Às compras

SÃO PAULO (fim de papo) – Max Mosley avisou que no ano que vem as equipes poderão comprar seus carros de quem quiserem.

É uma revolução. Até hoje, uma das características mais marcantes da F-1 era a exigência de cada time fabricar seu próprio equipamento. Nos anos 60 e 70 o comércio era mais intenso, mas depois, por força de regulamento, isso acabou.

Agora, voltará. Pelo simples fato de que a realidade é outra. A F-1 está nas mãos de montadoras e de uma fábrica de bebidas energéticas. Grandes grupos. As equipes independentes, babau.

Foi rápida, essa transição. Em 2004, tínhamos Williams, Sauber, Minardi e Jordan nessa condição. 40% do grid. Sobrou a Williams.

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Feio Tomaz
Feio Tomaz
17 anos atrás

Regulamento para 2008 e não para 2007.
As satelites devem ser punidas ou então correr com os carros toskos que tinham no ano passado, certo ?
Na pior das hipoteses a Super Aguri soma pontos pra Honda em 2008, não esse ano…

Ricardo Cunha
Ricardo Cunha
17 anos atrás

Flávio:

Nas décadas de 1950 e 1960, quando os custos para manter uma equipe na Fórmula 1 eram infinitamente menores, existiram muitas equipes particulares disputando o Mundial de Pilotos. A mais famosa delas, que correu em todos os campeonatos, de 1958 a 1970, foi a R.R.C.R Walker Racing Team. Pela equipe de Rob Walker correram pilotos como Stirling Moss, Maurice Trintignant, Joachin Bonnier, Joseph Siffert e Graham Hill. A primeira vitória da marca Cooper no Mundial de Pilotos foi conseguida por Stirling Moss no GP da Argentina de 1958, pilotando um Cooper T-43 de Rob Walker. A mesma coisa quanto à Lotus, cuja primeira vitória foi conquistada por Moss no GP de Mônaco de 1960, com uma Lotus 18 de Rob Walker. Ao todo foram nove vitórias dos carros azuis de Rob Walker, a última delas no GP da Inglaterra de 1968, com Jo Siffert.
O último piloto a correr por essa equipe foi Graham Hill, em 1970. Em 1971 e 1972 Rob Walker associou-se a John Surtees, deixando de competir com sua própria equipe. Em 1973 ele afastou-se das corridas de Fórmula 1.

Ricardo Cunha

Jacob
Jacob
17 anos atrás

Também não entendi, Luciano. Dá prá alguém explicar?

Luciano
Luciano
17 anos atrás

“os pontos vão para quem fabrica, não para quem constrói”.
Alguém sabe me explicar a diferença entre “fabricar” e “construir”? Isso significa que se uma equipe compra um chassi e marca algum ponto com ele, esse ponto vai para a equipe que o vendeu?

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Willians tinha acordo com a BMW, não era independente, era parceria com montadora, e não uma simples compra de motor. Não era independente não, agora voltou a ser.
A Sauber era um capacho da Ferrari, não era independente, já que tinha que ficar testando pneus para Maranello se manter no topo.
Independentes mesmo eram Jordan e Minardi, dois times que nada podiam fazer pois não tinham grana para manter o padrão de eletrônica exigidos na categoria. Quer dizer, podiam trabalhar o melhor que fosse, jamais sairiam dos dois últimos lugares por causa disso. E nem sempre trabalhavam muito bem, principalmente a Minardi, que volta e meia se bagunçava toda.
Pra que ter independentes assim? Pelo “chalme”???
Melhor sem eles, desculpe. Que a compra de chassis, com preço tabelado pela FIA (sem isso não adianta nada) aconteça, talvez isso traga menores custos para a categoria.
Nada de mais emoção, grid mais cheio ou qualquer coisa, simplesmente menor custo.

Gustavo Lucena
Gustavo Lucena
17 anos atrás

Agora de que vai adiantar lberar essa medida se a própria FIA impôs um limite de 12 equipes / 24 carros na categoria? Se não acabar com esse limte, é uma asneira homérica

Souza
Souza
17 anos atrás

Prefiro ter a Bmw do que a Sauber e não sinto falta da Minardi e nem da Jordan.
A Spyker não é uma grande montadora
Pra mim está bom assim.