Protótipos de hoje
SÃO PAULO (Because the sky is blue, it makes me cry) – Alguns posts abaixo coloquei o protótipo do Neudy, e outros virão, como modelo da criatividade da turma da graxa no Brasil nos anos 60 e 70. Mas, justiça seja feita, e o blogueiro Jonny’O chama a atenção para isso, ainda hoje tem gente fazendo coisas parecidas. Se não com o mesmo volume de antes, mas certamente com a mesma dedicação e entrega.
É o caso da equipe MC Competições, do RS, que faz os Tubarões para provas de endurance no sul e, quando dá, no resto do Brasil.
Como diz o Jonny’), quem sabe daqui a 20 anos um vídeo-blog-de-plasma-3D não vai estar falando dos Tubarões…
Desculpem, rapazes, mas por umas “questões paralelas” estou que nem o Ronaldo Fenômeno, estou chegando atrasado em todas. Vamos lá: Trueño, projeto do argentino (ou uruguaio?) Horácio Stevens, teve o do Jorge Cupeiro, depois o Pedro Victor comprou um e trocou por um Avallone Div-4.
Ih pelo visto mais um que esqueceu de tomar o gardenal !!!!!!
Marcos,
quem começou foi vc no momento que menosprezou a capacidade da equipe tubarão e ficou fazendo piadinhas da parceria com a Petrobrás.
Dá proxima vez, lembre da história do automobilismo gaúcho antes de fazer gracinhas….
Caro Filipe W, Ok. Voce tem razão, por vezes acabamos sendo interpretados ao contrário do que gostaríamos, viés de comunicação, misunderstanding, Abraço!
Mefistoles,
não botei aspas no Mago de Alta Gracia por ironia e sim por este ser seu apelido, quem sou eu para desmerece-lo, ou querer incitar qualquer sentimento “antiargentino” , oque ocorre pelo fato da internet ser um tanto quanto impessoal muitas vezes o que se escreve não é corretamente interpretado, como acho que foi o caso aqui.
quanto ao motor bem a potência do motor v8 para protótipos realmente eu não sei, mas o de F1 nunca passou o fordeco DFV.
Os panoz saíram da categoria principal a LMP…mas na GT2 levaram o caneco esse ano em Lemans…insistir no erro é burrice…mas quanto aos carros serem feios isso ou aquilo….tem uma frase bem velha a esse respeito…”Carro bonito é aquele que ganha corridas”
Quando comparei o Tubarão ao Panoz, dizendo ser o Panoz Tupiniquim, minha intanção era de elogio, pois considero o Panoz inovador e com estilo radical, quando surgiu foi apelidado de Batmóvel. Lembrando Enzo Ferrari, Don Panoz segue a mesma escola, como vou correr com carros de motor traseiro, se os que vendo para andar na rua tem motor dianteiro?
Amigos eu sou suspeito pra falar pois moro aqui no RS pertinho de duas pistas muito boas em que corre o meu predileto TUBARÃO, é uma ONÇA o modelo 6, o 7 ainda vou ver logo-logo, esses caras alegram muito nossos autódromos, dando muito pau em carrões importados , já correram esse final de semana em Guaporé ficando muito bem colocados em nosso Endurance… Isso que se não me engano sem testes pois foram direto pra pista, incrível… Vida longa ao TUBARÃO e toda sua Equipe…
Caro jcesar !
Pare de insistir nisto !
É você que esta criando esta rivalidade regional, que na verdade nunca existiu !
O automobilismo gaucho sempre sofreu muito mais influência dos argentinos dos que dos paulistas !
As Carreteiras são fruto desta influência !
E daí ? Daí nada, oras !
Se alguns paulistas e cariocas tiveram a sorte e a $$$ para comprar algumas Ferrari e Maserati, sorte deles !
Pode acreditar que nenhum deles era parente meu, infelizmente !
A 1000 Milhas, no meu entender, nunca teve a importância que se quer atribuir a ela !
E eu, particularmente, nunca gostei destas categorias vale-tudo !
Mas volto a afirmar – gosto não se discute !
Você citou alguns valentes desbravadores gauchos e suas façanhas nas 1000 Milhas, mas esqueceu, ou talvez nem conheça, alguns pilotos ai do RGS que mostraram suas qualidades na pistas internacionais.
Há vários campeonatos regionais acontecendo pelo braZil afora !
Isto não é exclusivo do RGS !
E são estas categorias que dão sustentação ao esporte a motor !
Se a sobrevivência do automobilismo nacional dependesse da Stock Car, estariamos ferrados…
Abraços,
Falando do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná ambos possuem 3 autódromos. Alguns Estados Brasileiros considerados grandes não tem nenhum. Os Gaúchos, a tradição das carreteras, as vitórias nas Mil Milhas. sob influência e proximidade dos vizinhos portenhos, onde podiam obter peças, e o primeiro piloto a correr de DKW, ainda alemão o Dealer Vemag Karl Iwers.
Caro Filipe W, Não posso de forma alguma concordar com suas irônicas aspas ao se referir ao Mago de Alta Gracia, Oreste Berta. Na época que ele fez o motor, 1971 o catálogo da Cosworth falava em 425 HP no dinamômetro. Ele conseguiu um pouco mais do que isso. Estou falando de protótipo , não de F1. Os Mirage usavam Cosworth amansado para aguentar corridas longas. Falando ainda em Berta, A Famosa Equipe Z, Hollywood usou Protótipo dele pilotado por Luis Pereira Bueno. Quando fizeram Maverick Divisão 3, mandaram fazer tudo lá em Alta Gracia. A antiga Fórmula 2 Brasil, que virou F 3 Sul Americana, usava chassis Berta, que depois o Pedro Muffato sob licença montou em Cascavel os Muffatões de F3. Também fornecia os motores de F3 Sul Americana, mais potentes, duráveis baratos e
resistentes comparados aos usados na F3 inglesa e internacional. De quebra, o chassi tubular da Stock Car Brasileira foi projetado por um engenheiro argentino. Sou brasileiro e não tenho nenhuma admiração especial pela Argentina, mas temos de reconhecer que sempre tiveram e tem automobilismo, kow how, recursos humanos e técnicos mais avançados que nós. abraço!
Joaquim !
Na Copa Brasil, além do Baufer-Chevrolet, a Isaura, do Jorge Cupeiro; andou também o Trueno-Chevrolet, que se eu não estou enganado, foi pilotado pelo Plínio Giosa – parceiro do Ney Faustini.
Veio também uma McLaren que era uma farsa.
Abraços !
Joaquim, Na Copa Brasil tinha sim protótipo argentino, o trueno, com motor dianteiro
Claudio Ceregatti,
no problema, como já cantavam os Engenheiros do Hawaii, nos anos 80, é que “estamos longe demais das capitais” …. Para muito brasileiro, o Brasil termina em SC …
Putz, Carlos…
SENSACIONAL !!!!
Por isso fico cada vez mais fissurado nesse blog… Jamais saberia da existencia de voces aí no Sul, se não fosse por esse espaço, e pelo Johnny’O, aquele que é amigão do Guaraná… (Só pra constar, já convidei o Guaraná para estar conosco dia 15, preparem-se que o homem tem mais de 200 troféus…)
Fiquei surpreendido e alucinado com o que voces fazem…
Sei bem a imensa dose de ousadia, criatividade, desprendimento e amor para produzir essas baratas, partindo de um monte de tubos e uns pedaços de papel…
Saiba que conheço uma pá de engenheiros com acesso ao estado-da-arte do desenvolvimento de produtos assistidos por computador… Parte deles tão fissurados como a gente…
Com um pouquinho de boa vontade, mais uma ponte com a Petrobras + Delphi + GM + Engenheiros Alucinados penso que poderíamos resolver muitos dos problemas de rigidez e desempenho do conjunto ANTES de soldar os primeiros tubos…
Vamos fazer contato via e-mail?
Só de saber que existe uma leve possibilidade de participar e ajudar, já começo a levitar de alegria…
Independente disso, novamente parabéns por tudo.
O automobilismo gaúcho SEMPRE foi de ponta, lembro bem das traquitanas e dos cambios que voces faziam, do nada….
Assim como só a gauchada entrava cravado na curva 1 de Tarumã… Era inacreditável.
Valeu demais. Pusta abraço.
Carlos Geison, parabéns a você e ao seu pai por manterem viva a arte de se fazer carros de corrida no Brasil.
É disso que o país precisa em todas as áreas, gente que acredite e faça as coisas aqui.
Grande abraço.
Marcos…
realmente, o automobilismo brasileiro sempre foi concentrado em SP, até que po Barão (pai do Emerson Fittipaldi) inventou de criar as mil millhas e veio até o RS buscar um monte de malucos com uns carros dos anos 30/40 para disputar com alguma equipes de fabrica e outras grandes equipes paulistas cheias do dinheiro e com peças importadas.
Então a capital nacional do automobilismo descobriu o que eram as carreteras e que fora dali tb existia automobilismo de elevado nível.
pequeno historico dos gauchos e seus carros feios, mal projetados e usando combustível top de linha = chimarrão …
I Mil Milhas – 24/11/56
1° – Catharino Andreatta/Breno Fornari = Ford
II Mil Milhas – 23/11/57
1.ª – Aristides Bertuol/Orlando Menegaz = Chevrolet
2.° – Catharino Andreatta/Breno Fornari = Ford
3.° – Julio Andreatta/dirceu Oliveira = Ford
III Mil Milhas – 22/11/58
1.° – Catharino Andreatta/Breno Fornari = Ford
IV Mil Milhas – 21/11/59
1.° – Catharino Andreatta/Breno Fornari = Ford
VI Mil Milhas – 1961
1.° – Orlando Menegaz/Itálo Bertão – Chevrolet
Olá pessoal, respondendo algumas duvidas dos amigos aqui do blog e especialmente do Claudio Ceregatti, resolvi escrever sobre o protótipo MC TUBARÃO, que é construido artesanalmente aqui em Campo Bom – RS por min e meu pai Carlinhos de Andrae que também é um dos pilotos junto com meu outro irmão Geciel de Andrade(Tiel).
Para começar, muito obrigado pelo espaço que vcs deram ao nosso prototipo.
A nossa história começou em 1995 quando um grupa de engenheiros da antiga REFAP aqui de Canoas nos convidou para testar combustivel Top de linha, por seus planos era de até o ano 2000 estarem na F1.
Começamos com o nosso Opala que corriamos na força livre gaucha e a coisa foi ficando bitolada.
No ano de 1996 resolvemos criar o nosso primeiro carro de corrida que foi contruido com base em um opala, este carro foi campeão gaucho de endurance e nos deu muitas vitórias, foi o primeiro carro da era Tubarão.
Em 1999 contruimos o tubarão 2, com chassi tubular de molibdênio, e novamente fomos campeões gauchos de endurance. Do começo da era Tubarão até hoje já foram contruidos 7 protótipos, o 1, 2, 3, e 4 foram com motor Gm 6Cil, o 5 e 6 foram com motor Gm 350 do Corvette e o atual & foi usado o motor do Taurus 1999 que é de aluiminio V6 24 valvulas. Esté motor é muito novo para nós e estamos em fase de desemvolvimento junto com os engenheiros da petrobras aqui do RS. Nosso carro usa injeção eletronica MOTEC, com controle de tração, acelerometro, datalogging etc…
Os nosso carros não são feitos projetos em computador, são desenhados como diziam os mais antigos em \\”papel de pão\\” hehehe e toda parte aerodinamica é desenvolvida por mim e meu pai, além de nós mensmos contruirmos o modelo, forma em fibra de vidro e a contrução das peças em fibra de vidro e carbono, tudo feito aqui em nossa oficina mesmo, nada é terceirizado. Aqui nós trabalhamos com muita paixão e amor, sem dinheiro para comprar peças da inglaterra e outros paraisos automobilisticos, temos que contruir tudo, inclusive as mangas de eixo do tubarão 7 foram esculpidas com uma fresa pantografica a partir de um bloco de dural, bem como a direção que foi feita por min mesmo desde a solda do aluminio até o acabamento em fibra de carbono.
Respondendo a pergunta do Claudio, nó já andamos em interlagos nos 500Km de 2003 se não me ingano ue ganhou a mercedes do Cidão e ficamos em 5 lugar na geral em uma prova que largou mais de 50 carros e fomos o primeiro carro de fabricação nacional, pois na nossa frente ficaram uma mercedes, 2 porches e o espron do cefas que feito com a metade de um F3. Naquela prova viramos 1.45, com pneus pirelli nacionais.
Todos os nossos carro foram contruidos com pneus aro 18 mais chegou a um ponto que foi impossivel competir contrs os protótipos de aro 13, por falta de um pneu de qualidade de um pneu brasileiro de aro 18 sem falar no custo que é absurdo para uma equipe sem patrocio para cobrir tal despesas, foi por isso que contruimos o tubarão 7 com aro 13 e um motor central de aluminio. Hoje o nosso carro pesa 620Kg e esperamos tirar uns 270 cv do motor ford sem mecher muito, pois é muito carro o proço das peças para este motor.
Estamos trabalhando muito para deixar o carro competitivo mas sabemos que logo logo o tubarão vai voltar como era nos velhos tempo, a lugar mais alto do podium.
Muito obrigado a todos pelo espaço e acessem o nosso site para verem mais informações: http://www.mccompeticoes.com.br, e para que gosta de criticar muito e desmerecer o trabalho dos outros, eu pergunto:
\\”Qual o carro que voce já contruiu e colocou na pista?\\”
Muito obrigado,
\\”Nada se copia, tudo se melhora.\\” (Né)
Mefistófeles, não me recordo de nenhum protótipo argentino andando na Copa Brasil, tanto a de 70 ou a de 72. É provável que vc tenha confundido com os 500 Km de Interlagos de 72, esse sim com a presença, creio, do Baufer e do Berta LR que bateu logo ali na curva dois, quebrandoi as pernas do piloto (do qual não me recordo o nome agora), mas não era o Luis Di Palma. Ou estarei errado? Abs,
Grande, Filipe !
Você está certo !
O projeto do F1 argentino azedou logo !
Tinha menos açúcar do que o nosso…
Combustível TOP DE LINHA !
Legal ! O que significa ?
Bairrismo concentrado em alta octanagem ????
Hahahahahahhhh….
Mefistoles, a cópia do DFV do “Mago de Alta Gracia” não chegou nunca a ser mais potente, que o “original” tanto que quando ele colocou no F1 dele viu que o buraco era mais embaixo e pediu um emprestado para o Wilsinho para poder correr sem passar vexame.
caíque boa pedida a do Lafer LL se me lembro bem parecia uma mercedes 450 sl, ou algo do gênero,o protótipo que foi apresentado no salão era verde não era ? alêm desse protótipo chegaram a fabricar mais ? se fabricaram deve ter sido muito poucos.
Claudio ,
O nome é Baufer mesmo, provavelmente coloquei Laufer porque na hora do Post estava discutindo com um amigo sobre o Lafer LL (aliás merecia uma Blogada sobre este carro).
jcesar,
Acho que não passa por achar que SP é o Umbigo do Brasil. Em muitas coisas este umbigo está na Amazonia, ou Rio, ou RG Sul. Não vá por aí, porque este é um assunto que não nos levará a lugar algum. O Automobilismo Brasileiro está concentrado em SP realmente, mas por exemplo: A das 5/6 melhores equipes de Stock, 3( na minha opinião) são do Rio, que hoje não tem o Autódromo (Matheis, JF Racing, Vogel, Avallone por exemplo). Santa Catarina tem dos melhores automobilismo de terra do País e ninguém fala, mas os praticantes sabem.
Quanto a Tubarão, não discutindo o envolvimento da Equipe com a Petrobrás, ele realmente é feio pacas, me lembrando o Panoz e o Baufer Argentino . O Tubarão VII melhorou, mas ainda é feio. O MCR ao contrário é bem bonitinho e se parece com o resto do mundo.
Henrique ,como diz o titulo desse post ,o Tubarão representa uma originalidade , criatividade, perdida desde os tempos 60 e 70 ,esses maluco beleza são queridos no sul ,já tem uma historia ,não é pra qualquer um.
O que me dá raiva é que tem gente que acha que SP é o umbigo do Brasil e que são os melhores em tudo. Só porque o carro é gaúcho acham feio. Além disso, nem sabiam que existia competição de prototipos aqui no RS. Quem é do RS tem conhecimento que a A PETROBRAS e a MC COMPETIÇÕES mantém uma parceria técnica em função de desenvolvimento de combustível TOP DE LINHA.
Sou totalmente a favor dos costrutores nacionais desde que façam projetos de boa qualidade, incluindo ai, não só bonitos mas principalmente seguros.
Exemplos temos vários.
Não gosto desse protótipo Tubarão. Acho completamente inseguro, mal projetado e com uma relação peso potencia equivocada.
Desse jeito não deveria correr.
BAUFER, Laufer só na cabeça do Nilo. Tem Revista 4 rodas com foto do carro, azul claro e só lembra a Cheetah pela posição do piloto em cima do eixo traseiro. A Cheetah tinha entre-eixos curto e traseira truncada, acabava na roda traseira. o Baufer tinha traseira alongada e afunilada.
Caique,
O nome é BAUFER mesmo !
O apelido de Isaura é por causa do patrocinador da época.
Oi Veloz !
Originalmente o Baufer usava motor GM 250 e câmbio Saenz na traseira !
O carro é muito bonito !
Lembra bastante o Cheetah.
O Nilo é uma figura ! Para ele, aquilo é uma Lola…
A mecânica que ele colocou não tem nada a ver com a original. É um motor GM 273 c.i. com câmbio automático. Matou o carro.
O que ele tem lá de bom é a Corvette que está ao lado da Isaura.
Abraços !
Ainda falando de Orestes Berta, ele produziu os motores mais potentes usados na F3 Sul Americana, mais fortes até que os da F3 inglesa e européia, onde se usam várias marcas de motor. creio que até o ano passado todos carros usavam seu motor, mais potente, mais resistente e mais barato.
O protótipo argentino se chamava Baufer-Chevrolet, motor dianteiro central, cabine fechada e traseira bem afunilada, era muito bonito, mas já superado quando correu por aqui na Copa Brasil
Eu fui lá olhar !!!
Este Tubarão VII é mais feio do que encoxar a mãe no tanque !!!!
Acho que o projetista se formou no Instituto Dorina Nowill.
Chassis tubular em 2006 ? Humm…
E 250 CV no V6 da Ford, é a potência original do carro de rua.
A Petrobras usa motores Suzuki 1.000 c.c para o desenvolvimento dos combustíveis da Willians. São os motores que, pela faixa de giros, mais se aproximam aos da F1.
Menos, pessoal, menos…
Claudio, O Orestes Berta fez isso sim, cópia do DFV Cosworth, mais leve e mais potente, tudo feito na Argentina, tem revistas que provam isso. Na verdade, se lembrarmos das origens do Cosworth, foi apenas a junção de 2 blocos de motor 4 cilindros de F2 , 1500 cc já bastante desenvolvidos com cabeçotes de duplo comando. Keith Duckworth e Mike Costin pegaram 100.000 libras da Ford Inglesa, fundiram a parte de baixo, fizeram um virabrequim novo e colocaram as bombas de oleo e agua na parte de baixo do V. Não sei se Berta fez algo parecido ou partiu do zero. Know How e equipamento ele tinha.
Claudio,
Ia postar o Endereço e o telefone do Nilo, mas o Veloz-HP já o fez e o nome realmente é LAUFER.
Boa Sorte, mas nem pergunte o preço, porque o Nilo acha que o LAUFER é mais que um F1 2006.
Boa sorte.
Caíque.
Quem entrar neste site argentino ,entre pela versão argetina mesmo porque está mais atualizado,tem uma historia de arrepiar do monstro da Porsche de 16 cilindros,essa eu não conhecia.
Ao Ceregatti, tem um site argentino que conta a historia desse motor com fotos e tudo mais , é um site para a Porsche , entrando nele entre todas as opções ,escolha a opção adversario ,e ai ache o berta .
http://www.porsche917.com.ar
O site é muito bom ,esta focado nos anos 70.
Putz, Veloz. Obrigado.
Só não ligo já pois é sábado à noite. Ligo e vou lá ver o material…
Mefistófeles:
Voce diz “réplica” de motor DFV… O Orestes Berta conseguia reproduzir até blocos de motor? Comandos, girabrequins, até entendo, mas blocos? Como, usinando em partes e montando? Isso tem jeito? Acho que não…
Tenho muita curiosidade em saber, pois se ele fazia isso nos anos 70, com Softwares modeladores de sólidos de hoje (Unigraphics, Catia e SolidWorks) mais Centros de Usinagem 3 e 5 eixos dá pra fazer MILAGRES de verdade…
Conta aí essa história, camarada…
A maioria dos protótipos argentinos, como o Trueno usavam motor 6 cilindros central dianteiro do Falcon ou do Torino da Ika-Renault. Aí o Mago de Alta Gracia, Orestes Berta fez a réplica melhor e mais leve do V-8 DFV Cosworth e colocou na traseira, entre eixos do afamado Berta LR, onde LR era homenagem ao Jornal La Razión que sempre apoiou Berta. Luis Di Palma bateu esse carro na curva 1 em Copa Brasil e fraturou as duas pernas.
É o Panoz Tupiniquim!! o único protótipo brasileiro atual com motor central dianteiro.
Ceregatti, maluco beleza, como vai ?
Esse desmanche que voce procura fica mais ou menos perto da sua casa.
É do Nilo, guitarrista do conjunto The Bells do tempo da Jovem Guarda, lembra ?
Ele tem esse galpão de raridades que fica no início da Imigrantes, ao lado do Carrefour numa travessa da Rua Arthur Thiré.
O protótipo argentino que está lá é o maravilhoso Baufer com um V8 350 Chevy ano 70 ou 72.
Tem de tudo, até um Corvette 59 estilo Rota 66 que está jogado num canto e servindo de prateleira de tranqueiras e casa de cachorro.
Tem uma pilha de motores V8 (seus preferidos) de várias marcas e cilindradas.
Eu encontrei lá um jogo de rodas de magnésio de Opala de tala 12 polegadas iguais as que o De Lamare usava no seu Opala mas ele não quis me vender de jeito nenhum.
Nesse dia que fui lá, acompanhei aquele meu amigo que intermediou a possivel venda da Alfa Romeo P2 que era do Robert Lee para o Henri Pescarolo, e fomos para lá de Cadilac e saimos de caminhão GMC “motor marítimo” para testar o blower que ele tinha acabado de montar. Tudo pelas ruas do bairro e tirando racha com uma moto Ariel 58, com os escapamentos abertos, assustando as criancinhas, cachorros latindo, velhos chingando e tudo o mais.
Da nossa turma só tem doido de pedra meu irmão.
Telefone para ele antes de ir lá, o cara é gente fina mas é meio “estrela”, anote aí :
5077-4024 ou 9191-5589.
Abraços calorosos.
Claudio,
O Mefistófeles disse a coisa certa: Isaura era um dos patrocinadores, aliás o principal. Como não conheço a localização do Ferro-Velho, me dê um tempo que lhe passarei o endereço. Me lembro da Copa Brasil e o carro era bem esquisito, mas o motor era grande, sei lá, 6 ou 8 cilindros.
Abraços.
O novo Tubarão estreou na 1a Etapa do Brasileiro de Endurance em Tarumã. Fez uma boa prova até parar com a embreagem quebrada. Andou com motor de rua, sem preparação prque o motor titular quebrou nos treinos. Tem fotos dele em ação no site da Associacao de piotos e preparadores do RS -> http://www.automobilismogaucho.com.br
e este final de semana, o tubarão está em Guaporé, participando da 3a etapa do serrano de endurance, enfrentando os MCR Turbo.
MC é o Tubarão;
MCR é o chassisi feito pelo Ademar Moro (faz kart´s tbem).
http://www.metalmoro.com.br/
Aliás quem faz o chassis da Super Clio praos Marques é o Moro.
Quem da uns palpites também é o luis Fernado Cruz (trabalhou na Van Diemem F.Ford inglesa).
Isaura era o nome de um dos patrocinadores do carro, só isso.
Tohmé ,o moro se não me engano e MCR ,é a mesma coisa ,ou seja fizeram um carro para ser vendido,como o Spyder ai de SP, o Tubarão é uma iniciativa quase artezanal e por isso pedi ao Gomes que gentilmente colocou esse post.
Pelo jeito é um carro muito querido pelo pessoal lá no Sul ,e é justamente essa relação povo com uma inciativa independente que deveria estar em alta no nosso automobilismo.Que venha outros Tubarões!
Tohmé,
O Gomes fez uma salada de frutas … o MCR dos Moro é uma coisa … o MC dos Andrade, mas conhecido como Tubarão é outra coisa ….
Pessoal:
Agora com tempo, hoje é sábado, deu pra ir no site do pessoal da MC e olhar as fotos do Tubarão com calma.
Como bom pião-técnico-engenheiro-comercial, olhei cada foto com muito carinho e atenção. Claro que vou achar um monte de coisas, vivo palpitando por aí, mas…
Parabens ao pessoal da MC e a todos que participaram. Belo carro, belo motor, belíssima carroceria, belo conjunto.
Com bala, deve ser delicioso desenvolver esse carro desde o início, acompanhar a evolução de cada detalhe, os tempos caindo… maravilhosa iniciativa.
Tô cheio de perguntas…
Quem projetou o chassis?
Fizeram simulação de torção em Computador?
Tem gabarito?
Quem desenhou (melhor: esculpiu) a carroceria?
Que braços de suspensão são aqueles?
Já andaram em Interlagos? Se já, que tempo vira?
E por aí vai…
Adorei tambem aproveita parte do projeto e fazer carro de rua…
Nada de novo, mas é um recomeço, e pode financiar vôos mais altos…
Novamente, parabéns pessoal.
Tô doido pra ver esse carro de perto.
Veloz/Caique:
Moro em SB do Campo.
Que carro é esse, Isaura argentino?
Lembro do Trueño e outros em Tarumã, nas dessa tal de Isaura… Nunca ouvi falar…
Me digam onde está a tal, toda velha, largadinha e abandonada, pra eu fotografar ou dar uma olhada se ´”panela velha ainda faz comida boa…”
Onde está a velha dama, senhores?
Vsloz,
O Isaura está aí em São Bernardo, dentro de um Ferro-Velho, junto com outro protótipo nacional que não me lembro o nome (este protótipo está com distancia entre eixos aumentada porque queriam que o carro participasse de arrancadas). Quanto ao Isaura era feio pacas. O Protótipo Nacional me interessou, mas o Dono do ferro-vellho pediu um preço absurdo e eu desisti.
Abraço.
O ultimo tubarão então ficou show de bola ! ele se não me engano, mal acabou de ser construído e sem nenhum teste, já foi para pista participar dos treinos das 3 Horas de Tarumã.
Alguem ai sabe como ele foi ?