Chávez-car
SÃO PAULO (e o Brasil…) – O governo da Venezuela fez um acordo com o Irã e vai fabricar carros que serão vendidos a preços bem camaradas. Os dois modelos são baseados em produtos da iraniana Khodro, um sedã médio de R$ 22 mil e um compacto de R$ 16 mil.
Na Venezuela, serão chamados de Centauro (esse da foto) e Turpial. A imprensa internacional trata do tema fazendo chacota, dizendo que é o “carro anti-Bush”.
Seja como for, é fruto de investimento em uma indústria binacional, com participação acionária dos dois governos. A Venezuela sempre comprou carros de fora e agora vai poder fazer alguma coisa em casa.
Alguns países têm suas indústrias nacionais e isso ajuda no controle de saída de divisas. É assim com o Irã, com a Malásia (Proton), com a Índia (Tata) e outros. Não se trata de monopólio, mas de concorrer com as grandes fábricas fazendo produtos de menor custo e desenvolvendo tecnologias próprias e mão-de-obra especializada.
O Brasil, tirando a Gurgel, nunca teve uma fábrica realmente nacional de carros, com capacidade de produção em massa. E nunca vai ter, pelo jeito.
(il)Ozório, quem está confundindo o público com o privado é você. Nunca disse que o brasileiro não teria capacidade de construir um carro competitivo. Eu disse que sou contra a criação de uma emrpesa estatal para fomentar o projeto, porque o problema da industria em geral , e da automobilística em particular é a carga de impostos. Quanto aos assuntos fiscais e e BNDES aguardo o seu cometário. Inté mais ver.
Em tempo : a Carroçabrás está procurando um diretor de assuntos corporativos. Você se habilita?
Ao Alexandre Osório:
Alexandre, desculpe a sinceridade e talvez a franqueza das palavras, mas você está um pouco fora da realidade.
Para mim sonhar com carro venezuelano, produzido por uma estatal chavista, dominando o mercado mundial de automóveis…
Nem fumando um charuto do cigarrinho do capeta!!!
Eu não quero nem argumentar para não te chatear, pois eu freqüento o blog para diversão e entretenimento.
Vou te dar um exemplo no que se transformou esse país em 8 anos de FHC e 5 de Lula:
Uma colheitadeira similar à produzida na Argentina custa R$70.000,00. A mesma máquina produzida no Brasil custa R$200.000,00. Financiada ela passa a custar aqui R$400.000,00. Isso porque são vizinhos e tem um parque industrial muito inferior ao nosso.
Mas fique tranqüilo. Você não é culpado disso. Nosso país não tem nem imprensa crítica, que saiba fazer análise conjuntural pra te informar dessas mazelas. Infelizmente.
Abs.
Obrigado Vitão por zoar (discretamente) com meu nome. Assim pude ver o tipo de pessoa que você é, e que responde também os tipos de pensamento que você tem. E por termos muitas destas pessoas neste país, que misturam parte pessoal com idéias que ainda não conseguimos encontrar o rumo correto para este país. Fica a pergunta: qual o problema em buscar fortalecimento industrial nacional? É muito feio isto? Principalmente sabendo que temos multinacionais brasileiras, o que demonstra capacidade técnica e gerencial em diversos ramos empresariais.
1- generalizações sempre são perigosas. Quais incentivos fiscais ? conheço a fundo a legislação fiscal e não vi nada nesse sentido .
2- Qual dinheiro a fundo perdido ? As montadoras receberam empréstimos do BNDES , a juros de mercado ( TJLP + SPREAD) e estão pagando. Acho uma burrada do governo FHC conceder os empréstimos (afinal, as montadoras conseguem captar dinheiro no mercado internacional e não precisam captar dinheiro aqui, mas o BNDES está nadando em dinheiro). Nesse ponto elas fizeram um favor, porque senão captam, o BNDES ia pagar juros para o FAT e criar um rombo.
3- O problema não é a ganância das montadoras perversas e espoliadoras,(elas são, mas bem menos que o nosso governinho corrupto e que impõe uma carga absurda. Aliás, faz tempo).
4- Para ajudar o devaneio do (il)Ozório, proponho a seguinte diretoria para a CArroçaBras :
– presidente : Zé Direceu
– Diretor de montagem : Genoíno (entende muito de forração de cueca).
– Diretor Financeiro : Sirvinho Land Rover ( de lama ele entende).
-Diretor de Engenharia : Luciano Hick (lata velha é com ele).
Esqueci de alguém ?
Bom, cabide de emprego é cabide de emprego, veja o que acontece quando coloca-se um ex-jogador de volei para ser presidente do comitê olímpico…
Sendo assim, o presidente da ut %!@$&@#fabrica nacional (tupinico-aiatolesca) que vive na mente do nosso Gomes seria nada mais, nada menos do que Rubens Barrichello!!!
Continuem a rir do carro do Chávez, mas não esqueçam que os americanos riam dos carros japoneses há 30 anos atrás. Hoje eles choram… E os japoneses riem. A Toyota já é a maior do mundo, e todo brasileiro (menos o FG) sonha com uma Hilux ou Corolla insufilmado. Talvez daqui há trinta anos vocês que estão rindo sonhem com um carro venezuelano com aros 18″ e insulfilm. E não precisa “Calhambequebrás”, precisa que algum(s) empresários resolvam se lançar numa empreitada destas. E um pouco de ajuda estatal não faz mal a ninguém, tanto é que TODAS multinacionais que aqui fabricam automóveis ganharam muito dinheiro do Sr FHC (e de muitos governadores também), além de ganharam maravilhosas isenções de impostos que não foram repassadas aso consumidores.
Ouvi dizer que já estão planejando uma categoria venezuelana de turismo, com chassi tubular, motor V8 importado do Irã e “bolha” dessa jubiraca… Hahahaha…
O grande problema, como muitos indicaram, é imposto, pois não dá pra começar numa bagunça dessas. Veja a Troller, tinha um ótimo carro de nicho, mas tinha que usar peças de outros e pouco espaço para evoluir o carro, que saía caro.
Sem reforma tributária, não é praticável fazer carros aqui. Um puma, calcularam, sairia por mais de 100 mil.
O mais legal vai ser o Gordo Chavez baixar um decreto que todo venezuelano poderácomprar um carro desde de que seja essa lata véia atrasada do governo.
Pessoal,
Começo a ver uma luz no fim do tunel….
A abertura do PAN mostrou que o sapo barbudo ladrão está marcado com vaias…
O cara vai se aabar……
Pelo seu comentário, parece que o Senhor gostaria que nestas terras tapuias houvesse mais um gigantesco cabide de emprego público, chamado “calhambequebrás”.
Correto Pedro, obrigado pela correção. Mas é geração anterior de outro carro, portanto defasado, e que mesmo assim muito gente pagou um monte de dinheiro para ter uma.
O Unico Car que eu ainda acho capaz de produzir carros nacionais e o kasinski ex-dono da cofap e que hoje produz motocicletas, muito boas por saber.
Alexandre Ozorio, só uma correção, o Galloper é a primeira geração do Pajero, não tem nada a ver com Hilux.
Carga de impostos que muitos automóveis não pagam (Fiesta, Ecosport, celta..) pois as fábricas foram instaladas com enormes incentivos fiscais dos ultimos governos. E se não arrecada numa ponta, estoura na outra!
o problema do custo dos automóveis no Brasil não é o fabricante, mas sim d acarga de impostos provocado por um Estado inchado que distribui a pobreza e concentra a receita. E isso faz tempo, e não mudou nadinha nos últimos anos. Só para lembrar o “revolucionário” presidente do Banco Central foi presidente de um dos maires bancos americanos. Já que os socilaistas (ou os que assim se intitulam ) estão no poder, por que não mudam o sistema economico? Ou vão diferenciar os impostos pelo país de origem e rgime político?
Teve muita gente que comprou Hyundai Galloper (versão antiquada da Toyota Hilux) e Daewoo Super Saloon (versão anterior ao nosso Omega) só porque eram importados. Isto sem falar no Kia Opirus, que é muito estranho e tem gente que compra. è coreano, que muitos falavam mal…
Não lembra um Accord? Sim, aquele mesmo… De 1992!
Muito bela… a cadeia de montanhas ao fundo!
Tem que custar, no máximo, um Uno, e oferecer dh, ac e ab duplo…
A questão não é idolatria do atraso. É busca de menos desigualdade. Não me importo em ter carro sem air-bag, abs, ebd, erb, gps e o escambau. Eu apenas quero poder comprar um carro novo por um preço honesto. Só isso. E isso nosso atual sistema econômico, que privilegia quem tem muito, não consegue me fornecer. Se lá compraram 20 Hummer, o que dizer dos 6000 carros importados vendidos por ano no Brasil (só das marcas afiliadas, fora os da anfavea), sendo que nenhum deles é de médio/baixo custo. E claro, gostaria que fossem desenvolvidos aqui, por uma empresa genuinamente brasileira, e que esta conquistasse respeito mundo afora, como conquistaram a Gerdau, Vale, Embraer, Marcopolo entre tantas outras. Podemos sim concorrer com os outros.
não entendo a idolatria do atraso. Afinal, a melhor coisa do regime socíalista é ser um capitalista (dos bens do estado, claro).
O carro preferido da elite bolivariana é o Hummer H2, de 100.000 dólares. A loja Super Autos vendeu, só neste ano, duas dezenas de unidades do modelo, a maioria para chavistas. Em março, o governador do estado de Carabobo, Luis Acosta Carlez, um expoente do chavismo e ele próprio dono de um Hummer, disse em uma entrevista na TV: “Por que nós, os revolucionários, não temos o direito de ter um Hummer? Se ganhamos dinheiro, podemos comprar”.
Kamarada Gomes e demais blogueiros ,não sei o que se passa pela cabeça de quem compra esses populares à venda no Brasil ,não tem nehum tempero e emoção .Vamos fazer nosso dever de kasa junto a mãe Russia …o produto ,Lada à alkool turbinado.
Não esqueça que os carros japoneses eram motivo de chacota nos EUA na década 70 e hoje são referências mundias em tecnologia e segurança (salvo comparados aos Volvo). Todo mundo começa fazendo mal-feito e evolui ou não. Antes de falarmos mal de chineses, iranianos e venezuelanos, vamos pensar que nós matamos todos os brasileiros que tentaram fazer e desenvolver algo aqui. Talvez a Embraer no início fosse motivo de chacota mundo afora, mas hoje é referência, por que entraram pensando em evoluir. Os chineses mesmos, em missões empresariais ao Brasil questionaram como um país como o nosso não tem industria automobilistica própria. Simplesmente porque não sabemos valorizar muitass das boas coisas do Brasil (principalmente se elas não passam na Globo).
Jason, o seu argumento só confirma a minha hipótese, ou seja, um Mercedes feito na Alemanha, Irã, India, Brasil ou China é um Mercedes, enquanto um (X)Kro(t)o feito na Suiça é exatamente o que nome diz que é. Nào é preconceito, é apenas a realidade.
Foi por achar que carro é tudo igual que tem gente que gosta de Lada. Você tem o direito de ter um, mas não pode me obrigar a gostar desse lixo. Simples assim.
Gomes,
Estou trabalhando na Venezuela… é por causa da economia zoada do Chaves, aqui acontece uma coisa inusitado no resto do mundo. O ágio dura mesmo com os veículos usados… Um carro com dois anos de uso e 70000km rodados vale mais que o carro na concessionária…
Não acredito que isso vá funcionar, mas em todo caso…
Um ponto interessante é que com um dolar se colocam 40lt de gasolina de 95octanas, o que faz com que as barcas americanas dos anos 60 e 70 ainda rodem… em completo estado de penúria. Da uma pena ver Mustag, Camaros, Pontiac e demais ícones da indústria automobilística se acabando. Vou bater umas fotos e mandarei para vc postar, inclusive dos “maravilhosos” Ladas… sim aqui tambem tem deles…
Carro não tem que ser barato. Carro tem que ser pra elite. Quem não pode que ande de ônibus. O mundo vai ficar atulhado com lixos como esses poluindo, matando e atrapalhando o trânsito de quem faz algo de importante por esse país.
Li os comentários, mas não entendi o que os carros da Khodro têm a ver com os de marcas chinesas…
O Irã é meio longe da China e produz carros há décadas.
Khodro é um enorme grupo automobilístico iraniano que existe desde os anos 60 – fabrica modelos Renault (Logan), Nissan (Maxima, Xterra e Frontier), Mercedes-Benz (Sprinter), VW (Gol) e Peugeot (206 sedã e 405).
Há também modelos próprios.
Botar tudo no mesmo saco, é como ouvir um europeu comparando carro brasileiro a chinês ou indiano, só porque são todos países ditos emergentes.
Sim, lendo tudo aqui, o Souza falou em estarmos 70 anos atrás, e precisarmos de mudança.
Incluo que a mudança vem com escola, e as escolas brasileiras conseguem a incrível façanha de estarem cada vez piores, com padrões pedagógicos e financeiros cada vez mais viciados e indeficientes.
Se o futuro de um país está nas saus escolas, seremos o pior país do mundo logo logo.
pela fonte de engenharia, e pela execução, o nome certo do carro deveria ser (Ex)Kho(t)dro. Já viram o crash test do carro da Cherry feito na Alemanha ? a bagaça simplesmente se desmontou feito lego porque o lupen proletáriado chines “esqueceu”de aplicar os pontos de solda e a estrutura não tinha resistência suficiente . Ou será que o senhor Chang mandou economizar na fita de solda? Você colocaria a sua vida num carro Xig-ling ? eu não. As montadoras européias, americanas e japonesas chegaram a custa de muito suor. Se fazer carro em grande série fosse fácil , até A Russia teria sucesso.
Ao Souza;
Boa, Souza. É que eu ando tão revoltado com essa turma que se apoderou do poder, que eu só tenho vontade de xingar!
É o seguinte: esses que se fizeram no Regime Militar e ganharam polpudas indenizações dadas por eles mesmos, tudo em nome dos Direitos Humanos, agora apóiam ditadura Militar Socialistas.
Aqui no país se aceita tudo!
Sabe qual a diferença da Vale com a Mitsubishi?
Aqui o BNDS tem taxa de agiota 2,5% ao mês. Lá a taxa de juros é 0,5 ao ano!
Ah! Esqueci de escrever que lá é governo Liberal Democrata.
Por isso, que o Japão é pior do mundo em divisão de renda e qualidade de vida, produz carros horríveis, poluentes,etc, etc…
Deu para entender?
Indústria nacional de carros não dá certo por vários motivos:lobbys, produtos, público mala, governos sacanas, e outros milhares de fatores…
Aqui somente monta-se…infelizmente.
Bravo sr. Souza, falou tudo.
Assino embaixo e reconheço firma.
Ta certo ele…
Daqui a pouco capitaliza investe em tecnologia e, estou até vendo a venezuela exportando para o Brasil…
É muito fácil investir em montadora nacional quando se tem o dinheiro do Petróleo para torrar.
por incrível que pareça o Irã faz racionamento de gasolina porque não tem nem refinaria apesar de exportar 90% do Petroleo que produz.
No Brasil nossas pioridades são outras. O investimento não deveria partir do governo. Deveria haver um ambiente propício para a iniciativa privada o que nunca houve. Aqui industrial e empresário ainda é sinonimo de explorador e ainda tem que arcar com encargos abusivos para contratar, e produzir. É uma cultura econômica afro-européia.
que pune quem produz e emprega.
Só um maluco (no bom sentido) como o Gurgel pra tentar e por conseguinte quebrar
Se a Vale do Rio Doce fosse japonesa e privada com certeza seria uma empresa como o Mitsubish que atua em todos os setores inclusive automotivo. Mas aqui resume-se a uma empresa de extração de minério de ferro bruto sem nenhum valor agregado. Estamos 60 ou 70 anos atrás.. e não vejo grandes mudanças para o futuro
Se o Chavez vai fazer este carro, imagina o que o Kiko( Nicanor Duarte ), a Chiquinha(Michele Bachelet ) e o seu Madruga (Evo Morales) vão querer fazer……..
Na década de 80, vimos o oriente nos passar, ficamos olhando. Hoje mesmo não gostando, os veículos coreanos estão aí. Bem ou mal tecnicamente, pelo menos é mais uma opção ao mercado e o consumidor tem mais poder de escolha.
Mas aqui acredito que o problema não é dentro das fábricas, mas fora.
Nossos veículos saem das linhas carregando até 40% de impostos, de preças e mão-de-obra, e não é de hoje.
Isso na cadeia produtiva e em escala, tira a coragem de qualquer um.
Mas existem alternativas. A GM está tentando no complexo de Gravataí-RS (onde é fabricado o Celta), aproveitar o conceito de consórcio produtivo, que a Matriz mostrou ser viável e foi motivo de um dos maiores escândalos de espionagem empresarial, quando o Arriártua (na época na Opel) os passou para a Volks.
E hoje a Volkswagen expandiu este conceito, com o condomínio consorciado de produção, em Resende-RJ, onde são feitos os caminhões.
Com isso, houve uma queda considerável no preço final, e foi conquistada fatia considerável do mercado da Mercedes está até agora tentando remediar, mas não conseguirá tendo em vista a forma antiquada de gerar venda x receita.
Mais que bons produtos, as fábricas hoje tem que ter excelência em produzir fontes de renda (como o caso da Volks), e também bons veículos.
Na Venezuela não sabemos o que vai dar, pois lá a economia está sendo direcionada para a estatização e não pelas leis de mercado.
Agora pergunto: se a coisa é tão feia assim lá, não é mais importante começar com utilitários, depois carros pequenos e populares, e depois sedãs médios?
Aqui pelo menos se começou com as pick up Brasil, Kombi, caminhões, depois Romi Isetta e por ai afora.
Por isso também acho que o plano deles já começou torto.
Eu não vou escrever o que eu penso, porque é certeza de ser deletado…
Mas o preço do Centauro lá, é preço do Uno aqui. Qual a razão? Impostos!
A Venezuela é autosuficiente em petróleo. O Brasil também é. Dá uma olhada no preço do litro da gasolina e do óleo diesel, lá. Depois vocês me informam.
A fábrica do Óbvio! vai produzir para exportar só para os EUA por que?
Outra coisa: Os produtores rurais que aumentam a produção anualmente, contra essa taxa de impostos louca, taxa de juros nas alturas e governo nem aí com a dívida de R$140bi (por falta de política agrícola) dos contribuintes que são responsáveis por 40% da exportação do país, competindo com subsídio de 30% dos produtores do 1° mundo. Patriota? Eu, hein?
Em compensação esse governo vai nomear 100mil cabides até o fim do seu mandato! Quem vai pagar isso?
Me contem.
A vantagem de governos socialistas é que a imprensa fica idiota… Não acorda nem com rajada de metralhadora….
O carro é todo estiloso, melhor que muito carro americano.
Para mim tanto faz se o nome do fabricante é japonês, coreano, americano ou francês. O carro, sendo fabricado em um país e exportado para os outros, vai trazer divisas para o país-fabricante de qualquer jeito. Como acontece no Brasil.
Desenvolvimento de tecnologia nacional? Os produtos feitos no Brasil são bem nacionais, em termos de tecnologia. O Fox é nacional, o motor flex é nacional, o Celta é nacional, o Gol é nacional, até a Brasília era nacional…
Fui só eu que achei caro 16 mil num compacto? Sem entrar no mérito governamental, mas acredito que carros realmente populares e baratos deveriam custar algo em torno de USD 5 mil. Assim qualquer pessoa em qualquer país teria condições de adquirir um carro novo.
Aqui no Brasil se tem um certo medo de fazer carros.
Somente Gurgel não tinha esse medo, os demais jamais arriscaram desenvolver algum motor próprio.
País que não faz motor não faz carros, iso é fato.
Mas morre-se de medo disso. Até fabricas que se julgam tecnicamente superiores, como a Lobini, nem cogitam a possibilidade de fazer um motor.
Eles tem a certeza que o motor vai sair ruim, gastão, frágil e caro, nem tentam planejar nada no sentido.
Como eu disse, é medo, ninguém faz por que ninguém faz, e assim sempre vamos ficar no estágio atual.
Mas, sinceramente, a diferença entre uma fábrica binacional e uma multinacional é apenas o estágio. Assim como eles tem a fábrica iraniana, nós temos várias fábricas que produzem seus carros aqui, com tecnologia estrangeira, inclusive o motor.
Bem obesrvado Roberto…
Ceregati, a China buscou as parcerias, obrigando haver joint-venture para produção em seu territorio, mas depois q absorveu alguma tecnologia, tchau montadora…
E Flavio, depois de desancar diariamente o Corolla, faltava vc achar esse arremedo da foto bonito…
Os chineses estavam perto da idade média até outro dia.
As grandes montadoras foram pra lá, se instalaram, venderam e…. Já existe uma indústria genuinamente chinesa de carros.
A Índia é parecida: Ainda vivem em regime de castas sociais, a miséria misturada com a riqueza e…. Já temos tambem uma industria de carros indiana.
Porque tal fenomeno não ocorreu no Brasil?
Industria de Automóveis Presidente, Gurgel e outras mais?
Como temos uma industria automobilística, com todo um parque instalado de fornecedores competentes e competitivos há mais de 50 anos e não fizemos o que a China e India fizeram em menos de 10 anos?
Como temos competencia, massa crítica e profissionais para fabricar aviões – e dos melhores do mundo – e não fazemos carros?
Eu sei, mas não escreverei aqui.
No segundo parágrafo já ia ficar com nojo.
O Brasil pode ter sim, uma indústria automobilística nacional. Para isso, o governo atual deve incentivar a iniciativa privada, diminuindo a carga tributária e tirando o Estado de setores que possam ser ocupados pelos empresários.
Do jeito que está, o que foi muito reforçado desde a chegada do PT ao poder, o Estado está crescendo cada vez mais, e de forma cada vez mais ineficiente.
No dia em que as indústrias citadas da Malásia e da Índia soltarem suas amarras dos respectivos Estados, poderão crescer e serem competitivas a longo prazo.
Gostaria de ver o balanço anual de uma destas empresas para ver se elas dão lucro aos contribuintes, do que duvido muito.
P.S. A Gurgel foi à falência por problemas de gerenciamento, o que pode acontecer com qualquer empresa. O Estado, apesar de não facilitar as coisas, não teve nenhuma responsabilidade direta no ocorrido.
Por diós!!! O Chavez é o cara.
Se os cargos forem ocupados por técnicos e não militares ou usar como moeda política, quem sabe.
Parece um Toyota Corona com rodas do Marea.
JARP, vc tem razão. O Irã não consegue desenvolver automóveis. Eles só conseguem desenvolver tecnologia nuclear, que é muito mais simples. Qualquer inventor de garagem faz uma bombinha atômica.
teve o Gurgel, mas também teve a FNM e a Romi Isetta (como vc esqueceu dessa…hehehehe)
Uma pesquisa na internet mostra que estes carros iranianos são baseados na tecnologia Peugeot. O Irã está muito longe de ser capaz de desenvolver engenharia automotiva. A Venezuela, menos ainda. Sem o aporte tecnológico da matriz francesa, os carros pouco evoluirão.
Não há fórmula mágica nem ideologia que mude a única saída: são necessárias décadas de investimento maciço em educação, ciência e tecnologia. Foi esta a solução que faltou ao Brasil, sepultando a Gurgel, e que a Coréia (do Sul, bem entendido) tão bem aproveitou.
Em breve teremos a Chaves-carland.
Hora de ativar o filtro anti-brainwashed. Rock and Roll neles!