Asas – II

SÃO PAULO (inesquecível) – O Electra II já foi tema de um post aqui, décadas atrás. Mas sempre é tempo, ainda mais em tempos tão conturbados nos céus.

O vídeo enviado pelo Thiago Sabino é do dia da despedida do Electra, matéria do “Jornal Nacional”. Bom texto, elegante, sem babaquice.

Como sempre digo, jornalismo bom é jornalismo sóbrio, aquele em que o repórter não aparece mais que a notícia.

Uma boa sexta-feira a todos.

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Rodolfo I. Vieira F.
Rodolfo I. Vieira F.
17 anos atrás

Tive o prazer de fazer a minha primeira viagem de avião aos 6 anos em um .

Thiago
Thiago
17 anos atrás

Belissimo video……
O Cmte Lott se emocionou ai. E teve sua vida ligada à ponte-aerea. Tanto no fim do Electra, quanto no fim de sua carreira como piloto. Depois, quando foi promovido ao B737, numa aproximação noturna pra pista 20 do santos-dumont, chegou alto demais, colocou o nariz do Boeing pra baixo, o co-piloto alertou-o a respeito da condição, sugeriu a arremetida, no que o Lott disse ( isso tudo gravado no CVR) que o comandante ali era ele, e que iria pousar o avião. Realmente, pousou o Boeing, mas parou-o nas pedras da cabeceira 02. Ali encerrou-se a sua carreira de piloto, sendo que depois, teve até reportagem no fantastico, com ele pedindo desculpas.

Enfim, mas nada disso tira o brilho dessa maquina fantastica, que eu gostaria MUITO de ter pilotado. Como diriam uns amigos da Varig: Quem beijou, beijou. Quem não beijou não beija mais.

Valeu Flavio!

SÉRGIO HINGEL
SÉRGIO HINGEL
17 anos atrás

Era uma delícia voar num Electra. Saudades.

reginaldo
reginaldo
17 anos atrás

Que avião. perdi a conta de qtas vezes voei nele. A mais exuberante foi em um único dia 2 idas e duas voltas para fechar um negócio. Até o checador estranhou “o senhor não foi no primeiro voo?” – “fui, voltei e estou indo novamente” e a noite volto pra Sampa…lembro dessa reportagem. Sentava na primeira ou na última fila. Gostava de sentir os “buracos” do asfalto aéreo…rsrsr Putz…mais gente vai confirmar o que já sei faz tempo, que sou maluco…

Luiz Eduardo Martins
Luiz Eduardo Martins
17 anos atrás

E o serviço de bordo daquela época? A noite serviam até whisky.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Cerega,
Os quatro propulsores turboélice Allison levavam o Electra a cruzar a 650 Km/h e num teto de serviço de 8.650 metros. Não era tão baixo ou lento assim. Abs.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Os Electra II foram os aviões da minha vida. A trabalho quase sempre, eram sempre os momentos de prazer do dia, na ida logo no primeiro vôo da ponte aérea, e na volta no início da noite, muitas e muitas vezes.
Tenho centenas de fotos de todo o litoral, de Sampa até o Rio.
Voava baixo, era lento e ultra-confortável.
Sempre que me recordo dessa fase de minha vida profissional, os melhores momentos são a bordo dos Electra da Varig.
Delícia das delícias.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Jason,
Já falamos disso aqui antes, mas só relembrando: os Electra ainda sobrevivem na sua versão militar, o Orion P-3, avião de eleição quando o assunto é resgate, observação meteorológica ou vigilância aérea. Em 2001, só a Marinha americana mantinha cerca de 250 unidades desse modelo em operação, sendo constantemente atualizados. Vida longa aos Electra!!

Maurice
Maurice
17 anos atrás

Este vídeo dá saudades. Nos remete a um tempo em que não havia tanta competitividade. A vida era um pouco mais solta, menos compromissada (apesar da ditadura).
Nós temos mania de “humanizar” certas coisas que fizeram, ou fazem, parte de nossa vida. O Electra, carros, motos, etc.
Conversamos com eles. Quando quebram, perguntamos: “o que foi” “o que aconteceu?” “Não faça isso comigo”.
Quando “andam” bem, dizemos: “Legal, obrigado pelo passeio”.”Vou te dar um banho e te guardar na garagem”. E por aí vai.
Veja a reação com comandante Lott. Muita emoção.

Jason
Jason
17 anos atrás

Pobres Electra… Logo seriam levados para a África. Em menos de dez anos, foram todos derrubados por mau uso ou canibalizados. Teve um que virou avião bombeiro na Canadá e… pegou fogo junto com o hangar!

Pelo menos ficou um no Musal, infelizmente preso num hangar até a eternidade.

Airton
Airton
17 anos atrás

Por falar nisso, tem uma excelente matéria do Giafranco Beting na última Flap sobre a história da ponte aérea. Vale a pena conferir.