está acontecendo daria um livro

Alfredo Ramos
Alfredo Ramos
21 dias atrás

O destino continua ajudando Verstappen. O carro da McLaren que deu “tilt” no treino foi o de Landinho, que na corrida descontou apenas 3 pontinhos.

Last edited 21 dias atrás by Alfredo Ramos
Maurício
Maurício
Reply to  Alfredo Ramos
21 dias atrás

Quem deu tilt foi o piloto. Sentindo a pressão da outra garagem do time. Ano que vem Piastri engole Norris fácil.

Alfredo Ramos
Alfredo Ramos
Reply to  Maurício
18 dias atrás

Melhor ainda! Disputar com um adversário emocionalmente abalado.

Junior
Junior
Reply to  Maurício
17 dias atrás

Eu não entendo a McLaren. Até parece que a equipe é um braço da RBR. Fazendo o jogo da equipe das latinhas.

Marcus
Marcus
21 dias atrás

“O nosso Bortô chegou em quarto na F2 e se manteve líder”.
Mas isso é menos impressionante do que o que o Colapinto fez durante o fim de semana.

Carlos Pereira
Carlos Pereira
21 dias atrás

Esse Colapinto … faz em duas corridas, o que nem Sargent nem a Sauber fazem numa temporada inteira. Parece ter futuro.

Carlos Gil
Carlos Gil
21 dias atrás

Pelo que vejo até este momento, Oscar Piastri parece ser uma versão “bem educada” do fantástico Kimi Raikkonen.
A McLaren mostrou ter olho para o talento ao sacá-lo das mãos da Alpine (penso que era Alpine, mas não tenho a certeza) e agora tem um piloto com “estofo” de campeão, esperemos que consiga ter carro para o conseguir.
Impassível e pouco dado a lamentações ou a festividades em público, Piastri não será o piloto ideal para os markteers de serviço, mas para quem já lidou com Raikkonen, o moço australiano deverá ser mais fácil de “vender”.

Dudu
Dudu
21 dias atrás

Excelente conteúdo

Adriano
Adriano
22 dias atrás

Corridaça do Piastri! Sensacional! Vitória muito mais por mérito dele, que por demérito de Charles. Lando ainda está no páreo para o campeonato, mas ainda acho o Oscar com MUITO mais pinta de campeão que o Lando. Sem dúvida alguma, Lando é material de campeao, mas peca mais pelo lado psicológico que pelo técnico. E nisso, Piastri leva vantagem. O tempo dirá. Na batida, acho que Perez poderia ter evitado. Sainz estava na frente, não fez movimento brusco e deixou muito espaço para Checo. Mas não acho que seria o caso de punição. Infortúnio para ambos e um presente para os novatos. Palpite meu: Colapinto pode atrapalhar Bortoleto a entrar na F1. Certamente Binotto está olhando para ele e pensando… será?!?

Joao
Joao
22 dias atrás

Esse desempenho de Colapinto não deixa a vaga de Bortoleto na Audi mais difícil?

Romero
Romero
Reply to  Joao
21 dias atrás

Eu penso que Bortoleto já assinou com a Sauber.

Danilo
Danilo
Reply to  Romero
21 dias atrás

Romero sei não viu, a impressão que tenho é que nós brasileiros que criamos uma grande expectativa em razão do ótimo desempenho dele na Gp3 e Gp2, salvo engano nem os tabloides mundo afora que gostam de antecipar, lançaram nota sobre ter fechado e olha q as vezes eles lançam sem mesmo ter tido uma apuração rigorosa – não considero opinião de influencer – um simples encontro para um café ou um mínimo de fumaça… “vamos arriscar na manchete”. Eu gostaria q ele assinasse, aguentar um veterano q não fará nada demais, ou pior, os hermanos tirando um sarro em interlagos q além do futebol eles tbem passaram a perna em nós na pista é dose… ficarão insuportáveis rs.

Leandro
Leandro
Reply to  Joao
21 dias atrás

Colapinto é um piloto da academia da Willians, vai ficar por ali mesmo.

Joao
Joao
22 dias atrás

Esse desempenho de Colapinto não coloca a vaga de bortoleto na Audi em risco?

Danilo
Danilo
Reply to  Joao
21 dias atrás

Creio que se a Audi ainda não bateu martelo para ele, a cada fds de GP ficará ainda mais difícil para o Bortoleto.

Valmir lopes
Valmir lopes
22 dias atrás

Piastri é o novo homem de gelo, ” irritantemente ” imperturbável. Vitória sensacional.

Daniel Pescadinha
Daniel Pescadinha
22 dias atrás

Sem querer desmerecer o feito do novato argentino, Colapinto, seu compatriota Esteban Tuero – salvo engano, o último hermano na F1 até aqui – foi 8° em seu 4° GP (San Marino, 1998) com a fraquíssima Minardi. Na época, somente os 6 primeiros pontuavam. Mas no desempate, terminou o ano em 19°, a frente de Ricardo Rosset, Toranosuke Takagi, Olivier Panis e Jos Vertappen, todos também zerados na temporada. Se valesse naquele tempo a tabela de pontos de hoje, o jejum argentino teria sido bem menor. Se valesse ainda hoje a tabela daquela época, o jejum ainda permaneceria.

Edson
Edson
22 dias atrás

O Perez é um piloto muito constante, não pontua num dia ruim, e também não pontua num dia bom. Oh céus, oh vida , oh azar.
A carruagem do Verstapen virou abóbora, começo a acreditar que realmente tinha algo irregular no carro dele que tiveram que remover .

Rael
Rael
Reply to  Edson
21 dias atrás

Sim, era o Adrian Newey.

Marcelo
Marcelo
22 dias atrás

59 pontos de diferença nas regras de pontuação atuais são praticamente nada na minha opinião. Do jeito que as coisas estão eu acho que o Lando Norris leva o campeonato esse ano, o que só não aconteceria se:

1. A Red Bull acertar em cheio em algum eventual pacote de atualização o que, sem Newey, acho praticamente impossível de acontecer;
2. A McLaren e Norris, ainda “verdes” em disputa de campeonato, não souberem aproveitar o excelente carro que tem (Lando Norris não pode fazer o que fez em Baku e largar em 17º, assim como não pode levar a ultrapassagem que levou do Piastri em Monza, quem quer ser campeão não pode dar dessas).

É assustador o quanto a Red Bull caiu sem Newey. Eu achava que o impacto da saída dele seria sentido apenas em 2025 e que Verstappen e a Red Bull ainda levariam os títulos de 2024. Engano meu, o mundial de construtores já foi e o de pilotos é questão de tempo, eu aposto que o Norris leva apesar das trapalhadas que vem fazendo.

Luiz
Luiz
Reply to  Marcelo
21 dias atrás

Acho que a rede Bull não caiu, os outros é que melhoraram.

Glauciobranco
Glauciobranco
Reply to  Luiz
21 dias atrás

Entao olhanto RELATIVAMENTE a RB caiu sim….

Danilo
Danilo
Reply to  Marcelo
21 dias atrás

Hj arrisco dizer q a RB não irá se encontrar e adoraria ver o Max perder o campeonato com requintes de crueldade, da hegemonia do inicio do campeonato para a tragedia do final… porém não acredito no título do Norris. Concordo que a diferença de pontos nem é tão absurda e o Norris tem muita velocidade, mais rápido que o companheiro tanto em classificação como corrida, mas falta personalidade e o fator sorte para o rapaz.

Igor
Igor
Reply to  Danilo
20 dias atrás

Ui…

Renato
Renato
Reply to  Marcelo
21 dias atrás

Eu já acho que o título continua garantido pro Verstappen, porque Lando Norris precisaria, pelo menos, estar na frente do holandês em todas as etapas que vieram depois de Miami, mas tem enfrentado uma concorrência muito grande da Ferrari, do Piastri, e eventualmente da Mercedes, o que vem lhe tirando pontos preciosos, enquanto Verstappen consegue maximizar resultados mesmo com seu equipamento limitado. E pra piorar, o próprio Norris não se ajuda, com suas trapalhadas e seu comportamento instável, e ainda por cima, a própria McLaren o atrapalha com erros bobos, indecisões e atitudes equivocadas. Temo que Norris se desestabilize ainda mais caso seja derrotado nesse ano, porque ele já demonstrou várias vezes que não sabe lidar muito bem com adversidades.

Last edited 21 dias atrás by Renato
Junior
Junior
Reply to  Marcelo
17 dias atrás

59 pontos. Tirando 3 pontos por corrida (como vem fazendo o piloto-papaia), e faltando 7 GPs… é só fazer as contas!

Marcos
Marcos
22 dias atrás

Max com carro dominante largava de 15° e ganhava. O Lando, norris.

Last edited 22 dias atrás by Marcos
Lucas
Lucas
22 dias atrás

O maior beneficiado da batida foi Verstappen.
Deixou de perder 4 pontos para Piastri e Leclerc.

Paulo Teixeira
Paulo Teixeira
Reply to  Lucas
22 dias atrás

ganharia um a mais pela volta rápida….

Lucas
Lucas
Reply to  Paulo Teixeira
21 dias atrás

Faria 7.
Fez 10 com a batida.

Leon Neto
Leon Neto
Reply to  Paulo Teixeira
21 dias atrás

Isso pouco importa. O que conta é que perdeu pontos para Norris.