EUA, by Jung
SÃO PAULO (fado triste) – Andre Jung, O Sensato, analisa o GP dos EUA em sua coluna Apex de hoje no Grande Prêmio, fazendo uma reflexão sobre a presença da F-1 no país.
SÃO PAULO (fado triste) – Andre Jung, O Sensato, analisa o GP dos EUA em sua coluna Apex de hoje no Grande Prêmio, fazendo uma reflexão sobre a presença da F-1 no país.
Não tenho certeza se as mocinhas delicadas que correm na F-1 hoje (exceção feita a Schumacão, Villeneuve e Montoya) topariam enfrentar a curva Saca-Rolha , aquele S em mergulho, mas seria uma boa. Pessoalmente sugeriria Road America, em Elkhart Lake, mas ela fica no grande vazio…
Acho que ao invés de ter adaptado Indianápolis, era melhor a F-1 ter utilizado um circuito já existente, como Laguna Seca e Watkins Glen, que possuem traçados mais atraentes que muitas das pistas utilizada na F-1, inclusive esse circuito misto de kart que fizeram em Indy.
Podemos adaptar a frase para vazio intelectual entre o oiapoque e o chuí. Ou entre londres e toquio.
Serei o segundo a me aproriar (ou expropriar) dessa expressão, entre NY e Califórnia… Finalmente poderei aposentar a antiguíssima expressão “americano médio”.
Acho que se o pessoal da F1 fosse macho mesmo, corria em Laguna.
Segurança? Modifiquem alguma coisa, como saídas de escape, alarguem a pistas em dois ou três trechos que já está bom…
As sérias limitações a respeito de traçado são um dos maiores problemas da F1 atual.
F1 em Laguna, uma das pistas mais desafiantes do mundo, seria fantástico!
Pô, não havia 120 mil pagantes em Indianápolis? O Jung queria o quê? Se as arquibancadas pareciam vazias, se deve ao fato de haver meio milhão de assentos lá.
Quantos vão à Interlagos na F1? A metade dos americanos que estiveram na Indy domingo? Ah, bom.
Laguna Seca é minha preferida. Traçado e topografia fantásticos. Além disso fica pertinho de Carmel, que é dukacete, e a umas 2 horas de San Francisco. E pertinho do mar. A F1 tem que conhecer.
Jonny, realmente Miami seria uma boa, ou talvez um retorno ao velho traçado de Long Beach (o novo, usado pela CART, é horrível), por falar em coisas históricas. Além do mais, Long Beach, apesar de ser um paraíso de idosos aposentados, é na California, um dos poucos locais intelectualmente vivos dos EUA. Outra alternativa, já que Ecclestone quer ostentação, seria fazer um circuito de rua em Hollywood, com largada na Rodeo Drive. Se possível, com a Carmem Electra dando a bandeirada de chegada! OK, viajei demais nessa…
Bianchini ,tá certo ! Só que realmente GP dos EUA ,pra mim e classico gera grandes recordações,sei lá , o pais é tão grande ,a tanta diferença regional,talvez Miami seja o lugar certo.
“Grande vazio intelectual entre NY e a Califórnia” foi das melhores coisas que li. Certamente vou me apropriar de tal definição!
Johnny O’, realmente tem coisas piores, por exemplo, Hungaroring e Barcelona, mas o grande problema dos EUA é a diferença de filosofia entre as categorias americanas e a F-1. Nos EUA tudo é feito para o público, aquelas longas sessões de autógrafos após os treinos, material promocional com fotos dos pilotos, e na F-1 o ênfase é na tecnologia e os pilotos só vão a eventos promocionais obrigados pelos patrocinadores. Realmente o cidadão do “miolo” dos EUA, aquele capiau que mora no grande vazio intelectual entre New York e a California, acha a F-1 muito da metida a besta.
Pra mim GP dos EUA não pode sair,
tem coisas piores no calendario.
Mais do que bem vinda a coluna produzida por André Jung. Suas observações sobre a presença da F1 na terra do “Uncle Sam” são tão precisas como as que o Flávio Gomes expressou à página 168 do Anuário RLeme Automotor (edição 2000/2001). Ao mesmo tempo em que peço licença ao FG para utilizar in verbis suas frases, peço também a atenção do internauta para algo escrito no final de 2000 e que, me parece, permanece igual: “Esses pilotos dão menos autógrafos que o Papa”, escreveu, inconformado, o repórter Michael Pointer, do “The Indianapolis Star”. “A F-1 restringe o acesso dos fãs e jornalistas, e as equipes têm direito a pouquissimas credenciais para os convidados. Você precisa ser um presidente ou um rei para conseguir uma”.
With kind regards,
Paulo
Até agora lia os textos do Jung com certo interesse. Porém, após afirmar que o GP dos EUA foram marcados por dois momentos antagônicos, citados por ele sendo a primeira vitória do Émerson e a morte de Cevert, me faz pensar que como colunista ele continua sendo um bom baterista.
Simplesmente esqueceu, ou não quis mencionar, o grande feito conquistado em Las Vegas, em 1981, por Nélson Piquet. O primeiro título mundial de F1, deste que esta entre os 05 maiores pilotos da história do automobilismo.
Que mancada hein! Sr. Baterista….
Bem que o Jung podia fazer que nem o Itiberê, colocar a coluna dele ja na segunda! :)