Que fim levou?
SÃO PAULO (eram lindos) – Falamos tanto de Piquet ontem que o blogueiro de Pisa Marcvs Avrelivs lembrou-se da Espron, categoria que o Nelson criou alguns anos atrás com protótipos equipados com motores BMW.
Ele criou, na mesma época, a LIA, Liga Independente de Automobilismo. Nenhuma das duas, categoria e liga, sobreviveu. Alguém pode contar os detalhes? E esses belos carros, por onde andam?
Otimo post galera… quase 10 anos passados… entao… eu adquiri um formula, feito por Sandro Ferrari, nao sei se o conhecem… esse formula era tentariva de criar uma categoria pos kart e pré f3., seria chamada “formula ideal”.. bom, projeto nao foi pra frente mas 2 carros foram feitos…quase peguei os 2… acabei ficando soh com 1, justamente o 1….segundo sandro ferrari…o cambio do meu formula eh de espron, vi aqui que eles tinha 2 cambios…o que busco com vcs eh informacao de projeto, principalmente a respeito do cambio… obrigado!!!
Buena Lucas!
Poderia mandar-me um e-mail sobre a Fórmula Ideal, algumas fotos. Parece-me interessante.
Meu e-mail é [email protected]
Muito bacana ler esse comentario do Espron , e as informações aqui postada estao corretas, as que não ja foram corrigidas . Sou filho do eng Pedro Virginio .
Uma coisa que não foi dita, é que no ceará os esprons corriam com o velho e bom VW ap2000 .
JOAQUIM
Me informe um e-mail para eu enviar fotos. E me informe o que você com certeza sabe a mais. O texto a seguir vai constar no histórico do carro que estou chamando Fusca Bimotor Jamaro.
A essência deste carro é o inédito e genial motor duplo VW acoplados, convertido num boxer 8 cilindros. A existência, e até a sobrevivência desse conjunto propulsor até os nossos dias é uma dádiva. Produzido pelos irmãos Jairo e Jair Amaro na Guanabara em 1968, ao que se sabe também com a ajuda técnica de Enzo Brizzi, buscava tornar competitivo o recém criado protótipo Jamaro. Os irmãos Amaro fabricaram mais de 25 Fórmula Vê denominado Jajá Vê. Comenta-se também que a fabricante do esportivo Puma chegou a avaliar este motor para quem sabe introduzi-lo na linha de montagem, o que acabou não acontecendo. Ao que consta se antecipou ao bimotor VW dos irmãos Fittipaldi que eram individuais e unidos por uma junta elástica; e que deixou marca de grande desempenho apesar da fragilidade. Esse inédito conjunto mecânico de 2600cc andou no Rio e inclusive em 1972 pertenceu a Newton Pereira que chegou a testá-lo no protótipo New Car da equipe Veloz HP Vicsa em 1972. Comprovadamente esse motor andou em outro protótipo leve em Curitiba, sendo que um dos mecânicos envolvidos recordava-se de um crônico problema de pressão do óleo. Ao ser adquirido de um entusiasta de Guaratinguetá SP em 2004, através de informações de Almir Donato, o motor foi totalmente desmontado e, feita aferição do virabrequim inteiriço e do comando P3 (emendado) na empresa Suzin Franciscutti em Caxias do Sul, os quais se mostraram muito bem produzidos. Os dutos internos de circulação do óleo foram verificados e efetivamente apareceram deficiências de retorno e pressão. Através de meticuloso trabalho corrigiu-se o problema e o motor já funcionou diversas vezes em bancada, sem exigir muito, para alegria dos ouvidos presentes. Esse motor merecia um carro e após longa avaliação decidiu-se fazer um Fusca bimotor, por razões que os entusiastas devem imaginar, no qual foi colocado o nome do protótipo original daqueles decididos e inovadores irmãos Amaro.
Segunda feira quando eu retornar de POA enviarei imagens do motor e mais detalhes; ok Joaquim?
bem pessoal só pra ajudar a termos mais informações da época da ESPRON trabalhei muito nesses carros, ajudando o meu pai que é um preparador que tá na estrada a muito tempo o nome dele BODÃO, na parte mecânica foram feitas algumas adaptações desde o 1º espron até o auge, ele vinha com a pinça do freio da kombi e logo foi adaptado a do santana, o câmbio deixou de ser bertoloti para usar o reiland (não sei se é assim q se escreve) com a mudança do câmbio a parte de toca de engrenagens ficou mais prática assim podendo configurar o câmbio para cada autódromo, os flexíveis do freio logo foram mudados para aeroquip, foi uma época boa o automobilismo em brasília hoje não chega nem perto do q era nessa época, bem segue alguns pilotos da espron q meu pai preparava as máquinas, Rogério, Luiz André, Zé Alexandre, Leo Faleiro, Victor Ramos, Fernando Ramos, Aloisio ah só lembrando que até o representante de brasília na Formúla Indy já pilotou um também o Victor Meira ele mesmo.
Blz bruno ???? Sei que o assunto eh antigo…mas gostaria de saber mais sobre os espron bmw… sou de bsb e possuo um formula cujo cambio era de um deles…vc tem material sobre isso ??? Grato..
Por favor,alguém tem a ficha com as dimensões do Espron?Rodas,pneus,entre-eixos,altura?Obrigado!
Ora, aleluia, aleluia..!!!
Mestre Trevisan me endossa numa história que já contei aqui várias vezes e algumas fui questionado: a existência do protótipo Jamaro. Somente duas pessoas , além de mim, testemunharam e existência do mesmo: Caique Pereira e Vicente Miranda.
Pra quem não sabe, o Jamaro foi um protótipo construido no Rio de janeiro ali pelo final dos anos 60 e que tinha dois motores VW acoplados (creio que 1300 cc cada um…). O Jamaro Bimotor é anterior ao dos Fittipaldi. Lembro-me vagamente de uma foto sua. Mestre Trevisan, se tiver foto por favor me manda uma!! Já posso morrer em paz.!!
Muito boas as informações do Zé Alexandre e p/variari do Joaquim.Adquiri ao longo dos anos 4 chassis Espron e 3 motores BMW(um está no Fúria),e estão todos ótimos mesmo comprando no escuro como se diz,e oferecem grande durabilidade e baixa manutenção mesmo.O chassis é diferente em relação ao do Heve P5(tenho um) e mais ainda do P6 que tem suspensões com braços triangulares.A suspensão dianteira VW original tem bem mais cáster do que no Heve P5,e o posicionamento dos amortecedores é diferente ;possuindo muito mais eficiencia.É até surpreendente. A questão do cambio, segundo o expert Fabio Gallo uns anos atrás,é a seguinte:Todos usavam a carcaça da kombi que é mais reforçada e a maior parte da buchada é Hewland o que o converte num MK8 de 4 marchas com todas as facilidades de reescalonamento que isso permite.Alguns até o denominavam MK9 que na verdade é o mais moderno.Isto aconteceu para baratear e “facilitar” a importação já que seriam componentes e não cambio completo.Novidade:num dos chassis está sendo montado um fusca com o bimotor VW 8 cilindros boxer integrado proveniente do protótipo Jamaro.Gostaram?
Zé Alexandre,
Obrigado pela informação e correção acerca do custo de manutenção dos motores BMW 1.9 . Talvez, pelo fato dos mesmos serem standard ou quase isso, o índice de quebra fosse baixo.
ESPRON – BMW… A Verdade !!!
A Espron foi lançada em Brasília em 1997, com motor BMW e câmbio VW.
Uma grande sacada do Piquet.
Tive a honra de ganhar a primeira prova, com o Nelson em 2º lugar.
O carro custava R$ 20 mil, financiados pelo Banco do Brasil. O motor ao contrário do que o Vicente falou, eram extremamente econômicos, nunca quebraram e custaram R$ 6.500,00. Tem Espron com motor original em Brasília até hoje.
Um carro barato e muito veloz, em Interlagos no auge da categoria virava 1m48s, e em Brasília virava 2m09s (tempos parecidos com a Stock light).
Na preliminar do GP Brasil F1 (1998), largaram 30 carros, e tive também a honra de ganhar, com o Nelson Piquet em 4º lugar.
Fizemos também preliminar da Indy no RJ… resumindo foram quase 5 anos até a categoria ser esvaziada.
Uma pena.
Está na hora de fazer uma conexão Rio Grande do Sul-Ceará para revitalizar o automobilismo brasileiro. Pelo visto os caras trabalham muito lá no Ceará, e aqui a gauchada também faz muito pelo automobilismo (vide o post do FG sobre a Metalmoro e sua nova criação).
Joaquim,
O Heve P5 utilizava na suspensão dianteira o eixo VW com barras de torção, assim como o Espron. Quanto à caixa de câmbio, Heve P5 e Espron utilizavam a conhecidíssima VW de 4 marchas dos motores a ar, devidamente modificada no seu miolo. Parece-me que depois de um certo tempo os Espron utilizaram outra caixa.
Para o Claudio Ceregatti
Brilhante idéia sua de fazer um prótotipo. Po que não faz como os americanos…THINK BIG..
Que tal colocar um motor de Lada??
J Zumbrunsky
É.
E o Comendattori me convidou para uma avant premiere na caverna do Batman e eu não pude ir. Tô até agora mordendo o cotovelo. Vamos ver, vamos ver,,,
O bicho carpinteiro mordeu o Comendatore…espero estar vivo até a estréia do foguetinho.
E eu aqui estudando alguns carrinhos pequenos ingleses de motor central…e ver como outro amigo meu maluco beleza pra construir esse monstrinho.
Quando eu digo que o Du é um maluco gente fina, ele retruca dizendo que o louco sou eu. Porém, depois do que ele escreveu aí embaixo, reformulo o “apelido” , ele é um “esclarecido gente fina” que fica maluco com tanta melda que acontece por aí.
E vc deve ter estomago de avestruz meu querido amigo. Eu nem tentaria almoçar pq iria “devolver” na sequência.
Olá amigos, pelo que me lembro esse chassis não é igual aos do f-ford, ele foi construído no nordeste e como já falaram a suspensão dianteira é do Fusca. O Motor BMW foi usado pelo bom relacionamento que tem o Piquet com a montadora alemã. Eles fizeram categorias estaduais e aqui em S.P. quem cuidava era os Piedades, proprietários da Alpie Racing School. Eles alugavam e davam assistência por aqui, mas claro, sem divulgação e com altos custos dos motores, a categoria durou pouco, mais o desinteresse do Nelson em brigar pelo automobilismo, tudo acabou. Hoje na Alpie, eles servem de carro exibição ou para formarem pilotos, no curso deles. Diante dos protótipos de hoje são ultrapassados.
Vicente Miranda,
Não me lembro das suspensões do Heve P5 (independente nas quatro com triângulos superporsos, barras estabilizadoras e tensores longitudinais na traseira?), mas a do Espron, pelo menos originalmente, era com aquele eixo rígido do VW com regulagem na torção. realmente, não sei dizer se era a mesma.
Marcog, meu jovem amigo. Os Fórmula Alpie são derivados de um projeto da Ford para a Fórmula Ford ali pelo início dos anos 80. Chamavam de Buguinho e o Alex Dias Ribeiro participou do desenvolvimento. Foi deixado de lado pois não era competitivo frente aos mesmos antigos chassis Binos, Heve, Polar, Avallone, Vig-Tb, etc.
Abs, a ambos.
Aos alucinados de plantão:
1GT:
Voce nem imagina o que estou aprontando… Vai ser barato, rápido, confortável, seguro e desafiador.
Barato MESMO, rápido MESMO, confortável MESMO, seguro MESMO e desafiador como o que todos vêem na tela da F1.
Dú:
Concordo em gênero, número e grau com suas colocações. Tá mais do que na hora de aparecer uns Aurélios, que desafiam e superam os obstáculos que os vampiros de plantão semeiam na livre iniciativa. Espero ser um deles, mas há outros, vários outros…
MarcoG:
Sei bem do valor e da emoção de descer o S do Senna, até com meu próprio carro. Mas acho que vou virar abaixo dos 1m50seg com um outro certo carro… Esse mesmo que estou projetando em muito boa companhia…
Repetindo:
O que estou aprontando?
Quase nada… Apenas matando um bichinho que me mordeu à 30 anos atrás quando quase trabalhei na Fittipaldi, e um outro bichinho que me picou quando fiz meu primeiro Formula VW na Escola Técnica Industrial Lauro Gomes, em 1975.
Só que agora vim pra ficar.
Voltei pra briga, para construir meu sonho, e recuperar 25 anos de afastamento do meio.
Quem viver verá.
Eron, será que os carros que você viu “mofando” não eram os F-Alpie ? Eram os monopostos nos quais eles davam o curso, e são chassis de F-3 da década de 80, com motor de Del-Rey.
O que achava impressionante era o acerto que faziam nas aulas, limitando as rotações do carro. O Beto (irmão do Aldo Piedade) jurava de pé junto que aquilo era feito só mexendo nas canetas (gicleurs) e nos difusores do carburador, nenhum acerto eletrônico era feito.
Eles nos liberavam pra pista sempre com uma rotação máxima fixa, 2500, 3000, 3500… iam sempre dando 500rpm à medida que andávamos direito e não fazíamos besteira.
No treino final (que saí do carro vomitando, labirintite maldita), que era feito com a supervisão do Montagner, pra poder pegar o diploma, se não me engano fui pra pista com 4500rpm. Dava raiva porque era extremamente lento na reta, e o tempo de volta daqueles carros com pneu slick eram próximos dos Stock V8 da época. Mas, com pneus radiais e a limitação de carburação, meu melhor tempo foi 2min49 ou algo do tipo, ou seja, 1 minuto a mais….
… mas, a emoção descer o S do Senna num monoposto em Interlagos, é indescritível. Foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida.
Joaquim, só uma correção: no início os Esprons BMW eram equipados com câmbios do fusca alongados, que foram motivos de muitas críticas por parte dos pilotos, pois quebravam muito. Depois eles passaram a utilizar o câmbio que você referiu.
Jovino
Lembro da Lia, para nós daqui de São Paulo foi um pulo do gato, afinal iríamos ter como bater o Interlagos Motor Clube e o Bernie de araque. O Kartódromo da Schin em Itú fervia.
O Nélson bateu de frente com os caras da CBA e tal e, se encheu o saco. É altamente complicado isso, em se organizar uma associação, dependendo de leis e lobbys, pois é necessário aprovar em Brasília um adendo junto ao Ministério dos Esportes. Imagina o Orlando Silva cantando, digo, se preocupando com isso perante o Pandemônio! A Rádio GP, falando de Autódromos, e os comentários dos participantes, mataram a coisa na hora. De todos 171 que são inseridos na mídia, da Velhinha de Taubaté até na neblina de São Bernardo, acredito em dois projetos profissionais. De Cabreúva, se não se encherem o saco também, pelos obstáculos políticos, e da eterna tenacidacide do Aurélio em ganhar dinheiro e fazer show. Digo em ganhar dinheiro, pois tanto um organizador, como um Presidente de Federação ou Confederação, tem de ser assalariado, têm de ganhar 20 pau por mês, simplesmente possuírem transparência e darem continuidade ao Esporte a Motor.
Mas Flavio, é como vc. disse em relação às categorias de elite. Não fazem conta de público ou não. Estão se divertindo e inflacionando um espaço público em detrimento a categorias de base. A Super Classic é um exemplo do amor ao Esporte com responsabilidade financeira, todos trabalham e se divertem, além de proporcionarem um show como foi Londrina. Imagine se um cara como o Aurélio, coloca na grade a Super Classic. O Brasil nos deu títulos de F1, deu ao mundo pilotos Fantásticos, Mecânicos e Preparadores que rodaram o globo. E hoje, nós aqui vendo tudo isso acabar em plena globalização. Eurico Miranda foi roubado com uma renda de jogo, e um dito cujo da CBA perdeu uma mala com U$ 60 mil. no avião. E repórter se acha no direito de expor como furo, os momentos pré morte de uma cabine de avião. Vou almoçar!
Os Espron…eu tb vi eles correndo assim como o Marcog, no ano de 2000 em Interlagos…
A motorização era 1.8 ou 1.9L como muitos já falaram por aqui..
Agora o que será que o Comendatore tá aprontando…
Comendatore,
Com relação a Tritec de Curitiba, simplesmente fechou de um dia para o outro. Assim mesmo, anoitece de um jeito e amanhece de outro (fechado).
Obviamente, isso aconteceu por causa do racha da Daimler-Chrysler e a Tritec foi uma das primeiras empresas do grupo que acabaram indo…
Talvez efetivamente seja efetuado a venda para os Chineses…
Uma pena… Motores de altissima qualidade, feitos comum capricho que deixavam até os japoneses e alemães com inveja….
Abraços
Vicente:
Tambem acho.
Erro semelhante o Anísio Campos está em vias de fazer com o Obvio!.
Parece que a motorização era da Tritec de Curitiba, que está naquele chove-não-molha de vender tudo para os chineses, não estou bem a par…
A motorização sempre foi o calcanhar de Aquiles de qualquer projeto, vide Puma.
Outro que com certeza sofre é a Lobini. Pelos mesmos motivos.
eu tenho um e domingo passado aqui em BSB teve uma corrida com 2 desses, 2 prototipos motor chevrolet de 300cv echassi em fibra de carbono e para surpresa geral na ultima hora chegou o Piquet com 1 mitsubishi lancer evolutionMR suspensão toda original sem as portas e o interior,fez tomada,largou em sexto 1 reta esquisita pois são 500 cv mas ñ fazia curva, pulou para terceiro segurou o pelotão umas 10 voltas e parou dando gargalhadas correram 20 carros
Joaquim, Commendatore et alli
O chassis do Espron é idêntico ao do Heve P5.
Quanto à motorização, na minha opinião, erraram ao adotar o motor BMW 1.9 com custos de manutenção muito mais altos que qualquer 4 cilindros 2000 cm3 fabricado no Brasil.
Como ia dizendo… como faço para mostrar as fotos de um protótipo fabricado em Porto Alegre com bastante tecnologia? O carro pesa + – 550 Kg e está motorizado com + – 400 Cv (4cc, 2.0, turbo). As fotos são muito lindas… Ajuda do Gomes?
Olá,
Esse carro foi projetado pelos cearenses Pedro Virginio e Alexandre Romcy.
O Pedro Virginio atualmente assina os projetos do carro da CTM2000 e do novo carro da SuperTurismo 2008. Alexandre Romcy, por sua vez, é responsável pela criação da categoria Formula V 1.8.
Lembrando a SuperTurismo e a Formula V 1.8 são categorias genuinamente cearenses. A SuperTurismo já existe ha quase 10 anos e no ano que vem (o ano da estréia do carro novo) ja tem 36 carros vendidos… A expectativa é ótima!
Mais informações em:
http://www.superturismo.com.br
http://www.ctm2000.com.br
Infelizmente, a Formula V não conta com site. Mas o Flávio até ja fez um post com umas fotos dos carrinhos que fizemos durante uma apresentação.
Até mais,
Rafael Ramos
Recentemente fui fazer uma visita a escola de pilotagem Alpie interessado em curso de pilotagem de protótipos, era um sábado, a escola não estava funcionando mas por sorte encontrei um senhor, que presumo ser o dono da escola e que gentilmente me deixou entrar para conhecer o local e os cursos. Surpreso fiquei ao saber que este curso não existe, foi extinto, e mais surpreso fiquei ao ver numa espécie de galpão, uma série destes modelos sendo destruídos pelo tempo e por “maus tratos”. Eram com estes carros que esta escola ministrava os cursos e promovia algumas competições. Uma pena era uma categoria que tinha tudo para dar certo, carros baratos e de fácil manutenção. Estava também em Interlagos em 1998 as vésperas do GP Brasil e acompanhei esta prova, fui em Interlagos no mesmo ano outras vezes e acompanhei uma série de corridas no campeonato paulista de automobilismo. Uma pena a categoria ter acabado desta forma…
Assisti a uma corrida da Espron numa preliminar na F1, acho que em 1998. Os carros andavam muito juntos, o braço realmente fazia diferença. Para minha sorte, justamente nesse dia o Piquet acabou participando da corrida – largou em 21o e lá pela 5a volta já era o 2o. Estava andando no limite, mais umas 2 voltas colaria no 1o, mas acabou rodando na subida da reta dos boxes. Show!
Achava esses carros horríveis… mas a iniciativa era boa, claro.
Não seria o mesmo construtor deste campeonato CTM 2000?
Meu SONHO era guiar um desses. Há muitos anos atrás, acompanhando os treinos do pessoal que corria de baja no miolo de terra do circuito, paramos pra admirar um desses descendo o “retão dos fundos” (se disser “reta oposta” aqui, o pessoal das antigas me crucifica). Ele passou com um ronco super bonito, forte, metendo marcha atrás de marcha – câmbio sequencial, e era impressionante como era bem escalonado. Não se ouvia um “buraco” sequer entre as marchas, até lá no final da freada. Coisa linda mesmo.
Anos depois, em 2003 mais ou menos, pude ver um de perto, mas não sei com que motorização. O pessoal da Alpie organizava um campeonato com algumas poucas unidades, mais ou menos, época que fiz o cursinho de monoposto com eles.
Lembro de ver o carro saindo pra umas voltas no circuito, enquanto estávamos na 1a aula do nosso curso, que era feita ali na curva 1 do circuito antigo. Terminei meu “exercício” rápidamente, enquanto a molecada ainda se debatia entre os cones, aprendendo a usar o câmbio e fazer punta-tacco. Quem teve Fusca consegue engatar marcha facilmente em qualquer coisa…rsrsr
Fui pra beira do barranco, pra bater papo com o pai de um dos meninos, que também estava “assistindo” o Espron na pista. Comentei que adoraria guiar um daqueles, mas, achava um absurdo pagar R$7000 por uma corrida (ou era $10K, não lembro).
Ele, com a maior naturalidade, riu, e disse que gastava quase isso POR ETAPA de campeonato paulista dos dois filhos…
… aliás, o filho dele foi quem fez as piores barbaridades na pista tentando fazer tempo, nos dois dias de curso. Mas o mais rápido dos dois dias fui eu… :)
Te um desses andando no campeonato Pta…deve ter emergido do lago Paranoá…junto com outra coisa q ñ afunda na água…de tão feio e desequilibrado…..um simples Spyder mata ele em todas as curvas e retas do templo…..Mas Piquet é Piquet né….
É, parece que eu não li todos os comentários antes…
Acho que o Joaquim explicou bem.
Não sei se a CBA conseguiria atrapalhar a carreira do Piquetzinho, acho que ele tem cidadania alemã por conta da mãe, mas era um bom motivo para o Piquetzão aliviar um pouco a pressão para cima da CBA.
Mas, será que ele não quer tirar essa idéia do baú, não?
Paulo Franco
Era carro de corrida sim, mas com motorzão empurrando e suspensão de fusca na frente…
Grande mérito do Engenheiro com E maiúsculo que criou o carro “do jeito que deu”, e do Piquet que abraçou a idéia.
Mas dá pra fazer hoje no Brasil algo bem mais eficiente, bem mais homogêneo e bem mais rápido, pelo mesmo preço ou menor.
Meu carro vai ser assim, mas em escala menor.
Quando aprendermos com os erros e tivermos bala, vai crescer naturalmente e ficar “que nem” esse irmãzinhom crescido aí, podem me cobrar…
Demora um tempo, e o tempo do Universo – não o tempo dos Homens.
Mas que vou fazer a pole e ganhar corrida em cima de protótipos até do exterior ahhhhh… Iso eu vou.
Nem que tenha que esperar outros 25 anos.
De nôvo: Quem viver verá…
Olá a todos!
Realmente o Espron é ou era um belo carro, acho que no começo o Piquet falou em motores 2.5 da BMW, não sei se foram esses que vingaram…
Mas, e o negócio da Liga, no que é que deu, afinal?
Eu achava a idéia ótima! Cartolas de um lado, organizadores de outro.
Se alguem souber, me conte, por favor.
Estou curioso.
Obrigado
Paulo Franco
O Joaquim disse tudo !
O Joaquim disse tudo !
Você deve estar FG estes carros bonitos ???
Realmente muito bonitos
Tem um desses pintado de roxo, que corre na força livre do Paulista de Velocidade. Está bem matadinho, o coitado. A motorização não tenho idéia.
cadê o Lua???
FG, alguns reparos:
O Espron foi projetado e construido pelo engenheiro cearense Pedro Virginio e Alexandre Homci em Fortaleza, lá pelo final dos 80. Corriam com motorização AP 2.0 e câmbio VW.. Numa dessas corridas de kart em Fortaleza, promovida pela Liga Independente de Automobilismo, fundada pelo Piquet como uma maneira de quebrar a hegemonia da CBA na promoção de corridas,nesta época sob a égide de Reginaldo Bufáiçal. O Piquet conheceu e gostou da categoria. Deu seu apoio até participando de algumas provas e, como tinha contatos com a BMW, conseguiu motores 1.8 para eqwuipar os carros, já então com câmbios Hewland. A Espron teve campeonatos regionais em Brasilia, Fortaleza e São Paulo. A LIa se acabou pois com o desenvolvimento da carreira do Nelsinho Piquet não havia muito interesse do pai em brigas diretas com a CBA. Quem souber que conte mais…
esses carros nao sao os protótipos aldee?
se sim, eles correm no brasileiro de endurance. nao sei a motorização se é a mesma, mas os carros parece que são. dia 08/07 correram aqui em cascavel. carros lindos mesmo. e rápidos.