Paiêêêê!!!!
SÃO PAULO (será que ainda posso?) – No meu tempo de criança não tinha disso. A Audi lançou uma série limitada a 999 unidades do… Type C!
Sosseguem. É de brinquedo. Movido a pedal. Putz, o máximo que tive foi um tico-tico e um Velotrol. E uma Monark Tigrão.
Bom, a coisinha aí embaixo custará, não sei onde li, 40 mil reais para quem se dispuser a importar um. É só procurar a revenda Audi mais perto de você.
E a bagacinha tem até marcha! Não sei como funciona. Fiquei com preguiça de ler, mas tem mais informações aqui.
muito bonito.
Milton, parace que o meu comentário foi perdido, então vou reporduzi-lo. Os irmões Stumpf tinham uma tecelagem an cidade de Strssbourg, e usaram recursos não contabilizados (essa história já vimos recentemente) para comprar os carros que eram guardados em um galpão da fábrica, onde diziam estar desenvolvendo novos teares revolucionários. Quando a casa caiu (figurativamente) , e eles fugiram para a Suiça, houve um impasse entre o governo francês (pelos impostos sonegados) e os trabalhadores (pelos diretos trabalhistas) e a solução foi transformar a coleção em massa falida e criar um museu, onde a renda gerada paga o governo e os trabalhadores. Por isso nenhum carro pode deixar o museu, porque o gestor é fiel depositário dos bens. O único caso, que eu sei é o Type-41 Royale que viajou para os EUA. Por um comenta’rio que li aqui no blog o museu está bastante deteriorado (veja post do ano passado sobre o museu do Lee em Caçapava) . Strassbourg fica na fronteira da Alemanha e tem bons vinhos brancos, caso esteja interesado.
Milton, o museu dos irmãos Stumpf merece um livro , mas em resumo, os irmãos desviaram recursos da tecelagem durante anos (tinham o mesmo contador de certo partido que usava recursos não contabilizados) . Os carros ficavam guardados em galpões, lacrados, onde os irmões diziam estar produzindo máquinas de tecelagem que iriram revolucionar o mundo; tudo cascata, óbvio. Quando a empresa quebrou, os irmãos fugiram para a Suiça, e os operários abriram os galpões, ficaram bravos e tomaram a coleção de carros como garantia dos seus direitos trabalhistas. O governo frances foi forçado a criar uma fundação , que administra a coleção, e impede que os carros deixem os galpões (só o Royale Type 41 foi autorizado a circular pelo mundo) , porque cada operário é dono de parte de cada carro (seria mais fácil criar uma sociedade anonima, mas vai explicar isso para socialista frances). O museu está na cidade de Strassbourg, fronteira da Alemanha. Segundo relato que li aqui no blog no ano passado a coleção está bastante deteriorada, com pouca conservaçao (era o post sobre a coleção do Lee em Caçapava).
Em minha infância no meio dos anos 70 eu tinha um jipe vermelho dos Bombeiros, movido a pedal. Obvio que, sendo de ferro, o maledetto era pesado pacas, e era um esforço para fazer o dito cujo andar. Em um período que minha família morou em Botucatu, a garagem ficava nos fundos de casa e tinha uma rampa em um declive que acredito devia ser de uns 10 a 15 graus. Minha diversão era descer a rampa, chegar próximo ao portão e travar os pedais girando o volante para o lado provocando uma derrapagem dos finíssimos pneus maciços. Até o dia que calculei mal a coisa, vim muito rápido, travei a roda e o jipe virou, me deixando prensado entre o portão e o jjipe. Tomei uma bronca depois!!!!! Mas era divertido….
Eu ví foto dessa Bugatti para criança no museu daqueles dois irmãos franceses. Era um museu só de Bugattis ao lado da tecelagem que eles possuíam. A empresa faliu e os carros não sei onde foram parar.
se é a pedal, vai ver que as marchas funcionam como as de uma bicicleta….
Vicente, o Ettore realmente fez 5 cópias da T-37 . Tenho certeza que eram movidas a pedal. Hoje elas valem quase 30% do preço de uma versão de rua.
Laerte Aguiar,
Aqui no Rio, que eu saiba o amigo Muca, que possui duas BMW Alpina, uma 2002 e uma 3000, além de uma réplica do Mark I da Willys, tem um Austin Pedal Car. E também o restaurador petropolitano Ronaldo “Mão Branca” tinha – não sei se ainda tem – um também.
Tem mais, existe uma informação que Ettore Bugatti teria feito 5 carrinhos para crianças, não sei se a pedal ou com motor estacionário.
Vicente Miranda
No museu do automovel em Curitiba existe um modelo deste Austin A40, a pedal exposto, é lindo.
Veloz, aqui (S. Sebastião, SP) quando era criança (la pelos idos de 1992, 1993) eu andei muito de carrinho assim, inclsuive o meu era de “chassi” tubular, carenagem e assento de fibra, e rodas de skate (aquelas com rolamentos) era lindo, e o freio era uma alavanca tipo de freio de mão, e tinha umas ladeiras legais, como da rua da minha tia, bem asfaltadas e uma umas canaeltas pra dar “emoção” (o carrinho voava lá)
Era muito legal, e penso que as gerações que vieram após a minha (sou de 85) não tiveram e nem terão este lado ludico, tanto pelo maior transito quanto pelos videogames, hoje preferem ficar trancadas se matando com um joystick na mão
Bem amigos da Rede Gomes, boa noite.
Já contei por aqui, eu acho, que quando era moleque lá no bairro da Penha eu transformei um daqueles carros a pedal com formato de carro de corrida que chamávamos de “charutinho”, num “bólito” de competição de carrinhos de rolemã.
Aos domingos à tarde havia lá o “Campeonato Penhense de Rolemã” organizado pelo Bustamante, um político famoso e cheio da grana que fazia de tudo para agradar aos habitantes da sua região eleitoral.
Ele mandava interditar um trecho da rua Rodovalho Jr. e a molecada ia toda para lá com suas carangas levando pais, avós, tios, vizinhos, amigos, enfim, o bairro todo. Parecia até um trecho da Mille Miglia com todo mundo ao longo da ladeira assistindo da calçada na maior festa.
Pois um dia apareci por lá com meu primeiro carro de corrida, que era esse “charutinho” a pedal que mandei um serralheiro arrancar tudo e um torneiro fazer os adaptadores para 5 rolamentos de ponta de eixo do caminhão FNM que montei em cada roda traseira e 3 em cada roda dianteira formando uma enorme “tala-larga”, parecendo até rodas de kart. Os freios eram dois pedaços de pneu de Fusca cuidadosa e milimetricamente cortados no tamanho do meu pé e aparafusados no ex-compartimento dos pedais, agora ligados a um cano de 1 polegada soldado para esse fim.
O funileiro da oficina do meu avô pintou caprichadamente o chassis de branco e o pintor de posters e painéis do cinema Penha Palace pintou a bola vermelha com o número 5 amarelo do Speed Racer naquela placa de compensado onde vinha pintado o “motor” do carrinho a pedal e ficava na parte traseira da caranga.
Meu capacete foi o primeiro que tive na vida e era o do seriado Jet Jackson, inclusive com aquela viseira ray-ban escamoteavel.
Foi demais, meu primeiro carro de corrida numa corrida de verdade.
Me lembrei de tudo isso vendo esse magnífico mini-carro a pedal.
Me lembrei também que no final dos anos 40 e início dos 50, várias gerações de pilotos ingleses foram formadas com mini-carros de corrida parecidos com esse porém, com motores da moto Norton 500cc.
O dinheiro naqueles tempos era escasso para todos, mas não a vontade de acelerar. Stirling Moss, Mike Hawthorn, Peter Collins e até Jim Clark deram suas primeiras aceleradas e seus primeiros shows num monoposto em carros como esses. A Cooper passou de uma oficina de reparos e preparação para um fabricante desses carros de 500cc e chegou até a Formula 1 com muitas vitórias e campeonatos na sua história.
Ahhh, se eles tivessem me visto ganhando corridas nas colinas da Penha com meu pequeno foguete criado por mim, a história do automobilismo mundial teria sido outra….
Caraca!
Monark Tigrão? Essa foi lá do fuuuundo do baú!
Me lembrei da Caloi Formula C que tinha um pseudo câmbio…
boa noite pessoal, gostaria de aproveitar o assunto de mini carros p/ pedir a ajuda de vcs, eu tenho um q/ ganhei quando tinha quatro anos de idade ,é uma replica muito fiel do Puma conversivel, fabricado pela Alexandre Veiculos Lmtd em 1971,com motor de puchar cordinha (acho q/ é estacionario)tem até cambio c/ ré,acontece q/ quero por p/ rodar novamente (esta parado a anos)e foi perdido o para-brisa diantero q/ era de acrilico,se alguem poder me ajudar com informaçõs sobre o referido e a historia da fabrica ficarei muito grato meu imail: [email protected]
Typ C eu tenho vários da Brumm e 1 – espetacular – da CMC alemã.
E com 40 pilas eu ajeitava um Puma DKW, se não achasse um Malzoni. E se não conseguisse nenhum dos dois, partia para um Candango, ainda ia sobrar dinheiro…
Se tivesse “bala” comprava dois. Porque um ia ficar original, o outro receberia um motor de kart, isso se não coubesse um legitimo 1.8 T Audi
Lindo, lindo e lindo. Ficaria perfeito ao lado de um Bugatti Royale miniaturizado,,,sabe como é, os sportsman precisam de uma condução diária mais confortável, ou seriam os filhos deles?
LIndo, lindo, lindo!!!
Quando eu era criança, não tinha essas coisas. Mas também, se tivesse, a 40 mil doletas, não dava para o meu pai, não…
Mas que é linda, isso é!
No final dos anos 40 a Austin lançou um Pedal Car baseado no modelo A40. Acessem o site http://www.austinworks.com/pedalcar.html
Também quero um.
Ps- A tigrão era bonitinha, mas não andava nada né?
:(
Lindo! Vou ter que comprar um para colocá-lo ao lado do “de verdade” que eu comprei no leilão. (Disseram que foi do Hitler, mas não sei se é verdade).
Uma coisinha linda dessa com um motorzinho de kart iria ficar muito legal.