Prost, o álcool e a F-1
SÃO PAULO (é umas, como se diz) – Na onda das preocupações como o aquecimento global, com o preço do petróleo, com o esgotamento das reservas, eis que vem Alain Prost a público para defender o uso de álcool na Fórmula 1.
A FIA também vem demonstrando estar atenta ao assunto, e estuda não só isso, como também reaproveitamento de energia nos carros da categoria. Nos protótipos, o diesel já é uma realidade. O Brasil investe em biodiesel e o álcool, aqui, é velho conhecido.
Estamos vivendo uma revolução, ainda incipiente. Todo mundo buscando uma forma de se livrar do petróleo. Os árabes que se cuidem.
Sobre o tema, leia também a coluna Warm Up de hoje.
Kako, antes de ficarmos aqui propagando idéias erradas sobre tecnologias, saiba que já existem bicos injetores capazes de aquecer o álcool antes de sua entrada nos cilindros.
Se carros a álcool tiveram problema de funcionamento, foi muito mais por causa do péssimo investimento tecnológico na área.
do contra:
Você está duplamente errado: Primeiro, a cana só é queimada para consumo humano, e ainda assim já existem ótimos métodos de colheita sem essa queima, e sem a exploração do trabalho dos bóias frias.
Depois, o Prost defendeu o uso do álcool europeu, feito na base da beterraba.
Eu bato palmas!
É um jeito de ficar mais perto de uma equipe de F1… Certo que com isso eu avanço 0,1% do caminho até chegar lá, mas é um bom começo.
O Kimi já assinou embaixo a proposta do Prost. Pediu um tanque adicional de 4 litros pra ele, na Ferrari.
E uma dúvida: os carros teriam o reservatório de gasolina pra pegar no frio?
alguém precisa avisar o prost sobre a imensa emissão de gases com a queima das plantações de cana para reaproveitar a terra
Gente..tem tanto campo sem nada a perder de vista pelo país que não precisa derrubar uma só árvore…
Argumentos tolos de desmatamentos, preços..isso cabe a nós e ao governo também regular criando um lastro ou estoque.
Pra tudo tem jeito…
Um voô entre continentes gasta mais que um ano de gasolina na Formula 1, portanto, o buraco é mais embaixo. Mas o esforço é mais que válido. [ ] s
Para produção de biocombustíveis, precisamos de espaço espaço cultivável. Espaço esse ocupado hoje por florestas ou plantações.
Já convivemos com o desmatamento para extração de madeira e pecuária. Vamos derrubar o resto para plantar cana ?!?
ruído é uma poluição ambiental. Isso de a F1 ter que ter barulho, em constraste com sua tecnologia, é absurdo!
Max Mosley até falou que mesmo uma F1 elétrica teria que ter dispositivo de simulação de barulho!
Que imbecil!
Sou cético quanto à estes biocombustíveis. Chove uma semana a mais do que o ideal e lá vem aumento (eles justificam dizendo que diminui a produção). E isto porque nem todos aqui aderiram à moda de ter carro a álcool. Se aumentar a demanda, aí o alcool subirá mais ainda. E estão falando em exportar!
Por mais que o Brasil tenha vantagem por estar em um clima tropical, produzindo alcool com cana-de-açúcar (a cana é uma planta C4, provavelmente produz mais do que estas tuberosas C3) não vejo a menor possibilidade dele conseguir atender a própria demanda. Para isto teríamos de parar de produzir alimentos e detonar o que sobrou das nossas florestas (e não sei se seria suficiente). Quer saber, se quiserem resolver o problema, invistam no tal do combustível de hidrogênio, ou elétrico, ou solar, ou qualquer outra coisa. Acho legal e muito importante que diminuam o uso dos combustíveis fósseis, mas é bom ficar claro que o álcool é paliativo, não vai resolver o problema.
Acho uma ótima idéia. Nas arrancadas usa-se álcool (metanol) há tempos.
Vamos fornecer álcool pra esse povo também? Petrobrás sai na frente nesse quesito…
Só uma coisa me preocupa neste assunto: uma das coisas que eu acho que mais empolga os fãs de automobilismo no mundo todo, é o ronco dos motores. No texto você comenta que o nível de ruído é menor, e lembro de ter lido sobre isso em outros sites, quando avaliavam o carro da AUDI.
Certa vez, o Reginaldo Leme publicou na coluna GrandPrix , um texto bem legal que falava sobre isso, e terminava com algo como “um dia alguém tiraria seu velho calhambeque de casa, para dar uma volta na rua curtindo o som de seu motor à combustão”.
Alguém consegue imaginar a tristeza que seria assistir um F-1 rasgando a reta em silêncio ? Uma das memórias mais doces que tenho do GP de 1994, foi uma tremenda “bufada” de V12 que o Sr. Jean Alesi deu nos treinos de sexta, bem na nossa frente, na freada da curva do lago. Jamais esquecerei o grito daquele motor, coisa linda…
O que é mais barato, produzir álcool da beterraba ou da cana? Do milho ou da cana? É por isso que já se fala que o Brasil se tornará a Arábia Saudita do Álcool. Parece que existem 100 novas usinas em construção neste País. Já somos os maiores fornecedores dos Estados Unidos. Só espero que não tenhamos a mesma triste sorte da Venezuela…
Agora, quem gosta mesmo de falar em álcool na F1 é nosso amigo Kimi.
Apóio totalmente a iniciativa..
Mas “viajando” um pouco: se hoje a F1 tá indo pro Oriente Médio, é por causa dos petrodólares…se acabar petrodólares, vamos começar a ter corrida onde?
-James Hunt e mais alguns tentaram introduzir o alcool no esporte.
Pode ser que agora vá né!!!
A Williams pode trocar o patrocinio para 51!!!!!
Ic!ic!!!
E o Chaves tambem precisa se cuidar, sem o petroleo da Venezuela acaba a brincadeira de ser Deus.