Motoland (terça)
SÃO PAULO (italiano é bom nisso) – Já que deu Ducati de novo na MotoGP, domingo, a seção homenageia a marca com esta imagem enviada pelo nosso primeiro-motoqueiro, Veloz-HP.
Que diz: “Aí está a famosa Ducati 900 Race pilotada por Mike Hailwood no TT Isle of Man de 1979 na sua volta às duas rodas (de onde nunca devia ter saido). Essa moto voou baixo e venceu naquele dia e até gerou uma versão de rua alusiva a essa data. Essa foto foi tirada na exposição de clássicas de competição no TT deste ano e mostra os antigos mecânicos cuidando muito bem da maravilhosa italiana”.
Hailwood correu nos campeanatos de F2 no Brasil, em 71/72.
Bom piloto, andou de McLaren e Surtees na F1.
Simpático, foi bem lembrado que salvou o Regazzoni em Kyalami/1973.
Mas ele é a prova de que Hamilton tem sobre si uma maldição: Hailwood foi campeão da F2, em 1972 e nuca venceu na F1: morreu num acidente de rua, junto com seu filho, ou seja, o campeão da categoria de acesso não vence na F1 e tem um fim trágico de carreira.
Show a foto e as histórias!!!
Agora, esse mecânico empurrando a jóia é o jogador de purrinha húngaro que voa na Red Bull Air Race!!!!
Mike-the-Bike !
Gente finíssima !
Pelo apelido já dá para imaginar o peso da bota do cara !
Acho que em moto deveriamos falar o peso da mão, né ?
Mas a bota também era muito boa. Ele foi work-driver da Lola.
Na minha opinião ele fez bem em abandonar as 2 rodas, pois assim pudemos vê-lo guiando, e muito, os Surtees de F2 e F1. Eta tempinho bom.
Isso me fez lembrar que coisas muito interessantes que já vi abandonado Brasil afora….
Lembrei de um texto do Flávio, quando encontrou o Carcará ou o Fittipaldi, não lembro direito, o que sobrou dele, a pouco tempo atrás aqui na grande São Paulo.
O mesmo da moto do adú celso, que inclusive está na revista Izzo (dica esta dada pelo Veloz).
Sensacional.
Como sempre fui atrás de vídeos da moto e do “cara”.
A moto, em si, não achei.
Mas achei bela homenagem que na Confraria pendurei…
Meu grande objetivo é assistir uma prova na Isle of Man. E ainda topar com o Mansell como guarda de trânsito em algum cruzamento…
Jonny, parece que esse ano foi especial (alguma data comemorativa) na nossa ilha.
Que máquina, que tempos, que saudade, que inveja ( no bom sentido é claro ) do Veloz HP !
Que pena que sou um pouco mais novo, nesta época eu era muito moleque para entender estas máquinas.
Que bela foto, retrata o fim de um ciclo ,ou melhor um periodo adormecido das maquinas italianas, esta moto venceu a ultima corrida de uma maquina italiana de um periodo classico,depois foi um longo jejum ,em 1987 a Bimota venceu o campeonato TTF1 na inglaterra com Virginio Ferrari ,mas o motor era japones, só mesmo a Ducati seria a responssavel para um coração verdadeiramente italiano voltar a bater vitoriosamente nas pistas com a 888 ao vencer o mundial de superbike com Roche .
A foto dispensa comentários, mas este fim de semana estive no Brasileiro de Motocross em Itupeva. Estava sábado à noite batendo papo com o Kurt Feichtemberger, que é de Goiás, o filho corre no cross. O Kurt foi Campeão Brasileiro e tal, mas a parada era que quando vinha para São Paulo, hospedava sua moto na oficina do Salvatore Balestrieri, ali ao lado do rei das batidas, na Usp. Pois o Salvatore, Gualtiero e Cia. eram os que davam os up-grade na moto, com ponteiras de escape trazidas pelo Adú e assim ia a história. Mas esta Ducati aí, foi comentário nosso, de quando na últimas 12 horas de moto em Interlagos, o Salvatore montou um quadro, colocou um motor de xl-250 honda, e decorou a carenagem como um Ducati. Velhos Tempos. Falando nisso, O Nico Rocha, que corre na sênior de motocross, é multi campeão, tem um hotel em Londrina. onde ficam boa turma de quando tem prova lá.
Só uma correção: o ano foi 1978. E Hailwood foi gênio, como piloto e como ser humano! Poucos lembram, mas Mike The Bike arriscou sua vida ao retirar Clay Regazzoni de seu BRM em chamas no GP da África do Sul de 1973, em Kyalami. Regazzoni deve sua vida a ele. Eu nem era nascido quando Mike morreu, mas sentirei sempre sua falta!