Língua grande…
SÃO PAULO (faz o homem gemer sem sentir dor) – Nordeste brasileiro, 1969. Dois cabras da peste seguem para Fortaleza com um Fusca de corrida na caçamba. Parados por um comando policial, começa a confusão.
É a deliciosa história relatada pelo membro da Academia Anapolense de Letras Joaquim Lopes na coluna Retrovisor de hoje.
O instantâneo registra o momento em que o autor do texto,
foragido de sua cidade, lê no jornal as notícias sobre a
caçada a ele e seu comparsa empreendida por furiosos pilotos
e patrocinadores de certa região de Goiás
PRI
Olá, até q enfim né, antes tarde q nunca.Não conheço o Milton, mas com certeza é dos bons, álias, temos ótimos prof. em Moc.Passou por bons Colégios heim, o Biotécnico é classe A em cursinho, Marista e Imaculada representam a tradição e pioneirismo no bom
ensino, sorte sua, e a facul, tentou o que? Jornalismo,comunicação, e ai passou? boa sorte de qualquer forma. Tá muito disputado na Unimontes, prestei Vest.tradicional de Música, não deu, fiquei em 9º no geral, eram apenas 7 vagas, fim de ano vou buscar novamente, talves opte por Comunicação ou Jornalismo , fiquei meio puto, “Universidade para todos” é a piada de mal gosto do ano, abaixo Lula e falência do Ensino Público! mas a esperança sempre se renova no amanhã, bola pra frente. Sobre o RALLY, como disse antes, creio q foi entre a 1ª e 3² edição, era inicio , meio experimental, mas
vibrante, e; infelismente os ‘boxes e Grid’ era ali mesmo, de lado da ‘Sanitária’ margeando o velho e
detonado Rio Vieira. Cometi a ‘gafe’ de não fotogafar nada pra registro, fiquei curtindo e nem liguei. Meu email tá no blig, falai ai. E o GP da Alemanha, gostou? eu sim, álias apostei na dobradinha da Ferrari, (ver post abaixo) foi fácil não. A gente se vê. Abração
Carlos, tinha escrito um comentário pra você, mas ele não apareceu. Vamos ver se agora vai.
Bom, o professor que citei é o Milton que dá aula no Biotécnico, fui aluna dele só no cursinho, ano passado quando prestava vestibular. Na verdade estudei no Marista e no Imaculada.
Quanto ao Rally é quase inacreditável que ele tenha passado por aqui. Quanto mais que a avenida Sanitária servia de estada para as equipes. Provavelmente, naquela época o Rio Vieira era despoluido, certo?
Você tem fotos? Se tiver manda pro Gomes, pois elas são preciosas.
Bejim e até mais.
Carlos, o professor de história não esse Marcelo, mas sim Milton do Biotécnico. Fui aluna dele quando fiz cursinho para o vestibular no ano passado. Mas na verdade estudei no Marista e depois no Imaculada.
Quanto ao Rally dos Sertões é quase inacreditável que ele já tenha passado por aqui, quanto mais saber que a Avenida Sanitária servia de estada para as equipes.
Você tem fotos? Se tiver manda pro Gomes. Elss são preciosas.
Bejim
PRI
Não séria por acaso o MARCELO. seu Professor, baixinho gente boa, um figuraço q sabe tudo de história .Ele que tbm foi meu professor e costumamos levar altos papos qdo encontramos, de Aviação militar então nem se fala, um expert.
PRI
Onde andas tú aqui nos “Grandes Sertões”? faça um contato ai ssoô!
Oi Joaquim; sua história como sempre foi muito boa, vç conheceu essas estradas daqui sabe como era duro trafegar, ainda que o governo federal cuidava, imagine no periodo das chuvas, uma viagem de 100 km se estendia por 3,4 ou mais horas, um verdadeiro rally dos sertões, álias, nome supersugestivo, hoje é tudo asfaltadinho e bonitinho, mas o sertão continua lindo, um pouco desmatado, sinal dos tempos. GUIMARÃES ROSA é Autoridade Máxina, retrata os Sertões com maestria, uma verdadeira viagem .Grande abraço.
Oi PRI, então, somos conterraneos sim,já li alguma coisa sua em posts anteriores, até fiz comentário, e os blogers retornou legal, vç tá sumida, e ai, resolveu as questões q vç colocou no post, tomara e boa sorte. Quanto ao rally dos sertões, creio q foi a 1ª ou 2ª edição que
M.Claros tava incluida na rota, os Super carros estavam todos aqui, n.se lembra? conheci o Klever Kolberg, acho q ele pilotava um Pajero, os caras não davam muita ideia não! e eu ali na Av.Sanitária, proximo da Pizzaria Papaula, era lá que o tava montado os boxes, ou melhor, stands, ou mesmo barracas, já q tava no inicio do Rally, mas foi bem legal,pesquisa lá no site que vç encontra alguma informação, tbm tô meio esquecidão, foi uma pena ,perdemos um bom espetaculo. Aposta em quem na vitória de domingo na Alemanha, pra mim da Shummi na boa, o Massa se não bobear sobe no pódio de novo, e Alonso vai cumendo pelas beiradas. Grande abraço e apareça mais.
A crônica está muito boa, mas nada que se compare ao prazer de escutar, in loco, a narração do causo pelo próprio Joaquim. Quanto à idéia do livro, apoiado integralmente!
Joaquim,
Já que o Caíque está pensando em escrever um livro, voce poderia aproveitar o embalo e reunir alguns causos em livro. Tenho certeza que o Brandão se proporia a ajudá-lo (se necessário, mas eu duvido que o seja).
No seu caso, e provavelmente no do Caíque, ficaria o registro de um país que fomos um dia, mais rústico talvez, mas com certeza mais romântico.
Nós blogueiros (e tenho certeza que falo por todos os blogueiros) sentimos um prazer imenso em ler as coisas que voces tres escrevem, e honrados por conhece-los e partilhar algumas dessas histórias ao vivo.
Abraço
Novamente brilhante e divertidíssima história, Joaquim. Deu uma vontade tremenda de te conhecer.
Ps: Carlos, você também é de Montes Claros? Prazer conterrâneo. Não sabia que o Rally dos Sertões já passou por aqui. Nossa cidade liga qualquer lugar, eu tinha um professor de história que falava que se um dia o Brasil entrar em guerra M.Claros é a primeira a desaparecer do mapa, devido a quantidade de estradas.
Quanto ao Joaquim, acho que ele é goiano de Anápolis.
Bejim
Juca,
suas colunas nos remetem a um Brasil que poucos conheceram ou têm idéia de que tenha sido assim.
O bom é que nos fala de quem era fanático e ia atrás.
Abraços.
Carlos Alkimin, Montes Claros era rota obrigatória para meu pai quando ele negociava com café e cacau no Sul da bahia. Isso lá por meados dos anos 60 e nas férias eu costumava andar com ele por estes lados. Quando li, ainda garoto, “Grande sertão:veredas” do Guimarães Rosa, foi a coisa mais fácil do mundo imaginar os personagens perdidos neste mundão das gerais. Abs.
sensacional este espaço retrovisor. aguça o que nós, os mais antigos, conseguiamos com bons livros: imaginação gráfica 3D, olfativa, sonora, etc. show!!!
Há, I’m sorry! é Dadá e Corisco na foto. Mas tá valendo o elogio. Joaquim? vç parece conhecer bem essas bandas daqui de Montes Claros e o
Norte de Minas não?Porque o RALLY DOS SERTÕES não passa mais por aqui, era bem legal! além do mais M.Claros é rota obrigatória pros sertões do Brasil, nossa cidade acolhia bem o Rally. Boa matéria,um abraço.
Saca só o olhar fulminante da MARIA BONITA, e esse cruzar de pernas, mocotozão sssooô! Mas cuidado com a ‘pexera’ do LAMPIÃO.
O melhor foi ouvir pessoalmente do Joaquim a história, parabéns pelo jeitinho de contar causos.
Pessoal, grato pelos elogios, mais uma cortesia da dupla Flávio/Brandão.
Jovino, não conto na crônica, mas a barreira era formada mesmo de militares e policiais rodoviários, lembre-se que estávamos em plena ditadura militar e enfrentar qualquer barreira era fogo!
Lawrence Jorge, já “cometi” outras três crônicas, estão lá no Retrovisor.
Ana Flávia, obrigado pela retificação.
André Buriti, seu xará baiano era um dos melhores pilotos nordestinos da época, normalmente fazia dupla com o baiano Lulu Geladeira ou o cearense Neném Pimentel. Abs. a todos e obrigado mais uma vez.
Grande e bela coluna. Parabens Joaquim.
Cade o Askjao pra lembrar vcs e agente do livro ein.
Olha Gomes, comece a pensar no livro Retrovisores.
Mas Joaquim, o que eles queriam era apenas uns trocados para uma cervejinha, nada mais. Infelizmente, isto é uma prática em estradas do Nordeste e em muitos outros lugares também e a ficha de vocês não caíram. Imagino a decepção dos pilotos e o que vocês não devem ter passado. Uma vez viajei para a Bahia e a polícia rodoviária tentou reter o meu carro porque eu não havia levado o dut preenchido, pois o carro ainda não estava no meu nome.
Jovino
É uma das grandes vantagens de participar dos enventos,quem esteve no ultimo dia 15 pode desfrutar dessa historia contada pelo insuperavel Joaquim ao vivo.
Um GRANDE abraço amigo!
Mar minino, num é qui mêtero a fotografia de Corisco e Dadá na istóra. Beleza pura…
Joaquim, é a sua coluna de estreia???
Se foi ou não… O importante que a coluna foi 10!!!! Tô esperando as próximas!
Abraços
Delícia de história!!! Pena que a mazelice desses aventureiros foi grande…
Só tenho um esclarecimento a fazer: Eusébio não é um bairro; é município da Região Metropolitana de Fortaleza, surgiu como distrito emancipado de Aquiraz.
Grande Joaquim!
Me esborrachei de rir de novo.
Esta e a do caboclo norte-americano sao 10!
Um abraço
Ricardo
Grande Joaquim,
Só vc mesmo pra contar estes causos.Sei que tem mais no baú.Mande mais,oxente!
Abraços… e até domingo.
Lá no texto é citado um André Buriti que era piloto, minha família é do RGN, deve estar no sangue, sou homônimo dele.
Que maldade patrão, que maldade…