Prost, o álcool e a F-1

SÃO PAULO (é umas, como se diz) – Na onda das preocupações como o aquecimento global, com o preço do petróleo, com o esgotamento das reservas, eis que vem Alain Prost a público para defender o uso de álcool na Fórmula 1.

A FIA também vem demonstrando estar atenta ao assunto, e estuda não só isso, como também reaproveitamento de energia nos carros da categoria. Nos protótipos, o diesel já é uma realidade. O Brasil investe em biodiesel e o álcool, aqui, é velho conhecido.

Estamos vivendo uma revolução, ainda incipiente. Todo mundo buscando uma forma de se livrar do petróleo. Os árabes que se cuidem.

Sobre o tema, leia também a coluna Warm Up de hoje.

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Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Kako, antes de ficarmos aqui propagando idéias erradas sobre tecnologias, saiba que já existem bicos injetores capazes de aquecer o álcool antes de sua entrada nos cilindros.

Se carros a álcool tiveram problema de funcionamento, foi muito mais por causa do péssimo investimento tecnológico na área.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

do contra:

Você está duplamente errado: Primeiro, a cana só é queimada para consumo humano, e ainda assim já existem ótimos métodos de colheita sem essa queima, e sem a exploração do trabalho dos bóias frias.

Depois, o Prost defendeu o uso do álcool europeu, feito na base da beterraba.

Pablo
Pablo
17 anos atrás

Eu bato palmas!
É um jeito de ficar mais perto de uma equipe de F1… Certo que com isso eu avanço 0,1% do caminho até chegar lá, mas é um bom começo.

Kako
Kako
17 anos atrás

O Kimi já assinou embaixo a proposta do Prost. Pediu um tanque adicional de 4 litros pra ele, na Ferrari.

E uma dúvida: os carros teriam o reservatório de gasolina pra pegar no frio?

do contra
do contra
17 anos atrás

alguém precisa avisar o prost sobre a imensa emissão de gases com a queima das plantações de cana para reaproveitar a terra

1GT
1GT
17 anos atrás

Gente..tem tanto campo sem nada a perder de vista pelo país que não precisa derrubar uma só árvore…
Argumentos tolos de desmatamentos, preços..isso cabe a nós e ao governo também regular criando um lastro ou estoque.
Pra tudo tem jeito…

Beto Traballi
Beto Traballi
17 anos atrás

Um voô entre continentes gasta mais que um ano de gasolina na Formula 1, portanto, o buraco é mais embaixo. Mas o esforço é mais que válido. [ ] s

Pablo Vargas
Pablo Vargas
17 anos atrás

Para produção de biocombustíveis, precisamos de espaço espaço cultivável. Espaço esse ocupado hoje por florestas ou plantações.
Já convivemos com o desmatamento para extração de madeira e pecuária. Vamos derrubar o resto para plantar cana ?!?

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

ruído é uma poluição ambiental. Isso de a F1 ter que ter barulho, em constraste com sua tecnologia, é absurdo!
Max Mosley até falou que mesmo uma F1 elétrica teria que ter dispositivo de simulação de barulho!
Que imbecil!

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Sou cético quanto à estes biocombustíveis. Chove uma semana a mais do que o ideal e lá vem aumento (eles justificam dizendo que diminui a produção). E isto porque nem todos aqui aderiram à moda de ter carro a álcool. Se aumentar a demanda, aí o alcool subirá mais ainda. E estão falando em exportar!
Por mais que o Brasil tenha vantagem por estar em um clima tropical, produzindo alcool com cana-de-açúcar (a cana é uma planta C4, provavelmente produz mais do que estas tuberosas C3) não vejo a menor possibilidade dele conseguir atender a própria demanda. Para isto teríamos de parar de produzir alimentos e detonar o que sobrou das nossas florestas (e não sei se seria suficiente). Quer saber, se quiserem resolver o problema, invistam no tal do combustível de hidrogênio, ou elétrico, ou solar, ou qualquer outra coisa. Acho legal e muito importante que diminuam o uso dos combustíveis fósseis, mas é bom ficar claro que o álcool é paliativo, não vai resolver o problema.

Engate
Engate
17 anos atrás

Acho uma ótima idéia. Nas arrancadas usa-se álcool (metanol) há tempos.

1GT
1GT
17 anos atrás

Vamos fornecer álcool pra esse povo também? Petrobrás sai na frente nesse quesito…

Marcog
Marcog
17 anos atrás

Só uma coisa me preocupa neste assunto: uma das coisas que eu acho que mais empolga os fãs de automobilismo no mundo todo, é o ronco dos motores. No texto você comenta que o nível de ruído é menor, e lembro de ter lido sobre isso em outros sites, quando avaliavam o carro da AUDI.

Certa vez, o Reginaldo Leme publicou na coluna GrandPrix , um texto bem legal que falava sobre isso, e terminava com algo como “um dia alguém tiraria seu velho calhambeque de casa, para dar uma volta na rua curtindo o som de seu motor à combustão”.

Alguém consegue imaginar a tristeza que seria assistir um F-1 rasgando a reta em silêncio ? Uma das memórias mais doces que tenho do GP de 1994, foi uma tremenda “bufada” de V12 que o Sr. Jean Alesi deu nos treinos de sexta, bem na nossa frente, na freada da curva do lago. Jamais esquecerei o grito daquele motor, coisa linda…

Daniel
Daniel
17 anos atrás

O que é mais barato, produzir álcool da beterraba ou da cana? Do milho ou da cana? É por isso que já se fala que o Brasil se tornará a Arábia Saudita do Álcool. Parece que existem 100 novas usinas em construção neste País. Já somos os maiores fornecedores dos Estados Unidos. Só espero que não tenhamos a mesma triste sorte da Venezuela…

Agora, quem gosta mesmo de falar em álcool na F1 é nosso amigo Kimi.

Daniel Almeida
Daniel Almeida
17 anos atrás

Apóio totalmente a iniciativa..

Mas “viajando” um pouco: se hoje a F1 tá indo pro Oriente Médio, é por causa dos petrodólares…se acabar petrodólares, vamos começar a ter corrida onde?

roger
roger
17 anos atrás

-James Hunt e mais alguns tentaram introduzir o alcool no esporte.
Pode ser que agora vá né!!!
A Williams pode trocar o patrocinio para 51!!!!!
Ic!ic!!!

Alexandre Reis
Alexandre Reis
17 anos atrás

E o Chaves tambem precisa se cuidar, sem o petroleo da Venezuela acaba a brincadeira de ser Deus.