ENCONTRO DA VIDA
RIO (debaixo de zero) – O relato do Jean Tosetto é muito emocionado, e entendo perfeitamente por quê.
Entusiasta do MP Lafer, o arquiteto do interior de São Paulo escreveu um livro sobre o carro, organiza encontros e passeios e viu, mais uma vez, o objeto de sua paixão virando notícia do outro lado do Atlântico. Na Alemanha, o MP Lafer tem fãs. E há um encontro que, neste ano, aconteceu em Colônia. Com o detalhe: Percival Lafer, criador do carro, foi até lá.
Faz parte dessa pequena e bela história, também, minha ex-namorada italiana Maria Cristina Gervasi, que depois de muitos anos e tentativas finalmente comprou um MP e o levou para Roma. Ela e Jean acabaram se conhecendo e viraram amigos. Cris, médica que participou da equipe que fez a autópsia em Ayrton Senna em Bolonha, vive hoje na Suíça com o marido e os filhos.
Vidas que se cruzam, amizades que nascem, momentos que se perpetuam.
Carros fazem coisas incríveis.
Eu que o diga. Tenho um Trabi por sua causa, canalha!!!
Carros antigos aproximam pessoas, FG. Tê-los é só pretexto para fazermos novos amigos e compartilhar histórias. E sobre os MPs, o pessoal de Curitiba é bem ativo expondo-os na Praça da Espanha aos sábados.
Meu vizinho tinha uma replica MP Lafer, montado em cima de um fusca… Quando moleque não se entende porque alguém gosta de carros velhos, depois que se apaixona fica claro.
Ae, Debrail o que vale é o amor que colocamos no mundo. Eu entendi.
Belo carro, bela história, bella gente!
Que sigam felizes por muitos anos pelas estradas da Europa.
Caro Flavio Gomes,
Quero deixar registrado meu agradecimento. Você, antes de todos os jornalistas, deu espaço para divulgação do livro do MP Lafer, antes mesmo dele ser impresso. Talvez você não saiba, mas seu post me ajudou a fechar o contrato com a gráfica, pois foi o representante dela que me procurou. Ele era leitor do seu blog.
E você fez isso de forma espontânea, pois seu coração é imenso. Penso que a Cris Gervasi concorda comigo.
Obrigado, camarada.
Caro Flávio, a coincidência entre esse texto e o texto do Ignácio de Loyola Brandão no Estadão de sexta-18/08/2017-caderno 2. Ele “falava” sobre o amor que sempre teve pelo MG/MP. Lindo texto. Confira! Abraços
Ia falar disso…
Minha mãe teve um dourado, como esse, nos idos de 86. Mas, com capota branca. Era lindo o carango!