Quando a Chrysler era só Chrysler
SÃO PAULO (prefiro os quatro faróis) – Gil Roberto Tichauer desenterrou este Polara da Chambord, velha e boa revenda Dodge de São Paulo.
Corrida? Rali? Mestre Joa devia estar por perto…
SÃO PAULO (prefiro os quatro faróis) – Gil Roberto Tichauer desenterrou este Polara da Chambord, velha e boa revenda Dodge de São Paulo.
Corrida? Rali? Mestre Joa devia estar por perto…
Estive lendo alguns comentários desse ótimo blog, e informo que tenho alguns carburadoress SU para venda. R$350,00 cada.
Amigos,estão falando de Rally!
Tomaram conhecimento do Rally “Volta da América do Sul” feito em 1978?
Participei como equipe de apoio da Mercedes-Benz onde trabalhei 27 anos.Vale a pena pesquisar na internet.Foi a maior prova automobilistica realizada no mundo-28.000km em 39 dias.Na ocasião,eu dava suporte a um MB 450 SLC pilotado pelo finlândes Timo Makinen (campeão mundial na época)e como navegador Jean Todt atual presidente da Fia e ex-chefe da Ferrari.
A giclagem pode ser encontrada aqui http://gicle.ilax.com.br
Galera sou mecanico das antigas nos anos 80 montei muitos motores v8 , dodge polara ,ap,wyllis,opala 4 e 6,sou perito em carburador su essa historia que niguem mexia e lenda meu primeiro carro foi um polara 76 usei 12 anos fazia 12.5 na estrada e 11 na cidade velocidade final 170km,era uma maquina todo original tenho saudades dele estou tentando acha-lo para compra-lo novamente era azul placa lhd 7884,se tiverem informaçoes me avisem,e se quiserem informaçoes sobre su me perguntem,e diga a galera que dodge polara e dodge polara o resto e so carro.Um abraço do amigo marcos.
Amigo,estou procurando carburador SU de Dodge Polara.Caso saiba de algum à venda sem exploração,compro até quatro.É para uma experiencia.
Grato
Olá Paulo. Vc ainda procura pelo SU? Tenho alguns à venda – 350,00
O senhor pode informar se posso montar o carburador SU com o fluxo na vertical, mudando a posição da cuba? Ou isso vai dar problemas na lubrificação da parte móvel dele?
Thiago,
O Weber do GLS 81 é um carburador de fluxo vertical, não pode ser colocado na posição horizontal porque a cuba transborda.
Imagine que a cuba do carburador é como a caixa d´água da sua casa. Quando o nível está alto, a bóia faz interromper a entrada de água. De forma análoga a bóia do carburador, quando ela sobe faz com que a agulha (no RJ chamamos estilete) interrompa a entrada de gasolina na cuba. Portanto, tanto a bóia da sua caixa d´água quanto a da cuba de um carburador são feitas para trabalhar na posição original de projeto.
Imagine que você suba ao último andar de seu prédio e vire a caixa d´água 90 graus, colocando sua abertura na lateral. A água vazará toda e a bóia não conseguirá mais interromper o fluxo da bomba. Com o carburador aconteceria o mesmo. Resumindo, não funcionaria.
Por isso existem carburadores específicos para trabalharem em cada posição. Verticais, como é o caso do Weber do GLS 81, dos prosaicos Solex de fusquinha, de Opala, da maioria dos automóveis, e horizontais, como os carburadores de motocicleta, os SU, os Weber modelo DCOE (Alfa Romeo).
Realmente Vicente…
na tua explicação fiquei imaginando a quantidade de curvas ( a maioria delas de 90 graus) que o fluxo executa. E isso faz mesmo com que o rendimento não seja o mesmo, mas, fiquei imaginando uma coisa: E se colocassemos o Weber numa posição horizontal, fazendo adaptações ( tirando o fato de ficar estranho), mas analisando apenas sob o ponto de vista do deslocamento do fluxo, fazendo com que o weber fique na posição horizontal….será que melhoraria?
De resto, tuas explicações, como sempre didáticas e perfeitas.
Abração!
corrigindo ….
– Weber de GLS81
O fluxo desce, bate na parede inferior do COLETOR e muda de direção ………..
Thiago,
Sou fã dos carburadores Weber de corpo duplo italianos, não os de GLS81, em termos de performance. Falo dos carburadores ao estilo dos que as Alfa Romeo usam.
Tenho um MGB Roadster 1967, o qual equipei com kit racing de época, ou seja, algumas detalhezinhos no motor e um Weber 45 DCOE (horizontal). Bebe mais que a dupla SU de 1 3/4″ na cidade (baixa rotação), mas o que anda mais é incrível. Em compensação, na estrada, andando a uns 110 a 120 km/h o consumo é baixo.
Estamos falando de motores em linha. Observe que os italianos, que sempre fizeram obras-primas comoos motores de Alfa Romeo 4 cilindros, raramente utilizaram carburadores verticais em motores em linha, onde a admissão é lateral. Os ingleses também. Em suma, motor em linha …. admissão pela lateral (fluxo quase horizontal) …. carburador(es) horizontais (deitados).
Observe, num motor de Polara (com Weber de GLS 81 ou SU) quantas mudanças de direção o fluxo de “ar+combustível” faz até chegar à válvula de admissão. Para facilitar, observe os cilindros 1 e 4.
– Weber de GLS81
O fluxo desce, bate na parte inferior do carburador e muda de direção ; depois segue na horizontal e muda de direção fazendo uma curva para entrar nos cilindros.
Portanto 2 mudanças de direção.
– 1 carburador SU
O fluxo caminha na horizontal, bate na parede interna do coletor entre os cilindros 2 e 3, caminha na horizontal e faz uma curva, mudando de direção para entrar nos cilindros.
Portanto 2 mudanças de direção.
– Duas bocas
A análise serve tanto para uma dupla SU ou 01 Weber DCOE (duplo). Se você estivesse usando uma dupla SU (kit disponível à época, mas encontrável na Inglaterra ou Argentina) para os Dodginhos, ou um Weber DCOE como o que utilizo no meu MGB, o fluxo de cada boca divide-se em dois num Y suave que alimenta os cilindros com quase nenhuma mudança de direção, como nas duplas carburações dos motores VW a ar, só que no plano horizontal.
O fluxo praticamente não muda de direção, e a perda de carga é mínima, desprezível.
– Quatro bocas
O comportamento do fluxo é igual, tanto para dois Weber do tipo DCOE (horizontais, como os das Alfa Romeo italianas) ou a tal quádrupla SU (nunca vi, apenas ouvi falar). Nesse caso o fluxo vai praticamente numa reta até a válvula de admissão, sem perda de carga (energia cinética).
Portanto, o fluxo não muda de direção, praticamente não havendo perda de carga.
Notas:
1) A tal quádrupla SU deveria ter um T dividindo cada mangueirinha em duas, com comprimento suficienta para dar flexibilidade à montagem.
carburação.
2) Essa análise é muito preliminar, rasteira, até mesmo porque diversos outros fatores atuam, como taxa de compressão, comando, desenho dos dutos e coletor(es), etc, etc, etc, até mesmo porque já vi motor em linha bem brabo com carburação dupla SU.
Para colocar mais lenha na fogueira, nos anos 60 os MGB´s usavam 01 Weber DCOE (duplo corpo – 1 boca para cada 2 cilindros) para pista, e a Jaguar, nos anos 50 e 6o, sempre usou nos seus carros de competição (Jaguar XX, Type C, Type D, XKE …. ) carburação Weber DCOE tripla, uma boca para cada cilindro.
Vicente
Uma vez eu e meu pai fizemos uma adaptação , e colocamos um Weber de corpo duplo, senão me engano, o utilizado pelo Polara GLS 81
O motor fica bem espertinho, mas bebe mais que qualquer pinguço daqui de Pirassununga…..
Voce falou em duas cubas? Caramba, como sincronizar?
Abracao!
e a chrysler voltou a ser só chrysler . a daimler vendeu sua parte …
O meu irmão tá fazendo um dodginho de rali, para correr nos universitários e no Ibitipoca Off Road. Colocou santantonio, igual aos da FIA, uns 10 relógios noa painel, escape dimensionado, e mais um monte de invenções mirabolantes. O carro é uma picape. E está usando o carro na rua, como carro de uso diário…
corrigindo
…….. um preparador paulista, ele me falou de uma quádrupla SU que trabalhava só com duas CUBAS de maior capacidade para os quatro carburadores ……..
Thiago,
Como vocês sabem aqui, sou fã de Polara e tive alguns. Sou fã dos 1976 e 1977, de faróis redondos. Sempre quis ter uma dupla SU, mas vendi os carros antes. Uma vez, conversando com um preparador paulista, ele me falou de uma quádrupla SU que trabalhava só com duas bóias de maior capacidade para os quatro carburadores, uma á frente e outra atrás do quarteto de alimentação. Imagine isso tudo com a cilindrada aumentada para 2.0 (pistões de 88 mm) ou 2.2 (bielas de AP e usinagem de virabrequim excêntrica), comado de uns 280 a 290 graus, taxa, volante aliviado para uns 7 kg (o original do Polara tem uns 10 kg, o de um AP, por exemplo, já sai de fábrica com 7 kg), etc …..
Uma barrinha Panhard na traseira seria fenomenal também.
Concordo com o Vicente Miranda. Mexer no SU, é tranquilo. Só não deixar baixar o nível de óleo do pistão do carburador, e manter ele sempre limpinho que não tem problema nenhum. Ah, e fazer uma preventiva na mangueira da cuba de vez em quando.
De resto, uma vez acertado, fica um reloginho, sem necessidade de ficar toda hora acertando novamente.
O Flavio curte os farois redondos, mas eu gosto mais dessa linha 79/80. Sem contar o painel veglia do GLS.
Ainda bem que tem quem não goste do Polara….alias ele é aquele caso de, ou se ama, ou se odeia, sem meio-termo.
Abração.
Jose Carlos,
Não tenho nenhum grau de parentesco com esse piloto a que você se refere.
Jose Carlos,
Não tenho nenhum grau de parentesco com o piloto a que você se refere.
Alguém sabe pq muitos “velhinhos” chamam o polara de “carro de corno”? Não confundir com o cornowagen, ok?
o colega miranda que explanou sobre su por acaso tem algo em comum com um piloto de stoc car do rio que pilotava um opala branco com patrocinio da pepsi e creio que morava no lins???
jose carlos
sete lagoas ex sjmeriti onde se matava e continua matando pra ver fazer careta
José Carlos,
Tive alguns Dodge Polara, gosto muito do carro, e fui motociclista muitos anos. Mexer no SU não requer nenhuma ciência, é facílimo. O giclê, na verdade, é a porca embaixo do corpo, que ao ser apertada empobrece a mistura, e vice-versa. O chato é uma mangueirinha que conecta a cuba (à parte do corpo) ao corpo propriamente dito.. se essa mangueirinha vaza é um horror.
Concordo com você no que tange à performance em baixa, realmente fica a desejar porque o SU, como a maioria dos carburadores de moto, não tem injetor.
foto muito boa!!
histórica !!
Prova: I RALLYE INTERNACIONAL DO BRASIL
Data: Junho 1979
Motivo: prova com observadores da F.I.A para viabilizar o Brasil no Campeonato Mundial ( o que só aconteceria em Agosto de 1981).
dupla carioca: Mário Poppe de Miranda Pacheco / Ricardo Magalhães Castro
Equipe : Chambord Auto
A referida prova foi vencida pelos finlandeses
Markku Alén / Iika Kivimäki com um Fiat 131 Abarth da Equipe Alitália Fiat
P.S. “Meu charger 79” deveria ter aparecido escrito aí embaixo. Aqui em Campinas tem um especialista em restauração de Dodges, pena que é enroladão, ele tem um desses 1800 que tá ficando zero…
79 foi comprado na Chambord, tem até o logotipo no porta-malas. Lindão!
ja perdi noites e mais noites de sono com esta caixa de marcha e este carburador su que era uma bomba pois nimguem sabia mexer ,exceto um mecanico de motos que existia atraz da leopoldina perto da usina de leite na pca da bandeira no rio
pra dirigir depois de embalado e gostozissimo mas carburando de baixa pra alta ficava a desejar
coloquei um coletor do gls 1979 com carburador solex duplo ai melhorou mas gastava igual a dodge dart
os melhores momentos de automobilismo da minha vida foi num polara gl 1979 com teto solar pois viajava todo o brazil pra ver corridas a bordo da bagaca
mas o passt e 500x melhor que polara
jc
sete lagoas
carro de corrida com parachoque? nem o glorioso 96!
Deve ser turma do rally universitário.
Chutando com o pé lacrado no fundo…rali…até pq o piloto da bagaça tá de camiseta e sem capacete…mas como disse é chute…um dia chego no milésimo chute…
Chambord hoje é uma concessionária Volkswagem Caminhões.
Tem cara de Rallye, ou endurance.