RÁDIO BLOG
SÃO PAULO (fora do ar) – Hoje fui a um churrasco do pessoal da rádio, a Eldorado-ESPN. O Ary Pereira Jr. que organizou, no prédio dele. Teve até truco. Que coisa boa. O Reinaldo Costa, crooner de voz cheia, cantou o tempo todo. De tudo. Escolhi uma. Diz tudo.
Grande música essa.Seu ecletismo é surpreendente FG.
Flávio,
Valeu o truco. obrigado “meu pato”. Obrigado Ary. Valeu Eduardo Affosno.
Flávio,
Os meus agradecimentos ao grande cantor Reinaldo Costa pelo fundo musical nas cantadas de “SEIS NA SUA ORELHA”. Obrigado Ari. Valeu Eduardo Affonso.
Como assim teve até truco? Pelo menos aqui no Sul truco é obrigatório em qualquer churrasco! Chega a se comparar com a carne e com a cerveja em importância!
Ao Flávio e aos amigos leitores deste blog… Caso não conheçam, essa música teve uma continuação: Amigo da onça (ou Amigo é pra essas coisas n° 2), dos mesmos autores (Aldir Blanc e Silvio Silva Jr.), gravada pelo mesmo MPB-4 no ano de 1979. Era o ano da anistia/abertura política, e a letra mostra a conversa dos mesmos 2 amigos: o que estava na m…erda, continuou nela, e o que estava bem, se deu melhor ainda com a ditadura. Só faltou os dois saírem no tapa pra valer ao final da letra, ha ha ha.
Aliás, o nome desse disco é “Bons tempos, hein?” e o encarte, ilustrado e comentado pelo Millôr, trazia um comentário genial, que era mais ou menos assim: “O que será do nosso país se, daqui a algum tempo, olharmos pra trás (mais especificamente para a época da ditadura) e dizermos ‘Bons tempos, hein?’???”
Pois eu digo: “Bons tempos, hein???”. Algumas coisas melhoraram, mas culturalmente, a coisa degringolou demais…
É só rap exaltando traficante, funk exaltando bunda e fuzil, axé, pagode, sertanejo… Os sambas inteligentes foram esquecidos, a arte de cantar afinadamente foi deixada de lado, ninguém sabe mais o que foi o MPB-4, ninguém mais sabe tocar um instrumento musical, só querem saber de mixar batidas num aparelho eletrônico qualquer pra tocar depois na maior altura em 20 caixas de som dentro do porta-malas de um gol bolinha rebaixado, isso deprime mais do que as performances do Nelsinho Piquet…
Talvez esse comentário saia repetido, mas meu browser não deu sinal de que tudo tenha sido enviado da primeira vez (ou a atualização da página talvez esteja com algum probleminha)…
Ao Flávio e aos amigos leitores deste blog… Caso não conheçam, essa música teve uma continuação: Amigo da onça (ou Amigo é pra essas coisas n° 2), dos mesmos autores (Aldir Blanc e Silvio Silva Jr.), gravada pelo mesmo MPB-4 no ano de 1979. Era o ano da anistia/abertura política, e a letra mostra a conversa dos mesmos 2 amigos: o que estava na m…erda, continuou nela, e o que estava bem, se deu melhor ainda com a ditadura. Só faltou os dois saírem no tapa pra valer ao final da letra, ha ha ha.
Aliás, o nome desse disco é “Bons tempos, hein?” e o encarte, ilustrado e comentado pelo Millôr, trazia um comentário genial, que era mais ou menos assim: “O que será do nosso país se, daqui a algum tempo, olharmos pra trás (mais especificamente para a época da ditadura) e dizermos ‘Bons tempos, hein?’???”
Pois eu digo: “Bons tempos, hein???”. Algumas coisas melhoraram, mas culturalmente, a coisa degringolou demais…
É só rap exaltando traficante, funk exaltando bunda e fuzil, axé, pagode, sertanejo… Os sambas inteligentes foram esquecidos, a arte de cantar afinadamente foi deixada de lado, ninguém sabe mais o que foi o MPB-4, ninguém mais sabe tocar um instrumento musical, só querem saber de mixar batidas num aparelho eletrônico qualquer pra tocar depois na maior altura em 20 caixas de som dentro do porta-malas de um gol bolinha rebaixado, isso deprime mais do que as performances do Nelsinho Piquet…
Salve! Como é que vai? Amigo, há quanto tempo? Um ano ou mais… É um hino da MPB, principalmente com o MPB4!! Valeu Gomov? Dá-lhe MEDIANUEV!!
“Página imortal” de uma das melhores épocas da nossa música popular, “Amigo é Pra Essas Coisas” catapultou a carreira de Aldir Blanc ( o outro é o desconhecido Silvio da Silva Jr…)um compositor ainda iniciante. A gravação do bom MPB-4 é um primor de canto e contracanto entre os dois amigos que se revêem depois de longo tempo, um bem de vida e o outro caindo pelas tabelas.
O anticlimax é o verso final, pérola do nosso cancioneiro popular: “o apreço não tem preço, eu vivo ao deus-dará.”
Assim se fazia música neste país. Decaímos até nisso…
FG, vc precisa ver o Viviani, que faz a “voz padrão” da ESPN, Discovery, etc, cantando essa musica……é demais!!!!!
Peça pra ele te levar num ensaio do Paulinho…(basta falar isso…ele vai entender!)
Abraço!