Pelas ruas de Brasília
SÃO PAULO (e o monte de Vemaguet atrás?) – Direto do fundo do baú do blogueiro Sergio Hingel: “Um protótipo Alfa, feito em Petrópolis pelo Renato Peixoto. Foi pilotado nos 1000 Km de Brasília em 1966 pelo Mário Olivetti e pelo Carlos Bravo. Detalhe: motor Alfa 6 cilindros em linha com duplo comando de 2.600 cc”.
O Joaquim deve ter sentido o cheiro da gasolina dessa barata…
Realmente o protótipo Espingarda tinha este nome para ” caçar a Onça” recem criada por Malzoni, que nunca competiu. Evitavam abrir o motor para não denunciar o motor 6 cy.
O chassi foi encurtado, e ao colocarem a carroceria descobriram que o entre eixos oficial do FNM 2000 não batia com o real, o que tiveram que retrabalhar.
O Renato P.Castro era um genio no martelo como Tony Bianco o é. Dele (Renato) eu comprei os motores de F-2 Brian Hart (ex Pace-Frank Willians) que o Renato usou no Repe na segunda Copa Brasil obtendo sétimo lugar contras os Porsches 917, usando-o na rua no primeiro Hofi.
O Olivetti era o unico piloto oficial da FNM, provávelmente o primeiro profissional, antes mesmo do grande Bird Clemente. Corria com o numero 65 a pedido do Juscelino que mirava nas eleições de 1965. Dele era o primeiro patrocinio do Brasil com SKF e depois Holywood.
Eu por anos corri com o numero dele na velha classic, seja de Alfa ou Lotus. O Olivetti esta hoje com 80 anos e ainda tem vontade de correr.
Saudações, mario hofstetter
seguinte: o mario olivetti recortou um jk com o renato peixoto, aplicaram o motor 2.600 AR – na verdade o 4 com mais dois cilindros – e apareceram nos 1.ooo km de brasília, edição 66.
para a 67, o carlos bravo acertou a mecânica e o renato peixoto a carroceria. fizeram este carro que, como dito, a ironia chamou de espingarda pois se destinava a matar o onça, recém lançado e, com o sobrenome malzoni e motor 2.000 deveria ser o cão chupando manga na pista – não foi. aliás o onça nunca competiu.
amanhecendo, deu valente porrada no kg porsche do liam duarte.
sobre o do gerbassi. outra corrida, treinou com motor de 4 cilindros construído por ele e pelo newtinho – que tem um vemag enjoado. não rendeu o que deveria. herr lettry nem podia ouvir uma coisa destas e o depto de competições da vemag estava no fim, não apareceu nesta corrida.
quem salvou gerbassi/newtinho foi o jorge papas, dono de oficina de vemag em brasilia, e fazedor de motores resistentes. emprestou um 1.000 de 3 cilindros. do 1.300 e 4, ninguém sabe.
Tenho algumas fotos deste carro. Sou amigo do Carlos Bravo e ele me contou que o carro só funcionou com o motor do JTK, o de 4 cilindros. Eles tinham um motor 2.6 de 6 cilindros, de uma Alfa 2600 lá de Petrópolis, mas aquele motor era uma encrenca, então eles usaram o velho conhecido 2000 de 4 cil, e esta mecanica depois foi parar no Alfazoni, mas isto já é outra historia…
Nasci em Brasília e saí de lá aos 12 anos de idade, em 1985. Desde então voltei pra lá apenas 2 vezes, sempre pra ficar não mais de um ou dois dias.
Mas só de olhar pra foto, de cara, já deu pra sacar: isso aí é Brasília e… nossa, é o curvão da Rodoviária!!!!
Caro Claudio Ceregati, o carro vinha forte mesmo pois está na entrada da curva da Rodoviária, descendo da Torre no sentido da Esplanada; quase 1Km ladeira abaixo e a curva de 180º tem ums 70m de raio …
Ele era “Espingarda” porque matava “Onça”. Entendeu a jogada?
Mais uma obra de arte do “Martelinho de Ouro”, que fez também o Repe 227, belíssimo protótipo usando como base um chassi de F-Ford e o motor 1,6 litro do Cortina.
O nosso automobilismo era mesmo muito criativo.
Eu disse “era”.
Romeu, outra dúvida na prova foi o Malzoni de numero 92, pilotado por Newton Alves/Celso Gerbassi, que salve a lenda, tenha vindo do Rio com mecânica 4 cilindros, mas deu boca e trocaram pela original…foi fácil a troca, o chefe de equipe da turma era Jorge Letry, que teria fornecido equipamento de fábrica para o Malzoni…
Luciano
Eu tenho duvidas que o protótipo Espingarda tenha motor 6 cilindros.
Acho que era 4 cilindros mesmo.
O carro não existe mais, acabou-se em uma panca.
Inclusive a mecanica foi colocada em um Malzoni, que se tornou o Alfazoni.
Esse sim, está restaurado e tem aparecido em alguns eventos.
Só queria saber porque este protótipo chamava Espingarda. Será que ainda existe? Aliás, tem um JK conversível à venda num desses portais, muito parecido com ele, só que com frente de Timb e mecânica de Alfa 2.300…
mr bravo me detalhou sobre este bolido .foi feito a partir de um jk sem as 2 portas de tra e usando um motor 6 cil
por sinal o renato peixoto foi o projetista e idealizador do santa matilde
tive o prazer de conhece lo em petropolis escrafunchando um prototipo que era do ollivetti
grandes tempos
Tava bem dobradinho nessa curva, não?
Reparem a roda traseira esquerda virada pra dentro, e a inclinação da carroceria.
Ou vinha forte mesmo ou essa suspensão era bemmmm macia…
É o Prototipo Espingarda, mas o Joaquim é que sabe de todos os detalhes.
vejam o histórico e mapas do “traçado” nas ruas de Brasília no site : http://www.racecontrol.com.br/1000km/page2.html
Laerte, é que dono de DKW tem “olho clínico” para detectar esses carros. Aquele carro escuro bem à esquerda da foto tem toda a pinta de ser um Belcar com a porta (suicida) aberta. E três DKWs, até por serem maioria na foto, já podem ser considerado “um monte”…
Saudações em 2tempos.
Interessante é o poste no meio da curva. Uma escapada de leve viraria adesivo no poste.
Flavio, um monte de Vemaguet atras? Estou vendo um gordini, um fusca, uma rural, duas kombis e duas vemaguet, isto é um monte?
Grande abraço.