Ladaland (sábado)
SÃO PAULO (de qualquer jeito) – Recebo mensagem de Velov Agapov, que passa temporada nas aprazíveis florestas da Iugoslávia.
Kamarada, encontrei-me por acaso com seu amigo Leandrov Alfonsov, que esteve por aqui a garimpar talentos para o Cirque du Soleil, aquele empreendimento imperialista com sede no Canadá que fez verdadeiro arrastão no Leste em busca de artistas para suas apresentações burguesas.
Alfonsov encantou-se com o talento desse rapaz da foto, e ao que parece convenceu-o a se mudar para Montreal, onde vai viver numa palafita qualquer ganhando salários aviltantes em dólares canadenses, sabidamente uma das mais fracas moedas do planeta.
Entendo as dificuldades de Alfonsov, já que o mercado de alumínio é cada vez mais decadente porque nossas repúblicas dominam sua plantação e extração. Mas acho que ele poderia arrumar outro ofício, em vez de estimular a deserção de nosso povo.
Converse com ele, por favor.
Bem, vou tentar. Também acho sacanagem tirar o pessoal de sua vida tranquila e segura para enfiá-los nessa roda viva circense.
Veloz HP:
Realmente a influência do sol na cabeça de alguns cidadãos nesta terrinha, principalmente os que estão no poder, tem causado sérios danos à pátria amada. São danos praticamente inversíveis ao país, que em se plantando tudo dá. Quanto a importação de arroz, os Kamaradas Karentes oPTaram pelos que os remeteram para os abrigos das pontes e viadutos, e aí a vontade passa por cima da necessidade. Vontade de destruir do que não se pode ter ou fazer acontecer. Quanto à especulação de estoques, ela é gerenciada pelos Kamaradas que colocaram a terrinha como um exemplo de sucesso especulativo financeiro, nunca visto em região nenhuma deste imenso globo terrestre. É um sucesso no gênero.
Como informação é alma do negócio, prepare-se para o ver o nosso tão querido feijão(que tem gosto de festa) também ser importado. Esta visão errônea de que só os grandes especulam, prepare-se para ver num breve futuro o nosso BOOM! Sim, o BOOM no mau sentido, amigo. O BOOM do estouro( não confundir com o ex-touro) dos quem tentam sustentar e manter a pátria amada salva. Eles insistem em produzir alimentos para que o proletariado não sinta qualquer dificuldade em saciar seus desejos alimentares, até porque se isso acontecer, a compra externa é a vontade máxima e há vantagens inconfessáveis. Nem te conto. Passa dos 140bi de moeda corrente deste vasto território o passivo destes patriotas.
Eu sinceramente, nem estou viajando mais! Não se trata de Kaos Aéreos, e sim falta de motivos para tal.
Saudações e um efusivo abraço!
Pois é Episcopo.
Uma foto ridícula, se transforma num estopim para discussões filosóficas interessantíssimas.
O querido Veloz com a cultura que tem e ‘frieza emocional’ pouco comum nos latinos, tem o condão de tocar no cerne da questão. Realmente o nosso ‘azar’ foi termos sido colonizados pelos patrícios de lingua latina. A propósito, terminei de ler um ‘calhamaço’ de 900 pgs chamado ‘um defeito de cor” de Ana Maria Gonçalves que ilustra bem boa parte do que aqui é discutido. (recomendo)
Escravidão, miséria, vandalismo, saque às riquezas disponíveis e por aí vai.
Incrível hein Flavio: um post sem pé nem cabeça, com conteúdo…..Outra das muitas razões que me fazem retornar diariamente por aqui além de aporrinhar os amigos com meus coments…
Minha Nossa !!!
O tipo de comentário que uma foto como essas suscita é incrível !!!
Concordo com o Veloz quando diz que tivemos uma colonização porca, aonde desde o princípio vinha-se para cá para tirar o possível e voltar rico para Portugal…
Os países de língua inglesa, por incrível que pareça, foram a princípio colonizados por criminosos e perseguidos políticos, mas que sabiam que teriam que viver para sempre nas novas terras, pois voltar para a “pátria” não era uma opção…
E trataram de se instalar e melhorar continuamente o que tinham, ao contrário de nós latinos que vínhamos “saquear” os recursos e ir embora…
O resultado dessas duas políticas é claro para quem quiser ver o mundo…
Hoje o problema dos vizinhos ao norte ou desenvolvidos como a Austrália, são as hordas invasoras de imigrantes provenientes do terceiro, quarto e quinto mundos…
Os australianos hoje enfrentam problemas de assaltos praticados por imigrantes que lá chegaram…
A cegueira de nosso povo miserável até certo ponto é interessante para alguns grupos dominantes…
Aqui fica meus 2 centavos…
Olá Virgo.
Não estou de mau humor hoje, pelo contrário, A canadense não dormiu de jeans, muito pelo contrário, e nem estava menstruada.
Citei a Rússia como um lugar que tem neve e miseráveis justamente por ser a exceção a essa regra e também como um castigo divino por terem trocado o que tinham pelo pior possivel.
Na Europa onde neva não há favelas. Nem na escandinávia. É humanamente impossivel viver ao desabrigo em lugares assim, por isso a miséria lá não existe. Os miseráveis morrem antes.
Na Austrália não existe favelas porque é um país muito novo e distante, onde não houve imigração forçada de escravos. O mesmo vale para a ilha vizinha, Nova Zelândia, que é mais nova ainda e acima de tudo, são paises que começaram direito e certo, e não foram formados pelas obcenidades usuais dos paises colonizados pelos espanhois e portugueses.
É simples assim, por mais teorias sociológicas e antropológicas que criem.
Abraços e até amanhã.
Além de desmatar algumas árvores, essa coisa aí de ponta cabeça não é biodegradável, poluindo o ambiente… pelo menos, com o tempo, pode ser que algumas gramineas daninhas cresçam em meio ao invasor alumínico…
Acho que a canadense dormiu de jeans nessa noite fria, daí o mau humor do Veloz…
Não entendi o seu comentário porque, até onde eu saiba, tem neve pacas na rússia, e eles tem a hoje uma boa parte das mazelas que você descreve no comentário.
É verdade que esse povo que você descreve sobrevive porque a terra é benfazeja, mas a miséria não é culpa dessas pessoas. Quem já fez algum tipo de trabalho assistencial sabe bem que elas sairiam desse miserê se soubessem como. O problema é que a sociedade como um todo fica com uma boa parte da riqueza dos país e lhes vira as costas, deixando-os ainda à mercê dos bandidos que a miséria gera.
Assim, seguem vivendo do jeito que dá, de acordo com o melhor que sabem fazer, e isso não é o suficiente.
O problema sério que vejo no Brasil hoje é essa alienação e preconceito crescentes da classe média, que foi tão bem descrita nas imagens do Veloz. Nossos problemas não são de clima, até porque a Austrália, para citar um exemplo, é um país quente e não tem os problemas que você descreveu.
Sinto, Velho! Com todo o respeito, acho que dessa vez você não tem razão. Nossos problemas tem origem na ignorância e na falta de formação. E isso não é um atavismo.
Bem amigos da Rede Gomes, bom dia.
Hoje é um friorento domingo de Sol aqui em São Paulo – Capital. Clima muito parecido com o do Canadá, faltando apenas a neve, aquele maravilhoso filtro natural & social que a natureza tão sabiamente criou.
Sim, porque caso aqui houvesse a maravilhosa neve profilática, não haveria a migração de desvalidos de todas as partes do pais em busca dos baixios de uma ponte, encosta de um morro ou terreno abandonado para montar suas precárias “komunidades karentes” e procriar como moscas e a viverem dos restos abandonados pelos locais, além de servirem de entulho & massa de manobras políticas sujas e desumanas a começar pelas igrejas e terminar no Congresso Nacional.
A existência da maravilhosa neve não permitiria que a agricultura fosse a “zona” que é pois, como “em se plantando tudo dá nos 365 dias ao ano”, nada é plantado pensando-se na população, safras são perdidas pelo descaso moroso das “autoridades” em liberar financiamentos aos pequenos agricultores e então, tudo acaba na mão dos grandes agricultures que fazem a festa dos estoques expeculativos e exportativos. Hoje o Brasil importa arroz da China que tem quase 2 bilhões de habitantes e metade do seu território é deserto…
A falta da santa neve portanto, nos tornou “moles”, tolerantes e decadentes sociais. Como não se tem de prever uma vida organizada em todos os sentidos nos 6 meses do ano antes do Outono/Inverno, nada é feito e tudo é desestruturado pois : “O paraiso é aqui, em se plantando tudo dá em qualquer época do ano”, e nada é realmente feito.
Quero ver alguém poder viver o ano inteiro no Hemisfério Norte com uma camiseta rasgada, calção e chinelos numa “casa” de paredes finas de tábuas na encosta de um morro com 1,5 m de neve por 3 meses ao ano. Todos os anos.
Quero ver essa mesma pessoa bater à porta de uma casa de verdade e pedir comida, que foi estocada nos meses anteriores justamente para alimentar a família nesse período onde todos os alimentos tem de ser importados e uma simples laranja pode custar vários euros…
Aahh, mas a maldição do Criador perante aos maus filhos se fêz presente lá nas planícies geladas do Oriente Vermelho onde um povo que vivia feliz e não sabia com sua enorme cultura filosófica/artiística e musical decidiu acabar com a monarquia dos czares e implantar a monarquia dos mordazes e as portas do inferno se abriram para eles, quando aceitaram as apologias mentirosas dos seus novos líderes tribais.
Para contrariar a regra, nem aí a neve foi capaz de eliminar os pobres enganados, apesar de milhões terem perecido nessa triste jornada. A vodka os salvou do frio mas, os condenou à cirroze endêmica.
As últimas gerações dessa epopéia inglória terminou, vejam vocês, como palhaços baratos & tristes num Cirque du Soleil ocidental que nem de longe lembram os centenários balés Berioska que nasceram das várias komunidades dos tempos feudais onde se celebravam as fartas colheitas do solo mais rico do mundo, o tchernozion.
Creio que se arrependimento matasse, aquele país hoje seria um imenso ossário humano.
Portanto, resta aos sobreviventes desse Holokáusto social, sonhar em ser palhaços de circo no Ocidente feliz & próspero e passar, talvêz, aos seus ascendentes, uma nova visão de paraiso possivel ante o inferno real em que nasceram e viveram…
Essa foto representa uma metáfora interessante a tudo isso pois só lá seria possivel uma coisa como um Lada existir e procriar porém, terminando como na foto, amassado e de ponta-cabeça com seu motorista igualmente danificado sem saber onde é o Céu ou a Terra, vendo tudo torto e ao kontrário e sem poder rezar pois ensinaram a ele que isso não existe.
Como dizia a hiena infeliz que nunca ria de nome Hard, do desenho Lippi and Hard :
“Oh céus, oh vida, oh mundo desgraçado”.
A luta continua, a luta continua….
Interessante camarada:
Quando era fazendeiro no Mato Grosso, pensei por algum tempo em uma atividade agricola diferenciada e pesquisei varias alternativas possíveis. Porém, o plantio de aluminio superou meus sonhos mais loucos e inconsequentes. Se tivesse sabido disso antes, teria ficado milionário…
Pensando bem, não daria certo por lá, pq a região não tem esses grotões assustadores em quantidade suficiente para uma produção viável. Imagino que o ‘produto’ apresentado na foto, seja o resultado miserável dessa tecnologia ultrapassada e caótica que mal sabe a diferença entre o pé e a cabeça, fruto, talvez, da educação anacrônica voltada exclusivamente para a miserabilidade vermelha desbotada, puída e decadente representada por esse infeliz de cabeça para baixo, que não tem idéia do ridículo da pose, para felicidade do ocidente próspero.
E o comichão de colaborar efetivamente para a limpeza ambiental em nosso país, aumenta a cada dia…
PS: post sem pé nem cabeça, implica em coment equivalente.
Ladas
http://www.youtube.com/watch?v=XByuE6PAG-k
Ô Velov,
Sou natural de São Paulo,capital, o que me qualifica automaticamente como um Sem Terra . Será que não dá p/ descolar aí uma fazendinha p/ PLANTAR aluminio não?
Obrigado p/ atencão.( FG, conto c/ sua influencia P/ ajudar)
A luta continua…a luta continua…
Mas nessa posição, fica dificil…
Um Lada destruído, que lindo!
De fato, rapaz. O mundo anda de cabeça -para-baixo. Coisa de louco!