Descendo a ladeira

SÃO PAULO (quem não fez?) – No ar a última Retrovisor, do Mestre Joa, sobre a sofisticadíssima Fórmula Rolimã.

Delícia de texto, como sempre.

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Prof. LEONE
15 anos atrás

Lendo estas mesgens percebi o quanto era divertido descer um ladeira ou calçada com os carrinhos construidos com os mais inusitados sonhos de piloto.
Tambem construi carrinhos para toda a familia, irmãos,primos ,vizinhos etc. No Tatuape (SP) não tinha muitas ladeiras mas quando inauguraram o Museu do Ipiranga e com aquelas rampas desafiadoras, não demorou muito e em todas as ferias escolares desciamos as ladeiras até escurecer ou as nossas mães vir buscar com a cinta na mão ou puxando as orelhas .
Mãos ,joelhos ,bunda raladas,que saudade …… Em 2008 nas minhas aulas de Materiais e Fabricação na Faculdade, com o saco cheio de fazer as mesmas coisas anualmente, lancei um desafio para meus alunos em formar 6 equipes e construir os carrinhos de rolimã.
Mas nos tempos de hoje troquei as rolemãns por rodinhas emborrachadas ou de bike. para não ter problemas com a policia.

Deixei por algumas semanas,a imaginação voar lonje nas cabecas de cada aluno e depois de 30 anos pude ver tamanho entusiasmo dos alunos que jamais sentiram tal emocão ao descer a ladeira proxima da faculdade. com os 6 carrinhos e as equipes se revezando no tapa para descer.
Peguei minha moto e no velocimetro constatei 50Km/h e não resisti, tomei emprestado um dos carrinhos ( O mais veloz , claro !) e tive uma noite memorável .
Não queria parar de brincar , tamanha sensação de reviver aquelas tardes de Sabado e Domingo no Museu do ipiranga quando criança.
Hoje poderia fazer quantos carrinhos fossem necessarios ….
Cadê a molecada !!!!
Compatilho com voces os bons tempos de infancia. foi muito divertido .
Abraço a todos, Piltos e cosntrutores !

LEONE
[email protected]

Broskinha
Broskinha
16 anos atrás

Realmente, não tinha emoção maior. Nos anos 70, éramos os Fittipaldi, Stewart, Peterson, Hulme, Cevert e tínhamos até um Chris Amon na turma… O cara era mesmo azarado… E quando os carrinhos escapavam nas curvas, aí sim, tinha que se mostrar braços e pernas… Normalmente o resultado era uma ralada na bunda, pois os carrinhos sempre paravam em um meio-fio qualquer. Já nós, os pilotos…
O triuste é que hoje a moplecada não quer saber de mais nada. É só video game, computador e outras coisas imprestáveis para o pleno desenvolvimento esportivo-automobilístico. E, que atire a primeira pedra, aquele que nunca levou um pito de vizinho ou de polícia quando estava andando de carrinho de rolamento. Ai, Curitiba de antigamente, que saudades!!!

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

ae reginaldo, bem sacado!!!

pior seria se fosse na base do mimeógrafo… só o cheiro de alcool, hehehehehe

Dr. Koroiva
Dr. Koroiva
16 anos atrás

Nos anos 70, meu pai teve que comparecer a uma delegacia de menores comigo e com outro irmão porque “um veio” deu parte por causa do barulho que a molecada fazia descendo a rua a toda.
Ao todo, foram uns 10 meninos na delegacia.
Como o “veio” conhecia meu pai, ele amaciou na hora e disse que um outro cara era o líder. Aí o delegado passou um sabão nele e ficou tudo bem.

Meu “carro” tinha “rolimãs” pequenas. Era doido para ter um de rolimãs grandes, mas os caras mais velhos diziam que a rolimã pequena era muito melhor que as grandes.
Não sei.

eu (o da vemaguet 65
eu (o da vemaguet 65
16 anos atrás

Aqui em JF, usavamos rodas de velotrol (velocipede, tico-toco…), pois as ruas eram de pedra e nõa dava para andar usando rolemã. Mas era até mais divertido, o carrinho era alto e derrapava muito, capotava com grande facilidade. Ainda tenho cicatrizes nos joelhos e o relevo da minha calota craniana não é muito regular devido a essa época…

valerio paiva
valerio paiva
16 anos atrás

Joaquim, pelo seu relato, parece que comparar o seu carro com o meu seria como comparar a Ferrari com algum Dallara da IRL…
abrçs

Fernando Carvalho
Fernando Carvalho
16 anos atrás

Com certeza andam mais do que as Spiker ; Toro Rosso e a Honda que estâo disputando a F1 …..Vejam que a Ferrari e a McLarem fizeram espionagem em seus velozes carros de hoje…. Vergonha : Outro escândalo na F1…

Sérgio Barros
Sérgio Barros
16 anos atrás

As melhores idéias e coisas são as mais simples…. e pelo menos nos rolimãs, o automobilismo é acessível a todos e democrático.
Provavelmente todos temos boas histórias, e claro, curti bastante.

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Vitão – o outro

Entendi…tudo é feito com duas cópias né? ainda bem que não usa carbono…………… ;-))))))

Desculpe, não resisti.

Júnior: o verdadeiro
Júnior: o verdadeiro
16 anos atrás

Essa fórmula eu sempre dominei.
Salvo a última vez que eu entrei de frente na roda de um caminhão de lixo!
Foi por pouco!

joaquim
joaquim
16 anos atrás

Valério,
No quesito freios, meu BRM era dotado de sapata dupla, isto é, duas pequenas tábuas revestidas de borracha de pneus de caminhão, acionadas pelos pés e localizadas logo após o eixo dianteiro, com retorno por molas. Assim podia controlar um pouco melhor as derrapagens, inevitáveis nas freadas. Abs.

valerio paiva
valerio paiva
16 anos atrás

pelo menos o meu tinha sistema duplo de freios, dois pedaços de borracha de pneu para os pés e dois cabos de vassoura para cada mão presos na lateral do chassi tambem com borracha na ponta. pelo menos os meus tenis ficavam inteiros…

valerio paiva
valerio paiva
16 anos atrás

eu tinha uma, bem mais simples que as das fotos mas mais novinhas, que corria pelas ladeiras perto do shopping interlagos (é coincidencia o lugar). mas a carreira se encerrou quando no meio de uma ladeira o chassi trincou no meio e o eixo de direção ficou pelo caminho. tenho uma pequena cicatriz na perna até hoje desse dia…

Nowhere Man
Nowhere Man
16 anos atrás

Costumava ser o campeão da minha rua. Mas de vez em quando vinham os garotos da rua debaixo, que chamávamos de Equipe Acrobática. Daí eu perdia para o mais velho deles, que tinha um carrinho realmente bem feito que ostentava uma caveira negra na madeira traseira, que dava apoio ao encosto do piloto.

Ele ganhava todas mas nunca comemorava – era calado – pegava seu mini bólido e ia embora, seguido pelos demais de sua rua. Numa das corridas cheguei emparelhado com ele. Naquele dia, ao descer a viela, ele olhou para trás escondendo o nariz no ombro esquerdo. Foi quando notei que estava ganhando seu respeito.

Mas pouco tempo depois tudo acabou. Me mudei de bairro e fiquei sabendo que muitos garotos da antiga vizinhança perderam seus carrinhos na maior ladeira da cidade, onde não tinha permissão para ir. Foram recolhidos por bombeiros que treinavam na região.

Jonny'O
Jonny'O
16 anos atrás

Fantastico!
Não imaginava que os carrinhos de rolimã tivessem chegado a esse ponto, lindos ,verdadeiras joias!
Por aqui ,o maximo que chegamos foi fazer uma caregagen frontal de papelão .

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

gago é f**** reginaldo, eco ainda vai rsrsrsrsrs

é problema daqui das maquinas do meu serviço… qualquer mensagem q eu mando vai de tres em tres… essa por exemplo vai 3x…. é só ignorar as duas de baixo….

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

gago é f**** reginaldo, eco ainda vai rsrsrsrsrs

é problema daqui das maquinas do meu serviço… qualquer mensagem q eu mando vai de tres em tres… essa por exemplo vai 3x…. é só ignorar as duas de baixo….

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

gago é f**** reginaldo, eco ainda vai rsrsrsrsrs

é problema daqui das maquinas do meu serviço… qualquer mensagem q eu mando vai de tres em tres… essa por exemplo vai 3x…. é só ignorar as duas de baixo….

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
16 anos atrás

Lembro que, nos anos 80 começo dos 90, eu criança e quase adolecente em São Luís – MA corria bastante de rolimã na rua aonde ainda moro. São 3 descidas de arrasar e era uma briga ferrenha quando tinha competição… chegava a rolar tabefe! hehehehe
A galera da minha rua chegou a construir um ÔNIBUS ROLIMÃ, idéia do falecido amigo Marcílio(que Deus o tenha, estás num lugar melhor que a gente). Esse busão durou uns 2 anos e sempre chegavamos a ter mais idéia, até que um dia virou ônibus londrino. HAHAHAHAHA
Saudades!!!

Rafael Lucas
Rafael Lucas
16 anos atrás

Tenho meu carrinho de rolimã guardado até hoje. É sentar e andar.

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

eu acho que o “vitão – o outro ” é gago…sempre repete tres vezes seu comentário….ou então gosta do eco…

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
16 anos atrás

O negócio de vocês era profissional!
O meu era mais “simprão”.
Como na região que morava já tinha um certo movimento, nem sempre podíamos andar na rua. Então, geralmente, destruíamos a calçada mesmo.
Eu andava sobre o joelho esquerdo, usava a perna direita para empurrar e guiava com as mãos. Não perdia para ninguém (os outros iam sentados, guiando com os pés). Destruía todos os meus tenis. Lembro de um Rainha Iate azul claro que minha mãe me deu. Acabou no terceiro dia! Mas como disse, os trajetos eram bem mais curtos. Minha baratinha, construída pelo meu pai, tinha as cores da Mclaren/Marlboro e era cheia daqueles adesivos que colocávamos nos carrinhos de autorama. Saudades…

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
16 anos atrás

Putz, eu sou bem mais novo, mas na minha infância, nos áureos anos 80, ainda peguei boas ladeiras em carrinhos de rolimã… na rua que é meio que continuação da minha, que ia até a escola onde fiz meu 1º grau, era uma bela ladeira em curva que a gente se divertia pacas… mas quando a gente estava com juízo, ia só até a metade, porque quando a loucura era pouca, queríamos encarar o detalhe interessante (e altamente “ralante”) dessa ladeira: havia uma valeta dessas de esquina por onde escorre água da chuva bem no melhor da ladeira, quando a velocidade era aquelas… e a gente, louco, vira e mexe achava que daria para sair decolando… o resultado já dá para imaginar, né?

Mas bons tempos… eu nunca fui habilidoso para construir algo, sorte de ter um pai bom nessas coisas, daí o meu, apesar de simples, de tábua, tinha na frente uma espécie de parachoque, um friso de alumínio que ficava com cara de carreta americana… isso quando meu pai, quando eu tinha lá meus quatro ou cinco anos, resolveu fazer um caixote que eu nem conseguia aparecer direito, hehehehehe…

É… eu ainda me acho um felizardo de ter conseguido pegar esses bons tempos… hoje a molecada nem sabe o que é isso… ou pior: nem pode fazer isso, seja por falta de ruas tranqüilas para isso, seja por essa mania de que tudo faz mal para a saúde e tal…

Parabéns por mais uma maravilha de coluna, mestre Joa!

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Mestre Joá.
O meu tinha nome “tubarão”, pq era pontudo e com um rolamento na frente dos grandões.
Que novela para consegui-lo. Uma semana limpando todo santo dia a oficina do seu Zé Piva, mecanico das antigas , ainda vivo com mais de 80 no costado, com direito a utilizar as ferramentas e algum aconselhamento prático para a montagem. Nada incrementado, ao contrário. tudo muito básico mesmo.
Nada sofisticado como esses aí da foto. esses, na verdade não tem graça nenhuma. não foram fabricados pelos pilotos.
Raladas, esfregões, esfoladuras, luxações, galos, equimoses, que festa.
E de quebra, umas chineladas da mama, pq a gente não tinha juízo mesmo.
Morro abaixo era só alegria e muitas proezas. Uns 600 metros em duas descidas ligadas por um pequeno trecho plano, que era vencido pela inércia da primeira descida.
Ganhei uns troféuszinhos nas corridas organizadas pelos pais.
eu estava sempre os primeiros, quando não me arrebentava pelo caminho. velhos tempos, lindos tempos.
A molecada de hoje não sabe o que perdeu…Abração.

1GT
1GT
16 anos atrás

Parabéns aos pioneiros do esporte a rolimã!
Eu fico olhando a Carlos Gomes e a senador Dutra que formam a terceira perimetral…tem uma descida sem igual…até dá vontade de montar alguma coisa e sair lomba abaixo…até pq no domingo o transito do corredor dos ônibus é bloqueado…idéias…idéias…

CH
CH
16 anos atrás

Ainda existem corridas aqui em SP. Duas vezes por ano na USP, tem o GP POLI. Corro lá e posso garantir q é diversão garantida. Temos até as lombadas “a la Nurburgring”, se é q me entendem… E os carrinhos estão cada vez mais sofisticados e rápidos. Quem quiser ver como é, é só procurar “gp poli” no youtube q tem uns videos por lá. E tb garanto q o FG já foi convidado p/ correr em uma equipe de ponta mas até agora não apareceu…:)
PS.: Também desci o Corcovado, só q bem mais recentemente, durante uma competição… e é muito bom!

Edison Guerra
Edison Guerra
16 anos atrás

Grande Mestre Joaquim!
Viajei hoje no tempo.Na minha infância nos anos 70,não dispúnhamos de tanta tecnologia,nem tampouco asfalto.Nossas disputas eram nas descidas de terra do meu bairro,onde o charme era ver quem levantava mais poeira.Fazíamos triciclos,com somente uma rolimã na frente.
Com alguém abaixo lembrou dos grandões,fazíamos trenzinhos,onde por serem com três rolimãs,tirávamos o rolamento da dianteira e perfurávamos a parte traseira do carrinho e engatávamos cinco ou seis carrinhos.Era diversão pura,e de quando em vêz,quedas homéricas.
Abraço,Grande Mestre.

SÉRGIO HINGEL
SÉRGIO HINGEL
16 anos atrás

Éramos uns trinta malucos, pois desciamos cerca de 3 km da Serra de Teresópolis em direção a localidade de Cuiabá, perto de Itaipava. Um grupo fechava a estrada junto a Cuiabá e outro fechava na Serra. Ia um carro na frente e outro atrás do pelotão de carrinhos para iluminar a estrada. Chegávamos a atingir uns 60 km/ h marcados pelo velocímetro do carro de trás.
Tivemos muitos problemas com a PRF mas ,mesmo assim era algo maravilhoso.
Sinto saudades.

tatú
tatú
16 anos atrás

Perdão pessoal. Duas rolimãs em uma extremidade, e duas outras na outra extremidade do eixo traseiro.

tatú
tatú
16 anos atrás

Também fui “campeão mundial “, por várias vezes da redondeza. Também meus carrinhos tinham algumas inovações como: Pegava um conjunto de quatro rolimãs e montava , duas juntas em uma extremidade do eixo traseiro, e duas outras na mesma extremidade do mesmo eixo. Depois era só encher o veio formado no meio de cada dupla de rolimãs com durepox e deixar secar. Aí eu tinha duas rolimãs mais largas na traseira do carrinho. Também cortava vários pedaços de câmara de ar de bicicleta no sentido diagonal e obtia ” tubinhos de borracha “. Com esses ” tubinhos ” literalmente ” vestia ” cada rolimã com várias camadas de borracha, sendo que, passava um pouco de cola de borracha na ” banda de rodagem “, e vestia um tubinho. Depois outra camada de cola e vestia outro tubinho. Assim sucessivamente até completar 5 ou 6 camadas de tubinhos de borracha em cada rolimã. Resultado: Mais aderência no asfalto e várias vitórias. Quando começava a aparecer o aço da rolimã era hora de repetir todo o processo. Saudade daqueles tempos.

joaquim
joaquim
16 anos atrás

No texto não dava pra explicar mas as as largadas das nossas corridas de rolimã processavam-se da seguinte forma: um auxiliar empurrava o fórmula até uma faixa pintada no chão a uns bons dez metros antes da largada. Daí por diante era por conta do peso e inércia. Alguém descobriu que os rolamentos de 15 cm eram imbatíveis no final do “circuito”, devido ao maior diâmetro o que proporcionava maior final. Questão de acerto, digamos assim. Funcionava na nossa pista, mesmo porque disputávamos todos na mesma “categoria”. Os rolimãs de prancha faziam as preliminares e eram velocíssimos na arrancada mas perdiam para nós na final. Coisas de ladeiras e rolimãs. Mas, concordo que os de 15 cm eram uma porcaria mesmo. Mas conosco funcionavam. Fazer o quê?

Fábio
Fábio
16 anos atrás

Bom tempos! Tenho o meu guardado até hoje…

jose carlos
jose carlos
16 anos atrás

ja desci o corcovado de rolima bem como a serra de petropolis com escolta de kombi e vista grossa da prf
gracas a deus ,eu consegui tudo que queria e sonhei em automoveis mas nada era igual descer a serra de petropolis sentado em uma tabua com rolamentos nas extremas
nossa turma era de sjmeriti e tinha um colega que o pai era feirante e toda sexta e sabado iamos pro belvedere da rio petropolis de onde davamos o start da aventura
good times,never again
jose carlos
sete lagoas

VIRGO
VIRGO
16 anos atrás

A grande virtude dos carrinhos de rolimã era a democracia: Não importava se você tinha dinheiro ou não, se podia montar um Formula rolimã ou não, se o chassi era tubular ou não. Arrumar algumas rolimãs todos conseguiam – A propósito Mestre Joa, também achava aquelas grandes uma m.e.r.d.a, muito pesadas – martelo e pregos era em casa, as ruas estavam lá e a gravidade era de graça. Bons tempos.
Nossa turma descia a ladeira da Rua Jumana na Mooca. Havia poucos carros na época, era asfaltada e terminava em uma rua de paralelepípedos, que detonava tudo quanto era prego que segurava os eixos. Eram meia dúzia de descidas no máximo e uma parada para conserto. Uma prancha de madeira, tres – havia os que só tinham uma no eixo dianteiro, aí sim das grandes – ou quatro rolimãs, alguns pregos. Diversão garantida!

Zé Dirceu
Zé Dirceu
16 anos atrás

Quando era criança nos anos 80, adorava esses rolimâs, a garotada da rua inspirava se em Nigel Mansell

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
16 anos atrás

Entendo sim, Mestre Joa…
E como entendo…
Desde a mais tenra idade fui sempre um verdadeiro perna-de-pau no futebol.
Por paixão e necessidade enquanto todos batiam bola pelos terrenos baldios em São Bernardo, eu cuidava de pruduzir meus carrinhos de rolemã…
Tenho cicatrizes em tudo que é lugar, fruto daquelas raladas doloridíssimas, que nem dava tempo de criar aquela “casquinha” por cima, e nos machucávamos de novo…
Era o rei das ladeiras, sem a mínima noção do perigo. Por mais de uma vez quase fui atropelado, mas mesmo assim insistia na loucura e aventura.
A rua em que ainda moram meus pais – Paulo di Favari, em São Bernardo do Campo, unindo a Av. Caminho do Mar à Av. Vergueiro – era uma curva leve à esquerda, depois um descidão, um platô curto, mais uma descidinha e uma praça no final…
Perdi a conta das vezes que desci a rua voando, e das vezes que me arrebentei…
Ô saudades, mestre Joa…

Roberto Fróes
Roberto Fróes
16 anos atrás

Detalhe: Essas tais rolimãs de 15 cm eram uma m…, pesadas demais, custavam a embalar… A boa mesmo era a de dínamo de Citroën, pequena e larga, com 2 fileiras de bilhas.

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

Olha só, e eu que achava a minha velha ripa de madeira pontuda, bacana pq tinha carpete e banquinho… mas depois desses mini-charutinhos, deixa quieto… n falo mais nada…

era bacana quando a molecada fazia aqueles carrinhos compridos de uns 3 eixos onde andava aquela cambada… e que na hora da curva todo mundo caia…. claaaasssico…

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

Olha só, e eu que achava a minha velha ripa de madeira pontuda, bacana pq tinha carpete e banquinho… mas depois desses mini-charutinhos, deixa quieto… n falo mais nada…

era bacana quando a molecada fazia aqueles carrinhos compridos de uns 3 eixos onde andava aquela cambada… e que na hora da curva todo mundo caia…. claaaasssico…

vitão - o outro
vitão - o outro
16 anos atrás

Olha só, e eu que achava a minha velha ripa de madeira pontuda, bacana pq tinha carpete e banquinho… mas depois desses mini-charutinhos, deixa quieto… n falo mais nada…

era bacana quando a molecada fazia aqueles carrinhos compridos de uns 3 eixos onde andava aquela cambada… e que na hora da curva todo mundo caia…. claaaasssico…

Roberto Fróes
Roberto Fróes
16 anos atrás

Entendo bem isso, porquê vivi isso!
Não cheguei a correr a Formula Rolimã, mas cheguei perto!
Mas minhas pistas eram BEM MELHORES! Quem é carioca vai lembrar…
Comecei com a simples pranchinha de madeira na Rua Tobias do Amaral, no Cosme Velho (Começa e termina na Ladeira do Ascurra). Era uma simples calçada cimentada, estreita, + ou – 1m de largura, em curva. Engraçado quando se dava de cara com alguém subindo, guinada a esquerda e paralelepípedos…
De lá, fomos para o 7º Céu, atual Mirante do Leblon. Era a mudança do “kart” para a “Formula 3”, os carrinhos um pouco melhores.
E de lá para a “Formula 1”: Carro com chassis e eixos tubulares (feitos por meu pai), direção com os pés, auxiliada por “rédeas” com as mãos, + os freios de pedaços de pneu em cada pé – que não freiavam nada, mas ajudavam a fazer a curva, faróis e lanternas traseiras – tudo com lanterna de pilha mesmo – que se queimavam com poucos minutos. Sim, faróis e lanternas, pois a Formula 1 era NOTURNA, começava lá pelas 9 ou 10 da noite, ia até 3 ou 4 da madruga, ou antes, quando a PM aparecia… A pista? Nada m,ais, nada menos, que os 8 km da Estrada do Corcovado! Bem verdade que a pista total era usada apenas na ultima descida, as outras eram do Corcovado até Paineiras, vejam a estrada, quem não conhece, no Google Earth, UMA MARAVILHA ! Haja sapato de tênis, joelho e bunda ralada… Mas era BOM DEMAIS>>>

Claudio Arantes
Claudio Arantes
16 anos atrás

Essa foto foi feita no ladeirão do Morumbi, que tinha mais um outro decidão lateral ao parque. Emerson, Wilson Fittipaldi e uns milhonetes locais usavam esses protótipos super bem acabados.

Jason
Jason
16 anos atrás

Itamaraty de carro-madrinha.

Que lujo!