Garoto atrevido
SÃO PAULO (e carro bigodudo) – Já que falamos em ultrapassagens, é legal ver de novo estas trocas de posições entre Senna e Alesi no GP dos EUA de 1990 em Phoenix.
Jean era um garoto atrevido e muitíssimo talentoso, que errou o passo quando desistiu de ir para a Williams e assinou um outro contrato com a Ferrari, deixando de correr para o time inglês numa de suas melhores fases.
Frank Williams só liberou o francês porque a Ferrari lhe presenteou com um carro de F-1. Que estava no museu de Grove até uns anos atrás, mas me contaram que foi leiloado.
Cortesia do blogueiro Nelson Biagio Júnior, que procura um Fiat para correr na Superclassic, mas vai correr escondido da mulher e já decidiu pintar na porta do carro “Nelson Biagio Neto”, para enganar a própria.
FG,
O Alesi chegou com pinta de campeão mesmo, mas, o que mais me chamou atenção na carreira dele foi exatamente o 1º treino em Phoenix, já de Ferrari, quando ele vinha fazendo uma volta pra pole e deu uma PANCA no muro!!
Isto para mim foi o divisor de aguas na carreira….nunca mais foi o mesmo……
Abs
Fala Veloz,
tb vi essa revista e vi as fotos dessa garagem em que aparecem 2 carrocerias com várias peças jogadas no chão, o kmais interessante é que essa mesma foto tb aparece, agora não me lembro bem, acho que na Classic Cars inglesa.
lembro desta entrevista do Piquet.
ele não disse que o Alesi seria “bonzinho”; comentando sobre alguns pilotos que tinham tudo para ser, e não foram, ele citou o Alesi como exemplo de piloto muito “veloz”, mas sem caráter.
Alesi fez uma escolha errada e estragou sua carreira. Deixou de guiar pela Williams de outro planeta para pegar a Ferrari na sua pior fase.
Coisa linda! Nem me lembrava mais dessa corrida. A imagem no box do engenheiro responsável pelos motores Honda na época (não me lembro mais o nome dele) rindo, é perfeita.
Flavio, com relação às letras maiúsculas não se esqueça de que somos, em boa parte, MATUZAS. Cê vai ver – ou melhor deixar de ver – quando chegar nos 40…
Ali em baixo tem uma discussão sobre se o Alesi era bonzinho ou mau caráter, como teria dito o Piquet. Não lembro dessa imagem de bonzinho do Alesi, sempre agressivo e acho que um cara injustamente esquecido por ser bonzinho demais, embora bom piloto, era o Thierry Boutsen.
Mas não Alesi, que foi embora sem deixar saudades, salvo por essa briga com o Senna que é realmente linda. E de Tyrrell…
Esse pega do Senna e do Alesi foi muito bom ! O garoto adorava circuitos de rua … e o Alesi causou boa surpresa na época … saudades !
Abraços a todos !
Luiz Fernando
Paulo Mendes, você acaba de ganhar uma licença permanente e única para escrever em maiúsculas, se isso te ajuda.
Desculpe o mau-jeito. Como disse, sou um blogueiro maníaco.
Ué, agora não entendi mais nada, o Alesi não era o amigo do Piquet que ficava andando com ele de barco, avião, helicoptero (tem uma boa história do Piquet pousando o helicóptero no barco dele…) para cima e baixo?
Vi tb a matéria do comando da Madrugada…estava ótima…apesar de como sempre um assunto interessante não ter sido devidamente bem explorado…
Quanto ao Jean Alesi…o cara andava bem…mas não era aquilo tudo…talvez hoje na era videogame da F1…ele andasse do meio pra frente…
Quanto ao sumiço de carros clássicos…hoje no autoesporte…um comentário chamoou a atenção…a ida de KG´s daqui pra Alemanha…pois lá os modelos daqui são raros e valem bem mais….
Ou seja…infelizmente nossos clássicos acabarão em alguma garagem do primeiro mundo…outro dia vendo sites de clubes e fotos dos encontros…encontrei alguns SP2 nos EUA e Alemanha…outro pais que está havendo um sumiço de antigos é o Uruguai…tem pessoas especializadas em caçar carros antigos…tirar fotos e enviá-las a colecionadores…que vêm e negociam…só para citar…eu vi..um Ford Coupé 1940…mais inteiro impossível…que foi devidamente “vendido” por um carro zero e alguns dinares….num método digamos não tão legal….e uma das coisas inexplicáveis…é o Uruguai ser fonte quase inesgotável de peças para as simpáticas Romi isettas…
[]’s
Em uma entrevista perguntaram ao Nelson Piquet o que ele achava do Alesi como piloto: Ele é um cara muito legal mas não tem carater.
É, piloto não pode ser bonzinho.
Ae Pessoal gomes da uma olhada nessa publicação aqui por favor coloque num post o link e me diga oque acha !!!
http://velocidademaxima2.zip.net/
Alesi teve ali seus 15 minutos, como dizia Andy Warhol…… Só isso.
Tipo daquela viúva da novela que foi sem nunca ter sido.
VELOZ, infelizmente a cada dia que passa tomamos conhecimento de que mais alguns dos “nossos” carros estão indo embora.
As Kombis, os Karmann Ghias, os SP2 entre outros, estão sendo levados para o exterior, sim.
E alguns Interlagos tambem se foram, apesar desse frances ter levado apenas um.
Fora alguns carros famosos como Maserattis e Ferraris de competição vendidas tambem para o exterior.
Há alguns anos atras, eu escrevi ao Nasser comentando sobre isso, e perguntando sobre a Lei que proibia essa evasão.
E ele me explicou que não existe lei, e sim uma “Instrução Normativa”, dificilmente cumprida.
Eu, como você, tambem acho que acreditar em intercambio em uma hora dessas, é o mesmo que acreditar em coelhinho da pascoa.
No nosso país, famoso por ter “leis que pegam, e leis que não pegam”, imagine se alguem vai respeitar as tais “normas”.
Enquanto isso…
Sobre os comentários do VELOZ HP, ainda fora do tema do tópico, fiquei muito interessado ao saber que, felizmente, o tal francês só conseguiu levar embora um.
VELOZ, tem algum endereço, eletrônico ou não, desse cara? Estou interessado em saber se ele vende os que não conseguiu levar.
Como postei há alguns dias atrás, já tive DKWs, e fui acometido do mal que vitimou o Bird: Desejo de mais desempenho. Troquei os decas por berlineta, toda incrementada e modificada; Carroceria do Alpine A110 (a nossa era A108), e motor VW 1800cc, P3, dois Solex duplos, e etc. Infelizmente, ela pegou fogo, e não sobrou nada. Desde então (lá se vão vinte e poucos anos), tenho procurado, e não encontrado, nenhuma ao meu alcance. Por isso o interesse.. Abs.
escrevi com maiúsculas por problema de vista cansada, não tive a intenção de gritar com ninguém. meus filhos me alertaram que é falta de etiqueta na internet escrever maiúsculas, por isso humildemente desculpe-me.
O Alesi além de bom piloto, era muito gente fina…
Com essa história do Alesi, dá pra perceber a importância que Frank Williams dá a seus pilotos. Por isso, ele nunca foi de se esforçar para segurar ou contratar bons pilotos, eles que iam atrás quando a equipe era Top. Piloto não faz milagre, mas se eles não fossem importantes, não existiriam. Deve ser por isso que a Williams está como estaá hoje…
desculpe-me.
Ao Fabio,
A matéria que vc assistiu na Band neste sábado,foi realizada no dia do primeiro farnel,em 10.06.06.O “nosso” #96 bateu no treino para a prova do segundo farnel em 15.07.06.Mas fique tranquilo que os meninos fizeram uns reparos de emergência,que disfarçaram bem a panca.Em breve ele estará recuperado.
Abraços….
Flávio, me desculpe por falar de outro assunto que não o do post, mas tenho em mãos a revista Berlinette nº 14 de origem francesa, especializada em Renaults de competição antigos.
Comprei-a ontem, portanto é a edição do mês de julho e a capa mostra em destaque uma foto do Alpine A-110, carro que por aqui foi chamado de Interlagos. Logo abaixo uma foto menor com o título “L`Aventure Interlagos”.
Pois bem, da página 28 até a 35, é contada muito rapidamente a história da fabricação do Interlagos pela Willys Overland do Brasil, porém o destaque não é esse e sim a entrevista do Hervé Charbonneaux, fundador da Rallystory, que conta a odisséia que ele passou aqui no Brasil garimpando esses carros, catalogando-os e inclusive comprando e exportando-os para Paris, sua morada por lá.
São 8 páginas repletas de fotos que ele mesmo tirou de vários Interlagos escondidos pelo Brasil afora, inclusive um galpão com vários deles em cima de carrocerias de caminhão e outra numa espécie de sítio onde dois deles estavam meio desmontados e a sala da casa cheia de peças pelo chão.
Na última página da matéria, a 30, tem até uma foto da capa da revista Quatro Rodas nº 55 de fevereiro de 1965 onde aparece o Bird Clemente sorridente e vestido de macacão e capacete ao lado da sua amarelinha nº 22, uma da Mecânica Popular com o Salão do Automóvel de 1961/62 e também um mapa do Brasil mostrando a posição das cidades onde o cara percorreu procurando as berlinetas.
Pelo que entendi o cara queria levar 6 carros mas a burocracia foi tamanha que ele ATÉ AGORA só levou um, comprado em Brasília e restaurado em 1994, modelo do ano 1964 com motor 1093 na cor preta e interior vermelho.
Será que a eterna condição de exportador do Brasil de matérias primas, vai se bandear também para matérias culturais ?
Há uma lei no campo que diz que onde passa um boi passa uma boiada.
Não sou contra intercâmbio cultural, muito pelo contrário, mas conhecendo nossa terra e nosso povo, esse intercâmbio será de uma mão só, e com rota só de ida.
Mas o que se esperar de um país cujo nome é uma comodity, uma planta que se cortava e se levava embora para os outros usarem e lucrarem.
Nasceu como Terra de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz (ou o contrário nem lembro mais) e por fim Brasil, nome da planta extraida até a extinção, e que por séculos foi a única razão de se querer ter esse território.
É tudo isso mesmo que entendi dessa história, Flávio ?
O seu amigo historiador e colecionador Nasser lá de Brasília, que acaba de lançar o livro da história do Democrata, sabe algo a respeito desse francês e esse Interlagos comprado e levado por ele ?
Jonny é, realmente essa sua teoria e de alguns outros bloggeiros tem fundamento, porem queria acrescentar, quem já não assistiu Racing is in my Blood, sobre a trajetória do Ayrton, tudo que se fala ali é pressão, pressão, política, jogatina dos poderosos onde os pilotos se tornam apenas figurantes num teatro dirigido por alguns, dai fica minha opinião, o Alesi poderia ter se dado melhor se fosse mais agressivo no seu intelecto e não bonzinho como o Rubinho, parece que a F-1 não gosta desse tipo de caráter e acaba por destruí-lo ou simplesmente fazem com que caiam na gozação ou no esquecimento, é uma pena, lembro do Ayrton falando sobre a temporada de 91, segundo ele foi uma das mais esportivas que ele já tinha participado, sem jogos políticos (aparentes é claro) apenas um campeonato técnico e esportivo, bons tempos aqueles!
Muito cuidado tbam com assuntos off topic,né FG.Vai pro lixo sem dó.Né FG.rs
Paulo Mendes, você que chegou agora, seja muito bem-vindo. Aqui, como em todo lugar, há algumas regrinhas básicas de convivência e pequenas coisinhas que aborrecem o maníaco do dono do blog. Uma delas são comentários INTEIROS EM MAIÚSCULAS, dão a impressão de que o autor está gritando, e não gosto de barulho, exceto de motores 2 tempos.
Com eu disse, bem-vindo. Mas em minúsculas, por favor.
Bom aos q possuem insonia como eu puderam ver o #96 totalmente recuperado na materia do programa Comando da Madrugada na Band
realmente deu gosto de ver o trabalho
parabens aos mecanicos
fikou muito bom….
Bom dia galera.
Só para dar um tempêro no assunto Alesi, é interessante saber que os pais dele são italianos da Sicília, e imigraram para a França onde fizeram a vida. Quando o Jean nasceu deram a ele um nome italiano como a família, Geovanni Alesi ( pronuncia-se Alési ) e o moleque passou a ser discriminado em todos os lugares pois achavam que era imigrante e não francês. Rebatizaram então o pimpolho como Jean Alesi, que nada mais é do que a mesma coisa, só que em francês.
Por ironia do destino o maior auge na vida dele foi quando pilotou pela Ferrari, tão italiana quanto seus pais….
O Thiago lembrou ali em baixo que havia romantismo. Havia também tecnologia em campos como aerodinâmica e mecânica (não era tudo software). E havia braço.
O Alesi era romântico, mas não era braço. Não para os altos padrões daquele tempo. Hoje, talvez fosse alguém.
Tecnicamente, acho que ele era do nivel do Barrichello: bonzinho, rápido de vez em quando.
Petrus Portilho,
Como vai meu amigo, na minha opinião,o Alesi nasceu atrasado ,deveria ter nascido uns 10 anos antes, ele tinha aquele estilo mais sujo de pilotar ,veja o Clay Regazoni,fez sucesso nos anos 70,e provavelmente jamais se enquadraria nos anos 90, lógico que tem os fora de serie ,mas no caso do Alesi acredito que seu estilo não se enquadrou depois das mudanças de 94.
Tem outros exemplos ,o proprio Emerson não se adaptou aos carro asa ,com a proibição destes ,Laffite,Arnoux,nunca mais foram os mesmos.
Complementando o que o pedro escreveu aí embaixo para os blogueiros que querem postar videos do Y.T. , vai uma dica: Existe uma caixinha escrita ABOUT THIS VIDEO….
aí tem uma linha escrita URL com um endereço. Cliquem ali, copiem e colem. Vai vir o endereço abreviado, sem aquelas extensões inúteis enooormes…..
exatamente como o pedro escreveu.
Grande disputa entre Senna e Alesi em 90, abrindo o campeonato….
de Tyrrell ainda…..a Tyrrell ainda existia…..
o romantismo ainda respirava…
Tem, por exemplo, esse vídeo do Hakkinen testando a McLaren F1 de rua:
youtube.com/watch?v=_7QhUv6gdq4
Gente, se tirar a parte inútil dos links da Youtube cabe aqui sem corromper, assim o link http://www.youtube.com/watch?v=
Fqkezu4Le98&mode=related&search=
Pode ficar assim:
youtube.com/watch?v=Fqkezu4Le98
Outro dia ela me disse que achava melhor eu investir o que gastarei na compra do carro e em sua preparação para corrida, na H.Stern, em jóias para ela, é claro…
Acho que não vai rolar…rs!!!!!
Abraços,
Eu acredito que o Alesi foi o último dos românticos da F1. Duvido que fosse piloto “pra ganhar campeonato” pois seu estilo me lembrava o do Villeneuve.
Talvez por azar de entrar na Ferrari numa de suas piores fases ou por falta de competência para ajudar a desenvolver um carro competitivo mas o que o “enterrou” na F1 foi seu amor pela Ferrari.
Outro cara promissor, mas que teremeos que esperar pra saber se vai gerar frutos é o tal Sutil, test driver da MF1, e mesmo considerando ser o terciero carro, que anda com menos gasolina e tem pneus pra gastar, ele tem feito tempos muito rápidos nas sextas, algo surpreendente se levarmos em conta o carro dele
GOSTAVA MUITO DO ALESI.
É engraçado, não dá para entender como pilotos fazem um corrida assim no inicio da carreira e depois somem, murchão, somem,Flavio, será que não existe uma teoria para mostrar o que acontece com esse tipo de piloto, ou será que a F1 é tão masacrante que destroi o piloto por dentro? Alguem tem alguma teoria???
bom.. tenho lido a algum tempo o blog… e a proveitado muitos videos daqui…
não sei se é por aqui que o pessoal manda…
mas queria mandar um que não é lada nem nada…
mas são alguns carros de sangue quente.. hehehehe
http://www.youtube.com/watch?v=Fqkezu4Le98&mode=related&search=
Pensei que a exemplo de seu xará famoso, ele fosse escrever Junior com “G”…
Se fosse na Fórmula 1 de hoje esse pega não teria acontecido, mesmo em circuito de rua, pois os carros atuais freiam já dentro da curva. Não dá para disputar freada.