Foto do dia
SÃO PAULO (não acaba mais) – Seguindo com a desova da Joalheria do Veloz-HP, para deleite dos antigos e espanto dos mais novos… A legenda, como de hábito, é original de fábrica.
Interlagos, 1974 – Aí está o “Papa Omelete” chefe de equipe,
com o Fausto Dabour ao volante. Sempre achei que deveria ser o
contrário, mas parece que o “Turco” é que levou o patrocínio…
HE HE HE ! Esse carro era nota 10, mas o Jean também correu com esse carro.
Varias vezes eu fui até a casa do Jean em Interlagos buscar esse carro, e aí ficávamos andando na Marginal Pinheiros para ” amaciar” o motor para a corrida.
Era muito divertido, a primeira ia a mais de 100km por hora (era uma caixa 3 da Puma) e o ” cruzamento de comondo era perto dos 4 mil giros. Era uma delícia o barulho que esse motor fazia depois que limpava.
Ah que saudadesQ
Varias vezes o Fausto fazia a curva do sargento em interlagos com esse carro saindo de frente, ele olhava para mim, que estava no estacionamento na curva do sargento fazendo um gesto de “positivo” quando o carro parava de sair de frente. Era muito legal.
Caro Paulo !
Não estamos esquecendo da Kinko, do TAKEO e do SHIRO !
Parceiros de pista e de copo !
E nem da simpátia do Hiroshi, o pilôto titular da casa !
O Takeo virou fazendeiro !
Mas o Shiro continuou metendo a mão na graxa, ressucitando as jóias do saudoso amigo Flávio Marx, lá em Cotia !
Esses carros da Divisão 3 eram minha fixação. Em agosto de 1978 assisti a uma corrida de D3 em Interlagos. O Edgar Mello Filho com um Chevette azul que era maravilhoso e tinha um ronco impressionante e terminou em 3º. Segundo ele me disse aquele Chevette foi uma das maiores dor de cabeça que já teve e ele nem acreditava nos troféus que ganhou com o carro.
Tinha ainda o Vital Machado e Amadeu Fernandes de Fusca e Edson Yoshikuma com o Passat vermelho.
Mais bonitos ainda eram os Mavericks e Opalas de D3, Tite Cattapani tinha um Maverick da equipe Hollywood que era um show e o Edgar (ele de novo) um belíssimo Opala verde.
Eram carros maravilhosos, especialmente porque bastante modificados e com um visual muito agressivo.
Falando em D3 voces estão esquecendo, na parte mecanica, da Kinko dos irmãos Lucas e Shiro, e tambem do chevette do Edgar ¨promessinha ¨de Mello e do passat do Yoshikuma, o mais bonito que já apareceu na D3.
Tinha tambem o Franco e o Chichola Micci.
Com esses detalhes que o Marcos e demais contaram, dá para ter uma idéia do que havia de experimentação e testes. Além das disputas, além dos carros lindos, ainda tinha a experimentação. Imaginem o dia que o Ingo abandonou o Fusca e apareceu de Brasília: será que daria certo?
Tinha oficinas e preparadores em São Paulo inteira.
Nada de eletrônica.
Realmente uma delícia. Pena que não tenhamos Federações que organizem isso de novo.
O Gigante está atualmente na Rua Comendador Miguel Calfat, no ultimo quarteirão, antes de chegar na Av. Sto Amaro.
Eduardo Celidônio
Sabe o que eu ouvi dele no inicio do ano numa mesa de bar???
O povo tava falando de 1000 milhas 2006 e aí o cidadão fala assim pro omelete:
´Será que não tem uma boquinha pra mim em alguma equipe???´
Tá afim de acelerar……é mole??????
Piloto pilota até onde der, até a ultima gota de gasosa
Oi Zé Clemente !
O Gigante ficava ali na R. Afonso Bráz, travessa da Av. Sto Amaro.
Ele mudou-se, mas está alí perto, não lembro o nome da rua !
Grande abraço !
CAIXA HEWLAND na D3.
As Hewland eram as Mk8, as mesmas dos FF – 4 M, ou dos SV – 5m, e dos F3, tb 5 M.
Estas caixas foram desenvolvidas a partir das Mk5 e 6, que ainda usavam carcaças originais dos câmbios VW.
Pneus na VW D3.
Esta opção de rodas largas e paralamas alargados não era muito inteligente !
Muito pneu para pouco motor !
O primeiro VW D3 a baixar de 3.30 em Interlagos foi o carro do Keko Patti, equipado com os Goodyear Blue Streak, 6″ na frente e 8″ na traseira.
WEBER 48 IDA.
Este carburador é uma parada !
Sou fã de carteirinha !
Mas era uma opção errada para os VW D3 !
Os melhores Weber que testamos em dinamômetro para o VW1600, foram os DCNF 42, mas precisava fazer uma tramóia, porque as bóias laterais davam problemas nas curvas !
O Crispim tinha um acêrto excelente para estes carburadores !
Mas os IDF 44 eram – e continuam sendo – a melhor opção para o 1.6.
Os comandos Iskenderian 10-10, 10-10 A e 12-12 eram comandos quadrados, feitos para arrancada !
O melhor comando da Iskenderian, que desenvolvemos para circuitos, foi o 12-13 !
Era este comando que o Caipira usava no motor do Guaraná e do Celidônio, para o SV da Marcas Famosas.
E o que o Gigante usava no D3.
O Giba usava os Engle 130, no motor da Brasília do Ingo.
Valeu Marcos, valeu
Eu tenho algumas lembranças do assunto. Não tenho ´informações´ precisas pra comentar.
Se a caixa era tua eu acredito sim
Apenas pra lembrar, aí embaixo eu dei um ´chute´, como mencionei, na questão da caixa tres puma
Posso estar errado, por isso disse que é chute
O Gigante prepara carro ainda??? Ele tinha oficina lá no inicio da sto amaro…..
O que pega que deu saudade mesmo é aquela embaralhada sensacional da fuca saindo do box no autodromo (aquele que a gente tinha antigamente, o nosso), esticando a primeira ao lado daquela mureta até a 2
Brincadeira, dá pra ouvir o ronco aki na memória
O D3 do Guaraná era preparado pelo Robertinho, da Autozom !
Caro Caique e Zé Clemente !
O primeiro Fusca D3 com Hewland Mk8 5m foi o do Gigante !
A caixa era minha !
Aos remanescente da Tribuna, além de prestarmos atenção no Sergio Berinjela Spagnolo, mais alguém lembra do carro que queríamos por na pista?
O # 962 vem aí!!!
Valeu Caíque.
Como sempre, mandando bem. Abração e espero te ver dia 12 de agosto.
Esse papo do parabrisa me lembrou uma coisa
Certa vez o Átila me disse que andava com uma barra de ferro de construção dentro do carro.
Finalidade.
Caso quebrasse o parabriza dianteiro ele usaria aquilo pra quebrar o traseiro tb. Afinal o carro ficaria inguiavel.
Agora me ocorreu que talvez o cabra usasse a tal da barra pra quebrar os dois parabrisas. Porque não?? Tá lá mesmo.
Como o Claudio mencionou aí, isso siginifica ganho em reta.
Tohmé,
O Yoshikuma foi o primeiro piloto da Gledson Amador. O Fusca tinha uma entrada na Frente que parecia uma Turbina, só que era a entrada do radiador de óleo.
Parece o carro do Edson Yoshikuma.
Mesmo de caixa 3 a Fuca ia até a 80 por hora em primeira…
Embaralhava uma barbaridade em baixa, o comando não cruzava nunca.
Para acertar a giclagem dos Webber 48 era complicado. Qualquer mudança de temperatura e umidade e já engasopava. Difícil pra caramba acertar.
Toda aliviada, era lindíssima. É só olhar as fotos.
Uma fusca de para-lamas alargados e pneus slick era um absurdo, mas ficava linda, linda, linda…
Um outro carro que fez história é o do Lara Campos, branco com patrocínio da Iochpe, acho.
Era o cara mais difícil de passar na Curva 3, quase nunca sobrava pista para ninguem.
Na limpeza, ele ia indo, indo, indo… Quando voce ia ver, não tinha espaço para voce…
Certa vez quebramos o para-brisas dianteiro no treino, era muito comum porque o carro torcia todo.
Não tínhamos outro, ia ter de largar sem vidro na frente, mesmo…
O Alvaro “Bico” Guimarães na Fuca 38 ia passar um frio…Não deu outra: Tiramos o traseiro e fixamos novamente… No maior capricho com fita isolante.
Era um jeito de que o traseiro voasse do carro, mesmo.
Largou e quando apontou no retão… Lá se vai o vidro traseiro, arrancado pela ventania.
O Bico sempre fazia largadas excepcionais, mas demolia o equipamento, nunca acabava inteiro.
Pois dessa vez largou muito bem de novo, mas quando o vidro voou o que o número 38 cresceu no retão foi um absurdo…Abriu uma semana de todos na freada da 3.
Desta vez conseguiu terminar a prova.
Mas chegou tão sujo nos boxes, a metade de cima preta, e gelado.
Disse que mal conseguia se segurar no banco, tamanho o vento na cara.
Não é para menos. Era a mesma motorização do Formula Super V…
Tempo bom???? Tempo ótimo. Valeu ouro.
Tampa do motar da fuca com telinha e afastada da carroçaria pra passar mais ar
Webber 48
Dínamo (nao tinha alternador na fuca naquela época) tocado com correia sincronizadora e polias de aluminio
Comando Skanderian 10 10 ou 12 12, quem nao tinha bala $$$ usava P3 mesmo
Molas de válvula eram vermelhas ou laranja, nao lembro bem
Bomba dupla (nacional), carter seco, radiador
Velas Champion grau 9
Distribuidor da kombi 1200
Embreagem ´chapeu chines´, na época a original eram 3 garfos
Amortecedores Barchi
A gente teve automobilismo sim. Eu vi. Eu fui lá.
Aí vem um tal de Bernnie, inventa um ´S´ cego tão feio qto a cara dele, atribui isso ao Senna, mata a curva mais legal e mais bonita do Brasil, e pronto.
Acabou a graça, acabou o automobilismo.
Zé Clemente,
É isso mesmo, tinha Hewlland em pelo menos 2 VW, além do Ingo de Brasília, o Guaraná e depois o Arturo, quando ficou imbatível.
Que eu me lembre o fusca mais bonito e mais rápido era o do Vital Machado que tinha na época câmbio de 5 marchas bem curtos. Este da foto me lembro bem dele. Velhos e bons tempos estes.
Jovino
Ah, esqueci do ronco das fucas
Ronco??????
Musica é mais apropriado
Pro Walter
Tinha Hewland na D3 sim. E se eu to certo um dos que usava era o Ingo na conhecida brasuca
Não eram só os fuscas. Lembro que qdo a D3 acabou eu vi uma caixa dessas na oficina do Grecco. 5 marchas, dente reto, completa com as engrenagens extras. Acho que era do maveco do Bragantini.
O ronco??? Lembro muito bem mesmo do ronco do Maverick D3 descendo o retão.
Automobilismo, competição, gasolina azul, disputa de freada, curva 1 e 2 flat.
O Fusca D3 mais bonito construído no Brasil foi o do Guaraná, nº 12, da Gledson Amador, azul ecuro, abóbora e com listras brancas. Eu ia à SP para torcer para este carro. O Veloz tem a foto do carro do Fabio Sotto Maior, o nº 13.
Pessoal:
O nome do dono é Toninho, da Motorgirus de Santo André.
Mexeu forte com automobilismo na D3 nos anos 70 e 80, com o Alvaro “Bico” Guimarães, o José Antonio Bruno e vários outros…
Em São Bernardo o Zé Galinha fez o primeiro D3 Estreantes e Novatos do Arturo Fernandez… Entrei muito nos boxes antigos escondido na barata, em 73/74…
O Renato da Speed Motors fazia o carro do Zé Romano, outra figuraça, velho amigo que cansou de ser campeão paulista de Super Stock, depois de véio como eu…
Em exposição na Motor Girus outro dia tinha tambem uma Berlineta Interlagos, linda.
A oficina hoje é uma retífica, e foi lá que o Tide Dalécio começou como mecanico.
Em 1977 saiu e montou a Auto Run em sociedade com o Luis Garcia Perez, hoje proprietário da Koni by LG. Estudamos na ETI Lauro Gomes juntos, e foi meu sócio no Opala 84 Estreantes e Novatos 80/81.
Hoje faz o chão de boa parte da Stock V8, assim como todo o grid da Light e da Junior. Faz carros de rua tambem.
O Tide Dalécio ainda é o proprietário da Auto Run, que permanece como oficina mecanica.
Faz metade do grid da Pick-Up CTC, a outra metade é da Guaraná Sports, a maior fera dessa época.
Pra mim, o quarto campeão mundial que o Brasil não teve. Se tivesse ido para a Europa, a história seria diferente…
Curiosidade: Na Auto Run montamos um D3 prata em tres dias com o carro de entregas da oficina, em 1977…
O Tide sentou e mandou o pé, se existirem fotos… Vai ser duka.
Lembro que logo na primeira prova atravessou no meio do pelotão na curva da ferradura, e saiu uma foto no Diário do Grande ABC.
Eu tinha feito um logotipo de contact imenso, que quase não coube no carro…
Bons e romanticos tempos…
E pensar que o Guaraná já era nosso ídolo, e hoje tomamos café todos juntos no bar dos Boxes…
Eu, Tide, Guaraná, Paulo Aidar (aquele que estrou na CTC com pódio, duka…), Paulo, Wellington, Luís, Valéria, Betto D’Elboux, Célio “Recruta Zero” Debes, Chamon…
O tempo passa, mas o tesão permanece…
Exceto do Guaraná, tadinho…
Lembra das tres gracinhas no box, Guaraná?
“Isso não VOS pertence mais…”
E ainda tem gente q fala mal do FUSCA… Olha só que FUSCÂO mais lindo.
Cacilda! Um grid com uns trinta desses fuscas é tudo de bom. Disputas equilibradas, carros lindos, ronco delicioso, numa pista com Curva 1/2, Retão (insisto: 30 desses descendo juntos!), Ferradura…
Para melhorar, tinha gente que insistia com os Chevettes, além da linda Brasília do Ingo Hoffman.
Pneus ‘slick’, câmbios importados.
Era muito bom.
Diziam que tinha Div. 3 com câmbio Hewland: pode ser?
O barulho destes carros era de arrepiar. Muito lindo. Uma pena que acabou. Tinha também o carro da Incofarma do Valter Soldan (se não me engano em 77). Será que exista uma foto dele?
Ao amigo Guilerme Decanini….
Com prazer…..o Fuscão está e deve ser de propriedade da Oficina MOTOR GIRUS em Santo André no ABC paulista…Rua Itaquera n° 97 Vila Apiaí TEL: 4426.7688 o nome de um dos donos é Sr. Antoniose não me engano……
Fausto Dabour, boa gente mesmo. Conversei com ele uma vez lá naquele bar do alto da boa vista. Cara legal
Vou dar um chute nesse tema.
O omelete me contou que certa vez pediu na puma pra fazer uma caixa de cambio de Volks com uma certa relação de marchas que ele tinha calculado. Essa caixa se tornou a tal caixa 3.
Vou chutar que isso se deu para usar nesse carro aí. Foi +/- nessa época sim.
Por sinal uma época sensacional do nosso automobilismo.
como eram bonitos os div.3; este aí , na carroceria onde é escuro veja-se azul.
o evadin em azul mais claro, os varga amarelos nas laterais e os furos no paralama traseiro.
Por acaso, pelo menos na década de 80, fuscas como este da foto não eram chamados de Hot-fuscas?
Assisti algumas poucas corridas com eles…
Prezado amigo “É nóis”
Me coloque em contato com o cara que Você disse possuir um. Já achei dois, um em Londrina, meio fora de layout e outro em Fóz do Iguaçu transformado para arrancada.
Tenho interesse!!
Matuzas!! Alguém tem fotos dos Divisão 3 do Dimas de Mello Pimenta ou dos Autozoom, Equipe do LP Bueno? Seria legal faser uma réplica, para passar por cima da réplica da Brasília do Ingo…rrsrsr
Calma commendatore Ceregatti, as fotos dessas carangas que você pediu estão no meio do “bolo”, já em poder do Flávio.
Creio que mandei as fotos de todos os Div. 3 “notáveis” dessa época.
Acho até que numa delas você aparecerá. (sem barriga e com os cabelos pretos).
Um grande abraço Don Cláudio, amico mio.
esta foto estava na festa do dia 15
Complementando a informação do Mattar, Fausto Dabbur com o Div-3 da foto venceu Opalas e Mavericks numa prova noturna em Tarumâ em 1973. A categroria dividia-se em três classes: Classe A para motores até 1600 cc (caso dos fuscas); Classe B, de 1601 a 3000 cc para Dodges 1800, Opalas 2500 cc, FNM 2150 cc ou Maverick 4/6 cilindros; Classe C, de 3001 a 5000 cc, para Opalas 4300 e Mavericks. Havia ainda a Classe D para Landaus e Dodges, mas como estes nunca vingaram nas pistas, a classe não prosperou sendo abandonada rapidamente.
Veloz HP e FG:
Procura aí, manos véios…
Deve ter foto dos Fuscas Autozoom do Guaraná, do Arturo Fernandez (acho que era estreante e novatos do ano anterior… Não lembro) e o da Motorgirus do Álvro Guimarães, o Bico… O maior largador da Divisão 3, saía atrás e na 2 estava na frente…
Demolia a bagaça, só durava até a Ferradura…
Olha aí um dos penicos voadores…pessoal..geralmente que cilindrada se usava nos fuscas div. 3?
Abraços.
Que fuscão imponente! Muito bonito.
Esse é o homem que derrotou pela primeira vez com o Fusquinha os temidos Maverick e Opala Classe C, isto no Brasileiro de D-3 de 1973. Provavelmente com esse carro aí.
1ª aparição do avô do Homem-Berinjela….o alemão não tir ao olho rapaiz…….
O bigode veio direto de um filme da “Sala Especial”.
Gomes eu sei inde tem um fusca desse….não sei se o proprietário vende, mas acho que sim….interessa?
Se não estou enganado é um DIVISÃO 3. motor tinha poucas restrições. falava alto o moço.
Arturo Fernandes foi tri campeão brasileiro, um dos últimos carros dele tinha parocinio da smirnoff, será que vc tem alguma foto aí FG
O fusca é lindo hein! que motor tinha?
E o figurino do bigode então…