Amém
SÃO PAULO (só com reza brava, mesmo) – Mais uma do Rui Pastor, que encontrou esta BMW conversível (acho mesmo é que capotou e arrancaram a capota) em Interlagos. Se não me engano, quem andou correndo (andou correndo?) com esse carro foi o Jan Balder.
Matuzas, Matuzas, quinta-feira ocupada, esta.
Caíque:
Vou esperar Tio Gomes liberar então…
Joaquim:
Pelas fotos colocadas aqui alguém errou nos cálculos da carroceria. Este final de semana mesmo estava vendo um Quatro Rodas com uma matéria sobre este F-Jr, mas não sabia que ele havia se transformado no Carcará.
O piloto Antonio Castro Prado faleceu num acidente besta em Guaporé – RS, em 3/10/81.
César, o chassi do Carcará foi cedido para o Norman Casari que o utilizou no Casari A-1. A carroceria de aluminio foi disponibilizada para a Glaspac, empresa especializada em carrocerias de fibra de vidro e construtora do buggy do mesmo nome. Esta, por sua vez, tendo que desocupar o terreno que ocupava, vendeu a carroceria como sucata de aluminio para um sucateiro, desaparecendo de vez. Essa réplica que está sendo feita pelo Bianco, deve sair igual ao original, uma vez que o chassi do Carcará nada mais era que um chassi de F-Júnior construido pelo Bianco e Chico Landi. Abs.
Cesar,
enviei a coisa de 3 minutos atrás as fotos do Casari A1, já restaurado Pelo Trevisan, acho que o FG irá postá-las.
Abraços.
Caíque.
Cesar,
O 910 da Hollywood era o que era piltado pelo Mario Olivetti, mas os donosd eram os Moraes da Speed Motors.
Joaquim:
Pois é… Se o Casari A1 foi feito do chassi do Carcará, que história é essa rolando aqui, que o Carcará foi desmanchado pela Vemag? Outra coisa: o Casari A1 pegou fogo e há pouco tempo, vi uma reportagem sobre o Museu do Paulo Trevisan, em que ao fundo apareceu o que parecia ser o A1 reconstruído (inclusive com as cores da Equipe Brahma e o Chopnicks no capô). Agora leio, aqui tb, que ele reconstruíu o Carcará. Será que aproveitou o chassi do A1?
Sobre o Porsche, só um reparo: Acho que ele estreou aqui no Rio, numa etapa do Campeonato Carioca.
Ao César Costa.
César, com relação ao Porsche 910 do olivetti, vc está correto. Esse carro estreou o patrocínio da Hollywood (O Sucesso) em uma prova pelo anel externo do Autódromo de Pinhais, aí por 70. Perdeu a corrida para a carretera do camilo, mas foi a estréia dos grandes patrocinadores no automobilismo brasileiro. Quanto ao Repe 227 era um chassi Royale alargado e reponteciado pelo Renato Peixoto que correu posteriormente pela Equipe Casari. O Casari A-1 era o chassi do Carcará, motor Ford V-8 e carroceria do AC. Estreou em Brasilia nos Mil km de 70, com Bob Sharp ao volante e abandonou a prova com problemas na suspensão. Abs.
Caíque & Joaquim:
Antes de ser dos irmãos Moraes, com aquele amarelo pálido horroroso, este Porsche foi importado pelo Mário Olivetti (alías, foi o primeiro carrão a ser importado. Depois vieram a Lola-T70 dos De Paoli e o GT-40 dos Cardoso) e era patrocinado pelos cigarros Hollywood (com uma pintura prá lá de psicodélica), que depois se bandearam para a Equipe Z, formando a equipe Hollywood.
O Joaquim falou do Royale, que virou Repe. Este carro não acabou se transformando no Casari A2? O A1 tinha motor V8 e frente de AC, né?
Pessoal, andei fora por uma semana e olha só que perdi. Bem, vamos lá, praticamente tudo já foi dito, só gostaria de acrescentar:
1 – Antonio Castro Prado morreu mesmo em Cascavel, nas circunstâncias já descritas.
2 – O BMW Esquife, ao contrário do que se acredita, não é o mesmo BMW capotado por Luisinho Pereira Bueno, numa prova do anel externo em Pinhais, aí por 69. Tratava-se de uma 2002, que foi serrada a capota pelo próprio Agnaldo de Góis. Vi esse carro em Brasilia, em 1970 nos Mil km de Brasilia (não me lembrem essa tragédia!!), nas mãos geniais de dois mestres: Ciro Cayres e Jan Balder. O carro abandonou por problemas de água na gasolina. Por aí, já dá prá imaginar a quantidade de água naquela prova.
3- Os Royale-Ford eram praticamente uns chassis de F-Ford alargados com motor Ford Cortina de 1600 cc. A Equipe Bino trouxe dois para o Brasil, um inclusive correu algum tempo com Sérgio Mattos. Outro, salvo engano, acabou nas mãos de Renato Peixoto, de Petrópolis, que o reponteciou e batizou de Repe 227. O do Luís Estêvão era equipado com motor Opala 2.5 e não sei se era o mesmo que acabou nas mãos do Marcos Troncon (patrocínio Safra-Wansat) que ganhou na categoria Div 4 – 2 litros na inauguração do Autódromo de Goiânia em 1974. Por enquanto, é só, abs, a todos.
Caíque,
Obrigado pelos 2 esclarecimentos.
Tenho a foto do Simca Carretera, não tenho certeza se do C.Cayres ou Bruno Castilho no pátio fechado daquela corrida, na sede do DER aqui em Curitiba. Quando eu aprender a lidar com fotos enviarei para o FG.
O 910 está junto com o 908 no Museu do Automobilismo Brasileiro em Passo Fundo – RS.
Caíque.
A muito tempo eu andava curioso para saber aonde foi parar o Porsche 907 MotoRadio do Angi Munhoz. Alguém sabe do 910-Hollywood? Quanto ao Castro Prado, morreu em Interlagos e não em Cascavel.
Falando de corridas em BH…
E o Nelson Weiss? Onde anda? Tinha um Opala (#38) preparadíssimo, andava muito, fez uma temporada discreta na F-3 Inglesa e sumiu. Trouxe uma mala de revistas de automobilismo que vieram parar na minha mão, mas infelizmente, junta a minhas 4Rodas e Auto Esporte, mofaram e viraram pó.
Ao Igor.
Sobre as corridas no Mineirão, se tiver dúvidas, consulte o Sereno. O cara sabe muito e ainda tem fotos fantásticas.
Um abraço.
PS: A BMW c/ capota da CEBEM também foi detonada pelo Paulo Gomes(?). Saldo: 3 BMW`s avariadas.
Expontânea !!!!
Desculpem-me ! Acho que estou ficando gago dos dedos…
PORSCHE 907
Não aconteceu nada com este carro em BH !
O 907pertencia ao Angi Munhoz, de Piracicaba, e corria pela Equipe Motorádio, do Chiquinho Lameirão.
Quando acabaram com as coridas de Grupo 5 no Brasil, o carro foi vendido para um dos Gracie, e ficou guardado na garagem da academia deles, na Av. Cidade Jardim, em Sampa.
Até que em um belo dia, ou melhor, noite, a %!@$&@#pegou fogo misteriosamente !
Entrou em combustão exportânea e não sobrou nada…
Cyro Caires também correu com essa BMW da CEBEM que era capotada e por isso teve a capota cortada.Era conhecida como “a BMW spyder da CEBEM” Seu fim foi em Belo Horizonte,na ùltima corrida em volta do MIneirão quando seu piloto deu uma rodada no final da reta e bateu de traseira numa cerca de eucalipto.Aposentaram a barata….Aliás essa corrida de BH acabou com a outra BMW da CEBEM(a vermelha com capota),o Furia Ferrari do Cristófaro que pegou fogo o Porsche 907 amarelinho(maravilhoso)Todo mundo aposentado.A corrida foi os “200 KM Brasileiros” em 1970.
Ao Eduardo Sereno,
Cara, vc entendeu tudo errado, qd disse (fuçar revistas) me referia à rsponsabilidade de escrever um site, não de participar do Blig.
Para o Blig eu tb fuço revistas, livros e o que mais houver.
Ao dizer que falo com os ex-pilotos era para dar mais credibilidade ao site.
Me desculpe, não tinha e não tem nada pessoal.
Continue postando sim, sua participação é importante.
Paulo
AO SERENO.
Que isso camarada? A absoluta maioria aqui adimira e agradece seus posts, informações fantásticas e muito bem redigidas. Parabéns!
PS: Obrigado pelas fotos históricas.
Sereno:
Peço encarecidamente que voce SEJA SERENO.
Basta dar uma lida de leve no que escreveram para o FG – e ainda escrevem.
Respeito sua postura e atitude, mas mire-se no exemplo dele.
Em qualquer bar de qualquer canto deste país voce encontra uma multidão de entendidos em futebol.
No nosso caso, os apaixonados por corridas, são poucos e raros.
Tudo que é raro é precioso.
Peço que continue.
É um imenso prazer ler essas passagens, escritas por esses poucos e raros, dentre os quais obviamente voce se inclui.
Continue, camarada.
Voce é um de nós.
Não sei se foram 5 chassis de Fúria, mas o primeiro n° 26 tinha motor de JK Alfa Romeo e era vermelho. O segundo, azul metálico era de Pedro Victor De Lamare, n° 84 e tinha motor 151 de Opala 4 cilindros. O terceiro era da Equipe CEBEM, com motor BMW 2000 4 cil,
azul. O quarto, com motor Lamborghini, prateado e tinha a bitola e carroceria traseira muito mais larga que a dianteira pois o motor era V 12 transversal. o quinto era com motor ferrari v 12, amarelo do Camilo Christófaro. Acho muito dificil o Toni Bianco ter modificado o chassi com motor FNM 4 cil longitudinal para acomodar um V 12 transversal, teria de reconstruir todo o chassi tubular traseiro, e os 2 tanques de combustivel laterais , no entre eixos eram muito maiores e largos, mais fácil fazer novo chassi. este lamborghini também tinha paralamas traseiros abertos no final da traseira, a lá Porsche 917 cauda curta, e persianas cobrindo o capô do motor e vidro traseiro.
Não vá embora Sereno, permaneça suas contribuições são excelentes! abraço!
Amigos,
Uma coisa que achei engraçado nesse blog, é que quando alguns participantes discordam da opinião dos outros, algumas vezes eles trocam farpas e outras vezes se ofendem mutuamente. Não farei o mesmo.
Como não sou o dono da verdade e sou um mero fuçador de revistas, me retiro das discussões desse blog e humildemente recolho à minha insignificância.
Um abraço a todos
Sereno
Sereno, Obrigado pela “audiência”.
Quanto ao Furia, acabei de fzer a página do Toni Bianco e ele afirmou mais de uma vez que foram 5. Mostrei à ele a página do Speedonline, mas ele reafirmou: “- Foram 5 os Furias”.
Observe que procuro fazer as páginas ouvindo os (e fotografando) os ex-pilotos e não “fuçando” revistas. Isso dá mais autenticidade.
Aproveitando, dos pilotos retratados lá no site, o Paschoal Nastromagario faleceu agora sabado dia 27 de maio.
Abçs…
Cesar,
O Porsche não era do Olivetti, era dos José Moraes e corria com uma pintura amarelo e preto (ou marrom bem escuro) e divulgava a loja dos Irmãos Moraes, a SpeedMotors.
Peralta,
Já conheço bem o seu site e acho que ele é uma grande iniciativa e uma inestimável contribuição para aqueles que gostam de antigomobilismo de competição no Brasil. Como sou louco por fotos dessa época, só fico triste pois as imagens do seu site, na sua grande maioria, são muito pequenas e muitas vezes nem dá pra se ver os detalhes dos carros. Mas mesmo assim gostaria de te dar os parabens.
Pelo que pesquisei, foram só três construídos. Infelizmente
Sereno:
A Lola a que vc se referiu era a mesma que o Emerson ganhou a Copa Brasil e o Porsche era do Mario Olivetti, antes de ser da equipe Hollywood. Minha única dúvida é a seguinte: vc disse que foram feitos apenas três Fúrias, mas me lembro claramente de um, já citado aqui, com motor do Miúra. Seria este o do Camilo?
Oops!!
Esqueci,
Dêm uma olhada no livro do Jan Balder: “Nos bastidores do automobilismo brasileiro”, lá tem a história desse BMW.
Abçs…
Sereno,
Dá uma olhada nesse site:
http://www.bandeiraquadriculada.com.br, lá vc pode dar uma polida nesses seus comentários, muito bons por sinal, mas com pequenas incorreções.
Abçs,
BMW
Um dos que correram com essa BMW foi Cyro Caires.Se não me engano ele foi om primeiro a correr com ela , depois acho que o Jan Balder também correu.
Mais um para a lista de Matuzas-Enciclopédia: SERENO.
Cada vez mais me convenço que faltava mesmo um espaço como esse. Inacreditável a qualidade e quantidade de informações, direto da fonte, contada por quem as viveu de fato.
Lembram das 4R antigas, esperadas ansiosamente na banca?
Pois é, agora os leitores deste Blog despejam diáriamente um volume incrível de informação de qualidade…
Muito bom, muito dez.
Quem vai estar em Interlagos dia 10? Avisem, comuniquem, informem…
vf
Sereno,
Um destes Furias está aqui em Brasília com um piloto de nome Vicente, inclusive, ele correu os mil kilômetros de Brasília a uns 2 ou 3 anos atrás e andou até bem, mas não terminou a prova. Este Fúria é vermelho com mecânica de alfa de 6 cilindros e segundo o próprio piloto, que é proprietário do mesmo, ele pertenceu ao ex-piloto Jaime Silva.
Jovino
Caro Marcos,
Os dados que passei foram tirados das duas revistas especializadas da época (Quatro Rodas e Auto Esporte) e ambas fizeram uma grande cobertura da prova, com muitas fotos coloridas inclusive. Além disso, consultei os jornais locais da época que cobriram a prova, asisti aos treinos e a corrida, tive acesso aos boxes e vi os carros. Aliás, a corrida foi uma verdadeira bagunça, não tinha a menor segurança. O público era contido apenas por cordas de isolamento e a pista de rua, totalmente circundada por guias (ou meio fio, como dizem por aqui) era invadida a todo instante por pessoas atravessando de um lado para o outro. Os boxes eram abertos e uma multidão de curiosos se enfiava por entre os carros.
Portanto, posso afirmar com certeza:
1 – A Lola era mesmo a T-210 com patrocínio dos cigarros Hollywood, a mesma que Tite Catapani pilotou nas cores amarela e verde, da equipe Bino e também Wilson Fittipaldi a pilotou em uma prova do campeonato mundial de Marcas em Buenos Aires – Argentina em 1972, também pela mesma equipe.
Pelo que eu sei e peço que me corrijam se eu estiver errado, nenhuma Lola T-212 (que era bem parecida com a 210) nunca correu no Brasil. A informação que tenho é que esse é o mesmo carro em que Emerson Fittipaldi correu e venceu a Copa Brasil em 1970 e o carro tinha a cor laranja. Quem tiver revistas desse período poderá comprovar.
2 – Sou mineiro e realmente afirmo que o Porsche 910 foi comprado por Clóvis Ferreira, pois depois disso eu o vi por diversas vazes aqui em BH. Clóvis bananinha, como era conhecido por aqui, inclusive participou dos 500 km de Interlagos de 72 com esse carro, ainda nas cores da Hollywood. Depois disso não sei mais qual foi o destino do carro.
3 – Como todos sabem, o Camilo Christófaro tinha uma Ferrari GTO, que na realidade não era uma GTO. Era uma Ferrari 250 TR de 1958 importada por Celso Lara Barberis que foi enviada pelo 2º proprietário Paulo César Newlands para o Carrozzerieri Drogo na Itália para a colocação de uma nova carroceria de Ferrari 250 GTO que era o carro sensação daquela época. Drogo fez a sua versão da GTO que era bem diferente das GTOs de fábrica. Toda vez que ele corria com essa Ferrari, era uma polêmica danada e aconteciam vários protestos por parte dos outros pilotos, com relação à categoria que ela se enquadraria. Camilo acabou se cansando disso e acabou desmontando parcialmente a GTO aproveitando as rodas raiadas, a suspensão dianteira, a caixa de câmbio e o diferencial desse carro na sua carretera Chevrolet com motor Corvette e o motor Ferrari foi usado no seu Fúria.
4- Foram construídos apenas 3 protótipos Fúria. O Fúria Lamborghini foi o de chassis número 1 que sempre pertenceu a Jaime Silva. Inicialmente esse carro corria com mecânica FNM 2150 (na cor vermelha) e posteriormente usou a mecânica BMW (carro azul), sendo depois totalmente remodelado e passou a usar o motor Lamborghini V12( na cor prata), que foi pilotado por Jaime Silva nos 500 kms de Interlagos em 1972, além de outras provas.
O Fúria de chassis número 2 foi feito para Pedro Victor Delamare e era equipado com motor Chevrolet Opala 4 Cilindros 2800cc. Posteriormente esse caro foi vendido para o piloto Olavo Pires de Brasília ou de Goiânia, não sei ao certo.
O chassis nº 3 foi feito para Camilo Christófaro que inicialmente correu usando o seu motor Ferrari V-12 de 4.100 cc. da GTO. Com esse motor, Camilo correu a 2ª Etapa da Copa Brasil em Interlagos em dezembro de 1971 e os 200 Km de Belo Horizonte em agosto de 1972. Depois o carro, ainda nas mão de Camilo, passou a usar o motor Dodge Dart V-8.
Para maiores informações entre no Google e digite “Participações do Protótipo Fúria”
.
5 – Sobre o Royale Ford, era o mesmo carro trazido pela equipe Bino para correr a Copa Brasil de 1970 e acabou ficando. Depois de algum tempo foi vendido para o piloto Sérgio Sandri, que correu pouco com o carro (ainda com o motor Ford). Ele bateu o Royale em uma prova em Interlagos e o carro ficou bastante destruído. Posteriormente o carro foi vendido para Eduardo Celidônio que, por dificuldades de importação de peças para o motor Ford inglês, trocou por um motor Alfa Romeo. Depois disso não sei mais o que foi feito do carro e as revistas que cobriram a corrida em BH dão conta que ele usava um motor Chevrolet.
Um abraço
Sereno
O Furia do Camilo era com motor ferrari sim, V 12 ate hoje ta na oficina dele no caninde com o filho dele. Furia lamborghini quem guiava era o Jaime Silva. O lamborghini usava a mecanica de um miura dos Calfat que foi destruido num acidente na castelo branco
Consegui meu objetivo…
Mefistófeles NÃO É o Veloz HP.
E agora, o que acontece?
Nosso Matuza-Enciclopédia sumiu, evaporou…
Interessante que outros surgiram…
Com uma memória absurda, uma bagagem maravilhosa…
Pergunto: Estarão em Interlagos no próximo dia 10? Por favor, respondam…
Lembro-me bem desta BMW, pois correu algumas vezes os Mil Kilômetros de Brasília pilotada pelo Jan Balder, mas não sei o outro piloto e andava muito.
Temos que ressuscitar o Veloz e Joaquim que desapareceram.
Jovino
Marcos, data venia : o acidente do Castro Prado não foi em Interlagos, foi em Cascavel. se não me engano. Nào foi sarrafo; foi um tronco de eucalipto que puseram como cancela. A pista já tinha fechado e ele , no anoitecer, tentou dar uma última volta volta para ver o ajuste do carro. Foi um fim trágico para uma pessoa muito legal.
Algumas correções:
A Lola era uma T212, e apesar de ter participado com as cores da Hollywood, pertencia mesmo ao Tite-Flexa !
O Porsche 910 não era do Clovis, mas este sim era da Equipe Hollywood.
O Furia do Camilo não usava motor Ferrari, mas sim um V12 Lamborghini.
O Royale não era Chevrolet, tinha motor Ford.
O Luiz Estevão de Brasília – Grupo OK – gente finíssima, que sempre recebia a turma do RJ e Sampa como um Lord; era sim o mesmo que veio a ser o Senador cassado.
O Castro Prado era outro boa-praça lá de Ribeirão Preto, e que infelizmente teve uma morte trágica em Interlagos, em um treino da Super Vee, degolado por um sarrafo que um imbecil colocou na saida do box.
Ao Sereno.
Se for possível me mande as fotos scaneadas. Serão um presente além de qualquer agradecimento.
Meu e-mail é esse acima ([email protected]).
Ao Sereno.
Grande memória e conhecimento, valeu!
CEBEM, esse nome queria lembrar a muito tempo.
A 4Rodas fez uma reportagem maravilhosa sobre a última(?) corrida no Mineirão, com fotos daquelas maravilhosas máquinas: Porche, Lola, Avallone, BMW, Alfa, Fuscas encapetados (o gênio Toninho da Matta com um 1800da SpeedChop dando pressão nas BMW e Alfa da CEBEM e Jolly Gancia), Opala, Puma, protótipos e etc. Eu tinha esse exemplar da revista mas mofou no armário e desintegrou. Que perda!!!
Era loucura (em termos de segurança) aquelas corridas no Mineirão, mas eram fantástica. A elite dos pilotos e equipes passaram por lá. Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi com o histórico Fusca 2 motores (quebrava, voltava e voava, eram incríveisas curvas do Wilsinho, limite total, um centímetro do meio fio, balaio de segundos nos demais),
os Porche da Hollyood, a Lola da Brahma (T-70?) e tec.
E todos assistindo nas saídas de curvas, sem qualquer proteção/barreira a 15 centímetros da pista sobreviveram. Deus é grande…
E o
Amigos,
Fiz um comentário sobre a BMW spyder da foto e posteriormente fui consultar as revistas da época e na realidade para a corrida em BH em 1972, realizada no anel externo do estádio Mineirão, a equipe CEBEM trouxe três BMWs 2000. A spyder para Paulo Gomes, uma normal (coupê) nas mesmas cores (azul e branca), cujo piloto não me lembro quem era e as revistas da época também não citam (pois ela nem mesmo chegou a correr) e a 3ª. era uma 2000 Schnitzer vermelha para Agnaldo de Góes, que era o representante da marca no Brasil, dono da concessionária CEBEM.
No sábado à tarde, eu estava na pista assistindo aos treinos, quando a BMW coupe azul e banca, cujo piloto não sei quem era, passou por mim numa reta de uns 200 metros de pé embaixo e no final dessa reta havia uma curva de 90 graus à esquerda.. O cara vinha muito rápido e ao tentar reduzir as marchas para fazer a curva, notei que o câmbio deixou de funcionar, ficando travado em ponto morto. O piloto tentava desesperadamente engatar alguma marcha, mas nada entrava. O carro continuava embalado, em ponto morto e acho que o cara ficou tentando reduzir as marchas por tempo demais e em cima da curva ele não conseguiu para o carro só no freio. A BMW coupe saiu reto, bateu de frente na guia e saiu capotando de frente dentro de um lote vago que ficava entre uma casa e uma churrascaria cheia de gente assistindo a corrida.
Logo em seguida, Paulo Gomes, que andava muito e barbarizava com a Spyder deu uma pancada feia na guia, saiu da pista e o carro incendiou em seguida, ficando bastante danificado.
Para a corrida de domingo, Agnaldo de Góes cedeu sua BMW 2000 Schnitzer para Paulão correr, já que os outros dois estavam destruídos. Na corrida, Paulão andava feito louco tentando ultrapassar Antonio de Castro com uma Alfa GTA da equipe Jolly. Duelaram por muitas voltas de forma espetacular até que Paulão bateu na guia e capotou a espetacularmente a BMW que havia restado da equipe Cebem. Acho que esse carro era o de uso particular de Agnaldo de Góes.
O fato curioso é que talvez Paulão tenha sido o único piloto do mundo a destruir duas BMWs em menos de 24 horas.
A corrida foi vencida por Tite Catapani com a Lota T-210 da equipe Hollywood, ficando em 2° Clóvis Ferreira com o Porsche 910, piloto mineiro que havia acabado de comprar carro da equipe Hollywood e teve ainda outros bons carros como o Porsche 907 de Angi Munhoz, o Fúria motor Ferrari de Camilo Christófaro, o Avallone Chrysler de Antonio Carlos Avalone e um Royale Chevrolet de Luiz Estevão (seria aquele ex-senador corrupto que foi cassado?) Tenho vária fotos dessa prova escaneadas, inclusive da BMW de Paulão depois da capotada. Assim que eu souber como eu mando.
A prova mais famosa que o carro venceu foi mesmo os 1500 Km de Interlagos em 1970. As Mil Milhas de 1970 foram Vencidas por Alcides e Abilio Diniz num Alfa Romeo GTAm 2000 Autodelta, Carroceria com partes de Aluminio. e foi a primeira Mil Milhas após a 1a reforma do autódromo que levou quase 2 anos
Amigos não sou o ausente por ora Veloz HP , que era um aditivo de oleo antigo. A equipe BMW era a CEBEM, importadora e distribuidora dos carros
Aos sábios e prestativos frequentadores, como se chamava a equipe que “representava” a BMW na época?
Agradeço a resposta.
Não, acho que o VELOZ está de férias ou viajando a trabalho. Aliás, cadê o Joaquim? Acho que vou enviar um e-mail prá ele.
E aí, estarei certo?
Pergunta para os demais, que não sei se são matuzaléns como os já citados…
Os dois são velhinhos como eu…
Que acham os demais blogueiros, Srs. JCesar, Askjao, Caique, Ingo, Sereno Eduardo, Toty, Johnny’O, Ricardo Bifulco, Máximo, Vitão, Jovino, Lawrence, Marcelo Foresti e mais um monte que esqueci?
Será o Mefistófeles o homem que sumiu?
Respostas, respostas…
Pronto, pessoal.
Acho que apareceu o Veloz HP…
Só pode ser a mesma pessoa, e seu novo “apelido” é MEFISTÓFELES.
Não consigo acreditar que além do Joaquim, Brandão e Veloz HP tenha mais um matuza-enciclopédia !!!!
Mefistófeles: Será voce o Veloz HP?