Pipoquinha para o fim de semana – III
SÃO PAULO (espoir) – Luiz Guilherme manda esta bela, mas dolorosa, homenagem a pilotos mortos na história da F-1. Há algumas cenas fortes, especialmente de Kyalami.
Mas são históricas, claro.
SÃO PAULO (espoir) – Luiz Guilherme manda esta bela, mas dolorosa, homenagem a pilotos mortos na história da F-1. Há algumas cenas fortes, especialmente de Kyalami.
Mas são históricas, claro.
Detalhes sobre a Shadow, do falecido Pryce:
1) O carro no qual o infeliz bombeiro atropelado iria tentar debelar um incêndio era o do italiano Renzo Zorzi, companheiro de Pryce;
2) Em 1977, a Shadow teve vários pilotos, além de Pryce e Zorzi, depois de Kyalami. Porém, na maioria das provas, quem ocupou o Shadow 16 (que era de Pryce) foi o italiano Riccardo Patrese. E o 17, que era de Zorzi, foi ocupado por Alan Jones, que venceria em Zeltweg.
Os outros pilotos a se revezarem nos carros da Shadow foram Jackie Oliver, Arturo Merzario e Jean-Pierre Jarier. Talvez esqueço de alguém nesse momento, mas paciência…
Ao Armando.
O piloto que tentou desvirar o carro do Roger Willianson era David Purley e não Jackie Oliver.
É…. eu ví a maioria desses acidentes a partir do que vitimou Roger Williamson. Foi uma cena muito chocante ver o Jackie Oliver tentar desvirar o carro, e ninguém para ajudar, todos olhando de longe.
De todas, a do Williamson e a do Pryce, em Kyalami, foram as mais chocantes. E que mais marcou, e ainda emociona muito ver, claro, foi a do Senna. Desnecessária, e que poderia ser evitada se os dirigentes da F1 tivessem admitido que o Ratzemberger morreu na pista.
Não concordo que a F1 esteja chata porque está segura.
Está chata porque está chata.
Para quem tem alguma dúvida sobre a fatalidade da morte do Senna (independentemente de quebrar barra de direção ou seja lá o que for), veja o video da batida do Berger, de Ferrari, na mesma curva.
Veja o video da batida do Piquet, de Williams, na mesma curva.
Veja a batida do Alboreto, de Footwork, na mesma curva.
Além disso, veja a morte do paranaense Campos, que o Gomes postou outro dia.
Lembre que na morte do Peterson, um pneu bateu no Vitorio Brambilla, sem matá – lo nem ferir com gravidade.
Lembre da violenta batida do Mika Hakinem na Austrália: não morreu mas foi por pouco.
A lista é grande e prova a favor da fatalidade, não da segurança, que aumentou nos últimos 20 anos.
O aumento da chatice veio depois e não foi por causa dos muros distantes ou dos reforços na célula de sobrevivência.
Fernando,
Esse acidente da África do Sul foi a morte de Tom Pryce. Ele atropelou um fiscal de pista que atravessou a pista de forma absurda para atender um outro piloto que estava num carro parado na grama. O extintor do fiscal bateu na cabeça do piloto e o matou instantaneamente.
esse acidente da africa do sul, poderia explicar o que aconteceu, porque o piloto vem na reta e depois ja aparece a cena de um carro atropelando um fiscal……pode falar do historico dessa corrida, agradeceria imensamente.
Não concordo, acho que algumas pistas novas ficam péssimas, como a do Bahrein que ficou muito sem sal, ou ótimas, como a pista da Turquia ou da China. Autódromos da mesma geração construídos pela mesma equipe.
Já alguns velhos reformados, como Hockenheim, foram destruídos. Precisamos de mais autódromos de baixa aerodinâmica, precisamos diminuir o downforce no compromisso dos autódromos para termos mais emoção.
A antigo Hockenheim foi destruído à toa, para o público ver o autódromo inteiro, etc, e agora está falindo pela chatice absoluta das corridas. Antes, era um sucesso!
Sobre a emoção na f1, boa parte das pistas deveriam ser tiradas do calendario, as pistas novas proporcionam melhores espetaculos pelo modo como foram feitas, circuitos velhos reformados do jeito q são soh deixam a f1 mais chata.
Dos acidentes o q mais me impressiona eh o do ratzenberger pela violencia da batida e mostra o pescoço dele ja virado por causa do acidente, ali como no do senna a morte foi praticamente instantanea
a mais impressionante é a do Williamson, mas as que mais me marcaram foram a do Gilles e a do Senna. São perdas irreparáveis e que sempre me fazem chorar.
Graças ao acidente do Senna muita coisa mudou, é fato. Mas o acidente dele, em si, tem um lado fatalidade que nos faz imaginar que poderia acontecer denovo, a qualquer minuto: A barra da suspensão quebrou, um pedaço entrou no capacete dele.
Lembram quando a suspensão do Rubens estourou? E se tivesse estourado um pedaço que lhe atingisse a viseira, ela resistiria?
Provavelmente não…
Excelente vídeo, muito emocionante. Na minha opinião, só pecou por não ter mostrado a morte de Elio de Angelis durante os treinos da Brabham em 1986. Mas foi uma excelente compilação.
Realmente foi muito complicada e azarada a morte do Pryce! Ele desceu toda a reta (acredito que já morto) e atingiu o Lafitte (que deu sorte, creio eu)
A morte do Helmuth Koinigg foi uma das coisas mais estúpidas que já aconteceram em uma corrida de automóveis, bem típico dos anos 70. É meio patético lembrar que aquela corrida foi a do título do Emerson e que, mesmo após a tragédia, tudo ocorreu normalmente: Fim da corrida, comemoração do título, festa do Reutemman e do Pace, última corrida e posterior porre do Hulme… E um guard rail de %!@$&@# resistente como papelão, havia decapitado o Koinigg. Em 75? Lá estariam eles de volta.
Com a morte se Senna muita coisa mudou na F1 em termos de segurança.
“Se a evolução não vem pelo amor, vem pela dor”.
De um jeito ou de outro somos obrigados a mudar tudo na vida.
Já conhecia , mas impressiona sempre .
Impressiona a falta de preparo das equipes de resgate nos acidentes mais antigos…
Lembro de uma afirmação do Emerson o Rato, que “naqueles tempos” a moça da foice andava nos fins de semana de corrida o tempo todo nos autodromos, e as baratas andavam quase na mesma velocidade dos carros de hoje, com muito menos tecnologia, principalmente com respeito a sobrevivencia dos pilotos.
Realmente a F 1 evoluiu muito em termos de segurança. Não só os casrros mas as pistas também, vejam que atualmente é bem mais difícil um carro se incendiar. Tá certo que ainda tem muitos muros onde deveriam ter áreas de escape com material para desaceleração, mas já melhorou bastante. Senna morreu exatamente num destes muros. Aos que criticam a falta de emoção na F 1 talvez esteja neste vídeo a resposta.
Confesso que chorei vendo o cara tentando salvar o Willianson
Muito bom o vídeo. O que mais me marcou foi o do Villeneuve, tinha 11 anos de idade e lembro que a foto do acidente foi colocada no mural de noticias da minha sala de aula ! Junto com a foto do avião ingles que aterrisava na vertical na guerra das malvinas. que memória. Reparem no intervalo de mortes de Ricardo Palleti até Rolland Ratzenberg e Senna no mesmo ano. Mas esse vídeo me fez lembrar de uma época mais amadora, porém mais humana da Formula 1.
o do Villeneuve, até hoje me impressiona muito, pelo fato dele estar fora do carro…simplesmente é cuspido pra fora da Ferrari….e o corpo voando…
Pryce tb , Riccardo Paletti ….
impressionante esse video…
Esse acidente do Williamson foi um que me marcou muito. Pior que esse, só o do Senna. É angustiante você ver as tentativas falhas dele de tentar salvar o colega.
Emocionante, simplesmente emocionante. E eu me lembro que este piloto que tentou salvar o Williamson no GP da Holanda de 73 veio ao Brasil receber uma homenagem no programa do Flávio Cavancanti, na extinta TV Tupi (!!!). Inclusive esta prova passou ao vivo para o Brasil (eu me lembro de ter visto, inclusive o acidente, que jamias esqueci), só não lembro quem transmitiu (talvez a própria Tupi, sei lá)
O que um ser humano tem em mente ao guiar um carro a mais de 300km/h? Não posso responder, pois nunca experimentei tal sensação. Mas há uma unanimidade: há prazeres infinitos que nós, meros mortais, não podemos sentir. Mas há um preço a ser pago. Infelizmente, todos eles tiveram suas vidas ceifadas em busca de seus limites. E também em busca de um salário. Pilotos excepcionais como Senna e Rindt, campeões, serão sempre aclamados. Outros como Cevert, Villeneuve e Peterson, que inovaram com um estilo de derrapagem controlada único, degustaram o doce sabor de uma vitória e cativaram verdadeiras legiões de fãs. Talvez a morte tenha-lhes chegado cedo demais. Mas e quanto aos outros? Alguém conhece algo sobre Roger Williamson, Helmuth Koinigg, Roland Ratzenberger, Alan Stacey, John Taylor, Riccardo Paletti? Infelizmente, eu duvido! Todos eles tiveram poucas oportunidades. Não direi que morreram antes do tempo; o automobilismo não perdoa nenhuma falha mecânica ou humana. Assim como Senna morreu consagrado, Ratzenberger morreu tendo disputado uma única corrida de F-1 na vida. E confesso que isso me deixa arrasado! Há tantos pilotos que morreram sem que tenham visto a bandeira quadriculada ser agitada sem sua honra; sem tenham ouvido o hino de sua nação ser tocado em sua homenagem; sem que tenham tido a oportunidade de estourar uma garrafa de champanhe no pódio. O que dizer então da morte de Williamson? Apenas David Purley, protagonista de uma das cenas mais comoventes da história da F-1, tentou removê-lo do carro em chamas. E de Tom Pryce? Sua morte foi estúpida: Pryce, em alta velocidade, foi atingido por um extintor de incêndio que o fiscal de pista Jansen van Vuuren, de apenas 18 anos, portava. A todos eles, eu deixo uma pequena e tímida lembrança. A F-1 não lhe deu oportunidades! Descansem em paz!
As paixões são perigosas! A nossa às vezes é mortal! Eu vivo reclamando da chatice da F1, mas a verdade é que pelo menos há 12 anos não ocorre nenhum acidente grave…
Impressionante que eu ainda não consiga ver o acidente de Senna numa boa. As lágrimas teimam em querer sair…
Ô Flávio, qual é essa de Kyalami? É uma em que um piloto (era piloto mesmo?) tenta desvirar sozinho um carro capotado em chamas e sai desconsolado porque não conseguiu?