Bus Stop
SÃO PAULO (e eu tive um desses de madeira…) – Grande contribuição de Dario Faria: o Papa-Fila! Alguém aí se lembra?
Conta o blogueiro:
Em 1969, quando era criança, meu pai me levava à Praça da Sé em São Paulo e sempre que via os pontos de ônibus lotados ele comentava sobre o “papa-filas” que a CMTC utilizava no passado para resolver este tipo de problema. Em 1979 fui trabalhar na encarroçadora de ônibus CAIO, no bairro da Penha, e costumava ver fotos antigas de ônibus em quadros pendurados no corredor que dava acesso à sala da diretoria.
Muitos desconhecem este estranho misto de ônibus em forma de carreta e caminhão FNM (cara-chata) que a CMTC usou na década de 50 para agilizar o transporte público.
Note que a carroceria é da CAIO (Companhia Americana Industrial de Ônibus), da família Massa, parente do Felipe Massa, hoje estabelecida em Botucatu.
Ao Veloz HP,
Você tem toda razão. Viajei na maionese, como se diz,. Estão falando de papa-fila e eu de elétrico. Nada a ver.
Na verdade, olhando a foto do papa-fila, viajei, também, no tempo. Fui até minha adolescência.
Forte Abraço
Talvez até seja verdade que o Felipe teve de vender caixas de cerveja para se financiar na Europa, já que a CAIO estava endividada e falida desde os anos 90, se não estou enganado.
Mais uma empresa vítima de um certo FHC e as tempestades do plano real.
Preferiram investir em algo que poderiam render em dólares, não em reais, um piloto de Formula 1.
F G , eu também tive um destes de madeira.
Nem me lembrava mais.
Como será que se avisava que queria descer???
Maurice, acho que você se confundiu.
O ônibus da foto é o FNM Papa Fila, um dos mais barulhentos e poluidores motores diesel que já ví, ouvi e cheirei.
Creio que você esteja se referindo aos ônibus elétricos, estes sim, silenciosos e não poluidores.
Se eu estiver errado na interpretação me desculpe.
Abraços.
Anos 60. Esquina Av. Paulista com a Rua Augusta, eu “tomava” o nº 56 Jardim Paulistano. O ponto final era na Rua Gabriel Momteiro da Silva com a Faria Lima (estreita ainda). Andava até a Rua Hungria e chegava no clube (A Hebraica). Isso, todos os dias até me mudar para a Gabriel Monteiro em frente ao clube.
Tantas eram as piadas com relação a estes elétricos. Sabe o que um disse para o outro? huuuuuuuumm. (som deles). Tinha aquela do suspensório e outras tantas. Bons tempos. Não poluiam, não faziam barulho, andavam só naquela rota.
Pois é. Na Europa usam bondes, os mais eficiêntes. Quem sabe. Um dia a gente chega lá.
a familia massa é muito rica, eles tinham a empresa CAIO conseguiram falir, e o felipe massa vem dizer q precisou vender cxs de cerveja pra correr na europa!!! conta outra
olá vitor rodrigo dias. é exatamente essa a versão que conheço. o maffão ferrou a empresa em prol do mafagafinha. parece que muita gente se deu mal e foi pro olho da rua pro mafagafinha brincar de f-1…
o José Ruas Vaz comprou a CAIO pois a família Massa, investindo na carreira do filho pródigo, deixou à míngua a encarroçadora, levando-a à falência…
Sim meu amigo kamarada, não só me lembro como andei nesse monstro quando tinha 5 ou 6 anos de idade.
Meu avô me levou para passear nisso a pedido meu, só que eu não queria andar no “vagão” e sim na cabine, ou “cavalo” como dizem os caminhoneiros.
O que eu mais gostava de ver eram as “cambiadas” que os motoristas dos FNM faziam quando utilizavam a marcha reduzida e a rápida, utilizando para isso a alavanca do painel em conjunto com a alavanca do câmbio “normal”.
Para piorar a história o câmbio era “seco” e o legal era ver a habilidade do motorista em não “arranhar” as marchas nas trocas.
Para piorar ainda mais para o pobre coitado, além do câmbio “seco” aquilo era na verdade uma jamanta e tinha de ser pilotada como tal, esgueirando-se num trânsito tão caótico quanto hoje, parando nos pontos para descarregar/carregar passageiros, curvas de 90 graus e semáforos. Fora os bondes e seus trilhos.
Não era nada agradavel ser motorista de um Papa-Fila.
E ainda ter de, às vezes, aturar um pentelho de 6 anos ao lado fazendo um monte de perguntas. Coitado….
É… o papa-fila é o que se pode chamar talvez de avô dos articulados… aliás, eu já vi em fotologs de ônibus por aí um cartaz de divulgação do papa-filas, é que não lembro em qual eu vi com melhor visualização, mas neste link a seguir, dá para ter uma idéia (está quebrado):
http://www.stm.sp.gov.br/
pitu2020/retrospec/g31.gif
Sobre a CAIO, realmente pelo que sei o José Ruas comprou a empresa, por isso, como é dono de tantas empresas em São Paulo, a frota da CAIO é bem forte na cidade.
Se nao me engano, a CAIO hoje pertence ao Sr. Ruas(nao me recordo o primeiro nome), portugues dono de diversas empresas de onibus
bom dia flavio !
hoje saiu no bestcars uma reportagem sobre aquelas tranqueiras russas que vc tanto adora ,reportagem muito boa por sinal