Passat carioca
SÃO PAULO (sempre imponente) – …e fechando com este Passat da Rio Motor. Divirtam-se, e tentem lembrar desses carros, seus pilotos e suas épocas.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Olá nostálgicos!
Sobre esse carro, uma loja de custom chamada Yenko Customs, de Curitiba, tem miniaturas de vários modelos nacionais para montar e camisetas temáticas. Uma das miniaturas é exatamente o Passat da foto.
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nossa como é bom falar da galera carioca das antigas !!!!!!
já trabalhei com o Jorginho, meu amigo de copo!
Freitas era o piloto mais rapido que existia, ele Andreas, e o louco do toninho! os caras era malucos e guiavam uma barbaridade, quando trabalhei na stock e via aquela coisa de nutricionista, academia, os pilotos fazendo meditação e etc, me lembrava do torneio Rio Minas, a galera saia do autodromo e ia beber, e no dia seguinte as brigas por posições era coisas inacreditaveis!!!!!!!! rolava uma brincadeira de quem apontava a curva sul de quarta marcha, (na epoca, quando vieram as caixas de 5 a brincadeira continuava, mas tinha que apontar a sul de 5ª) tem uma foto perdida na casa de um certo Claudio Pereira (que tambem era piloto) de quatro, eu disse quatro passats fazendo a curva dos 90° ao mesmo tempo, juntos! loucura! epoca fantastica, vamos ver se a galera daqui ta afiada mesmo, quem fazia a curva 1, 2, 3 de interlagos antiga de pé trancado de fiat? quem deu uma panca imitando esse cara em um voyage de fabrica, e capotou umas dez veses ate o carro parar e ainda foi cuspido do carro, detallhe era a primeira vez que esse voyage da quipe de fabrica entrava na pista, bem galera não sou velho, só tenho 35 anos, mas comecei com carros de corrida aos 14 lá no autodro, na equipe do Moraes e do Macedo da philipe martin, e lembro de coisas incriveis, lembro até de uma corrida de F1, que os mecanicos trabalhavam de chinelos sem camisa o chão todo sujo de oleo e os caras fumando cigarro no box, e de noite a churrasco comia solto e a cerveja… xiiiiiiii!!!!!!!!!! muita historia! prq essa epoca não volta? era muito melhor que agora!!!!!!!!
Lembro-me bem desse carro, pois assisti corrida dele em Interlagos. Nessa época os Passat eram imbatíveis na Divisão 1, Classe B e não havia adversários para ele, de forma que a corrida se tornou praticamente uma monomarca, embora fosse aberta a qualquer das fábricas.
Lembro-me ainda de uma corrida, em que o Jaime Figueiredo e o Jorge de Freitas (que não é meu parente), deram uma bela porrada, acho que próximo à Ferradura. Inconformados e cada um achando que estava com a razão, saíram no braço e foi uma bela pancadaria na pista mesmo. Tivesse sido filmada a cena, seria mais famosa que a briga do Piquet com o Salazar.
Nunca me esqueci dessa briga, porque para mim ela foi irônica: meu pai se chamava Jayme Jorge de Freitas e no caso, foi uma briga do Jaime com o Jorge de Freitas.
Não tem importância nenhuma, mas fica aqui o registro.
Veloz e Vicente, obrigado pela aula.
Abç.
E o caminhão dos Supermercados Muffatão, ao fundo?
Um nome de Cascavel para o automobilismo brasileiro.
No mais, já disseram tudo.
Curti o patrocínio da TransBrasil…
Alias, percebo que com isso, houve algumas iniciativas esporadicas das companhias aereas no automobilismo ( varig num prototipo, transbrasil ai….)
Flavio, poderia fazer um post com fotos de carros patrocinados por companhias aéreas no Brasil?
Ah, quanto ao Passat, muito fera! Saudade de um VERDADEIRO brasileiro de marcas e pilotos…..
Acarloz,
Naquela época não se abaixava muito a frente dos carros como nos dias de hoje. Conseguia-se um melhor acerto assim, com a traseira mais baixa um pouco em relação à dianteira. O regulamento da Divisão 1 impedia que houvesse remoção ou adição de material nas balanças, e esses carros já andavam no extremo de cambagem.
Depois, com o advento da deformação imposta aos monoblocos (aproximação das torres dos amortecedores e afastamento das longarinas nos pontos de ancoragem das balanças) e o prensamento das balanças, conseguiu-se uma maior cambagem na dianteira, que fazia com que a frente pudesse ser mais rebaixada sem perda de aderência.
Apenas para ilustrar o que estou citando, observe as rodas dianteiras dos VW Speed, ou até mesmo os carros da Super Classic que utilizam plataformas VW , como a cambagem hoje praticada é muito mais acentuada que os Vw da extinta Divisão 3. Nos VW a cambagem acentuada é obtida com a deformação dos braços inferiores.
Acarloz,
esse ajuste de suspensão era nescessário para mudar o balanceamento da distribuição de massas entre os eixos.
Como o Passat tem moto/câmbio/tração dianteiros, há um enorme peso na parte dianteira da caranga que ajuda muito nas largadas mas prejudica a estabilidade em curvas. Rebaixando-se mais a traseira do que a frente, transfere-se mais peso para o eixo traseiro melhorando o equilíbrio em curvas além de deixar o carro mais “traseiro” em curvas, privilegiando a tocada de pista.
Além disso os amortecedores traseiros eram duros como uma barra de ferro e a cambagem dianteira tinha de ser negativa ao máximo em pistas como Interlagos, Rio e aí em Goiânia onde foi tirada a foto pois tem curvas longas de alta e nesse caso, sem a cambagem negativa o carro sairia demasiadamente de frente, matando toda a velocidade no contorno e saida de curva.
O Passat era um carro tremendamente estavel como vinha de fábrica, mas, com essas regulagens o bicho “colava” no chão.
Era muito bonito de se ver.
Joaquim,
Com o fechamento do autódromo do rio no início dos anos 70, muita gente citada por você andou de kart, que era uma briga-de-foice no escuro naquele tempo. Gente como Newton Alves, Jaime Figueiredo, Sergio Paim, Armando Balbi, Paulo Judice, Toninho da Matta, Jorge Freitas, Chico Inglês, João Carlos -Capeta- Palhares, Walter Moreira Salles Jr. , Andreas Mattheis, John O´Donnel , etc.
ESSA FOTO FOI TIRADA EM GOIÂNIA, QUE SAUDADES DO NOSSO AUTÓDROMO!!!
A suspensão era ajustada assim mesmo, ou tá sem o motor?
Desculpe-me, esbarrei no enter antes de escrever e revisar.
Flávio Gomes
Muitas vezes pensei que era coincidência, mas cheguei a conclusão que não é, acontece que você posta bastante fotos de corridas de pessoas com quem tive o prazer de conviver e correr.
Jorge Freitas foi um grande piloto, como disseram aí correu de VW 1600 preparado por Reinner e tinha uma boa tocada.
Vou te enviar e-mail com uma foto da largada dos treinos de classificação das III Horas de Velocidade da Guanabara 68, naquela época saíam três carros de cada vez para dar três voltas.
Mais não falo aqui pra não perder a graça, mas se quiser postar e perguntar quem eram as pessoas e os carros, vcs comprovariam o que estou falando.
Flávio Gomes
Muitas vezes pensei que era coincidência, mas cheguei a conclusão que não é, o que acontece é que você posta bastante fotos de corridas de pessoas com quem tive o prazer de conviver e correr.
Jorge Freitas foi um grande piloto, como disseram aí correu de VW 1600 preparado por Reinner e tinha uma boa tocada.
Vou te enviar e-mail com uma foto da largada dos treinos de classificação das III Horas de Velocidade do Rio da Guanabara 68, na
Mais não falo aqui pra não perder a graça, mas se quiser postar e perguntar quem eram as pessoas e os carros, vcs comprovariam o que estou falando.
Vicente…tenho foto dessa barata e vou postar no botequim…era branca e tinha o numeral enorme nas portas em preto. Corria com capot aberto e apesar das aquelas canelas finas a tocada dele fazia a diferença…e “Ki tok” se não me engano, tinha alguma coisa a ver com produtos para tratamento capilar ou era nome de “Salão”…
LS
Jorginho Freitas – hoje dono de equipe de Stock Car (Rubem Fontes/Ricardo Sperafico) – foi um dos melhores pilotos cariocas numa geração que sucedeu àquela dos anos 60 (Ricardo Achcar, Bob Sharp, Amaury Mesquita, Sidney e Sérgio Cardoso, Milton Amaral, Sérgio Peixoto de Castro, Mário Olivetti, irmãos Varanda, Newton Alves, Giu Ferreira, Vicente e Edu Domingues, José Moraes, só para lembrar alguns…) e contemporâneo de uma turma que era uma pedreira: Jaime Figueiredo, Armando Balbi, Toninho da Matta -era mineiro, mas corria no Rio – Murilo Piloto, Tony Rocha, Kléber Mansur, Ricardo Cosac, Capeta Palhares, são alguns que eu me recordo.
Jorge Freitas. Fomos contemporâneos no kart carioca no início dos anos 70.
Certa vez, lembrei ao Jorge do seu primeiro carro de corrida, um Fusca preparado por ninguém menos que Herr Reiner Reuther (Rua Fernandes Guimarães, Botafogo, RJ/RJ) com o número 82 com os cantos facetados a 45 graus, nos anos 60, e no teto pintado MEC. REINER. HJavia aqui no Rio uma rivalidade entre os fuscamaníacos: de um lao os “pupilos” de Reiner Reuther, de outro lado os de Goetz Leider, rivalidade germânica no bairro de Botafogo.
Jorge sempre teve uma tocada limpa e muito rápida.
Vale lembrar que antes de pilotar esses Passat da Div.1, ele e Toninho da Matta eram os principais pilotos da equipe de kart Merci (antiga rede de supermercados no RJ) e chegaram a participar do Mundial de kart em Estoril em 1975 (ou 1976), um campeonato que contou com a participação de Ricardo Patrese, Eddie Cheever, etc…
4° colocado no I Torneio Nacional Passat 1979
Piloto Jorge de Freitas
Equipe Rio Motor / Castrol
Rio Motor é do Peter Schultzwenck … se nao pilotou com certeza patrocinou.
Esse Passat corria com o Jorge Freitas.